Gênio Incontrolável em Outro Mundo Brasileira

Autor(a): Berweley Kheyle


Volume 1

Capítulo 68 - A Chegada na Ilha!

A ilha se aproximava cada vez mais. 

A cada movimento do navio para se aproximar da ilha, Ryusaki, Sankay e todos ficavam mais impacientes. 

Ryusaki e Sankay estavam na proa do navio com seus olhos fixos na costa de Rikerhan. 

Eles conseguiam avistar as margens da ilha, mas Ivy disse ao longe — Os soldados de Raijin já atacaram. 

Ao escutar essas palavras, Ryusaki e Sankay sabiam que a batalha era inevitável agora. 

Dadb que escutou as palavras, somente fechou a cara e disse — Agora chegamos na hora de fazer um contra-ataque. 

Ivy olhou para ela e acenou coma a abeça. 

O navio já estava próximo ao porto. 

Quando o navio ficou mais próximo da ilha de Rikerhan chegou o momento de todos descerem e irem para a ilha. 

Sankay pulou na agua novamente para desativar as hélices que ele fez improvisadas. 

Ao chegar nas hélices viu que as espadas estavam rachadas e quase quebradas. 

Quando se aproximou para retirá-las, as mesmas quebraram assim que ele as tocou. 

O navio ficou parado. 

Sankay voltou a superfície e gritou — Agora podemos seguir. 

Em pouco tempo dois botes desceram do navio. 

Em um deles ficaram Sankay, Ryusaki, Dadb, Lina e Excia. 

No outro ficaram Kuros, Ankatsu, Chedipé, Ivy e Rikot.

Quando todos estavam a bordo dos botes menores para chegarem a costa da ilha, eles avistaram diversas silhuetas de pessoas. 

— Quem são aqueles? — perguntou Ryusaki. 

— Pela quantidade não devem ser amigos! — afirmou Sankay. 

Todos estavam prontos para a batalha que iria se iniciar. 

Quando chegaram a costa da ilha sentiram uma grande pressão que vinha diretamente a seus corpos pela quantidade de magia utilizada. 

Excia que tinha ouvidos apurados, escutou o tilintar das espadas e os barulhos de gritos. 

— A guerra já começou. — disse Excia. 

— Como assim? — Perguntou Ankatsu. 

— Os generais deveriam ter nos avisado o quanto antes. — continuou Ankatsu. 

— Pelo jeito teremos que dar um fim nessa guerra o mais rápido possível — disse Dadb. 

— Mas como faremos isso? — Questionou Ryusaki. 

Imediatamente Ivy coçou a sua garganta para chamar a atenção de todos. 

Ao escutarem, todos olharam diretamente para ele. 

— Agora podemos usar o nosso exército. Mas teremos um problema. — pronunciou Ivy. 

— Eu já sei o problema que você está dizendo, somos poucos para esse exército de Raijin. — deduziu Ryusaki. 

— Não é bem isso. — respondeu Ivy. 

Mas antes que ele explicasse, todos escutaram uma explosão e diversos gritos de guerra. 

Excia que era mais rápida e mais atenta pela sua raça, correu em direção à explosão. 

A explosão era uma grande bola de magia que surgiu no céu, mas junto a ela do outro lado estavam diversos soldados nas ruínas. 

Quando avistou o que acontecia, Excia retornou para avisar a todos o que estava acontecendo. 

Em pouco tempo ela retornou para onde todos estavam e disse ofegante — Uma grande esfera de magia causou danos próximo daqui e as ruínas ao centro da ilha estão lotadas de soldados. 

— Precisamos agir agora mesmo. — afirmou Dadb. 

— Calma! Preciso avisá-los que nem todos são soldados por que querem. O exército de Raijin não é todo formado de soldados. — disse Ivy sem conseguir esperar mais para falar. 

— O que você quer dizer com isso? — Perguntou Lina. 

— Ele quer dizer que junto aos soldados de Raijin estão os escravos do reino todo. A maioria das pessoas que não tem nome foi levada para servir como isca. — explicou Kuros. 

Ao escutarem a informação, tanto Ryusaki quanto Sankay sentiram tonturas, pois seus pais também poderiam estar entre eles se tivessem sido pegos. 

Ryusaki que estava muito preocupado com seus pais, ficou nervoso e começou a tremer. 

— Calma, vamos resgatar os que não tem um nome. — disse Excia segurando a mão de Ryusaki. 

— Mas como vamos derrotar os soldados tomando o cuidado com os que são a população de Raijin? — Perguntou Lina. 

— Quanto a isso, eu precisarei da ajuda de Ryusaki e vocês precisaram servir de isca para o meu plano. — disse Ivy. 

— Nos diga do que precisa? — disse Kuros. 

— Preciso que Ryusaki vá comigo até um andar da masmorra que trouxemos conosco e crie um portal para o mesmo. Lá nesse portal terão uma espécie de cura para os que estão sem nome. — explicou Ivy. 

Ao escutarem as palavras de Ivy, todos arregalaram os olhos e olharam uns para os outros para tentar acreditar no que acabaram de escutar. 

— Não tem como desfazer o procedimento que o templo faz para a retirada do nome. — afirmou Rikot. 

— Na verdade tem, mas não temos muito tempo para que eu explique como vai funcionar. Precisarão confiar em mim. — disse Ivy. 

Todos ficaram olhando uns para os outros e Dadb foi a primeira a falar.

— Tudo bem. Ankatsu! Chedipé e Rikot vão se encontrar com os outros generais e eu ajudarei os outros por aqui. Peçam para todos se juntarem a nós. — ordenou Dadb. 

Os três escutaram atentamente cada palavra de Dadb e se curvaram a ela dizendo que iriam cumprir a tarefa nem que fosse a última coisa que fizessem. 

Assim que terminaram de se curvar a Dadb os três saíram. 

Kuros somente ficou observando. 

— Precisaremos de mais mãos e creio que mais 9 ajudariam não é mesmo? — pronunciou Dadb com sarcasmo para Kuros, pois havia percebido seu olhar de dúvida ao ver os outros saindo. 

— Vamos ao que impota. — Disse Ivy. 

— O que você precisa que façamos? — perguntou Dadb. 

— Preciso que vocês atraiam a atenção dos soldados para a costa e que consigam levar os que são cidadãos de Raijin pelo portal que iremos abrir. Mas antes, preciso ir com Ryusaki para a masmorra. — afirmou Ivy. 

Ryusaki ainda estava meio preocupado com a informação de que seus pais poderiam estar entre os soldados do exército, mas Sankay se aproximou dele e disse — Irmão, eles estão seguros. Fique calmo. 

Excia, Lina e Kuros se aproximaram da  direção dos soldados e disseram — parece que temos que agir agora. 

Quando Ivy, Sankay, Ryusaki e Dadb olharam para a direção da ilha, viram que os soldados se aproximavam ainda mais deles e do local onde a batalha estava acontecendo. 

Todos se prepararam e Ivy disse — Ryusaki, precisamos ir para a masmorra. 

Ryusaki apenas afirmou com um aceno de cabeça. 

Ivy se aproximou de Ryusaki e ambos saíram dali. 

Enquanto Ivy e Ryusaki estavam na masmorra, os outros ficaram de prontidão para chamarem atenção dos soldados que conseguissem. 

— Vamos partir para o ataque e desmaiar os que tem números. — disse Dadb. 

— Essa é a primeira vez que ouço você dizendo para tomar cuidado em uma batalha. — pronunciou Sankay. 

— Deve ser por que essa é a primeira batalha que me verá com todo o meu potencial. — afirmou Dadb com um sorriso de canto. 

Sankay segurou suas adagas e ficou junto com os outros foi na direção da batalha que estava se iniciando. 

Ao saírem da costa da ilha de Rikerhan todos se depararam com vários soldados e todos estavam com cotas de malhas. 

Apenas alguns estavam com capacetes. 

— Como vamos descobrir quem tem um número?  — Perguntou Excia. 

— Para você descobrir se a pessoa tem um número você precisa verificar na nuca da pessoa e lá terá uma numeração. — explicou Sankay. 

— Mas não teremos muito tempo para ver um por um. — afirmou Lina. 

Enquanto eles discutiam, Dadb segurou seu machado de haste longa em punho e disse — Basta desmaiar o máximo que puder e depois olhamos. 

O olhar de Sankay brilhou ao escutar as palavras que Dadb disse, afinal eram mais comuns ao seu costume. 

— Sigam a Dadb e levem os que tiverem numero para longe. — afirmou Sankay. 

A confirmação de todos foi só para afirmar que agora todos teriam um grande trabalho. 

Dadb quando foi na direção dos soldados não imbuir seu machado com magia, mas usava a parte que não cortava para que pudesse somente derrubar os soldados. 

Vários soldados mais ao fundo recitavam magias. 

Quando as magias vieram na direção de Dadb uma barreira apareceu de repente em sua frente, impedindo que as magias a atingissem. 

— Pode continuar que eu te protejo. E, além disso, posso te dizer quem tem os números ou não. — gritou Kuros. 

Todos olharam para ele. 

— Lina também saberá identificá-los. Basta usar a magia que eu te ensinei da nossa família e conseguira identificar quem tem número ou não. — explicou Kuros. 

— Mas como vou saber? — disse Lina. 

— Preste atenção! Quando usar a nossa magia ocular verá somente um rastro pequeno de magia onde tem o número, mas não terá nenhuma outra magia circulando pelo corpo. Assim você vai identificar. — explicou Kuros. 

Dadb não esperou as explicações, mas continuou seu caminho. 

Os soldados pareciam estranhos, sem muitas reações e movimentações somente ordenadas. 

Quando Kuros e Lina usaram as suas magias em seus olhos, conseguiram ver que a energia mágica nos corpos e nos números estava ainda menor. 

Imediatamente Kuros gritou — Temos 3 a sua direita sem os números e a maioria dos que estão de capacetes estão sem números. 

— Vô, pelo que vi, podemos somente desmaiar todos que estão sem capacetes. — exclamou Lina. 

— Então chegou a hora da festa! — exclamou Dadb com um grande sorriso no rosto. 

Assim como Dadb deu um sorriso, Sankay ficou preocupado, mas foi ajudá-la na linha de frente. 

Enquanto isso, Ryusaki e Ivy já estavam na masmorra. 

— O que estamos fazendo aqui? Precisamos ajudar os outros com aqueles soldados. — disse Ryusaki preocupado. 

— Calma! Você já vai entender, mas antes disso precisamos ir para o andar 75 da masmorra. — disse Ivy. 

Assim que afirmou isso, os dois saíram em direção ao portal de andar da masmorra. 

Imediatamente Ivy começou a mudar as runas novamente, 

Ryusaki ainda tinha dúvidas quanto ao conhecimento dessa pessoa em sua frente, mas decidiu esperar. 

Em poucos minutos Ivy trocou as runas do portal de andar, mas isso ficou na mente de Ryusaki. 

Se ele não é o mestre da masmorra, como ele consegue alterar algo aqui dentro? E como tem um conhecimento como o de runas antigas. 

Mesmo com dúvidas e cheio de pensamentos, os dois adentraram no círculo. 

Em poucos segundos ambos se viram diante de uma masmorra diferente. 

O ambiente era diferente dos outros andares dentro da masmorra. 

Não tinha o aspecto de caverna e nem mesmo o de uma alterada como foi no decimo andar. 

O local onde eles estavam parecia com uma vila, mas ao centro dela havia uma espécie de igreja. 

Ryusaki olhava ao redor tentando entender por que cada um dos andares daquela masmorra era diferente das outras. 

— Ryusaki. Essa masmorra é a única que foi alimentada pela maneira correta. — afirmou Ivy. 

— O que você quer dizer com isso? — perguntou Ryusaki. 

— Bom, você sabe que nas igrejas de Raijin as igrejas sempre têm a imagem de um Deus que se chama Sartre. Não é mesmo? — perguntou Ivy. 

— Sim, ele é o Deus que nomeia as pessoas. — afirmou Ryusaki. 

— Bem, isso não é uma verdade real. — pronunciou Ivy. 

O rosto de Ryusaki demonstrava claramente a sua confusão e dúvida quanto ao que Ivy estava falando. 

— Calma que você verá. — afirmou Ivy. 

Imediatamente os dois saíram em direção à igreja daquele pequeno exemplo de uma vila. 

Ryusaki estava perdido em seus pensamentos e suas questões. 

O que será que ele quis dizer com isso? Esse Deus não foi o que me trouxe até aqui? Foi por causa dele que eu e meu irmão reencarnamos. 

Em pouco tempo eles se aproximaram de uma igreja com vidros em todo o telhado, paredes firmes e resistentes. 

— A pessoa que cuidou dessa casa está de parabéns, pois está tudo uma beleza e em perfeito estado. — afirmou Ryusaki. 

— Temos coisas mais importantes para ver do que a estrutura da igreja. — afirmou Ivy. 

Assim que ele terminou a sua fala, abriu a porta da igreja. 

Desde o momento em que ele abriu a porta, Ryusaki sentiu que algo estava diferente. 

Uma onda de energia chegou próximo da mesma forma que Ryusaki se sentiu antes de reencarnar, mas era mais forte. 

— Você está sentindo isso?  — Perguntou Ryusaki. 

— É claro! Mas vai compreender. Vamos andar até sala da igreja. Você entendera quando chegar lá. — afirmou Ivy. 

Ambos foram em direção à parte de dentro da igreja e descobriu que a imagem desse templo não era um homem e nem mesmo tinha o mesmo nome. 

Ryusaki olhou sem entender bem o que significava aquela imagem e o nome que nela estava escrito. 

“ Que eu possa continuar  sendo útil na vida divina e que possa ajudar todos os outros. Estarei sempre protegendo a verdade e mostrando os caminhos certos para a justiça.  Deusa Nefertari. ” 

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