Volume 1
Capítulo 22 - A Verdade Sobre a Magia!
Logo após Sankay e Dadb terminarem de banharem juntos, ele decide responder o irmão.
Querido irmão. Espero que esteja acordado. Vá até o nosso ambiente para conversarmos. Já comprei o meu nome. Te vejo lá. |
Imediatamente após escrever Sankay vai até a capa final do livro e adiciona um pouco de magia ao símbolo para ser teleportado ao ambiente onde os irmãos poderiam conversar.
Não demorou muito tempo para que Ryusaki aparecesse.
— E ai irmão. — disse Sankay.
— Olá irmão. Me diz qual nome você ganhou? — disse Ryusaki.
— Aquele Deus preguiçoso me deu o mesmo nome da minha vida anterior. — disse Sankay.
— Para mim também foi o mesmo. — disse Ryusaki.
— Mas mudando de assunto, você falou sobre umas missões que havia pegado e sobre fazermos elas juntos. Onde é essa missão e porque precisa de mim? — disse Sankay curioso.
— Como você já sabe, aqui próximo a casa que comprei temos uma masmorra que a maioria dos aventureiros não se arriscam a ir, mas nós vamos ir lá e completar as nossas missões e poder evoluir de rank. — disse Ryusaki.
— Na masmorra Fantasma, deve ser porque a maioria enlouquece com os fantasmas. — explica Sankay.
— Como é? Me explica isso direito? C… Como assim ficaram doidos? — disse Ryusaki demonstrando mais medo do que gostaria.
— Eu estava lendo alguns livros na biblioteca e é sobre isso que os livros falam sobre fantasmas. Tirando o Ivy Kirlian…
— Como você sabia disso e não falou nada? Precisava saber que coloquei nossos pais em perigo aqui. — disse Ryusaki interrompendo Sankay.
— Fique tranquilo. — disse Sankay.
— Tá, mas eu vou esperar que venha para entendermos mais sobre as missões e a masmorra. Por isso vou fazer umas missões fora. — disse Ryusaki.
— Você não está só com medo de ir sozinho até a masmorra e encontrar um fantasma, né? — pergunta Sankay.
Logo após perguntar, Sankay começa a olhar com mais frequência para as costas de Ryusaki.
Ryusaki começa a perceber que seu irmão estava olhando para um outro lugar fora de onde ele estava, mas preferiu não perguntar nada.
Sankay então começa a fazer gestos e caretas como se tivesse alguém atrás de Ryusaki dando a entender que era um fantasma.
Ryusaki começa a tremer e suar frio pensando que um fantasma entrou dentro do ambiente onde ele está e começa a falar — O que você está olhando?
— Toma cuidado e não se vire, pois tem um fantasma aqui. — disse Sankay parecendo extremamente aflito e preocupado.
— C… C… Como tem um F… FF… Fantas… Fantasma Aqui? — pergunta Ryusaki gaguejando e com dificuldades de se movimentar.
Em pouco tempo Sankay começou a se afastar indo para trás, mas mantendo os olhos atentos aos outros.
Ryusaki tentava acompanhar com seus passos mais lentos e tremidos de medo.
Assim que deu três passos para frente ele decidiu olhar para trás, mas assim que olha não vê nada e nem ninguém.
Quando se vira para seu irmão novamente ele está morrendo de rir de seu irmão.
— Você estava com medo de um fantasma entrar em seu ambiente. Hahahaha — disse Sankay ainda sorrindo.
Ryusaki se enfurece e fala para Sankay vir o quanto antes, mas que vai sair para o reino de Rokuto e conhecer a cidade.
Logo ele sai do lugar bravo.
Sankay continua sorrindo de sua brincadeira com o irmão que tem medo de Fantasmas.
Em pouco tempo ele retorna ao lugar em que estava.
Meu irmão é muito medroso, ter medo de fantasmas que nem vivos estão. Hahaha.
Logo Sankay vai deitar para poder descansar.
Assim que o dia amanhece Sankay acorda e percebe que Dadb está agarrada a ele com a roupa desalinhada.
Enquanto tenta não pensar em besteiras olhando para o corpo daquela mulher tão perto do seu ele pensa:
Como é que essa pessoa pode ser um rei demônio e ser tão despreocupada assim? Nem parece que ela é realmente perigosa.
Sankay preso em seus pensamentos escuta ao longe um sussuro de Dadb que não conseguiu distinguir, mas logo depois sentiu uma mordida em seu braço.
— Ai! — exclama Sankay.
Dadb ainda meio sonolenta retira os dentes do braço de Sankay e diz — Ah… Pensei que era uma carne.
— Mas eu não sou nem parecido com carne. — diz Sankay.
— Desculpe, mas estava sonhando com carne. — disse Dadb.
Sankay passa a mão em seu braço e percebe que essas simples mordidinhas podem machucar mais do que parece.
Em seu braço permanece a marca dos dentes.
Ambos então levantam e decidem ir até a taverna para comerem.
Em poucos minutos eles chegam à taverna e Dadb pede — Quero muita carne.
— Basta escolher a carne. — disse o atendente.
— Me dê 10 desse! — pede Ddb ao homem
O primeiro pedido para ir em plena manhã foram 10 pratos com carne.
Enquanto Dadb devorava os pratos de comida Sankay estava preso em seus pensamentos.
Porque aquele cara a chamou de grande Rei? Será que era subordinado dela? E porque não tem as informações sobre o mito por lá? Porque não recebi um sobrenome? Porque meu irmão também não é a resposta foi a mesma. Será que isso tudo tem uma ligação?
Dadb em pouco tempo acaba com toda a comida que pediram e Sankay não come nada por ter ficado perdido em seus pensamentos.
— Não acredito que você comeu tudo isso. — disse Sankay.
— Eu nem comi ainda.
— Eu estava com fome, mas você ficou ai pensando. Mas se quiser pode descontar a mordida de hoje mais cedo. — disse Dadb.
Sankay começa a olhar com uma cara diferente para ela e escorre sangue de seu nariz pensando nele mordendo ela e como isso parecia indecente, mas que ele iria gostar.
— Porque você está sangrando e com essa cara estranha? Você está morrendo de fome? — pergunta Dadb.
— N…Não. Vou comer só uns biscoitos. — disse Sankay.
— Achei que você ia morrer por que comi tudo. — disse Dadb.
— Fique tranquila, mas veja se deixar algo pra mim na próxima vez. — Disse Sankay.
Assim que eles terminam saem da taverna e seguem o caminho para a academia.
Sankay devolve os livros que havia pegado e depois vai para olhar os livros de magia.
A atendente prontamente diz que se ele quiser pode ir treinar suas magias em uma sala que era especialmente para os aventureiros que queriam treinar.
Sankay aceita e segue para lá junto com Dadb.
Começa pelo livro básico de magia que explica sobre a magia no mundo e como ela funciona.
A Essência da Magia e a Influência das LinhagensA magia, uma força invisível e onipresente, nasce junto com todos os seres do mundo, como uma centelha interior que os conecta ao fluxo da energia primordial. No entanto, a forma e o potencial dessa magia variam drasticamente de acordo com a linhagem de cada indivíduo. Essa herança define as aptidões elementares a que uma pessoa terá acesso e influencia diretamente sua capacidade de manipular diferentes tipos de feitiços. Cada ser nasce com pelo menos duas aptidões elementares, como fogo e terra, água e vento, ou combinações menos comuns como luz e escuridão. No entanto, há indivíduos que demonstram um talento extraordinário desde cedo: os prodigiosos. Estes, por possuírem mais de três aptidões mágicas, são considerados fenômenos raros e geralmente vistos com admiração — ou temor. A força de uma linhagem mágica não se dá apenas pelo número de aptidões, mas também pela combinação dos poderes herdados de seus ancestrais. Por exemplo, se ambos os pais possuem domínio sobre os quatro elementos fundamentais — fogo, água, terra e vento —, é altamente provável que o filho herde essa mesma versatilidade. Por outro lado, quando cada progenitor tem três aptidões distintas, há uma probabilidade de 89% de o descendente nascer com as seis aptidões combinadas, um feito extremamente raro que eleva a criança a um patamar quase mítico entre os praticantes de magia. Além da linhagem existe uma diferenciação quando o ser recebe um nome, pois ao ser nomeado ele consegue ter maior controle sobre a energia mágica absorvida do ambiente e um controle maior sobre o seu corpo. Dando ao ser maior capacidade de controle sobre si. A Perda de Poder pela Supressão do NomeNem todas as pessoas que nascem com grandes aptidões conseguem desenvolver seu verdadeiro potencial. Há um ritual obscuro e cruel, temido por muitos: a retirada do nome. Por meio de tortura, o nome de um indivíduo é arrancado, rompendo sua conexão com a essência da magia. Sem o nome — que representa a identidade espiritual e a ligação com o fluxo mágico —, a pessoa se torna incapaz de canalizar sua energia, como se estivesse permanentemente bloqueada de acessar seu próprio poder. Esse processo é especialmente temido em muitos reinos, onde a posse de um nome é essencial não apenas para a prática da magia, mas para a própria aceitação da pessoa na sociedade. Aqueles sem nome são vistos como incompletos, perdidos para sempre no limiar entre a magia e o vazio. Magia com ou sem EncantamentoEmbora o uso de encantamentos seja o método mais comum de conjurar feitiços, há outros caminhos menos conhecidos — e muito mais difíceis. A maioria dos magos se apoia em palavras rituais, pois os encantamentos estruturam e amplificam o poder da magia, direcionando a energia de forma segura e eficiente. Quanto mais longo e detalhado o encantamento, maior será a força da magia e o custo energético envolvido. No entanto, existe uma forma ainda mais avançada de magia: a magia sem encantamentos, acessada apenas por aqueles que possuem uma compreensão profunda e instintiva de suas aptidões. Ao invés de depender de palavras, o conjurador utiliza a pura visualização do que deseja manifestar, moldando a energia com a força da mente e da intenção. Essa técnica é extremamente rara, pois requer um controle preciso e uma conexão íntima com o fluxo mágico — uma habilidade que apenas alguns prodígios são capazes de dominar completamente. |
Sankay percebeu que ele está utilizando o meio da imaginação que parecia mais simples para ele.
E se lembrou que seu irmão não conseguia utilizar esse mesmo meio.
Além disso, lembrou que seu irmão nunca havia estudado magia e só sabia poucos feitiços e encantamentos e aprendeu os que Lina mostrou a eles.
Para Sankay utilizar a magia por meio da imaginação era tão simples quanto respirar.
Mas ficou intrigado quando explica no livro sobre a supressão de magia e percebe que não existe menção sobre o reino no livro, mas falando de forma geral sobre isso.
Para Sankay, entender como a magia funcionava era mais do que uma questão de poder; era uma jornada pessoal.
A magia exigia conhecimento, prática e, sobretudo, introspecção. Era preciso saber quem ele realmente era e o que desejava alcançar. Só assim poderia explorar os limites de sua energia, encontrando novas formas de moldar os elementos ao seu favor.
Na medida em que ele vai adquirindo conhecimento e estudando as questões sua mente começa a formular questões:
Será que o verdadeiro poder mágico estava apenas na aptidão e controle? Ou haveria algo mais profundo, algo que ultrapassa as palavras e os rituais - como uma conexão de espírito e o fluxo de magia?
Ele resolve então testar um pouco do que tinha conhecimento.
Cria então uma bola de vento em sua mão, mas adiciona água junto a ela e vira uma bola de gelo.
Resolve testar também a magia de terra e de fogo ao mesmo tempo, mas parece que só esquenta a pedra.
Fica então imaginando o que faria com que a sua magia pudesse mudar de intensidade, por exemplo decidir qual a temperatura de fogo usar ou qual a velocidade do vento em uma magia.
Resolve testar uma teoria que ele pensou que já viu em alguns jogos e hq´s que é sobre aumentar o gasto de sua energia mágica ou diminuir para deixá-la mais forte ou mais fraca.
Utiliza primeiro pouca magia para vento e não acontece quase nada além de uma brisa leve.
Testa um pouco mais de magia e ela acelerou a magia e se tornou uma ventania.
Testa também colocar mais força e quase cria um tornado.
Assim ele descobre um pouco mais sobre a magia sem encantamentos, afinal a intensidade das magias são dadas de acordo com o encantamento que é falado.
Quanto mais longo o encantamento, mais forte vai ser e mais poder mágico vai consumir.
Ele resolve continuar testando e aprendendo mais sobre magia durante esses dias e Dadb acaba o acompanhando nesses testes.