Volume 1
Capítulo 82 : O Futuro do Mundo de Skartos!
Com essa onda de energia que apareceu antes que as batalhas entre Hanz, Kerraton e o exército de Dadb tivessem um fim, todos sentiram uma pressão enorme em seus corpos.
Ao sentirem essa energia aparecendo de uma única vez.
Todos levaram seus olhos para a direção de onde a energia vinha.
No momento em que todos pararam suas batalhas, Ivy que estava no Templo dentro da masmorra ouviu a estatua da Deusa começar a rachar.
— O que está acontecendo? — balbuciou Ivy.
A estatua começara a rachar e se desintegrar.
Nesse mesmo momento Ivy sentiu uma mudança na energia do ambiente.
— Então as coisas vão mudar agora. Eles vão precisar de mim. — pronunciou Ivy.
Após pronunciar essas palavras ele começou a caminhar na direção do portal que Ryusaki havia deixado aberto para que os sem nomes pudessem retornar ao templo.
O Portal estava distante de onde o exército de Dadb estava.
Quando Ivy saiu pelo portal sentiu uma grande força mágica pressionando todo o seu corpo.
Assim que sentiu essa pressão começou a se sentir tonto.
Imediatamente ele começou a escrever runas em seu corpo.
Quando escreveu as primeiras runas uma energia cobriu o seu corpo.
Após terminar ele foi na direção de onde vinha a energia mágica.
Enquanto Ivy corria em direção ao desconhecido, Sankay e Dadb permaneciam olhando para a direção onde a grande energia apareceu.
Saito e Rikot também pararam e ficaram observando.
Enquanto eles ainda estavam olhando nessa direção Ryusaki, Lina, Kuros e Excia sentiam que algo estava acontecendo naquele local.
Foi nesse momento que Kuros pronunciou as seguintes palavras — O Castigo de Deus descerá dos céus quando o escolhido retornar, assim os habitantes que foram contra o escolhido serão eliminados.
Ao escutarem Kuros dizer isso, tanto Sankay quanto Excia o olharam confusos querendo entender o que ele queria dizer com isso.
Lina olhou para o seu avô e disse — a profecia de Sartre?
Kuros apenas afirmou ainda aflito com isso.
Ryusaki observava isso, mas ainda não entendia bem o que isso queria dizer, afinal quem era o escolhido? E o que seria considerado ir contra?
Tanto Ryusaki quanto Excia estavam pensando nas mesmas coisas.
Lina e Kuros pareciam pensar que o fim havia chegado.
— Precisamos nos redimir. Ou melhor, fugir. — disse Lina.
Kuros balançou a cabeça negativamente.
— Vô, precisamos nos salvar e garantir que não vamos sofrer mais. — disse Lina.
— Você está enganada. Kira e Michael parecem estar com problemas e eu sou um dos aventureiros mais fortes junto com aqueles dois. Eu preciso agir como um aventureiro nível Santo. — pronunciou Kuros.
Lina ao escutar as palavras de seu avô, não conseguiu concordar com ele.
— Você nem sabe se eles estão lá. Ou se eles estão junto com o Arthen. — disse Lina aflita.
Kuros antes de responder qualquer coisa a sua neta se aproximou dela.
Quando estava próxima a ela começou a tocar em seu rosto e dizer.
— Minha querida, não posso negligenciar a minha função nessa guerra. Já demorei muito acompanhando vocês. Aprendi bastante sobre as atrocidades de Raijin, mas se um Deus apareceu na superfície de Raenus não deixará que alguém se oponha a ele.
Enquanto seu avô começava a explicar as coisas para Lina ela começava a ficar cada vez mais preocupada e querendo dizer para ele não ir.
Kuros continuou — Se ele acreditar que as maiores forças existentes já se renderam ou foram derrotadas, poderá deixar as vidas de vocês seguirem. Eu quero fazer uma boa ação e tentar proteger a minha família ao máximo. Não quero perder mais ninguém. Já basta ter perdido meu irmão e minha cunhada que desapareceram e ninguém nuca mais os viu. E eu posso salvar alguém agora.
Lina sabia que tudo que seu avô dizia era verdade, mas seus olhos começaram a lacrimejar sentindo pelas palavras de partida que seu avô já estava dizendo a ela.
Kuros respirou um pouco e finalizou — Eu preciso salvar o futuro de Raenus. Vocês todos são a salvação para que esse mundo se torne melhor. Vocês são as crianças que tem o potencial de mudar o mundo e como ele se comporta, mas isso só acontecerá se os mais velhos fizerem o máximo para ajudar vocês. E eu farei parte disso.
Assim que Kuros disse essas palavras ele deu um abraço em Lina.
Lina estava chorando e querendo acompanhá-lo.
— Cuidem dela, Ryusaki e Excia. — disse Kuros olhando para os dois.
Ao dizer essas últimas palavras Kuros saiu correndo utilizando sua magia para acelerar.
Ele saiu correndo em meio a todos os soldados eternos que retornavam e em meio aos aventureiros e guerreiros que permaneciam alerta quanto aquela grande energia mágica que apareceu.
Assim que Kuros saiu, Ryusaki e Excia se aproximaram de Lina.
Ambos não sabiam bem o que dizer nessa situação, mas sabiam que precisavam avisar Sankay e Dadb.
Antes que eles fizessem qualquer movimento na direção de Dadb, as batalhas retornavam.
— Precisamos acabar com essa batalha. — pronunciou Ryusaki.
No momento em que os guerreiros e aventureiros de Hanz e de Kerraton começaram a atacar novamente, somente algumas pessoas permaneciam quase que paralisadas.
Os filhos de Kerraton, Saito e os comandantes de Dadb permaneciam imóveis.
Wervy Kerraton percebendo que a vontade de lutar de Fanallys parecia ter se esgotado, percebeu que não era só pela energia mágica.
Enquanto observava sua sobrinha ele percebeu que seu irmão estava naquela mesma direção de onde a energia havia surgido.
Ankatsu e Chedipé perceberam o mesmo ao verem os filhos de Kerraton parecendo aflitos e segurando para não ir até lá.
Após cerca de 5 minutos parados sem fazer um único movimento, todos começaram a não conseguir controlar suas emoções.
Fanallys, Dacto e Alex começaram a correr na direção de onde vinha a energia mágica avassaladora sem se importar com seus oponentes.
Saito fez o mesmo e esqueceu até mesmo de deter Dadb.
Quando todos começaram a correr na direção noroeste ouviram um grito seguido de uma luz subindo aos céus.
Sem saber de quem era aquele grito ou de onde estava vindo aquela luz todos começaram a correr naquela direção.
Enquanto os filhos de Michael e Saito corriam na direção de onde o grito veio, Dadb e seus generais se reuniam aos companheiros.
Quando todos se reuniram, Ryusaki se aproximou junto com Excia e Lina.
Sankay viu que Kuros não estava junto deles e perguntou — Cadê o Kuros?
— Ele foi na direção da energia que apareceu. — disse Excia.
— Como assim? Por quê? — Perguntou Sankay.
— Sankay. Ele comentou algo sobre uma profecia que dizia que o Deus Sartre iria retornar assim que o escolhido aparecesse e iria acabar com todos que fossem contra o escolhido. — explicou Ryusaki.
Quando Ryusaki terminou de explicar o que Kuros havia dito, os generais e Dadb olharam uns para os outros e em seus rostos era possivel perceber uma preocupação que não existia antes quando só falavam de acabar com Arthen.
— Você está certo de que ele disse isso? — perguntou Ankatsu.
— Sim. Ele até se despediu de Lina e falou sobre seu irmão que desapareceu junto com a cunhada e que essa era uma forma de salvar as futuras gerações. — explicou Ryusaki novamente.
Sankay ficou pensativo quanto a afirmação.
O que será que aquele Deus quer? Se for o mesmo que nos colocou aqui, qual é o objetivo dele? Por que nos trouxe aqui para depois dizer que há outro escolhido? Tem algo estranho nessa história. Além disso, o que Kuros quis dizer ao comentar sobre seu irmão?
Antes que Sankay saísse de seus pensamentos sozinho ele escutou Dadb chamando ele.
— Sankay. — chamou Dadb.
— O quê? — Respondeu Sankay.
— Nós precisamos do máximo de força que pudermos para poder ajudar Kuros e enfrentar um Deus. — disse Dadb.
Sankay não respondeu e nem conseguiu pronunciar nenhuma palavra.
No momento em que sua boca começava a gesticular as primeiras palavras a serem pronunciadas, Ivy foi avistado.
— Ivy! — exclamou Sankay.
Quando ele pronunciou esses palavras todos se dirigiram para a direção de onde chegava o Ivy Kirllian.
Correndo ele se aproximou de todos.
Assim que ele chegou, respirou fundo.
— Deus está na superfície de Raenus e vocês precisam detê-lo. — disse Ivy ainda ofegante.
— Acabamos de descobrir essa informação, mas como você sabe disso? — Perguntaram Ryusaki e Sankay.
Ivy estava quase recuperando o folego novamente, mas não respondeu à pergunta feita.
— O Deus precisa cair pelas mãos dos escolhidos de Nefertari. — disse Ivy.
Ao ouvirem a afirmação de Ivy tanto Sankay quanto Ryusaki não acreditavam tanto que eram os escolhidos, mas antes que pudessem expressar o que sentiam foram interrompidos pela fala de Ivy.
— Ryusaki, Sankay e Dadb precisam ajudar o nosso mundo. Se isso não acontecer estaremos em grandes problemas. A ameaça é da destruição desse mundo. — disse Ivy.
— Como assim? — Perguntou Sankay.
— Vocês poderão derrotar um Deus com a minha ajuda e a de Dadb, mas para isso precisaremos do apoio dos seus soldados para conter os soldados eternos que irão aparecer também. — Explicou Ivy.
Por mais que Ivy tentasse explicar o que deveria acontecer no futuro, as palavras dele pareciam enigmas ou charadas para Ryusaki e para Sankay.
Foi aí que Dadb interferiu e disse — Você está certo. Vamos agora juntos ao ataque desse Deus.
Ryusaki ao escutar essas palavras olhou para Dadb como se ela estivesse dizendo algo extremamente ruim.
Ivy que estava meio impaciente disse — Ryusaki, preciso que feche o portal e que consiga abrir um novo próximo ao local.
Ryusaki não acatou as ordens de Ivy, mas olhou para Sankay esperando uma confirmação ou palavra dele.
Sankay parecia meio aéreo e demorou alguns segundos para perceber que seu irmão esperava alguma confirmação dele.
Foi nesse momento em que Sankay afirmou positivamente de uma forma tranquila e calma.
Assim que a confirmação foi dada por Sankay, Ryusaki fechou o portal do templo imediatamente.
— Acabei de fechar o portal. — avisou Ryusaki.
Ivy acenou com uma cabeça para agradecer a ajuda.
— Precisamos ir quanto antes. — disse Ivy afirmando a todos.
Quando Ivy disse essas palavras, Sankay, Ryusaki e os generais de Dadb começaram a se preparar para seguir Ivy.
— Você irá nos guiar em toda a jornada, já que conhece tudo por aqui. — disse Sankay.
Ao finalizarem a conversa todos começaram a se encaminhar na direção de onde o grito e a energia mágica aparecia.
Enquanto o caminho de Dadb e seus companheiros acabava de começar, Kuros já estava a caminho do local.
Kuros havia sido o primeiro a sair de lá e ir diretamente para o confronto com um Deus.
A cabeça de Kuros não parava um segundo se quer.
Ele estava a todo momento pensando em como conseguiria entrar em conflito um Deus.
E se ele tinha algum tipo de companheiro ou subordinado, como iria lidar com isso.
Em dado momento os seus pensamentos começaram a ficar mais e mais pesados.
Tanto que ele estava imaginando o que ele poderia usar em uma luta de humanos contra Deuses.
Junto a esses pensamentos veio a preocupação com Kira e Michael. O que havia sido aquele faixa de luz branca e, longa que subiu aos céus ao mesmo tempo que um grito ecoou.
Kuros começava a avistar o local onde se encontravam, Arthen, Michael e Kerraton.
Ao começar a ver onde estava a praia perto do mar que percorria por toda Raenus.
Com Kira e Michael caídos no chão, Kuros seria a esperança mais próxima para ajudar e quem sabe poder ajudar os outros.
No momento em que Kuros foi se aproximando, Arthen foi avisado por Deus Sartre.
— Vá cuidar desse nosso querido convidado, veio sem ser chamado, mas acredito que consegue cuidar não é?
Arthen não respondeu com palavras, mas sim com gestos.
Imediatamente saiu na direção de Kuros que estava quase chegando ao local.
Assim que os dois estavam próximos o bastante, Kuros avistou Arthen e começou a pronunciar encantamentos em meio a sussurros quase inaudíveis.
As palavras que Kuros pronunciava pareciam até mesmo 3 magia ao mesmo tempo.
Arthen foi correndo na direção de Kuros para atacá-lo com sua força que havia sido aumentada pela bênção que Sartre deu.
E foi nesse momento que ambos aproximaram-se um do outro, mas Kuros brilhando de uma forma diferente.
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