Volume 1
Capítulo 81 : Deus Sartre Interfere de Forma Direta!
Saito começou a se distanciar de Dadb assim que trocaram alguns golpes.
Mesmo com a sensação de que eles estavam em vantagem, algo parecia errado para Saito.
Seu olhar estava distante e parecia preocupado.
Mesmo em meio a uma batalha ele se questionava onde estava Kira e onde estava Michael e por que eles ainda não voltaram.
Imediatamente Saito foi chamado para a batalha com Dadb partindo em sua direção.
— Eu não preciso derrotar você. Só quero encontrar o seu pai. — disse Dadb a Saito.
Quando pronunciou essas palavras Dadb estava com um golpe de machado indo na direção de Saito.
Saito que percebeu por muito pouco o ataque tentou segurar o ataque de Dadb.
O ataque de Dadb era tão forte que Saito quase solta a sua adaga das mãos.
Segurando com ambas as mãos o ataque de Dadb, Saito começou a sorrir.
— Você não é tão forte quanto meu pai falava. — disse Saito tentando irritar Dadb.
— Vamos ver isso agora. Garoto. — disse Dadb com um pouco de irritação.
Dadb recuou seu machado e começou a atacar mais rápido.
Saito mal conseguia segurar os ataques, mas por ser bom em desviar de ataques e ser muito bem preparado em lutas corpo a corpo, conseguia desviar para não ser atingido.
A cada movimento que Dadb levava em sua direção, Saito via sua irritação aumentando.
— Meu pai comentava sempre que você era bem pavio curto. Mas não é nada comparada com ele. — pronunciou Saito.
Dadb começou a se irritar e ao invés de dar uma resposta a ele começou a morder os lábios e com sua intenção começou a liberar mais energia mágica.
Desde o momento em que sua energia mágica aumentou, sua velocidade também.
Saito começou a tentar se mover mais rápido, mas os ataques de Dadb se aproximavam cada vez mais de acertá-lo.
Enquanto Saito e Dadb lutavam, Sankay pegou mais uma poção em sua bolsa mágica e deu a Rikot.
— Use isso. — disse Sankay entregando a poção para Rikot.
Rikot segurou o frasco e agradeceu acenando a cabeça e logo bebeu a poção.
Assim que a bebida começou a fazer efeito as feridas de Rikot começaram a cicatrizar.
Enquanto isso Sankay estava com os olhos atentos na batalha de Dadb.
Ele não perdia um único movimento.
— Ela é mais forte do que isso, mas algo continua impedindo. — disse Rikot.
Ao escutar as palavras de Rikot, Sankay olhou em sua direção sem entender bem do que ele estava falando.
— Como assim? O que você quer dizer com algo está impedindo? — Perguntou Sankay sem entender.
— Eu não sei, mas desde que ela retornou, nós estamos esperando para que ela retorne com a sua força e nos leve a real mudança nessa discriminação pelos mestiços e pelos demônios. Mas ela não tem nem metade de seu poder anterior. — explicou Rikot.
A expressão de Sankay ao escutar as palavras de Rikot não eram de espanto e nem mesmo de preocupação, parecia mais o olhar de alguém que imaginava qual seria a capacidade daquela guerreira.
— Você disse que querem mudar essa discriminação, mas como vocês vão conseguir isso em uma guerra? — Perguntou Sankay diminuindo a sua animação e com o objetivo de conhecer o que eles queriam.
— Há alguém que sempre incentivou essa discriminação e que por conta de seus ideais fomos tratados como lixos. — disse Rikot.
— Você quer dizer que os reinos de Hanz, Kerraton e Raijin são seus inimigos? — Perguntou Sankay.
Rikot acenou com a cabeça afirmativamente.
Antes que eles finalizassem a conversa uma explosão acontece em meio a batalha de Saito e Dadb.
Dadb havia lançado magias de Fogo na direção de Saito.
Saito usou barreiras magicas.
Tentando um contra-ataque ele lançou algumas flechas mágicas que tinha com ele com magia de luz.
No momento em que ele lançou Dadb não conseguiu ver , mas quando as flechas se aproximavam dela, imediatamente criou uma barreira de trevas com duas camadas.
O contato das energias mágicas opostas causou uma explosão.
Sankay não esperou nem mesmo um segundo e foi na direção de Dadb a fim de ajudá-la.
Rikot que ainda estava sem flechas se levantou, mas não conseguia ser de muita ajuda.
Antes que Sankay chegasse onde Dadb e Saito batalhavam, os dois se levantaram e pareciam sem nenhum tipo de arranhão.
Dadb e Saito se levantavam novamente após serem mandados para longe com a explosão.
Assim que se levantaram os dois sentiram uma pressão maior em seus corpos.
Ambos haviam sido mandados para longe e o impacto os fez se chocar contra o chão até que se parassem de fato.
Dadb e Saito olharam um para o outro.
Sankay que se aproximou o suficiente para ver Dadb viu apenas ela sinalizando para que ele ficasse onde estava.
Mesmo sem compreender bem o que ela faria, Sankay deu espaço a ela e esperou.
Dadb e Saito haviam perdido suas armas mágicas quando foram lançados pelo impacto da explosão.
Ambos com os punhos cerrados e com algumas feridas no corpo olhavam um para o outro de forma intensa.
Sem piscar nem um segundo.
Cada segundo parecia demorar minutos ao prestarmos atenção no cuidado e atenção que ambos tinham ao pequeno movimento.
Até que Dadb fez um pequeno movimento em seus punhos.
Com esse pequeno movimento tanto Dadb quanto Saito correram em direção ao outro.
Os socos desferidos por cada um pareciam mais fortes.
Os golpes que dirigiam a ele sempre eram carregados de força mágica e também de força física.
Dadb desviava de um soco e já iniciava um novo ataque.
Cada desvio de Dadb e de Saito era finalizado a poucos segundos de serem atingidos.
Até que Saito se distanciou um pouco mais e pegou suas mãos e fez um sinal de mão como arco.
Ele fez o mesmo movimento que um profissional que era excelente na mira.
No momento em que a flecha de magia foi lançada Dadb sabia que Saito armava algo.
Dadb não conseguia ver, mas sabia que ele estava armando algo.
Dadb só sentiu a energia mágica da flecha quando a mesma quase a acertou.
Esse reflexo imediato e instintivo de Dadb preocupou Sankay.
Ignorando as ordens de Dadb, Sankay disse para que ela saísse do lugar e o seguisse.
Quando Dadb saiu do local junto com Sankay.
Rikot estava se aproximando de onde estavam e neste momento, nem mesmo Sankay ou Dadb sabiam o que fazer exatamente e onde estaria os aventureiros mais fortes.
Mas imediatamente Sankay se juntou a batalha e começou a tentar atacar com Dadb.
A coordenação em batalhas era bem tranquila.
Sankay sabia ler as informações sutis que as pessoas deixam ao longo dos anos.
Enquanto Dadb atacava pela frente, Sankay atacava pelas laterais.
Com isso tanto Dadb quanto Sankay conseguiu seguir constantemente em um ataque.
Cada golpe desferido por Sankay, Dadb e seus companheiros eram os que causavam mais que uma pequena dor física.
Quando a batalha estava se tornando cada vez mais intensa, todos se afastaram uns dos outros e permaneceram com os punhos cerrados.
Antes que eles começassem a se mover sentiram uma grande pressão em seus corpos.
Todos na batalha sentiram uma pressão tão grande que parecia que um elefante pisava em seu corpo impedindo que respirasse.
Assim que sentiram essa pressão, tanto Dadb, quanto os outros olharam diretamente na direção nordeste que era onde Michael e Kira estavam.
Os olhares de Sankay e de Ryusaki ao sentirem essa força os fez tremer e sentiam que algo estava para acontecer.
E as batalhas entre o exército de Dadb e os soldados de Kerraton e Raijin pareciam estar quase no fim, mas com essa nova energia ninguém sentia que o perigo estava no inimigo a frente.
A energia sentida por todos parecia o aviso de que as coisas poderiam piorar.
Enquanto as batalhas aconteciam em um lado da Ilha, Kira e Michael enfrentavam uma nova ameaça a eles.
Arthen Raijin que estava renovado com uma benção do Deus Sartre se sentia mais forte e mais poderoso do que Kira e Michael.
Kira e Michael sentiam na pele o gosto de estar em perigo.
Arthen corria rapidamente pelos lugares e aparecia de repente tentando causar uma bagunça com os outros.
Kira e Michael estavam feridos.
Michael com uma ferida em seu corpo que atrapalhava a sua locomoção e com sangramento em sua costela.
Kira estava ferido, mas sem sangue ou feridas perigosas.
— Vocês não vão conseguir me derrotar. Ainda mais agora. — disse Arthen tentando se gabar.
A pressão no ar era palpável. O vento cortante da ilha carregava o cheiro de sangue e pólvora mágica, enquanto Kira e Michael se preparavam para o que poderia ser seu último confronto.
Arthen Raijin, agora fortalecido pela bênção do Deus Sartre, irradiava uma aura opressiva que fazia o próprio ar tremer. Seus olhos brilhavam com um tom sobrenatural, e cada movimento seu deixava rastros de energia pura.
Michael, com uma ferida profunda nas costelas, respirava com dificuldade. O sangue escorria por seu flanco, manchando sua armadura. Kira, embora menos ferido, sabia que não poderiam vencer apenas com força bruta. Eles precisavam de um plano.
Arthen não deu tempo para estratégias. Com um sorriso cruel, ele desapareceu no ar, reaparecendo atrás de Michael em um piscar de olhos.
Seu punho, envolto em eletricidade, atingiu as costas de Michael com força brutal, arremessando-o contra as rochas próximas.
— Você é lento demais! — zombou Arthen, girando para enfrentar Kira.
Kira reagiu instintivamente, erguendo uma barreira mágica, mas Arthen a perfurou como se fosse vidro. O impacto o lançou para trás, mas ele conseguiu rolar e se levantar, mesmo com os braços tremendo.
— Ele está muito mais rápido… — pensou Kira, analisando os movimentos de Arthen.
Michael, tossindo sangue, se levantou com dificuldade.
— Precisamos mudar a abordagem… — sussurrou para Kira.
Kira acenou discretamente, entendendo o plano. Michael, mesmo ferido, avançou com tudo, ignorando a dor.
Seus músculos se contraíram com esforço sobre-humano enquanto ele desferia uma série de golpes pesados, forçando Arthen a recuar.
— Inútil! — Arthen riu, desviando com facilidade.
Mas era exatamente o que Kira esperava. Enquanto Michael mantinha Arthen ocupado, ele canalizou toda a sua magia restante em um único feixe de energia concentrada.
— AGORA, MICHAEL!
Michael, em um último ato de coragem, agarrou Arthen pelos braços, prendendo-o no lugar.
— O quê?! Solte-me! — Arthen rugiu, tentando se libertar.
Mas já era tarde.
Kira liberou o feixe mágico diretamente no peito de Arthen. A explosão de energia iluminou a noite, levantando uma nuvem de poeira e destroços.
Por um momento, houve silêncio.
Até que…
— Patético.
A voz ecoou como um trovão, fazendo o chão tremer.
Quando a poeira baixou, Arthen estava de pé, sangrando, mas sorrindo. Seu corpo estava marcado, mas ele ainda respirava.
Arthen sentia que seu corpo estava cada vez mais leve a medida que utilizava a benção de Sartre.
Sua força, velocidade, resistência e capacidade de recuperação havia aumentado exponencialmente.
— Vocês já desistiram? — Perguntou Arthen.
Michael e Kira estavam feridos e ainda tentavam se reerguer novamente.
Ambos se levantavam sem ao menos saber de onde conseguiam tirar as suas forças.
Arthen querendo aproveitar o momento começou imediatamente a atacar os dois aventureiros níveis santos.
Socos em Michael e Kira de forma consecutiva e sem interrupções.
Michael e Kira sempre tentavam se levantar.
— Isso já está perdendo a graça. Vocês estão me entendendo. — disse Arthen para ser sarcástico.
E começou a tentar atacar novamente Kira, mas quando se aproximou, Kira havia preparado um encantamento antes.
Arthen não percebeu o plano de Kira, mas assim que ele se aproximasse seria atingido por uma onda de gelo que desaceleraria sua velocidade.
Quando Arthen caiu na armadilha de Kira, começou imediatamente a tentar acelerar ainda mais os seus movimentos.
A onda de gelo que Kira havia criado com algumas táticas suas não havia funcionado.
Foi aí que Arthen se aproximou novamente do navio e ao chegar lá uma luz apareceu, deixando com que ele se afastasse do perigo. E atrás dele…
Uma figura colossal pairou no ar.
O Deus Sartre havia aparecido.
Seus olhos queimavam como sóis negros, e sua mera presença paralisou todos no campo de batalha. Até mesmo Dadb e Saito, lutando do outro lado da ilha, sentiram o calafrio mortal percorrer suas espinhas.
— Vocês acham que podem desafiar um deus? — Sartre falou, sua voz distorcida como mil sussurros.
Kira e Michael não podiam se mover. O poder que emanava de Sartre os dominava.
Arthen, mesmo ferido, riu.
— Vocês já perderam.
Antes que Kira ou Michael pudessem reagir, Sartre ergueu uma mão, e uma força invisível esmagou-os contra o chão. Ossos racharam, e o grito de dor de Michael ecoou pela ilha.
Kira, com a visão turva, viu Arthen se aproximar.
— Eu disse que vocês não eram nada. — Ele levantou sua espada elétrica, pronta para o golpe final.
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