Volume 1
Capítulo 48 - A Entrega das Missões!
Imediatamente ao pronunciar isso, uma mensagem chegou por meio de um pássaro ao seu conhecimento.
— Um pássaro trazendo uma mensagem de Raijin. Algo aconteceu. — disse Kira Hanz.
Ele abriu então o papel e leu a mensagem que dizia.
Os aventureiros de Raijin podem demorar um pouco mais, pois descobrimos que Kuros Severus na realidade é um dos espiões do Rei demônio e precisamos sentenciá-lo e conseguir informações, mas alguns aventureiros já serão levados. Somente o rei irá se atrasar um pouco. |
Ao ler o recado enviado por Arthen Raijin, Kira ficou sem entender bem.
— O que houve pai? — perguntou Saito Hanz ao ver o rosto de seu pai.
Kira permaneceu parado por alguns minutos, mas seu filho leu o bilhete e imediatamente disse ao conselheiro.
— Estou indo avisar o Michael. Cuide do nosso Rei.
Assim ele saiu indo em direção a Michael Kerraton.
Enquanto as notícias chegaram em Rikerhan, Sankay e Lina ainda estavam tentando entender o que poderiam fazer com aquele fantasma que já foi um Rei.
Lina e Sankay conseguiram acalmar Sigurd, mas as coisas não estavam resolvidas.
Sankay queria trazer a tona toda a verdade e todo o conhecimento que aquele fantasma tinha, mas precisava acelerar e retornar para onde Dadb estava e assim poder cuidar dela e descobrir o que aconteceu.
Seus pensamentos se voltaram para o seu irmão, mas se lembrou do que Sigurd falará e resolveu perguntá-lo.
— Se você disse que tudo isso ocorreu com eles, porque tenta matar os demônios, meu rei? — perguntou Sankay.
— Desde a maldição os demônios perderam o controle e mataram muitas pessoas e se alimentaram de pessoas que eram dadas como desaparecidas e as famílias em busca de vingança foram alimentando um ódio por eles. — explicou Sigurd.
— Mas como eles fizeram isso? — perguntou Sankay.
— Com ajuda da família Raijin que eram comerciantes e começaram a vender escravos para os demônios, alimentando suas maldades e assim criando seres que poderiam ficar ainda mais violentos. — disse Sigurd.
— Então, porque foram contra os demônios e não contra os Raijin? — perguntou Lina interrompendo aquela conversa particular entre os dois.
— Sempre fomos atrás de todos, mas o poder deles aumentou tanto que chegou ao ponto de todos acreditarem que as 4 famílias restantes é que tinham armado tudo. — disse Sigurd.
Sigurd havia terminado de explicar e Sankay se aproximou dele e retirou um equipamento de sua bolsa mágica e encostou nele.
Ao mesmo tempo, Sigurd foi sugado para o objeto e desapareceu da vista de ambos.
Lina olhou sem entender o que acontecia.
— O que você fez? — perguntou Lina.
— É um artefato que Ivy me entregou e escondi. — explicou Sankay.
— Quando ele te entregou isso? E para onde ele foi parar? — perguntou Lina sem acreditar no que via.
— Ele foi capturado em um artefato que Ivy desenvolveu para armazenar espectros de fantasmas. Quando voltarmos lá precisamos entregar a ele. — disse Sankay.
Quando terminou de pronunciar essas palavras, enviou uma mensagem mental a um de seus monstros que estava na sombra de Dadb para avisar que estava tudo bem agora.
Assim que Ryusaki recebeu a mensagem, ele abriu novamente a passagem e saiu suspirando aliviado.
— Até que enfim. — disse Ryusaki respirando fundo.
Assim que a passagem abriu, Sankay foi ao encontro de Dadb e a pegou nos braços e trouxe para dentro da casa.
Quando colocou ela deitada para averiguar como ela estava, percebeu que o seu olho se moveu.
— Eu acho que ela está bem, mas tem umas marcas estranhas nela. — disse Ryusaki para seu irmão.
Sankay já havia percebido que ela tinha marcas em seu corpo e seu rosto.
Mas sua atenção estava voltada para o que era mais importante a ele naquele momento.
Em poucos minutos Dadb começou a acordar.
Sankay aguardou com ansiedade para descobrir o que houve com ela e saber como estava se sentindo.
Dadb abriu os olhos e tentou se levantar, mas parecia um pouco sem forças.
Quando se levantou, olhou ao redor e disse — Cadê os meus generais?
Sankay, Lina e Ryusaki olharam para ela sem entender muito bem o que ela estava dizendo.
— Acho que ela não está muito bem. — disse Ryusaki.
— Onde estão os meus generais? Chame-os agora. — exclamou Dadb em tom de autoridade e muito diferente de antes.
— Preciso que se acalme e nos explique o que quer? Logo seus generais chegarão. — disse Sankay tentando acalmá-la.
Ryusaki e Lina permaneceram olhando para os dois e sem entender o que Sankay queria fazer de verdade.
Dadb permaneceu parada por um momento e depois em um súbito de preocupação disse — Eu preciso salvar os generais, eles correm perigo. Preciso salvá-los.
— Os generais estão bem. Nos enviaram para auxiliá-la. O que precisa. — disse Sankay tentando obter informações.
— साकुं सच बोलण दी जरूरत हे अते ऐ डेखण दी जरूरत हे कि मिश्रित नस्ल दे लोग बुरे कैनी। — pronunciou Dadb em outro idioma.
Todos já haviam ouvido ela pronunciar antes de seu desmaio palavras em um idioma parecido, mas nenhum deles conhecia.
Eles ficaram olhando ela parecendo cada vez mais agitada e começando a parecer totalmente diferente.
Sankay para evitar que ela causasse algum problema enquanto permanecia assim, pegou um frasco de uma poção que tinha feito em sua bolsa mágica e usou nela.
Imediatamente ela dormiu.
— O que ela estava falando dessa vez? Quem é ela? — perguntou Lina desconfiada de que eles sabiam.
Sankay olhou para ela e percebeu que não tinha como esconder suas suposições.
— Não tenho a certeza de quem ela é realmente, mas eu imagino que ela seja na realidade o Rei Demônio que ouvimos dizer que foi morto. — disse Sankay tentando esclarecer.
Lina arregalou os olhos e se espantou com as palavras que acabará de ouvir.
Por mais que tentasse articular alguma resposta, ela não conseguia.
Ryusaki apresentava um espanto muito parecido com o de Lina.
— Por que você acredita nisso? — perguntou Ryusaki ainda espantado com a revelação de seu irmão.
Sankay percebeu que os dois precisavam de explicações mais detalhadas e então começou a explicar desde o momento em que a encontrou na masmorra até o momento atual, mas deixou de fora os momentos em que ele foi beneficiado.
— Então você simplesmente salvou uma pessoa de uma masmorra e ficou cuidando dela até agora, mesmo tendo receio de que ela fosse o Rei demônio? — perguntou Lina.
— Na realidade eu não tinha muita certeza de nada, mas tinha certas dúvidas. Ela é de uma raça de demônios. E estava aprisionada em uma masmorra. — disse Sankay tentando explicar.
— Se você disse que ela não se lembrava de nada, como disse o nome dela? — perguntou Ryusaki intrigado.
— Ela já sabia o seu nome, mas nada, além disso. — disse Sankay.
— E, porque o diretor da academia a conhecia? — perguntou Lina relembrando do que Sankay havia comentado.
— Eu não tinha muita certeza até agora, pois ela não se lembrava de muitas coisas, mas percebi que sempre que era exposta a algo nesse idioma ela mudava em algo. Eu acredito que esse diretor possa ser um desses generais que ela ficou chamando. — pronunciou Sankay confirmando.
— Mas como vamos confirmar quem ela é e quem são essas pessoas se ela parece meio confusa? Será que ela pode nos atacar? — perguntou Ryusaki preocupado.
— Quanto a isso, eu tenho um plano e precisaremos de sua habilidade. — disse Sankay.
Lina e Ryusaki olharam para ele desconfiados.
No momento em que eles iam perguntar como iriam fazer isso e qual habilidade ele iria precisar, Sankay disse — Vamos aproveitar, Deixar Dadb no seu espaço e ir entregar as missões e fazer melhorias em nossas armas.
Enquanto dizia isso foi se levantando e se preparando com Dadb nos braços.
Ryusaki abriu o espaço e Sankay acomodou ela lá e saiu novamente.
— Vamos para a guilda agora. — disse Sankay.
Lina e Ryusaki o seguiram, mas com o pensamento no que acabará de ocorrer e tentando compreender os motivos de ele ter ajudante um demônio e ainda o proteger assim.
O caminho da casa deles até a guilda foi um caminho bem mais difícil do que o normal, pois ficou em silêncio e ninguém tentava pronunciar uma palavra sequer.
Chegando na guilda de aventureiros, eles perceberam que estava tudo diferente.
Maioria das pessoas olhavam diversos cartazes e comentavam aos sussurros.
Tânis Rotsuke foi prontamente para atendê-los, mas Ryusaki avistou Excia.
Assim que ela a viu, percebeu que estava mais quieta e nem mesmo havia o visto ainda.
— Vocês vieram entregar missões? — perguntou Tânis.
— Viemos, sim, mas são muitos materiais e precisaríamos de um certo espaço. — disse Sankay a ela.
Tânis prontamente o atendeu e foi indicando um local para colocarem os materiais que haviam coletado.
Ryusaki não estava com a cabeça no que deveriam fazer, mas pensava no que poderia ter acontecido a Excia.
Após algumas cutucadas, Ryusaki voltou a si e então foi retirar os itens de sua bolsa.
Ryusaki começou a retirar os itens de sua bolsa, mas a quantidade era imensa, afinal eles iriam entregar os itens de 90 missões.
Ao ver a quantidade de itens que eram colocados naquele ambiente, Tânis ficou assustada com a quantidade de itens que eram colocados e permanecia incrédula que eles haviam finalizado todas as missões.
Antes que terminassem de colocar todos os itens que haviam conseguido com Ivy Kirllian, Tânis saiu e foi diretamente ao chefe da Guilda.
— Mestre da Guilda. Precisamos que o senhor nos acompanhe e veja que um grupo de aventureiros terminou a masmorra fantasma. — disse Tânis ainda ofegante por chegar ao local correndo.
Imediatamente o Mestre da Guilda se levantou e deu um tapa na mesa e disse — O quê???? Não é possível.
Tânis permaneceu recuperando um pouco o seu fôlego, mas acenou com a cabeça dizendo que não era mentira.
O mestre da Guilda era Mark Rokuto, um humano com 1,89 de altura e 35 anos, forte e já estava classificado como rank Platina.
Era o responsável pela guilda próximo a capital de Rokuto e por ser um parente da família era confiável.
O mestre da guilda decidiu sair dali e ir diretamente para onde se encontravam esses aventureiros.
Ao chegar na sala onde Ryusaki, Sankay e Lina estavam, ele ficou assustado, pois o local estava lotado de materiais.
Mark se virou para Tânis e perguntou — Por que não os levou para uma sala vazia para podermos contar todos os materiais?
— Mas quando eu os trouxe a sala estava realmente vazia. — explicou Tânis.
O mestre da guilda olhou para aqueles garotos e não sabia nem mesmo de quem se tratava, mas ao olhar para Lina a reconheceu.
— Você é a neta de Kuros Severus? — perguntou Mark.
— Sim, sou eu mesmo. — respondeu Lina.
— Sabia que não tinha como esses garotos terminarem essas missões sozinhos, deveria ter alguém como você os auxiliando. — disse Mark.
Ao ouvir aquelas palavras, Sankay ficou irritado e se segurando para não mostrar para aquele senhor que ele era muito mais forte do que ele imaginava.
Antes que ele fizesse algo, Ryusaki interrompeu dizendo — Nós fizemos a maioria, mas ter realmente a ajuda de alguém forte como a nossa mestra nos ajudou.
O mestre da guilda o fitava e começou a gargalhar.
— Hahaha, Agora entendi porque vocês conseguiram. Se a neta do nosso aventureiro mais forte os aceitou como discípulos, devem ter potencial. — exclamou Mark quase gritando.
Assim que pronunciou essas palavras, passou seu braço pelo pescoço de Ryusaki e deu alguns tapinhas em suas costas e continuou sorrindo.
— Finalmente alguém conquistou aquela masmorra. — disse Mark aliviado.
Sankay que ainda estava irritado com a falta de consideração do mestre da guilda com a força dele e de seu irmão, disse — A masmorra não foi conquistada, mas duvido que precisará enviar algum aventureiro até lá.
— Como assim? A masmorra não foi conquistada? — perguntou Mark intrigado com a afirmação.
— Tem uma pessoa vivendo na masmorra e controla tudo lá, ela nos reconheceu e nos ajudou com a maioria das coisas. — explicou Sankay.
Mark pareceu confuso com as explicações de Sankay, mas pensou um pouco nelas.
Antes que ele dissesse algo sobre o assunto, Tânis o interrompeu avisando que precisavam conferir todos os itens e conferir as missões.
— É verdade. Quantas missões vocês tinham mesmo? — perguntou Mark.
— Tínhamos 90 missões ainda naquela masmorra, mas creio que tudo que trouxemos da para finalizá-las. — disse Sankay em tom de superioridade.
Mark olhou em sua direção, mas preferiu dizer que demoraria um tempo para contar tudo e pediu que eles voltassem após cerca de 6 horas, pois seria o tempo que a contagem e confirmação iria demorar.