Gênio Incontrolável em Outro Mundo Brasileira

Autor(a): Berweley Kheyle


Volume 1

Capítulo 44 - Rei Sigurd Rokuto!

Junto a estas escritas mágicas que ele fazia o seu pensamento sempre se voltava para a sua Neta, mas tentava focar em primeiro sair da situação em que estava e depois procuraria a sua neta. 

Do lado de fora da cela onde Kuros estava havia 3 guardas protegendo a entrada. 

Os três guardas não entendiam muito bem porque um aventureiro de nível santo havia deixado ser preso . 

Os três mantinham uma conversa. 

— Por que ele deixaria ser preso? Ele deve saber que não está certo essas acusações. — disse o primeiro guarda. 

— Ele pode estar querendo ganhar algum tempo ou coisa do tipo. — disse o outro guarda. 

Imediatamente o terceiro se aproximou dos outros e disse em um sussurro — dizem que a conselheira do rei estava armando isso há anos, ouvi dizer que ela nunca se aproximou de ninguém além do rei e o príncipe e dizem que ela apareceu do nada no reino. 

— Mas isso deve ser somente um boato. Por que a conselheira iria tramar contra a maior força do nosso reino? — exclamou o primeiro guarda indignado com aquelas fofocas. 

— Eu não sei, mas estou dizendo o que eu escutei de vários guardas mais antigos e até mesmo cavaleiros reais. Precisamos pensar se não estamos apoiando o lado errado. — disse o terceiro guarda. 

Antes que todos voltassem a conversar, uma escrava descia para levar uma comida ao prisioneiro. 

Ela mostrou o prato aos guardas e antes de passar por eles disse sussurrando — tomem cuidado, pois o reino todo pode estar envolvido na traição. 

Saiu e foi diretamente à cela do Kuros. 

Enquanto Kuros era tratado como um prisioneiro e traidor, Ryusaki havia conseguido sair daquele espaço que havia levado o fantasma. 

Mas como uma confirmação retornou até lá para ver se o fantasma ainda estava lá, mas ele permanecia no mesmo lugar ainda tentando sair da barreira. 

Ryusaki então vai até Sankay e pergunta a ele como Dadb está. 

A resposta de Sankay é somente um olhar dizendo que ainda não sabia ao certo. 

Sankay estava preocupado com Dadb, mas ela permanecia mal. 

Só que agora ela havia parado de gritar e sentir dores. 

Mas algo mudou em suas expressões. 

Enquanto Sankay, Lina e Ryusaki tentavam ajudar Dadb a se recuperar e quem sabe acordar daquilo que a fez desmaiar desde a masmorra fantasma, o Fantasma Sigurd Rokuto fica falando sozinho. 

— Eles não podem deixar aquele demônio continuar vivo. Preciso fazer eles matarem ela a qualquer custo. Ela é o rei demônio. A raça dela é a causa de todo o mal do mundo. Ela precisa pagar com sua vida, assim como todos da sua raça. Para piorar ela ainda é mestiça. Mestiços imundos. — murmurava o fantasma inquieto flutuando na barreira de um lado ao outro com muita ansiedade. 

O Fantasma Sigurd sempre flutuando de um lado ao outro nessa pequena barreira e pensando como ele iria convencer que eles precisavam matar aquela mulher demônio. 

Permaneceu assim até que Ryusaki retornou para o espaço com orientações claras de Sankay. 

— Volte para o local onde deixou aquele fantasma e descubra porque ele estava querendo nos impedir de ajudar ela e investigue quem é ele. — disse Sankay em tom autoritário e preocupado. 

Ao escutar as orientações de Sankay ele ficou aflito por ter que permanecer ao lado de um fantasma e ter que descobrir informações deste ser que ele tinha tanto medo. 

Quando Ryusaki adentrou no espaço ele tentava segurar sua tremedeira e parecer alguém imponente e sem medo ou receios, mas a realidade fora outra. 

No momento em que Ryusaki adentrou aquele espaço o Fantasma olhou em direção à ele e viu somente uma criança que tremia a cada passo que dava em sua direção e vendo esta situação decidiu que iria causar medo nele. 

— Então resolveu retornar para que eu pudesse resolver com você! Acho que você não dura nem dois minutos comigo. — pronunciou o fantasma de forma arrogante. 

— E…Eu S…Sou M…Mais Foo…Forte Do que você pensa! — disse Ryusaki com tanto medo e receio que nem as palavras saiam corretamente. 

— Tão forte que nem mesmo consegue falar corretamente? HaHaHa — disse Sigurd tirando sarro de Ryusaki. 

Ryusaki sentia medo de fantasmas, mas precisava buscar uma forma de ajudar Dadb e seu irmão. 

Como uma forma de tentar se desligar do medo, ele simplesmente tentou intensificar a magia de luz dentro da barreira. 

Assim que ele imaginou corretamente a barreira aumentou a sua iluminação e o Fantasma começou a gritar de dor. 

— Não estou aqui para…. ser… amedrontado! Quero respostas. — disse Ryusaki de forma incisiva, mas com certo medo em suas palavras. 

O Fantasma gritou e começou a dizer — Pare! Pare por favor! Eu responderei suas perguntas. 

Quando pronunciou essas palavras a magia de luz era tão intensa que uma das mãos do fantasma Sigurd começou a se desintegrar. 

Ryusaki aliviou a energia mágica que adicionou a barreira e agora pronunciou — Preciso saber quem é você e porque não nos deixou ajudar aquela nossa amiga. O que você sabe? 

Ryusaki apresentava um ar incisivo e parecia agora nem mesmo ter medo. 

Mas essa autoridade só durou até o fantasma se movimentar novamente. 

Assim que o fantasma Sigurd começou a se movimentar, Ryusaki começou a tremer novamente. 

Enquanto Sigurd se movimentava ele começava a pensar em voz alta dizendo — Eu não posso deixar que um demônio se encontre com ninguém da família Raijin. 

— Meu dever é proteger o reino e evitar que Raijin entre no poder. Se ele descobrir que os demônios estão aqui, vai acontecer uma grande tragédia. Preciso evitar que esse encontro aconteça. — balbuciava Sigurd Rokuto como se estivesse conversando consigo mesmo. 

Ryusaki começou a focar mais em prestar atenção no que o Fantasma estava dizendo, mas não entendeu muito bem o que ele queria dizer, mas havia escutado o nome da família real. 

— Como assim? O que tem a família real? — perguntou Ryusaki com grande interesse naquilo. 

Sigurd se virou para ele e não falou mais nada, simplesmente tampou sua boca e não expressou nenhuma palavra. 

— Fale quem é você? O que quer de nós? E mais importante o que faz na nossa casa? — disse Ryusaki expressando suas dúvidas impulsivamente. 

— Como ousa dizer que a minha casa é de vocês? Está é a casa do Rei Rokuto e da Família real. — pronunciou o Fantasma demonstrando autoridade e severidade. 

— Não existe família real de Rokuto. E essa casa não é sua. — disse Ryusaki indignado. 

O fantasma permaneceu calado deste momento em diante e ficou somente olhando para ele. 

Ryusaki começou a sentir ainda mais medo do que o normal, pois seu medo de fantasmas já era grande quando não o fitavam, mas se tornou maior ao ser observado. 

Resolveu então retornar e ver como Sankay estava. 

Quando Sankay viu Ryusaki aparecer novamente perguntou — O que descobriu? 

— Eu não consegui descobrir muito além de que ele acha que existe uma família real Rokuto e que não é uma boa ideia um demônio se encontrar com alguém da família Raijin. — disse Ryusaki confuso com as informações que ele tinha. 

Lina olhou para Ryusaki aflita e sem compreender bem o que aquilo queria dizer. 

Sankay também ficou reflexivo com essas informações, mas tentou absorvê-las por um instante. 

— Seu medo te atrapalhou na hora de obter informações né? — perguntou Sankay. 

— C… Claro que não! Eu não iria ter medo de um fantasma preso! — pronunciou Ryusaki, mas ainda demonstrando um receio ao afirmar isso. 

— Agora que Dadb está estabilizada, vamos trazer ele até aqui, mas manteremos ele preso na sua barreira de energia. — disse Sankay. 

— E se ele fugir de novo e quebrar nossas magias? — disseram Ryusaki e Lina ao mesmo tempo. 

— Fiquem tranquilos, pois basta usar magia do seu corpo e tudo vai ficar bem. — disse Sankay tentando tranquilizar a todos. 

Assim que escutou isso Ryusaki retornou ao seu espaço e começou a moldar a barreira para que se tornasse uma espécie de bola. 

Onde a magia de luz circulasse constantemente e continuasse com o fantasma em seu interior. 

Dessa forma ele tentou conduzir o fantasma para fora do seu espaço. 

Assim que a barreira saiu do espaço de Ryusaki ele sentiu uma força maior tentando sair dali. 

Cada vez que essa força aumentava se tornava ainda mais difícil de manter a barreira. 

Imediatamente ao ver a barreira saindo do espaço, Lina começou a pronunciar um encantamento — Sit lux impedimentum praesidii et laquei larvarum et spiritualium.

Assim uma nova barreira é sobreposta a que Ryusaki havia feito. 

Sankay se levantou e agradeceu a Ryusaki e Lina por sua ajuda. 

Com um gesto ele pediu que eles soltassem o fantasma da barreira. 

— O quê? Você está louco? — disse Ryusaki indignado. 

— Ele tem razão. Você está louco? Soltar um fantasma capaz de anular magias depois de tanta luta para prendê-lo? — disse Lina demonstrando ainda mais sua confusão com o pedido de Sankay. 

Lina e Ryusaki ao invés de soltarem as barreiras, começaram a intensificá-la com suas emoções aumentando e a falta de controle de sua energia mágica. 

Quando de repente Sankay grita e diz — Soltem logo o rei deste reino! 

Ryusaki e Lina ficam sem entender nada do que Sankay queria com aquilo e nem mesmo porque chamava aquele ser espectral de rei do reino. 

Ao perceber que tanto Lina quanto Ryusaki não iria entender o que ele queria fazer, ele simplesmente utilizou magia das trevas condensada em forma de uma espada para quebrar a barreira e assim abrir uma brecha para o fantasma. 

Assim que a barreira teve um pequeno furo o fantasma Sigurd conseguiu sair e as magias sumiram rapidamente. 

Sankay imediatamente se ajoelhou e disse — Desculpe a insolência meu rei. 

Enquanto Ryusaki e Lina permaneciam sem entender nada do que estava acontecendo naquele local e nem mesmo entender o comportamento de Sankay, Chedipé, Darian e Allister chegaram ao Reino de Raijin. 

No momento em que eles retornaram ao reino chegando em cavalos alados a cidade onde ficava o castelo começou a olhar para eles retornando e acenarem para eles como se fossem os salvadores. 

Aquela saudação que era dada somente aos grandes heróis foi recebida por Allister de forma maravilhosa, pois agora seria aplaudido pelo povo como alguém importante. 

Eles aterrissaram próximo aos portões do castelo, mas assim que foram descendo dos cavalos alados uma flecha voou na direção do príncipe. 

Darian imediatamente segurou a flecha com as mãos nuas. 

Allister agradeceu a ele por ter protegido sua majestade, mas ficou encantado por ver uma pessoa segurar uma flecha que vinha a cerca de 65 km/h com as mãos nuas. 

— Tome cuidado, meu jovem príncipe! Estarei aguardando aqui fora. — disse Darian. 

— Vamos conosco! Venha conhecer o rei, sei que ele o dará algo por ter salvado minha vida. — disse Allister Raijin. 

— Jovem mestre! Ele não pode entrar no castelo, é apenas um soldado comum. Além disso, é um mestiço. — disse Chedipé puxando o príncipe para entrar no castelo. 

— Agradeço o convite, mas é uma honra poder proteger o grande príncipe de Raijin. — disse Darian se curvando ao princípe. 

Assim que ouviu isso Allister demonstrou um ar de satisfação ao ser cuidado e ter tanta educação por ele simplesmente ser da realeza. 

Imediatamente Chedipé e Allister foram encaminhados para o salão do rei para descobrir o que haviam feito com Kuros e qual seria sua sentença. 

Assim que ambos saíram da vista de Darian ele voltou a sua atenção para a flecha que ele havia agarrado com as mãos e começou a olhar atentamente para ela. 

Assim que ele começou a analisar com mais atenção percebeu que junto a ela estava um papel com letras do idioma demoníaco. 

 

साकुं जल्दी तों जल्दी रिकेरहान द्वीप ते इकट्ठा थीवण दी जरूरत हे, लेकिन असाकूं दानव राजा कूं ढूंढण दा तरीका टोलणा पमदे जो इस महाद्वीप विच हे।.



Ankatsu Sold. 

Assim que ele leu o conteúdo do pequeno papel ele compreendeu que era um pedido do companheiro dele e de Chedipé que foi enviado diretamente de Ankatsu. 

Assim que ele terminou de ler o conteúdo do papel, o mesmo começou a se desintegrar e as palavras brilharam intensamente antes de sumir. 

Assim, ele ficou ainda na espera do retorno de Chedipé e o príncipe. 






Comentários