Volume 8

Capítulo 164: A batalha final

Com a colisão de Sakuya e o dragão escuro, a luz do sol perfurou o campo de batalha coberto de nuvens espessas.

Nenhum dos lados poderia recuar. Naquele campo de batalha cheio de lama, Eunius correu até Luecke. A razão era o inimigo ter começado a se reunir em torno das forças de Luecke.

Emitindo ordens do centro de uma formação mágica, ele parecia estar realizando algum tipo de preparo.

— O que diabos é tão importante que você se isolaria para fazer isso?! O inimigo está à sua porta!

Sem virar o rosto para o grito de Eunius, tomando notas e calculando algo, Luecke respondeu de forma indiferente:

— Esta formação mágica é antidragão. Vou usar ela.

Reciclar a formação que o inimigo vinha usando, ele ajudaria Rudel e Aleist. Luecke fez seus cálculos com seriedade.

Eunius pensou:

“Não adianta falar com ele. Mas as tropas desse cara vão resistir?”

O inimigo em sua resistência final, eles permaneceram em unidade avançando sem pensar em recuar. O exército de Luecke descolado da força principal não era nada mais do que um alvo fácil para eles.

Em primeiro lugar, foi em parte devido à sua falta de uma ofensiva adequada que eles estavam tentando reutilizar esse círculo mágico.

Os soldados do império eram fortes. Eunius relembrou sua própria impressão enquanto desistia de convencer esse seu amigo idiota.

— … não há outro jeito. Vou ganhar um pouco de tempo. Quanto tempo tenho que aguentar?

Ouvindo a voz de Eunius, o memorando na mão de Luecke parou por um breve momento. Assim que ele o resumiu, o rapaz fez seu pedido.

— … uma hora. Se usarmos isso uma vez, o inimigo vai localizá-lo, então será um ataque único. Mas isso deve ser suficiente para Rudel lá em cima.

Eunius virou suas costas para Luecke e saiu andando.

— Então eu vou te proteger enquanto você continua com essa coisa. Se chegar a hora, vou arrastá-lo daqui, goste ou não, lembre-se disso.

— Obrigado. —, uma voz baixa escapou de Luecke.


Seu corpo envolto em uma armadura dourada, com dois novos braços negros, Sakuya trocou golpes com o dragão sombrio.

Os braços negros seguravam armas douradas, sua mão direita a espada do cavaleiro branco, sua mão esquerda a do cavaleiro negro. Dois escudos dourados flutuavam para protegê-la, afastando os punhos do dragão.

Os dois lutaram, trocaram socos, eles cortaram um ao outro e trocaram sopros. Os ataques desses dois gigantes geraram ondas de choque massivas e, em pouco tempo, as nuvens ao redor foram quase todas sopradas, dando lugar a um céu azul.

O dragão escuro mordeu o pescoço de Sakuya. Cada uma de suas presas afiadas ocultava um poder maior do que uma espada mágica feita para matar dragões.

Abrindo a boca para dar um grito, Sakuya deu uma investida no estômago do dragão. Um golpe de seus braços grossos causou rachaduras na pele dura do dragão negro.

Se contorcendo de dor, a boca do dragão deplorável se abriu enquanto se separava do pescoço de Sakuya. Antes que pudesse fugir, Sakuya baixou a espada de ouro contra sua cabeça.

Enquanto o dragão imediatamente tomava uma ação evasiva, Sakuya o agarrou com os dois braços para mantê-lo no lugar. Ao virar a cabeça para um lado, o monstro exibiu seus ferimentos em uma porção de seu chifre e um olho.

Nggh, minhas feridas não estão curando. Por quê?!”

Mesmo com o sangue pingado de seu pescoço, Sakuya ofereceu ao dragão uma resposta:

“O poder de Sakuya está sendo extraído de Rudel e Aleist. Então ela não perderá. Sakuya é forte!”

Jovem. Terrivelmente jovem, mas Sakuya expressou sua vontade de nunca perder.

Arregalando seu olho restante, o dragão escuro abriu sua grande boca para rugir.

“Seu lagarto falso! Quando você é meramente um remendo de coincidências, quem você acha que está enfrentando?!”

O dragão que chamou Sakuya de farsa deu sequência ao combate com um sopro à queima roupa. No entanto, a mana preta e vermelha reunindo-se em sua boca foi dividida ao meio por uma espada de luz, explodindo antes do ataque ser lançado.

Lá estava a forma enfurecida de Rudel.

— Maldito! Você tem algo a dizer sobre a minha Sakuya?! Muito bem, vou responder a esse desejo de morrer!

Cuspindo fumaça de sua boca, o dragão escuro gritou o nome do príncipe do império:

“Askewell! O que você está fazendo? Mate-o logo!”

Sakuya e o dragão. Usando ambas as feras voadoras como ponto de apoio, Rudel, Aleist e Askewell lutavam.

Mas Askewell encontrou-se em desvantagem contra Aleist.

— O que você acha que estou fazendo?! Se apenas, se você apenas não existisse!

Com uma ruga enfeitando sua testa, Askewell balançou sua lança com o rosto de um demônio. Ondas de choque e mágica emitidas com cada rotação antes da ponta abruptamente disparar em direção a Aleist.

Mas Aleist virou-o de lado com uma espada mágica, e com a sua outra espada, cortou seu inimigo. Askewell sacrificou seu braço esquerdo para receber o ataque. Enquanto a lâmina cortava profundamente em sua carne, ela parou pouco antes de arrancar o membro.

No entanto, Aleist era um usuário de lâmina dupla e, no momento em que a atenção de Askewell estava ocupada, ele imediatamente usou sua outra espada para infligir um golpe no estômago do príncipe.

Kuh!

Ele não sangrou. O corpo de Askewell logo se regenerou, mas sem titubear, Aleist se manteve na ofensiva.

— Rudel! Ajude aqui também! O máximo que posso fazer é segurá-lo!

E, no entanto, Aleist deixou escapar uma voz patética. Isso só serviu para irritar Askewell ainda mais.

O príncipe balançou com força sua lança para derrubar Aleist. Mas usando essa intenção para tomar distância, o cavaleiro negro produziu um fluxo de lanças de sua própria sombra, lançando-as em direção ao inimigo.

Enquanto Askewell as derrubava com facilidade, aquelas lanças negras explodiram, emitindo uma fumaça que roubou sua visão. Nessa abertura, Rudel atacou de cima.

Apesar de pegá-lo com sua lança, o golpe de Rudel com todo o seu peso dividiu a haste da arma, cortando profundamente do ombro direito de Askewell até o abdômen.

Vendo isso, o cavaleiro branco falou:

— Nem isso funciona?

Sem derramar uma gota de sangue, o corpo de Askewell já havia começado a se restaurar, fazendo com que Rudel criasse distância. Com uma grande guinada do dragão sombrio que ele usava como base, a postura de Askewell foi prejudicada.

— O que você está fazendo?!

Askewell ficou irritado, no entanto, eles estavam no céu... com um apoio incerto, e o palco sendo o topo das costas de um dragão, cada aspecto favorecia o dragoon.

Sem esperar, Rudel atacou de novo e a perna de Askewell voou pelo céu. Em seguida, tendo recuperado o equilíbrio, Aleist apareceu para terminar o trabalho com o braço.

Lançado em queda livre, Askewell tentou flutuar sozinho enquanto regenerava seu corpo. Mas bem diante de seus olhos veio o punho branco de um dragão se aproximando.

— Mas que absur-...

Ele provavelmente estava prestes a questionar a natureza absurda da coincidência. Mas para os dragoons que podiam se comunicar telepaticamente, o cavaleiro e o dragão existiam como um conjunto, e sua coordenação era esperada.

Atingido, saindo voando, com uma grande parte de seu corpo esmagado, enquanto Askewell continuava caindo, seu corpo ainda estava se regenerando. Sua cura estava aos poucos ficando mais lenta.

— Por quê? Por que você...

Com o corpo recuperado, Askewell estava no campo de batalha mais uma vez. Contra Rudel e Aleist, uma batalha de inferioridade numérica.


No chão, Eunius foi obrigado a uma luta corpo a corpo para proteger Luecke.

— Não deixem passar nenhum!

Balançando sua espada grande, ele cortou de lado um soldado imperial enquanto gritava, seus subordinados circundantes espremeram suas vozes em resposta.

Um campo de batalha sobre o qual lama voava, ferro oscilava, sangue jorrava e carne flutuava; este realmente era um inferno na terra. Os soldados imperiais que os atacavam onda após onda enlouqueceram de medo da morte inevitável.

Acreditando em Luecke, Eunius protegeria esse ponto até o último suspiro, brandindo sua espada. Diante de seus olhos, um homem com aparência de cavaleiro deu um passo à frente.

Um olhar foi o suficiente para saber que ele era forte. Balançando um grande martelo, ele afastou aliados enquanto avançava em direção a Eunius.

— Então você é o comandante!

Eunius riu das palavras do cavaleiro inimigo.

— E se eu for?!

Espada Mágica. Um golpe com todo o seu peso e força, o inimigo foi dividido em dois, martelo e tudo mais, incapaz de se mover. Eunius ofegou por ar enquanto olhava para frente.

Não importava quão baixo seu número se tornasse, os imperiais até escalavam os cadáveres de seus amigos para seguir em frente.

— Apenas se rendam!

Golpeando sua grande espada para o lado, ele cortou outro inimigo quando um impacto ressoou atrás dele. Tanto aliados quanto inimigos voltaram os olhos para isso.

— E agora?!

— Courtois fez alguma coisa?!

— Aquela luz é...

Atrás das forças de Eunius, uma luz irrompeu da formação mágica em que Luecke estava trabalhando.

— O desgraçado conseguiu mesmo!

Acreditando no sucesso de Luecke, Eunius emitiu um manifesto para suas tropas!

— Um empurrão final! Se superarmos isso, será a vitória de nossa Courtois!

Um grito de guerra ecoou no campo de batalha e a intensa colisão de dois grupos se sucedeu.


No centro do círculo mágico, Luecke posicionou cavaleiros defensores em vários lugares dentro e fora dele enquanto olhava para o céu.

A luz inundou a partir da formação, amplificando sua magia ainda mais.

Um olhar para dois dragões lutando à distância.

Com uma magia chamada Visão de Longo Alcance, Luecke confirmou a posição de seu inimigo antes de assentir. Vargas deu um grito:

— Jovem mestre, este escudo está no limite!

Luecke riu:

— Vargas, não me chame assim! Mas este é o fim. Rudel, é melhor você não desperdiçar minha ajuda... minha ajuda e a de Eunius.

Erguendo seu braço direito para o alto, quando ele estalou o dedo, um orbe de luz se formou acima da formação. Com magia dos atributos fogo, água, vento, relâmpago e terra girando em torno dele, a bala foi disparada para o céu em direção ao dragão sombrio.

Depois de se despedir, Luecke caiu de joelhos. A luz desapareceu do círculo, Vargas correu para cima dele.

— Ei, Luecke!

Com Vargas chamando-o da forma que tinha feito antes, Luecke sorriu.

— Seu tolo. Sou seu empregador, Vargas. Mas nada mal... Vargas, vamos ajudar Eunius.

Forçando-se a ficar de pé, Luecke emitiu ordens para enviar reforços para Eunius.


Rudel caiu do céu.

Ele estava no meio de um ataque contra Askewell quando notou que algo foi disparado de baixo. Ele imediatamente o identificou.

Talvez pudesse ser chamado de instinto, ou talvez pudéssemos dizer que ele poderia ler os pensamentos de seu amigo íntimo de seus tempos de escola... ele entendeu que a ajuda estava a caminho.

— Luecke! Te devo uma!

As palavras de Rudel irritaram muito Askewell.

— Não olhe para longe do campo de...

Rudel chutou Askewell para longe enquanto recolhia Aleist, disparando para o ombro de Sakuya enquanto gritava:

— Sakuya, se afaste!

Sakuya imediatamente seguiu suas ordens para criar distância do dragão escuro. O dragão ferido e Askewell pensaram em usar essa chance para curar suas feridas.

“O quê?!”

— De baixo?!

Um pouco tarde para perceberem as luzes que os cercavam por baixo, eles mudaram para uma ação evasiva. No entanto, a luz seguiu direto para capturar o dragão, a mana em seu interior explodindo, envolvendo o príncipe e o dragão em um inferno escaldante. Logo a seguir, a água estourou para afogá-los e a eletricidade surgiu.

Um vento duro soprou, prendendo os dois em uma tempestade, e por fim grandes rochas misturadas com o vendaval se chocaram contra eles.

Ao lado de Rudel, Aleist assistiu a cena, recuando um pouco.

— Estou surpreso que eles estejam aguentando isso.

Aleist estava em frangalhos. Uma parte de sua armadura havia sido arrebentada, ele estava coberto de feridas com sangue escorrendo pelo rosto.

Rudel não estava melhor. Ferido, seu escudo amassado, lascas caíam de sua espada.

Rudel percebeu as circunstâncias ao redor e decidiu que agora era a hora de obter a vitória.

Estendendo a mão esquerda, ele apertou o punho.

— … Aleist, o próximo ataque será decisivo.

Sua voz séria obrigou Aleist a assentir.

— Entendido. Vou apostar tudo de mim neste ataque. Chegamos tão longe. Com tudo o que tenho vo-... huh! Quê?! Quêêê?!

A surpresa de Aleist era justificada. Sakuya de repente agarrou os dois cavalgando em seus ombros. Rudel em sua mão direita, Aleist na esquerda, ela se preparou para o próximo passo.

Aleist gritou histericamente:

— Espere! Posso imaginar onde isso vai dar, mas não me diga que...!

Rudel riu.

— Você é rápido. Isso mesmo... Sakuya vai nos dar um impulso. Aposte tudo neste golpe, Aleist.

Levantando o polegar, Rudel dirigiu a Aleist um sorriso. Nos espaços entre seus dedos, Aleist baixou a cabeça, deixando escapar uma risada seca.

Aha, ahahahah… maldição! Vamos acabar com esta merda!

Os dois tinham se determinado assim que o disparo mágico do chão desapareceu.

Askewell e o dragão sombrio libertados da magia estavam cobertos de feridas, sua regeneração não chegaria a tempo.

— Sakuya… nos jogue.

“Sim!”

Rudel fluiu mágica em sua espada e escudo. As técnicas que tinha forjado a esse ponto em total exibição. Enquanto ele imbuía seus armamentos com magia, a luz piscou e cintilou como uma chama. Um vento soprou ao redor dele, tremulando as chamas ainda mais.

De forma parecida, Aleist inundou suas duas espadas com magia.

Sua mana inesgotável já há muito desaparecida. O que ele tinha era o que ele mesmo havia cultivado, a mana do próprio Aleist. Aquilo que ele poderia moldar, no entanto, parecia fluir através de suas duas espadas como relâmpagos negros.

Com seus preparativos em ordem, Sakuya balançou ambos os braços de uma vez, jogando-os na direção do dragão escuro.

O dragão rugiu, Askewell emitiu mana de todo o seu corpo.

Enquanto eles se preparavam para interceptar, Rudel mirou no dragão, Aleist em Askewell, ambos em uma ofensiva completa.

— Este é...

— ... o fim!!

O rugido do dragão transformou-se em um sopro dirigido a Rudel, mas de dentro de sua torrente, o rapaz bloqueou o dano com seu escudo enquanto avançava. Ele estendeu a lâmina da espada em sua mão direita e cortou o dragão.

“Se ao menos, você não existisse!!”

Askewell colocou cada grama de seu ser para enfrentar Aleist. Faíscas voaram quando sua lança se encontrou com as espadas cruzadas de Aleist.

— Este mundo enlouqueceu por sua causa... é você, é tudo culpa sua!

Ouvindo as palavras de Askewell agora, Aleist não hesitou mais.

— Eu me sinto culpado. Mas, mesmo assim... quero seguir em frente com meus amigos! Decidi que vamos seguir em frente juntos!

Assim que Askewell ouviu as palavras de Aleist, seu poder suavizou. As espadas de Aleist rasgaram sua lança e depois ele.

Enquanto os dois eram jogados no ar, Rudel usou seu movimento aéreo para salvar Aleist. Devolvendo a espada à bainha, ele direcionou a mão direita para Askewell e o dragão.

Aleist olhou para a cena com admiração.

— Tantos dragões…

Envolvente o dragão escuro e Askewell, os dragoons e dragões estavam estacionados, suas bocas prontas para disparar seus sopros.

Sakuya também estava preparada, e com Rudel esticando sua palma aberta como o sinal, cada um dos dragões abriu fogo de uma só vez.

— Nem mesmo cinzas restarão. Descansem em paz.

Com o sussurro de Rudel, o dragão e Askewell desapareceram na luz.

Apenas o torso decepado do príncipe caiu em direção ao solo.

Embora eles quisessem correr atrás dos restos do inimigo, tanto Rudel quanto Aleist estavam perto de seu limite. No meio de sua queda, Sakuya gentilmente os pegou, a armadura de ouro e os braços negros desapareceram.

“Rudel, está ficando quieto lá embaixo.”

“… então realmente conseguimos. O cansaço está aparecendo.”

Rudel disse e fechou os olhos na mão de Sakuya.


Askewell estava deitado no chão. O que havia regenerado de seu corpo era mera carne humana.

Abrindo os olhos, ele viu Mies e seus subordinados por perto.

— Askewell-sama! Vou-vou chamar um médico agora mesmo. Portanto, fique firme...

Mas, embora suas feridas superficiais tivessem fechado, o mesmo não poderia ser dito do interior. Askewell poderia sentir que sua própria morte não estava distante.

Essa devia ser a compensação por ter emprestado aquele poder da existência negra e seu esforço exagerado.

“Entendo, então é este o meu fim.”

Askewell agarrou o braço de Mies. Para a surpresa da mulher, ele soltou uma voz fraca:

— Mies... a-a responsabilidade por esta guerra... é minha.

— Por favor, não fale, Askewell-sama!

Cuspindo sangue, Askewell continuou:

— Eu-eu preciso. Alguém tem que assumir a responsabilidade. Caso contrário… ainda mais caos…

Askewell sabia do esgotamento do império. Ele sabia que eles precisavam de uma existência para esmagar seu descontentamento. Isso diminuiria o ódio, mesmo que apenas um pouco. E ele pensou sobre o que era capaz de fazer como estava agora.

— Vo-você só tem que me levar para o império. Esta vida enfim encontrará seu significado na forca... assim... assim, leve-me para o império. Depressa, antes que aquelas pessoas…

À medida que ele tossia mais sangue, Mies chorou:

— Vamos fugir, Askewell-sama. Se for só alguns de nós, seremos capazes de nos manter em segredo.

— Não podemos! Isso não vai funcionar, Mies... estou implorando. Por favor.

Desatando a chorar, Askewell desejou um fim executado pelo império. Como o grande mal que empobreceu e trouxe a ruína para a nação, ele se tornaria a existência para eles aliviarem seu ódio.

“Entendo, então eu fugi... tudo isso aconteceu porque desisti dos meus sonhos e corri para cá.”

Askewell falou:

— Mies, há salas cheias de material de minha pesquisa. São todas sobre agricultura: nada além de fracassos, mas ficarei feliz se você encontrar algum uso para elas. Não vou mais dizer que é pelo bem do império. O império acabará desmoronando. Mas pelo futuro… por favor.

Mies agarrou a mão de Askewell e, derramando lágrimas, ela assentiu. Com um sorriso caloroso, ele deu a ordem para sua própria captura e recuar de volta para o império.


Izumi olhou para o exército imperial recuando.

Os soldados de Courtois estavam exaustos demais para realizar uma perseguição.

Chlust olhou para o céu.

— Meu irmão está voltando. Você deveria ir até ele.

— Você tem minha gratidão!

Dos dragões descendo para o chão com pés cambaleantes, Izumi escolheu o único dragão branco entre eles.

Sakuya descendo lentamente, colocou Rudel e Aleist no chão de forma gentil. Assim que ela o viu, Izumi pulou direto para ele.

Da mesma forma, as integrantes do harém de Aleist se aglomeravam em torno dele. Parecia que Aleist ia ser esmagado.

Talvez ele não pudesse mais falar, já que o rapaz só poderia confiar seu corpo às mulheres.

Izumi abraçou Rudel.

— … você continua se esforçando demais. Você está ferido de novo.

Assim que Izumi disse isso, Rudel abriu os olhos um pouco mais e sorriu.

— Me desculpe. Mas me sinto um pouco satisfeito.

— … Rudel?

Ao ver um Rudel sorridente, Izumi ficou preocupada.

— Você finalmente superou isso.

Sua voz estava trêmula.

— Sim, então tenho que trabalhar duro a partir daqui.

Rudel estendeu sua mão em direção ao rosto de Izumi.

— Sabe… estive pensando.

— Sobre o quê?

— Minhas conquistas desta vez... acho que gostaria de você como recompensa. Se Chlust pode fazer um bom trabalho com a Casa Arses, acho que vou confessar meus sentimentos por você.

A mão de Rudel esfregou o rosto dela. A garota apertou essa mão.

— Sim, e vou aceitá-los. Eu sempre vou aceitá-los, então...

Rudel sorriu.

— Isso é ótimo! Então tenho que pensar nas palavras certas para o pedido... vou consultar Eunius ou Luecke... você acha que Aleist vai ajudar?

A voz de Rudel ficou apenas um pouco dúbia. Izumi falou em tom de brincadeira:

— Não sei sobre esses três. Rudel, que tal você pensar em alguma coisa? Não vou ficar surpresa, não importa o quão malucas sejam suas palavras. Portanto…

Enquanto Izumi derramava lágrimas, Rudel limpou uma com os dedos.

— Eu vou pensar... não fique brava se eu falhar.

Rudel fechou seus olhos.

— Não vou ficar brava! Por isso… por isso, fique comigo!

Rudel deu apenas um suspiro profundo.

— Sim, agora que o alívio se estabeleceu...

A mão de Rudel escorregou de Izumi e caiu no chão. Izumi ergueu sua voz enquanto ao redor, começando por Bennet, um grande número de indivíduos cercou Rudel.

Cada um fechou os olhos para oferecer uma oração silenciosa.



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