Gênio Incontrolável em Outro Mundo Brasileira

Volume 1

Capítulo 85 : A busca pela salvação!

 

O simples ato de pensar em uma magia específica fazia com que Arthen utilizasse a magia. 

Após a junção de energia a mando de Sartre ele havia conseguido controlar a sua energia mágica e comandá-la apenas com suas imagens mentais. 

Isso tornava a magia dele ainda mais rápida. 

Antes que os filhos de Kira e Michael se aproximassem de seus pais para os levar embora, Arthen os atacou com bolas de fogo múltiplas evitando a aproximação de todos. 

Saito que estava com seu arco foi o primeiro a recuar para ganhar distância. 

Imediatamente Alex e Dacto também recuaram. 

Fanallys que era mais impulsiva e parecida com Michael tentou segurar o ataque com seu machado imbuído em magia. 

Enquanto ela tentava brigar com a magia que acertou o seu machado, novos golpes de magia surgiram e a mandaram para longe. 

Saito tentou proteger Fanallys, mas sua flecha não chegou a tempo. 

A cada golpe de magia que Arthen lançava ele se sentia mais feliz. 

Após desviar da flecha lançada por Saito ele imaginou uma flecha de fogo e imediatamente a magia o obedeceu e formou um arco de fogo. 

Arthen pensou em lançar a flecha e imediatamente a mesma voou em direção a Saito. 

Saito percebeu a direção da flecha e imediatamente utilizou flechas magicas imbuídas em sua magia de terra. 

Quando a flecha de Saito encontrou a flecha de fogo de Arthen a mesma não continuou seu caminho. 

Mas a flecha de Arthen continuava sua trajetória. 

Alex e Dacto que perceberam que o poder magico naquela simples flecha sem nenhum encantamento poderia acabar com um deles, correram na direção de Saito e o tiraram do lugar a poucos segundos da flecha o acertar. 

Saito, Alex e Dacto caíram no chão. 

Quando tentaram se levantar Fanallys já corria na direção do Rei Arthen. 

— Precisamos de alguma estratégia. Realmente não conseguiremos sozinhos e precisaremos unir forças. — disse Alex. 

Tanto Saito quanto Dacto afirmaram de forma positiva. 

— E o que faremos com ela?  — Perguntou Saito. 

— Não conte com ela, só faz o que quer. — respondeu Dacto. 

Assim que Dacto terminou a frase Fanallys voava novamente na direção deles. 

Arthen começava a esboçar um sorriso. 

— Parece que os pequenos filhos dos aventureiros mais fortes não serão nem um aquecimento. Espero que o tal rei demônio possa ser um desafio. — disse Arthen confiante de sua força. 

Fanallys conseguiu parar antes de se chocar com seus irmãos usando seu machado como uma forma de parar. 

Quando fincou seu machado no chão seu corpo começou a desacelerar. 

Assim que conseguiu parar Fanallys nem olhou para seus irmãos. 

Ela simplesmente começou a correr novamente na direção de Arthen novamente. 

Antes que ela chegasse até Arthen um golem acertou um golpe direto em Fanallys a lançando para longe. 

Alex e Dacto que tinham uma certa sincronia, somente disseram para Saito — Nós seremos uma distração, aproveite as aberturas e as brechas para acabar com ele logo. 

Ambos saíram em direção a Arthen. 

Antes que se aproximasse de Arthen ele também foi na direção dos garotos e com as mãos nuas começou a acumular magia em seus punhos e quando se aproximou o suficiente socou Dacto na barriga. 

O local onde o soco acertou além de ficar com marcas, queimou a roupa que estava cobrindo. 

Alex continuou o movimento em direção a Arthen, mas antes que ele conseguisse acertar algum golpe com suas adagas foi golpeado por Arthen. 

Com ambos sendo enviados para longe Arthen abriu um sorriso na direção de Saito e começou a andar devagar como se estivesse em seu momento de vitória. 

Saito preparava uma flecha imbuída com magia expressando encantamentos pequenos um em cima do outro querendo aumentar a capacidade de destruição de seu golpe. 

Assim que ele lançou sua flecha imbuída com cerca de 5 magias, a flecha começou a voar e a cada momento que se aproximava começava a reagir aos encantamentos. 

Primeiro se formaram balas de terra próximo a ela para acertarem o alvo. 

As balas começaram a sair em alta velocidade na direção de Arthen. 

Ele desviava do que aparecia, ou pelo menos era o que dava a entender. 

Antes que a flecha chegasse próximo de Arthen o mesmo começou a correr na direção de onde estava Saito. 

Ao perceber a trajetória que Arthen vinha, Saito começou a tentar se mover, mas após a batalha e o uso de magia ele se sentia fraco. 

Antes que Arthen se aproximasse novamente, Alex e Dacto o defenderam. 

O choque do impacto entre a velocidade de Arthen e a velocidade dos dois irmãos causou um impacto que fez a poeira da região subir e atrapalhar a visibilidade. 

— Agora vocês vão ver um pouco do que é ser forte. — disse Arthen com um sorriso sarcástico. 

Em meio a poeira e a neblina formada pelo impacto entre eles, Arthen começou a aumentar a sua força para acabar com essa luta fraca. 

Quando se sentiu pronto, Arthen começou a correr ao redor dos três aventureiros filhos dos aventureiros mais fortes. 

Ele passava perto de um deles e emitia um sorriso como de uma pessoa que esta se divertindo ao passar medo e um certo receio a eles. 

Alex. Dacto e Saito se aproximaram um do outro e encostaram as costas uma no outro. 

— Vamos manter essa formação e mantermos a postos para qualquer tipo de ataque. — disse Saito. 

Assim que Saito terminou de falar, Alex sentiu um corte em seu braço. 

Ao sentir o corte, Alex colocou a mão em seu braço. 

Quando suas mãos tocaram seu braço ele sentiu um líquido no corpo. 

Era realmente um corte de alguma lâmina. 

— Se vocês acreditam que vão me derrotar estão muito enganados. — disse a voz de Arthen. 

A voz de Arthen ecoava de várias direções. 

O que indicava que ele não estava ficando parado em um lugar, mas em constante movimento. 

Enquanto Alex, Dacto e Saito permaneciam atentos ao mínimo sinal de Arthen, Fanallys estava trocando golpes pesados e constantes com o golem formado por Sartre. 

Apenas um estava segurando Fanallys. 

Assim que ela olhou na direção do Deus Sartre avistou uma horda de Golems indo na direção de onde eles vieram. 

Fanallys não sabia muito bem compreender aquilo com clareza, mas em sua cabeça somente uma coisa apareceu em sua mente. 

Preciso derrotar esse golem o mais rápido possível e tentar me divertir com essa oportunidade de liberar meu poder. 

Mantendo esse pensamento em sua mente, Fanallys começou a brilhar mais. 

Por conta de ser uma mestiça de raças diferentes Fanallys conseguia assumir uma energia mágica que a fazia perder o controle. 

Assim como seu pai quando algo o estressava ou causava um certo impacto ele deixava a raiva consumir a sua mente. 

Quando isso acontecia ele não pensava em seus ataques. 

Simplesmente atacava quem aparecia e sem discriminação. 

Além disso, nesse estado ele utilizava da energia mágica como se fosse uma extensão de seu corpo. 

Portanto, seu corpo, seus movimentos e sua força aumentavam de formas exageradas. 

Fanallys começou a entrar nesse modo a seu controle. 

Diferente de seu pai ela conseguia entrar nesse meio quando queria. 

Seu corpo começou a brilhar e sua expressão assumia a forma de alguém que estava prestes a matar alguém. 

Assim que assumiu a forma, começou a se movimentar mais rápido. 

O Golem conseguia se mover na mesma velocidade. 

Fanallys que estava sem controle de suas ações começou a brandir seu machado de forma aleatória. 

Acertando o golem de forma inesperada. 

Fanallys atacava o golem com cada vez mais força. 

Os golpes que ela acertava no golem não só cortavam a superfície da pele, mas causavam um certo impacto que saiam com pressões de ar abrindo buracos no corpo do golem. 

Assim que o buraco se abria no corpo do Golem era imediatamente reconstituído. 

Fanallys não estava nem um pouco preocupada com o fato do Golem se regenerar. 

Mas a cada golpe e a cada vez que o golem se recuperava ela abria um sorriso como se estivesse se divertindo com os golpes e com a batalha intensa que ela estava tendo. 

Sartre apenas observava as batalhas que ocorriam e espera impaciente a chegada daqueles que eram importantes para que ele pudesse cumprir seus objetivos. 

Enquanto Fanallys se divertia atacando sem parar o Golem, Arthen se divertia com os três aventureiros. 

Arthen não parava de se mover. 

Sempre conseguia acertar um golpe com uma adaga cortando superficialmente o braço ou a perna de um dos aventureiros que estavam tentando ir contra ele. 

Assim que os golpes penetravam na pele de um dos três os outros ficavam mais atentos a direção daquele que tinha sido atacado, mas quando uma única distração aparecia eles eram atacados por Arthen. 

O Rei de Raijin não estava apenas lutando com eles, mas se divertindo as custas do medo deles. 

Saito observava os movimentos de Arthen. 

Mesmo que eles estivessem sendo colocados contra a parede e sendo humilhados por apenas uma pessoa, sua emoção e seu pensamento se dirigiam as suas ações para que isso não se tornasse realidade e ele não perdesse essa batalha. 

Os seus olhos estavam começando a percorrer todas as direções em busca de apenas um rastro dos movimentos de Arthen. 

Seus olhos não conseguiam acompanhar os movimentos do Rei. 

— A sua direita. — gritou Kira. 

Saito imediatamente olhou para a direita e com uma flecha armada a lançou na direção que a voz falou. 

A flecha atingiu algo de metal pelo barulho que fez. 

Saito não sabia que seu pai havia falado, mas apenas confiou naquilo que escutou. 

— Então você parece que não perdeu as esperanças ainda. — disse Arthen. 

Mesmo com a tentativa de ataque, Arthen não parou de se movimentar. 

Continuou um movimento mais intenso. 

Alex e Dacto começaram a ficar inquietos. 

Com isso começaram a abrir um pouco mais e se afastarem um do outro. 

No momento em que eles começaram a distanciar um pouco um do outro, Saito foi alertar para retornarem, mas antes que ele dissesse uma única palavra os dois foram derrubados.

Após serem derrubados os dois se levantaram. 

Saito sabia que agora seria o momento exato que Arthen poderia atacar. 

Ficou esperando um ataque a qualquer momento, mas o mesmo nem aconteceu. 

Antes que Saito percebesse ele escutou um grito ao longe. 

Quando virou seu rosto na direção de onde vinha o grito ele percebeu que vinha do seu Pai. 

Kira gritava, pois Arthen estava pisando em sua perna machada. 

Logo foi a vez de pisar na ferida de Michael. 

O mesmo não esboçou nenhum grito. 

Saito começou a correr na direção de ondes escutou os gritos. 

Antes que se aproximasse de Kira ele foi nocauteado. 

Saito caiu ao chão antes de perceber. 

Sobrando apenas Alex e Dacto, Arthen começou a se movimentar de forma mais direta. 

A fumaça e a neblina causada por Arthen começou a se espaçar e ambos conseguiam ver o outro. 

— Onde está Saito? — Perguntou Alex. 

Dacto não soube responder. 

Olharam ao redor para ver o que poderia acontecer e nenhum sinal de Saito. 

Foi aí que escutaram uma espécie de grito vindo de onde estavam Kira, Michael e Kuros. 

Quando seus olhos foram de encontro com onde estavam seus pais, ambos sentiram uma presença próximo a eles. 

Era Arthen que apareceu diante de seus olhos. 

Ambos recuaram com um pulo. 

Arthen apenas esboçou um sorriso e começou a se aproximar cada vez mais de ambos. 

Alex começava a tentar usar magias das sombras e assim tentava atacar seu adversário. 

Dacto que correu na direção de Arthen em alta velocidade. 

Antes que se aproximasse de Arthen conseguiu ajustar seus movimentos e começou a parecer um toureiro driblando seu adversário com uma graça. 

Dacto era tratado como se fosse o mais fraco. 

Arthen sempre sorria quando pegava Dacto pelo braço e o fazia parecer um bobo. 

Enquanto Alex era sempre ignorado por Arthen. 

— Parece que vocês não são nem metade do que Kerraton, Raijin e Hanz já foram com seus aventureiros. 

— Além de que são fracos e logo, logo vão morrer. — disse Arthen enquanto falava. 

 — Você que é o covarde que só se esconde atrás de Bençãos, Deuses e cortinas de fumaças. — disse Alex. 

— Muito pelo contrário, estou ajudando vocês a me fazerem passar o tempo até que o meu objetivo chegue até aqui. — esboçou Arthen.