Volume 1 – Arco 3

Capítulo 36: Duplas Afiadas

Em Fortune Diamond, o caos e o desespero estavam instaurados, pois os monstros infestavam as ruas como pragas. Esses monstros eram Etéreos, e especificamente, tinham corpos compostos principalmente de partes de vegetação. Havia aqueles que eram gigantes feitos de árvores, exércitos de flores carnívoras e animais feitos de cascas de árvores. No geral, eram todos monstros plantas.

Em um certo momento, em uma das ruas principais, um pequeno grupo de moradores locais se viu em uma péssima posição, pois estavam todos cercados por esses Etéreos. Mas havia um em específico que era enorme. Não tinha pernas e se movia rastejando, usando suas mãos largas com garras afiadas para se apoiar e locomover.

No meio daquele grupo encurralado, havia crianças que não paravam de chorar desesperadas. Os pais se colocaram à frente delas para protegê-las, mas era uma grande quantidade de inimigos, e ninguém ali conseguiria enfrentá-los. Quando o monstro se aproximou com seu exército invasor, soltou um grito alto e ensurdecedor, obrigando os humanos encurralados a tapar os ouvidos.

Entretanto, quando a mão do Etéreo estava prestes a capturar alguém para devorar, o membro caiu de repente, cortado tão rapidamente que foi difícil acompanhar. Então, à frente daquele grupo, um jovem de longos cabelos negros estava posicionado, segurando uma espada. Ele estava em posição de combate, pronto para mais luta.

— Não deixarei ninguém se ferir enquanto eu estiver aqui — disse Bennet, demonstrando toda sua coragem.

Ao dizer isso, outro espadachim entrou em cena. Este veio rasgando todos os Etéreos pequenos; qualquer um que entrasse em seu campo de ataque era fatiado no mesmo instante. Após abrir um longo caminho, ele também chegou até aquelas pessoas e se posicionou ao lado de Bennet.

— Que exibido. Será que tenho que corresponder à altura? — falou Kevin.

Com um assobio extremamente alto de Kevin, um ser imponente sobrevoou todos. Cada batida das asas do dragão gerava uma rajada de vento, mas esse não era seu golpe principal. Em seguida, uma grande quantidade de fogo foi concentrada em sua boca, e, para liberar esse poder massivo, a criatura cuspiu fogo sobre os monstros, que foram carbonizados e transformados em cinzas quase instantaneamente.

Os dois rapazes surpreenderam o grupo de pessoas que havia sido encurralado. Não os conheciam e nem sabiam quem eram ou o motivo de estarem ali.

— Quem são vocês? — perguntou um senhor.

— Somos do grupo de caçadores de Etéreos, viemos acabar com esses monstros! — disse Kevin em alto e bom som.

— Exato, somos da equipe de Thesena. Podem deixar que damos jeito nessas criaturas. — O olhar de Bennet foi para outro canto, onde avistou Alexia e as outras garotas. — Olha, sugiro que deixem essa área para podermos lutar à vontade contra esses monstros. Estão vendo aquelas garotas? Peçam para elas guiá-los para fora daqui em segurança.

Seguindo a sugestão, aquele pequeno grupo saiu dali, deixando Kevin e Bennet encarregados da situação. Eles sabiam que teriam que lutar sozinhos, pois os outros estavam ocupados combatendo outros Etéreos.

— Playboyzinho, quantos desses monstros acha que consegue matar? — perguntou Kevin em tom de zombaria.

— Não sei, mas consigo matar mais que você — respondeu Bennet imediatamente.

— Com essa sua espiadinha aí? Acho difícil. Você precisaria ter um igual ao meu.

— Deixa minha arma fora disso. Nunca a trocaria por algo tão meia boca e de péssima qualidade como a sua.

— É isso mesmo? Então vamos ver quem derrota aquele grandão primeiro. Mas se quiser, pode desistir, até porque não quero lutar ao lado de um menino chorão.

Aquele monstro enorme, que havia perdido uma mão, regenerou o membro e se preparou. Ergueu as mãos com garras afiadas e, com um ataque extremamente forte, rápido e pesado, atacou de cima para baixo os dois. Mas, sendo mais rápidos, os dois espadachins conseguiram sair do local do impacto.

Kevin, com um estalar de dedos, fez desaparecer instantaneamente seu enorme dragão que havia torrado os Etéreos.

— Nem vou precisar de ajuda para acabar com essa coisa — disse ele de forma arrogante.

— Recusou ajuda? Não sei se te chamo de corajoso ou burro. Hahaha. — zombou Bennet.

O espadachim Bennet, em um movimento rápido, cortou o ar à sua frente com muita violência. Quando fez isso, pequenas formas se materializaram; eram penas azuladas.

— Penas da Ave Eterna! — recitou Bennet.

Aquelas penas em torno de si começaram a girar em espiral, e Bennet, como se fosse um comandante de um pelotão, apontou sua espada para o monstro gigantesco.

— Atacar!!!

Não deu outra: as penas rasgaram o ar como projéteis de bala de fogo, sem dar chances para que o Etéreo pudesse se esquivar. Depois de sofrer esse ataque, o monstro parecia uma peneira cheia de buracos.

Em extrema velocidade, surpreendendo o monstro e até Bennet, Kevin correu até a criatura, subiu em seus braços e deu um salto extremamente alto, com os olhos fixados completamente no alvo.

— Terceira Forma! Rugido de Irrad!

Ao redor desse espadachim, um dragão se materializou, não em forma física, mas como uma aura especial. Com um olhar determinado, Kevin desceu como um meteoro nas costas da criatura, desferindo um golpe de estocada com sua arma.

O ataque atingiu em cheio a criatura, que novamente ficou esburacada, mas desta vez com um buraco ainda maior. Para piorar, ela foi arremessada contra um dos prédios.

— Estou impressionado, você foi bem! — elogiou Bennet assim que Kevin pousou em segurança.

— Até que você também não foi tão mal — respondeu Kevin.

Porém, sem dar chances de respirar, enormes cipós afiados caíram como chicotes entre os dois, fazendo um grande corte no chão. Em alerta total, os dois se viraram para o monstro que havia sido atacado. Ele estava de volta à batalha, com o corpo regenerado.

— Esse aí não sabe desistir, que fracote ridículo! — insultou Kevin.

— Vamos acabar com isso de uma vez!

— Não me dê ordens.

Os dois, com suas respectivas espadas, se prepararam. Colocaram-se em guarda e, com olhares determinados, concentraram todo o seu foco na próxima ação.

Foi quase como um vulto; aquela dupla tenebrosa de guerreiros encurtou a distância com o monstro em instantes. A criatura ficou sem entender por uma fração de segundo, talvez pela velocidade explosiva deles. Porém, antes que pudesse fazer algo, já era tarde demais.

— Sai da frente, lixo desgraçado! — gritou Kevin.

— Parabéns, sua derrota veio pelas mãos de Bennet Pardian — comentou o mesmo.

 

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A metros dali, Gwen finalizava a última onda de Etéreos restantes com sua faca. Sem inimigos à vista, ela a guardou no cinto preso à coxa. Ao longe, observou Bennet e Kevin lutando contra um colossal monstro planta, que, apesar de não ser dos mais fortes, ainda oferecia resistência considerável. Involuntariamente, cruzou os braços e esboçou um sorriso quase sarcástico.

— Quem são os verdadeiros monstros? Eles ou os Etéreos? — perguntou Gwen, olhando para o confronto.

— Na minha opinião, são os dois — respondeu Mília, que se aproximava.

O campo ao redor estava quase livre de Etéreos, o ataque organizado pelo esquadrão havia sido um sucesso. A muralha, que havia sido derrubada com força pelas criaturas, agora estava vulnerável, exposta a qualquer invasão inimiga.

— Mília! — gritou Alexia, correndo até as duas. — Já evacuamos todos os civis. Eu e as garotas também eliminamos um monte de Etéreos.

— Bom trabalho! Mas o que esperar da aprendiz de Íris? — elogiou a tenente.

— Não precisa me chamar assim, fico envergonhada. Você também foi aprendiz dela, deveria se lembrar disso.

— Ok! — respondeu Mília, balançando a cabeça em um gesto de auto-recomposição. Assumindo a liderança, continuou: — Vamos nos unir a Kevin e Bennet para discutirmos o próximo passo.

Ao chegarem ao local, encontraram o enorme monstro caído no chão, e Olivier Liru, que havia derrotado vários Etéreos com suas pistolas, observava Bennet e Kevin em uma discussão acalorada.

— Fui eu quem deu o golpe final — afirmou Bennet.

— Tá maluco? Claro que fui eu — retrucou Kevin.

Antes que a discussão pudesse continuar, todos notaram algo anormal. De dentro da criatura derrotada pelos dois espadachins, uma flor de quatro metros começou a brotar.

— Pessoal, fiquem atentos! — alertou Mília.

Sob o comando da tenente, todos se posicionaram, prontos para qualquer ataque iminente.

— Mília! — chamou Gwen. — Aqueles Etéreos poderosos que mencionei... estão chegando.

E não era exagero. A flor, antes fechada, desabrochou rapidamente, revelando seu interior. Duas figuras emergiram de dentro dela: uma mulher com corpo mesclado de partes humanas e vegetais, segurando um cajado, e um ser imponente com a aparência de um lobo humanoide de pelo cinzento. Ambos pareciam prontos para enfrentar qualquer desafio que se apresentasse.

 

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Na grande sala do palácio presidencial de Fortune Diamond, a elfa Shael, com sua espada em mãos, enfrentava Dusk, que estava diante dela. Seus olhos emanavam um ódio profundo, pois Dusk era o responsável por eliminar Asta, Cristine e Maurice, além de ter assassinado Emma Paison, a governante da cidade, e Felipe, o vice-comandante da defesa.

Um pedaço significativo da parede e do teto da sala estava danificado, permitindo uma visão clara do céu externo.

— Você vem logo cedo para estragar nosso dia. Comanda um ataque à cidade, elimina um companheiro e a Emma. Tem noção de como Cristina vai se sentir depois de tudo isso? Espero que o resto do grupo esteja bem, porque, se não estiver, esse ódio que estou sentindo agora só vai aumentar.

— Como? Você acha que estou me preocupando contigo? Se alguém tenta me impedir de alcançar meu objetivo, vou eliminar sem hesitação. Tudo o que fiz foi para que eles não precisassem lutar mais. Meu único objetivo agora é acabar com Cristina Paison, a única governante local.

— Acha que vou deixar? Primeiro, você vai ter que passar por mim!

Fechando sua guarda e adotando uma postura ofensiva, Dusk se preparou com sua espada, os olhos fixos na elfa como um predador que encontrou sua presa.

Shael também se preparou, adotando uma postura de ataque. Com um movimento suave, ela levou o livro que segurava à frente do peito.

— Não estou ligando para suas ameaças. Se meus pais quisessem, eles viriam agora e acabariam com vocês na hora — disse ela.

"Como assim, pais? Esse monstro tem pais? Não acredito. Ela também possui uma família? Calma, Dusk, isso deve ser um blefe. Não tem como essas coisas terem algo assim."

Apertando o cabo da espada, Dusk avançou com um golpe. As espadas colidiram com força, produzindo um estrondoso ruído de lâmina contra lâmina. O impacto gerou uma pequena onda de vento, espalhando-se ao redor com o choque.

— Não consigo entender como um monstro como você pode ter uma família!

"Ataque!"

Enquanto dizia essas palavras, Dusk comandou mentalmente um ataque contra Shael. O fantasma negro ao seu lado esticou as mãos para tentar pegar a elfa, e a lâmina de Dusk saiu do atrito com a outra espada, seguindo em um movimento de arco contra a inimiga.

No entanto, Shael, atlética e flexível, contorceu-se e saltou para trás, saindo da área onde a lâmina passou. O braço do fantasma, que vinha em seguida, parou ao atingir a barreira dela.

— Essa sua magia nunca vai conseguir me atingir. Não entendeu isso até agora?

— Hahaha! Minha lâmina já está pronta, e com ela vou ser fatal. Meu fantasma não me desaponta; vou acabar com esse mal! — disse Dusk.

Sem dar tempo para Shael se recompor, o fantasma branco que também estava com Dusk avançou contra ela. Confiante de que poderia bloquear, Shael estendeu o braço para a frente.

— Acabei de falar que não vai funcionar!

Para sua surpresa, o fantasma não parou no escudo. Em uma fração de segundo, ela arregalou os olhos e, numa decisão rápida, saltou novamente para fugir.

— Você tinha mais um desses fantasmas escondidos e não usou antes? Interessante! Tem mais alguma coisa que está escondendo? — perguntou ela.

"Claro que não, essas são as únicas magias que sei usar completamente."

— Talvez você queira descobrir? — blefou Dusk.

Shael então preparou seu livro de várias páginas e o abriu. Com um olhar distante, como se fosse uma pessoa fria, ela apontou para Dusk.

— Agora sim, fiquei interessada em você de novo. Se eu aumentar meu ritmo, você vai conseguir me acompanhar? — perguntou ela, com um tom arrogante.

Subitamente, Dusk bateu a lâmina da espada no chão, fazendo um grande barulho. Com os olhos cheios de confiança e irritação, ele disse:

— Mas é claro que sim. Vou te mostrar agora.

Balançando a mão em um movimento de arco, pequenos fantasmas do tamanho de bolas de tênis surgiram e avançaram contra a elfa. O ataque foi tão numeroso que parecia um enxame de abelhas, cobrindo uma grande área.

Mas Shael, permanecendo estática, impediu que os fantasmas avançassem. A magia da alma malevolente, por mais intensa que fosse, não teve efeito. O escudo que ela criara continuava firme e impenetrável, barrando o ataque de Dusk com facilidade.

Shael olhou ao redor, perplexa, tentando localizar Dusk. Sua ausência repentina fez com que a elfa se preparasse para qualquer possível ataque furtivo. O ambiente estava silencioso, e a tensão era palpável enquanto ela vasculhava cada canto em busca do adversário desaparecido.

Shael se concentrou e ajustou seu foco. O vulto ágil e rápido entre os fantasmas revelou a presença de Dusk, que se movia com uma velocidade impressionante. Ele estava usando a confusão criada pelos fantasmas para se aproximar dela sem ser detectado.

Com um movimento preciso, Dusk preparou seu próximo ataque, visível apenas para aqueles com um olhar atento. A elfa sabia que precisava reagir rapidamente para evitar ser surpreendida novamente.

Shael observou Dusk com uma mistura de surpresa e desdém. Ela balançou a cabeça com um sorriso frio e disse:

— Se é bem rápido. Nem consigo acompanhar essa sua velocidade com meus olhos.

Ela preparou sua próxima ação, o livro nas mãos aberto com páginas iluminadas. A confiança dela era palpável, e ela estava pronta para testar os limites da velocidade de Dusk com suas próprias habilidades mágicas.

— Esse é o resultado do meu treino e da minha fortificação muscular com magia. É bem útil; com ela, consigo fazer esse tipo de coisa.

Parando em um certo ponto, Dusk preparou sua lâmina e concentrou muita energia em suas pernas para um impulso avassalador. Sem dar tempo para uma segunda tentativa, ele atacou com a intenção de decapitar a elfa. No entanto, com um reflexo ágil, a jovem de orelhas pontudas conseguiu se esquivar do golpe fatal.

Shael, ao perceber a brecha deixada por Dusk durante seu ataque, aproveitou a oportunidade. Com um movimento ágil, ela balançou sua lâmina em direção à garganta dele, buscando um golpe certeiro.

— Conjuração Básica: Escudo Guardião! — recitou Dusk.

Nesse momento, uma grande quantidade de energia mágica se concentrou ao redor de Dusk. Um orbe de proteção começou a se formar, mas logo se quebrou em vários fragmentos.

"Droga, ainda não consegui aperfeiçoar o escudo de mana."

A lâmina estava prestes a atingi-lo, mas, jogando o corpo um pouco para o lado, ele conseguiu evitar um golpe fatal, sofrendo apenas um leve arranhão no ombro.

— Parando para pensar, não sei como você saiu do efeito de paralisia da minha lâmina, mas se conseguiu antes, terá que fazer isso de novo.

Percebendo que o inimigo tinha razão, Dusk absorveu o fantasma branco que ainda estava no campo de batalha para dentro de seu corpo. Internamente, ele direcionou a magia para o ponto onde a lâmina o arranhou. Uma forte luz branca emanou, e Dusk sentiu a ferida se fechar. Embora a dor persistisse, o efeito de paralisia não funcionou, pois Dusk criou um fantasma malevolente em seguida.

— Entendi, é graças a essas coisas que você consegue sair do meu efeito?

"Sabe uma coisa que ainda não entendi? Como ela consegue adaptar as minhas magias? E como o efeito de anulação de magia da alma malevolente não fez efeito nela?"

Shael, parecendo eufórica com o que viu, ergueu seu livro aberto para o alto, e as páginas começaram a se virar sozinhas.

— Quero muito me adaptar a essa magia e tê-la dentro deste grimório. Assim, vou conseguir aprender essa magia também. Sifari, Conanus, quero que vejam o quão forte estou ficando. Não sou mais aquela garotinha fraca que vocês encontraram antes. Agora já sou uma mulher madura que consegue se virar sozinha! — Ela parecia estar feliz.

"Hum!? Será que esse livro tem algo a ver com o efeito dela de se adaptar? Pelo jeito que falou, parece que sim. Mas como posso ter certeza? Não quero que ela me deixe com poucos recursos, mas pelo jeito, parece que terei que fazer sacrifícios para sair vitorioso."

Dusk parecia indeciso sobre o que fazer e como agir nessa situação. Era um cenário onde a falha não podia ser uma opção, pois qualquer vacilo poderia significar a morte.

— O que foi? Está pensando em desistir? Acha que vou deixar? Se tentar fugir, eu vou atrás de você e te caçarei — ameaçou Shael.

— Hahaha! Fugir? Claro que não, vou te enfrentar de frente. — Dusk estendeu o braço para frente. — Olha, meu próximo ataque vai ser uma alma benevolente ou, como preferir, meu fantasma branco que você acabou de ver!

Não deu outra. Assim como ele disse, o fantasma surgiu diante de sua palma, concentrando muita energia. Ele disparou com força, e o ataque parou na barreira de Shael, que demonstrava um pouco de resistência enquanto as páginas do livro que a elfa segurava viravam sozinhas.

— Você não entendeu. Para me derrotar, você precisa usar suas magias com máxima potência. Esses ataques fracos são fáceis para eu me adaptar.

— Agora eu sei disso! — retrucou Dusk.

As páginas pararam de se mover, mas o livro ainda continuava aberto. As palavras ditas por Dusk foram um tanto suspeitas para Shael, que apenas o observou com olhos desconfiados.

— Está tramando algo? — perguntou ela.

Mostrando um enorme sorriso de orgulho, Dusk apontou sua lâmina contra Shael. Ele de fato parecia ter algo em mente.

— Estou planejando que o próximo ataque vai ser o seu fim.

— Acha que é fácil? — questionou Shael.

— Pensa que é difícil? — ele respondeu na lata.


Continua no Capítulo 31: Ato Final

Data de Lançamento: 29/07/2024



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