Volume 1 – Volume 2

Capítulo Extra VI: Forte São Jorge

Biblioteca Imperial de Forte São Jorge

Instituto Professor Olavo de Carvalho

Livro: Almanaque de colônias e assentamentos brasileiros na Mesogeia

Parte I, Capítulo II

Disponível em Português, Japonês, Inglês, Yamareu e Sirfrésio 

Autor: Professor Josias Pimentel dos Santos

 

Todo Império que se preze ao explorar e conquistar um novo território, precisa de uma cabeça de ponte ou “Hub” para organizar suas atividades. 

 

Na Mesogeia sob domínio brasileiro essa tarefa foi dada a Megalópole planejada de Forte São Jorge que tinha a favor os seguintes pontos:

 

Localizada exatamente do lado do Vórtice aberto por Kuria e que constantemente ampliava a pedido das autoridades coloniais a ponto de no seu auge permitir em teoria a passagem de um avião cargueiro inteiro. 

 

O Vórtice que tem um texto a parte é localizado na encosta muito acidentada dos Alpes Brasileiros dá de frente além das vias e dutos de comunicação que atravessam o Vórtice em si, há duas grandes bases militares também chamados de Forte São Jorge. 

 

O Vórtice aponta para oeste, a sua direita, norte está a base da Força Aérea Imperial e a esquerda ao sul está o Exército Imperial. 

 

Ambas as bases em caso de guerra total podem abrigar juntas 500 mil soldados, mas no dia a dia a capacidade chega a 10% disso (as vezes nem isso).

 

Por fim a leste no topo da cordilheira há um teleférico que leva a um complexo turístico-científico para fins meteorológicos e astronômicos. 

 

Sobre a cidade em si.

Foi decidido que ela seria localizada ao sul das Bases Militares em um espaço relativamente vazio, com praticamente nenhuma presença senciente numa área de tamanho aproximado de Campinas no Estado e Reino de São Paulo. 

 

Ficaria nas encostas da cordilheira que naquele ponto virava serpenteando para sudeste e a oeste e sul pelo menos (esse era o projeto) 100 km de muralhas modernas e outros sistemas defensivos contra qualquer elemento hostil, senciente ou feral.

 

A discussão sobre que modelo de metrópole seguir foi tão grande que o Imperador em pessoa teve que assumir os planos de uma forma que pudesse agradar os lados em atrito. 

 

Foi decidido pela criação de vários “núcleos urbanos” sendo o principal chamado de Princesa Isabel colado nas encostas da Cordilheira e das Bases Militares, tendo já previsto alguns bairros nas referidas encostas.

 

Cada “núcleo urbano” seria uma subprefeitura e teria um centro comercial, prédios administrativos, serviços públicos e sociais e bairros comerciais, residenciais, mistos de alta densidade cercados por bairros de densidade menor. 

 

Havia dentro da enorme área delimitada algumas colinas e um ou outro vilarejo (habitados e também abandonados).

 

Sobre essa questão isso é o que foi feito:

Nas colinas e também nas encostas só permitiu construções de baixa densidade residenciais e também turísticas.

 

Os vilarejos habitados foram incorporados, às casas e propriedades foram preservadas e modernizadas, seus habitantes receberam documentos brasileiros garantindo proteção e direitos. 

 

Nos vilarejos desabitados, buscou preservar, reconstruir, alguns prédios viraram museus, outros foram entregues inicialmente a nativos e depois colonos brasileiros. 

 

Havia no momento do início das obras da metrópole cerca de 23 famílias de nativos espalhados pela região delimitada totalizando 250 pessoas.

 

Sobre a comunicação e o transporte entre estes núcleos foi decidido adotar um sistema misto rodoferroviário que inicialmente seria entregue a uma empresa chinesa mas depois o Imperador por pressão externa entregou o projeto a um consórcio brasileiro-nipo-americano que recebeu o nome de Transalpes-Sakura Company inclusive responsável por obras da futura rodovia e também ferrovia que iria anos depois margeando as montanhas, ligar o litoral (na época na mão de uma Liga Mercantil) até a capital yamareia, Yamaris.

 

Outro problema era o abastecimento de energia e água que de início ainda se fazia através do vórtice.

 

Uma série de expedições científicas e até de aventureiros localizaram várias fontes em meio às montanhas e planaltos nos rios e riachos que descem e serpenteiam o relevo. 

 

Também se escolheu como estratégia inicial variar as fontes para obtenção de água e energia. 

 

Buscando respeitar os costumes locais as autoridades decidiram nomear os núcleos urbanos interdependentes como “Tomeas” ou Tomeias” termo usado no agonizante e convulsionado Império de Yamaris. 

 

Cada tomea seria administrado por um tomearca nomeado pelo prefeito e seus vereadores, os critérios para isso variava tendo a principal exigência o temearca morar na tomea em questão, futuramente se exigiria um tempo mínimo de residência consecutiva entre 10 a 15 anos.

 

Nos primeiros anos em torno da primeira década a aparência da metrópole era de várias “cidades” cuja infraestrutura antecede os núcleos urbanos que logo se emendarem formando um só corpo urbano mas isso levaria algum tempo. 

 

Assim no começo não havia uma mas várias pequenas colônias, cada uma com uma vocação.

 

Alguns bairros ou tomeias foram planejados para receber nômades digitais, gente que trabalha em várias atividades mas remotamente em seus lares e em volta deles todo um comércio e indústria para atender suas necessidades. 

 

Outros bairros receberam pequenas indústrias de vários tipos também com residências próximas, tal como as cidades médias do interior paulista. 

 

Havia até bairros de chácaras em torno de antigas aldeias que foram mantidas em meio às encostas ou os baixos planos em meio à malha urbana.

 

Sobre a altura e dimensões das construções, cada tomeia tinha suas regras havendo bairros poucos concentrados com construções de no máximo 3 ou 4 andares e outros bem mais densos cujos edifícios não tinha limitações de tamanho. 

 

Havia imensas avenidas e também já citado , muitos parques em volta dos riachos que lá existiam no terreno e haviam chegado antes. 

 

Era uma colônia brasileira então o futebol entrou nesse mundo com pelo menos dois estádios de grande porte sendo estes chamados de Estádio Imperial D. Rafael I construído pelo governo e o Terra Nova Arena.

 

Os clubes que ali foram fundados e que inicialmente jogava no Campeonato Paulista até a criação de uma Liga própria era o Clube Atlético São Jorge (apadrinhado pelo Sport Club Corinthians Paulista) e o União Colonial Terra Nova de Futebol que faziam o clássico pioneiro. 

 

Futuramente surgirão outros como o Pioneer Futebol Clube e o Da Serra de Futebol e Alpinismo mas de menor expressão que construíram suas “Casas” em outros pontos autorizados pelo plano diretor. 

 

As principais atividades econômicas giravam em torno do transporte e distribuição de mercadorias nos dois sentidos do vórtice tendo a necessidade de também construir um porto seco em um ponto do terreno que acabou criando um núcleo urbano que posteriormente se emancipou com o nome de Porto São Jorge apesar de ser em área continental. 

 

Por fim estava previsto mas levaria 10 anos para iniciar a construção de um Aeroporto Internacional mas até lá se usaria da base da Força Aérea Imperial. 

 

Os detalhes deste levantamento estão incompletos havendo necessidade de mais consultas documentais, de qualquer forma qualquer visitante ou potencial colono é bem-vindo para turistar ou morar com a Benção de Nosso Senhor Jesus Cristo. 

 

 

 

 

 

 

 

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