Volume 1
Capítulo 29 - O Mistérios dos Pais de Ryusaki e Sankay!
Os dois irmãos seguem para a Ferraria de Fabron Forge para poder fazer novas armas.
Antes mesmo de chegarem à entrada da porta eles percebem que sai um homem de dentro da ferraria e diz — Esse velhote não sabe nada sobre armas. É só mais um charlatão.
Eles ficam olhando o rapaz, mas seguem seu caminho para adentrar a loja.
Ao abrirem a porta, a primeira pessoa que veem é um rapaz de cerca de 42 anos e estava sentado em uma cadeira estranha.
Mas o que mais chamou a atenção deles foi o fato do poder e a pressão que ele emanava junto com o seu corpo musculoso.
— Quem é você? — disse Dadb.
— Sejam muito bem-vindos à minha Ferraria.
— Você é o ferreiro? — disse Dadb.
— Sim, porquê? — pergunta Fabron.
— Então deve ser por isso desses braços grandes.
Disse o Sankay interrompendo a conversa — Você é o famoso Fabron Forge?
— Não sei, se sou tão famoso quanto dizem, mas este é o meu nome. — diz Fabron.
— Precisamos de algumas armas novas e precisamos de uma personalização. — diz Sankay com um pouco de pressa.
Ryusaki chega próximo ao ouvido de Sankay e pergunta — Você não acha que este cara tá mentindo? Como alguém que nem mesmo anda vai fazer alguma arma boa?
— Se dúvida da minha capacidade, basta me dizer qual é a melhor arma desta loja e usá-la para me matar. — diz Fabron desafiando.
— Não posso fazer isso. — disse Ryusaki.
— Está com medo de um aleijado? disse Fabron.
— Não é bem isso. Só não preciso bater em idosos. — disse Ryusaki.
Enquanto Ryusaki continuava a tentar dar uma justificativa para não brigar, Dadb, com seus instintos quase infantis e perigosos agarrou uma espada que estava próximo e pensou que seria uma boa ir pra cima de Fabron.
Sem hesitar, Dadb se lançou na direção de Fabrin Forge e suas intenções eram ver o que era capaz.
Fabron, no entanto, permaneceu impassível.
Com um movimento quase preguiçoso, ele sacou uma pequena faca de sua cadeira. Quando a espada de Dadb estava prestes a atingir seu peito, a lâmina foi cortada ao meio com um único golpe. Os fragmentos metálicos caíram no chão, ecoando pela ferraria. Dadb deu dois passos para trás, surpresa.
Ryusaki ficou boquiaberto.
— Como uma faca... simples... pode cortar uma espada dessas?
Fabron levantou a faca, observando-a contra a luz bruxuleante da forja.
— Garoto, nem tudo que parece bom realmente é. — disse ele com uma voz grave, mas calma. — Essa espada era uma peça comum, embora excelente para o que foi feita. Mas nada se compara a uma arma personalizada, como esta faca. — Ele girou a lâmina com habilidade, antes de guardá-la novamente.
Ryusaki, ainda processando o que havia presenciado, inclinou levemente a cabeça em agradecimento.
— Obrigado por me mostrar isso...
Fabron cruzou os braços, voltando seu olhar para Sankay.
— Muito bem. O que vocês precisam, e quanto estão dispostos a gastar?
— Temos 200 moedas de ouro. Precisamos de facas, espadas, escudos e armaduras leves. — respondeu Sankay com firmeza.
Fabron assentiu lentamente.
— Vou buscar alguns materiais e começar o processo. Logo chamo vocês para identificar suas magias. Enquanto isso, vocês podem esperar na biblioteca no andar de cima. Há alguns livros que talvez interessem a vocês.
Os três subiram as escadas para o andar superior. Lá encontraram uma sala cheia de livros antigos.
As estantes estavam repletas de tomos desgastados, alguns com títulos apagados pelo tempo. Enquanto exploravam, Sankay puxou um volume específico, com uma capa decorada com o brasão da família Forge.
— Eu sabia que ele era bom, mas vocês duvidaram. Fabron Forge não é apenas um ferreiro; ele é o melhor deste mundo. — disse Sankay, segurando o livro como se fosse um troféu.
Ryusaki franziu o rosto, intrigado.
— E o que te faz dizer isso?
Sankay se acomodou em uma cadeira próxima, abrindo o livro.
— Vou contar uma história que li há muito tempo. É sobre a família Forge e a lenda que Fabron carrega consigo.
Histórias dos Forge Há geraões, uma família resolveu se especializar em ferraria e em descobrir os segredos para tornar uma arma cada vez mais mortal. Está era a Família Forge. Dentro desta família eles não eram guerreiros ou aventureiros, mas ferreiros natos, onde todos deveriam seguir essa profissão. O avô de Fabron, um sonhador apaixonado, desafiou a tradição ao viajar com aventureiros lendários em busca dos melhores materiais. Essas jornadas renderam histórias fascinantes, mas também muitas dificuldades. Com o tempo, aventureiros começaram a cobrar caro para levar um ferreiro em suas expedições, tornando essas viagens quase impossíveis. Fabron cresceu ouvindo as histórias de seu avô e sonhando com batalhas e glórias. Aos 13 anos, contrariando as expectativas da família, decidiu se tornar um aventureiro. Combinando sua habilidade de forjar armas e seu desejo de luta, ele começou a criar suas próprias lâminas, cada uma mais eficiente que a anterior. — Ele alcançou o Rank 2 aos 16 anos. — Sankay contou, olhando para Ryusaki e Dadb, que escutavam atentamente. — Isso é praticamente inédito. Porém, a ambição de Fabron foi sua ruína. Durante uma missão na temida Masmorra Fantasma, ele e seu grupo foram emboscados por uma horda de mortos-vivos. Na batalha, um lobo espectral mordeu sua perna, inutilizando-a. Mesmo ferido, Fabron lutou bravamente, descobrindo que sangue, quando misturado com certos metais, aumentava a capacidade de conduzir magia em armas. — Ele foi resgatado, mas perdeu o uso das pernas. Mesmo assim, ele revolucionou a ferraria. Inventou formas de criar armas que podiam conduzir magia de maneira incomparável. — Sankay fechou o livro, concluindo Assim ele começou criando uma forma de se locomover sem poder usar as pernas que havia perdido o controle. Assim, Fabron revolucionou a forma de criar armas e descobriu como personalizar elas. |
De volta à biblioteca, Ryusaki cruzou os braços, pensativo.
— Ele realmente foi incrível. Acho que devo me desculpar por tê-lo subestimado.
Dadb, no entanto, parecia distraída.
— Qual será o gosto de uma perna? — murmurou ela, pensativa.
Sankay rapidamente ofereceu um pedaço de pão para ela.
— Aqui, coma isso. Você deve estar com fome.
Ryusaki se aproximou, sussurrando para Sankay.
— Você tem certeza que é seguro andar com alguém que considera o gosto de uma perna?
— Relaxa. — Sankay deu um sorriso cansado, antes de continuar.
Agora que ambos haviam se distraído, Sankay encontra uma folha que foi adicionada ao livro dos Forge que explica mais sobre as armas personalizadas.
Armas Personalizadas e o Legado de Fabron ForgeAs armas personalizadas são mais do que ferramentas de batalha; são extensões de seus portadores, projetadas para canalizar magia e aumentar a eficiência em combate. O processo para imbuí-las com magia é um segredo guardado a sete chaves, desenvolvido pelo lendário ferreiro Fabron Forge, cujo nome é sinônimo de excelência em ferraria mágica. Materiais e RecursosPara criar uma arma personalizada, Fabron utiliza exclusivamente materiais provenientes de masmorras. Esses itens carregam propriedades únicas devido à exposição às energias mágicas intensas presentes nesses locais. Ossos de monstros, cristais mágicos, ervas encantadas e metais raros são componentes essenciais que, quando trabalhados corretamente, formam o núcleo de uma arma mágica. Cada material é escolhido com base em sua compatibilidade com a magia pretendida. Por exemplo:
O Processo de ForjaO segredo da ferraria de Fabron reside em seu método único, que combina habilidade técnica, magia e uma compreensão quase instintiva dos materiais. Embora ninguém fora Fabron saiba os detalhes exatos, rumores sugerem que o processo segue estas etapas:
Critérios para HerdeirosFabron acredita que seu conhecimento não deve ser dado, mas conquistado. Para isso, ele estabeleceu critérios rigorosos para escolher um sucessor. Os candidatos devem demonstrar:
O aspecto mais importante, porém, é que o ferreiro deve experimentar as dificuldades dos aventureiros. Fabron acredita que apenas quem entende os desafios das masmorras e a importância de uma arma confiável pode continuar seu legado. Impacto e SignificadoAs armas personalizadas de Fabron não são apenas itens; são símbolos de um compromisso com a excelência e a inovação. Cada arma criada por ele possui uma história única, refletindo a jornada de seu portador. Apesar de sua relutância em compartilhar seu segredo, a lenda de Fabron Forge inspira ferreiros e aventureiros por todo o mundo. |
Após Sankay ler isso, Fabron pede ao seu neto que estava junto a ele na ferraria chamar os 3 e pegar os seus sangues nos materiais.
Os 3 desceram e encontraram vários materiais na bancada e Fabron pediu para que eles imbuísse magias nos equipamentos que mais lhe agradassem, mas iria demorar ainda para os equipamentos estarem prontos.
Não demorou muito e todos haviam utilizado seu sangue para poder adicionar aos seus materiais.
Enquanto os equipamentos não estavam prontos eles decidem ir até a casa deles, mas andando.
Ryusaki ainda com medo de voltar a casa dele que habitava um fantasma que por mais que soubesse seu nome ainda não queria contato, disse que iria na guilda colher mais informações.
Sankay e Dadb vão até a casa e Ryusaki resolve ir andar pela vila para espairecer a cabeça e se livrar dos pensamentos de fantasmas e masmorra fantasma.
Enquanto caminhava a caminho da guilda para falar com Tanis Rotsuke, acabou trombando com uma pessoa no meio da rua.
Uma pessoa com uma capa preta e capuz que andava quase que se escondendo das pessoas.
Essa pessoa caiu no chão e assim caiu o seu capuz…
— Lina? Você por aqui? — disse Ryusaki.
— Você? O que houve com você? — Diz lina antes de desmaiar.
Lina agora desmaiada nos braços de Ryusaki, demorou um pouco para recobrar os sentidos.
— Ei você, Por que está aqui? — disse Lina assim que voltou a sí.
— Aconteceram muitas coisas para que eu chegasse até aqui, mas o que houve com você? Parece cansada e andando como se estivesse se escondendo de alguém. — disse Ryusaki.
— Eu estou me escondendo, mas quero que me conte o que houve. — disse Lina.
— Vou te contar, mas vamos até a minha casa e teremos mais privacidade. — disse Ryusaki
— Vou com você, mas nínguem pode me ver. — disse Lina.
— Podemos ir, mas preciso que feche os olhos. — disse Ryusaki.
— Por que? O que vai fazer? — disse Lina.
— Vamos estar em 1 segundo no local. — disse Ryusaki.
Assim que Lina havia assentido de teleportar, Ryusaki imefiatamente a segurou e em menos de 1 segundo disse — Chegamos.
— Você agora sabe controlar seu poder? — pergunta Lina intrigada.
— Sim, consegui, mestre.
— Onde está seu irmão? Preciso falar com ambos sobre o que esta acontecendo. — disse Lina.
— Ele deve estar chegando. — disse Ryusaki.
Após dizer isso demorou cerca de 10 minutos e logo os pais de Ryusaki passaram onde ela estava, mas por algum motivo Lina começou a se sentir mal com a presença deles.
Lina fica nervosa e parece que fica sem falar nada.
O espanto por ver os pais de Ryusaki e Sankay ela desmaia e logo Ryusaki a segura.
Mas assim que ela começa a cair, os pais de Ryusaki e Sankay se espantam ao olhar para ela e ficam com um aspecto como se suas almas houvessem saído de seus corpos.
Os pais dele saem da cozinha e assim que saem de lá, ambos desmaiam.
Assim que desmaiam Sankay e Dadb Chegam na casa.
Sankay abre a porta e começa a olhar ao redor e se pergunta na sua cabeça:
O que está acontecendo aqui, afinal meus pais não tem medo de fantasmas e estão com essa cara olhando para Lina Severus, além do mais, o que ela faz aqui.
— Eu não sei o que houve com eles e nem mesmo com a nossa mestra que desmaiou assim que os viu. — disse Ryusaki.