Volume 7.5
Capítulo 136: A trovadora (Parte 5)
Era a primeira noite no serviço de guarda.
Izumi e Millia ficaram alertas no quarto privado da princesa em rotação.
Havia pouco a ser encontrado naquela sala frugal que ninguém imaginaria pertencer a uma princesa. Suas roupas eram sempre preparadas pelas criadas, por isso havia muitas peças no armário.
Izumi investigou a sala quanto ao valor, mas Cleo, que deveria ter odiado isso, parecia gostar um pouco dessa noção.
Sentada em sua cama, Cleo sorriu enquanto olhava para Izumi mantendo guarda ao lado da sala.
— Há-há algum problema?
O lugar era diferente de Courtois, e Izumi pensou que talvez tivesse cometido uma falta de cortesia ao falar com a princesa. Mas a resposta da garota foi diferente.
— Não. Essa é apenas a primeira vez que convidei uma estrangeira para o meu quarto... achei isso um pouco divertido.
Izumi não se sentiu tão mal ao ouvir isso dela. Isso também fazia parte da missão, e ela continuaria a conversa.
— É mesmo? Eu sou uma espécie de refugiada. Tenho certeza de que a cor do meu cabelo é rara nessas partes.
— Sério? Tudo bem se eu ouvir a sua história?
Os olhos de Cleo brilharam enquanto olhavam para Izumi.
"Não é algo ruim que ela se interesse por mim, mas no meio de uma missão, é um pouco..."
Apreensiva, Izumi pediu desculpas por ter que ficar de pé.
— Minha casa era originalmente de uma nação insular no extremo oriente. Vamos ver, os cavaleiros usam espadas como esta, semelhantes aos sabres. Eles são chamados bushi1 e samurai por lá, mas seu papel é semelhante aos dos cavaleiros deste país.
Enquanto Izumi dava uma explicação simples de sua terra natal, Cleo ouvia isso alegremente. Enquanto tinha a sensação de que estava agindo de forma um pouco imatura demais para sua idade, Izumi não conseguiu odiá-la.
— E o fato de você estar procurando refúgio significa, hum...
— Sim, minha casa foi pega em uma guerra e deixou o país. Se não fizessem isso, não tenho certeza se estaria vivendo neste mundo.
Vendo o rosto triste de Cleo, Izumi se arrependeu de suas palavras. Ela deveria ter falado sobre algo mais interessante, foi o que a espadachim pensou, enquanto pigarreava de forma expressiva para mudar de assunto.
— Mas agora que penso bem, não vejo isso como algo ruim. Eu frequentei a academia em Courtois e estou aqui como uma cavaleira honorável.
Quando Izumi sorriu, Cleo também sorriu. E ela olhou pela janela.
— Eu não sei de nada... diferente dos meus irmãos e irmãs mais novos, eu estava fadada a ser oferecida como uma donzela desde o início. Assim, minha educação foi mantida no mínimo. Eu raramente tive oportunidades de falar com um estrangeiro, então hoje foi divertido.
Ser oferecida. Isso significava que sua vida seria perdida. Izumi e Rudel haviam investigado os assuntos internos de Celestia de antemão, e essa era a história mais famosa do país, então ela sabia disso.
Sobre a tribo de cabelos azuis que oferecia a vida ao deus que fez até Courtois se manter afastado.
— Eu sei que não devo dizer isso, mas estou feliz que meu ataque me permita conhecer todos. Eu até consegui ver um dragão.
Para mudar de assunto, Izumi aproveitou o assunto sobre Sakuya.
— Você deve mencionar isso a Rudel amanhã. Se você disser a ele que quer ver um dragão de perto, Rudel ficará encantado.
— Rudel-dono ficará? Não estou tentando falar mal dele, mas ele é peculiar, não é? Millia-san disse: "ele é o estranho, você não é louca".
A impressão de Cleo em relação a Rudel parecia estar determinada em ele ser estranho. Rotular isso como um mal-entendido ou erro era algo que Izumi achava extremamente difícil de fazer. Pensar em Rudel usando os cavaleiros de Courtois como um quadro de referência trazia muitos problemas.
— E-ele é estranho, mas é um cara legal. Uma pessoa muito boa!
Essa foi a maior defesa que ela pôde reunir.
— Fufufu, vocês se dão bem, entendi.
— Sim, ele é um amigo precioso.
Vendo a expressão de Izumi enquanto dizia isso, Cleo inclinou a cabeça. Algo não estava bem em seu interior; ela tentou perguntar a Izumi.
— Vocês não são amantes? Hum, você faz uma cara maravilhosa sempre que fala sobre Rudel-dono, sabia?
— Isso está errado. Ele é um amigo querido da academia. Uma pequena circunstância me levou a ficar ao lado dele como colega, nada mais e nada menos que isso.
Se ela chamasse de pequena circunstância em Courtois, o palácio real estaria cheio de gritos de: — Você tem certeza de que está levando isso a sério com uma atitude como essa!? — Pelo bem do país, Izumi foi nomeada inspetora especial de Rudel. Não era exagero dizer que era uma missão da maior importância.
Rudel era geralmente classificado como um cavaleiro de primeira classe. Forte, orgulhoso e até leal. Mas o mais importante... ele era um idiota.
Não do tipo que não podia estudar, mas do tipo que explodia em uma conduta irregular no momento em que uma ideia atingia sua cabeça. Mesmo depois de ter sido instalado na brigada de dragoons, ele repetiu inúmeras crises de comportamento problemático que arrastaram todo o seu entorno. Além disso, o maior problema para Courtois era o fato de Rudel ter obtido um dragão ultrajante como Sakuya.
"Se isso se tornar sério, este país está mesmo condenado."
A razão pela qual o alto escalão pensava assim era em grande parte devido a um único cavaleiro, temido por Courtois e por todos os países que o cercavam.
Rudel idolatrava aquele cavaleiro... Marty Wolfgang.
Dizia-se que o Rei de Courtois uma vez gritou: — Por que tinha que ser ele de todas as pessoas! — ou algo nesse sentido…
Deixando todas as piadas de lado, não havia dúvidas de que manter Izumi com Rudel era uma medida importante.
— Você tem certeza?
Disse Cleo com uma leve risada.
Como Izumi achou isso estranho, Cleo falou:
— Eu sinto muito. Fofocas de amor, não é? Eu queria tentar fazer algo assim.
Cleo foi criada no castelo. Ela foi criada como se a única coisa importante era o fato de estar viva até a hora chegar... pelo menos esse era o sentimento de Izumi.
O interior do quarto era modesto, e ela podia pensar que pertencia a uma princesa que tinha um papel importante.
— No fim, meus sonhos continuam sendo concedidos um após o outro, estou muito feliz.
— … é… mesmo?
Izumi não sabia mais quais palavras enviar para a outra garota.
Depois que a noite avançou, dois rostos apareceram pela janela de uma pousada com vista para o palácio.
Eram Aleist e Nate.
Nate espiou por seu telescópio, mudando a ampliação com o regulador preso ao lado enquanto inspecionava todos os detalhes. Aleist não conhecia muito bem o assunto, mas como isso foi construído como um item mágico, sem dúvidas era uma peça cara. Não era algo que Nate pudesse comprar.
Havia um na casa de Aleist também, mas ele só tinha visto seu pai guardá-lo com cuidado algumas vezes.
— Eu também estava pensando nisso ao meio-dia, mas quem é você de verdade Nate?
Quando Aleist perguntou, Nate continuou espiando pelo telescópio enquanto conversava.
— Você quer saber? Depois que você souber, não há como voltar atrás. Senpai, você pode ser engolido pelos mistérios de uma mulher enigmática como eu.
— Tá, isso não vai acontecer. Eu só queria perguntar que tipo de segredo você tem.
Aleist acenou com a mão, rindo das palavras de Nate. E ele decidiu mudar de assunto.
— Então, o que você está fazendo?
— Estou confirmando o estado do castelo. A partida é depois de amanhã, mas não há como dizer o que vai acontecer até então.
— O dia depois de amanhã?
Aleist tentou se lembrar do que aconteceria em dois dias.
Ele lembrou-se de que a missão principal de Rudel aconteceria naquele momento.
— Pensando sobre isso, Rudel está bem?
— Sakuya-chan está bem e quieta, então acho que ele está bem. Ou melhor, ela está bem inquieta e não parece que consegue se acalmar.
— Eh? Você pode vê-la com isso? Deixe-me tentar.
— Vá em frente. Se você ajustar aqui, poderá alterar a escala.
Aceitando o telescópio, Aleist se afastou para procurar Sakuya. Ele a viu colocando a cabeça por cima do muro do castelo de vez em quando.
Ela parecia inquieta e agitada.
— O que aquela garota está fazendo?
Assim que Aleist disse isso, os olhos de Sakuya encontraram os dele do outro lado do telescópio. "Isso foi assustador", ele pensou, largando o telescópio e olhando para o castelo ao longe. A partir de onde estava, ele não podia ver a forma de Sakuya. Um pouco aliviado, ele tentou espiar de novo, apenas para encontrá-la olhando diretamente para ele desta vez.
— … Nate, obrigado.
Ele não queria pensar que Sakuya os havia notado, mas Aleist era odiado pelo dragão. No caso em que ele tivesse sido avistado, o próprio fato de Sakuya se mover seria um grande problema.
— Você já terminou?
Ele devolveu o telescópio a Nate. Então, como se de repente tivesse percebido algo, ela começou a falar.
— Parando para pensar, senpai, você tem algum interesse em espiar os outros? Nesse caso, você quer que eu lhe empreste meu telescópio?
Nate deu uma risada maliciosa enquanto segurava o aparelho, mas Aleist estava ficando cansado, então ele queria voltar para a cama. Além do mais, ele não tinha interesse em espiar.
— O que foi? Ah, não, não precisa.
Tendo perdido o interesse em tais conversas, isso estava no nível em que ele queria um dispositivo mágico para evitar ser espionado. Dentro do harém de Aleist, havia algumas que se especializavam em magia. Essas garotas identificariam a hora do banho de Aleist para lançar seus ataques.
— Em vez disso, me dê algo para não me espiarem.
Enquanto Aleist fazia um pedido relativamente sincero, o rosto de Nate se contraiu.
— ... sei que não tenho direito de falar, mas você realmente é avoado senpai.
— Você acha? Eu mesmo não percebo mais isso. Eu meio que estou cansado hoje em dia, sabe... ah, é melhor você honrar sua promessa e não me atacar.
Nate olhou para ele com um rosto duvidoso.
— Não deveria ser o contrário? Sou eu quem deveria estar preocupada em ser atacada.
Nate estendeu os braços para mostrar sua própria forma pouco vestida e recém-saída do banho. Calças brancas curtas, uma camisa simples por cima... além do mais, a ligeira natureza transparente de suas roupas permitia um leve olhar para suas roupas íntimas. Embora parecesse a Aleist que ela havia escolhido roupas íntimas com cores marcantes para o contraste de propósito.
— Não se preocupe. Eu não te atacaria mesmo se você me pedisse.
Respondendo no mesmo instante, ele tirou os olhos de Nate e olhou para a sala. Duas camas de solteiro…
"Bem, mesmo que ela tente, eu poderei fugir. Minha intuição tem se provado particularmente afiada nessas coisas nos últimos tempos, poderei notar antes que ela faça seu movimento."
Afastando-se do mal, Aleist ficou encantado por conseguir dormir pela primeira vez em muito tempo. Enquanto Nate estava lá, ele não parecia prestar a menor atenção a ela.
— Dormir cedo para acordar cedo, que frase maravilhosa! Boa noite.
— Ua…
O rosto de Nate estava cheio de sentimentos conflitantes.
Quando a manhã chegou, Rudel foi à praça para ver Sakuya.
Talvez por causa de sua presença, a praça parecia um pouco estreita. E ao redor, os soldados pareciam estar cercando-a como precaução.
"Ah, Rudel."
Quando Sakuya se moveu, os soldados ao redor se encolheram. Havia alguns cujos quadris cederam e outros que prepararam suas lanças.
— Qual o problema? Você não parece muito animada.
Vendo Sakuya sem sua melhor saúde, ele se preocupou um pouco, quando o dragão deu uma olhada ao redor.
"Um, bem, sabe… alguém estava olhando. E Sakuya não consegue se acalmar quando não está na terra."
Sakuya era uma subespécie do dragão gaia que fazia sua casa no solo. Como esperado, eles ficavam mais calmos no chão, e quando dormiam do lado de fora... além do mais, estar um lugar desconhecido era muito perturbador.
"Mas mesmo se ela disser que tinha alguém olhando, com tantos soldados por perto, isso não é natural?"
Rudel olhou em volta e viu os soldados encolhidos olhando para ele com olhos exigindo que ele fizesse algo sobre isso. Enquanto Rudel podia ouvir a voz de Sakuya, apenas ele podia ouvir a voz do dragão. Para os outros, parecia apenas que ela estava soltando um grunhido.
— Não se preocupe. Certo... vou perguntar se há algum lugar por perto em que você possa cavar um buraco. Afinal, sua missão especial é amanhã. Deve estar tudo bem se você ficar em espera até lá.
Um dragoon e um dragão podiam se comunicar com seus corações. Rudel pensou que ele poderia apenas chamá-la se fosse necessário. Embora ele não achasse que conseguiria permissão para ela cavar um buraco.
"De verdade!? A terra por aqui está muito quente, então isso estava na minha mente o tempo todo! Quero construir uma casa logo."
— ... não, fazer algo tão completo é um pouco...
Rudel se sentiu um pouco culpado. Quando se tratava de cavar buracos... não, de fazer tocas, Sakuya tinha suas obsessões. Ela faria várias câmaras, designando a sala mais distante como seu quarto particular. Não era apenas uma pequena caverna... era um sistema de cavernas completo.
Talvez ela tivesse uma boa sensação do terreno, ou talvez fosse apenas intuitivo, porém, de forma surpreendente, mesmo que ela arbitrariamente cavasse com seu poder, a toca nunca desmoronaria. Mas mesmo que ele explicasse isso, o rapaz duvidava que o povo de Celestia entenderia.
— Você pode se satisfazer com uma simples? Voltaremos amanhã.
"… tá."
O mau humor de Sakuya machucou o coração de Rudel.
"Sakuya... quão fofa você pode ser."
Mas como o idiota dos dragões, mesmo que seu coração doesse ao olhá-la, ele ainda a achava fofa.
— Foi aprovado.
— O que foi aprovado?
Rudel estava sentado na mesma mesa que Cleo e Millia para o café da manhã. Izumi ainda estava dormindo, então foi uma refeição apenas para os três.
Perto da porta, Ben e Passan estavam atentos. O grupo dos três era formado por soldados e eles não podiam tomar café da manhã com a princesa.
Para Rudel e Millia, isso foi tratado como algo especial.
— Bem, eu perguntei a Emilio-dono se havia algum lugar em que Sakuya pudesse cavar um buraco de manhã cedo. Quando o fiz, ele obteve uma permissão.
— … está mesmo tudo bem?
Enquanto Millia lhe lançava um olhar duvidoso, Rudel também pensou nisso.
"Isso parece um pouco estranho. Normalmente, ele gostaria de manter Sakuya o mais próximo possível, mas... poderiam ser os soldados se queixando disso."
Ele pensou em várias coisas, mas recebeu a permissão, o garoto começou a pensar em um plano para levar Sakuya para o local. Já estava combinado que Rudel seria informado do local após o café da manhã, enviando Sakuya na direção certa quando ele voltasse ao castelo.
Quando a criada terminou os preparativos para o café da manhã, os três fizeram uma oração ao estilo de Celestia e começaram a comer.
O cheiro de pão e bacon flutuava pela sala.
Rudel olhou para a princesa, pensando nela quase como um pequeno animal enquanto a observava. O jeito que ela comia não era indisciplinado. Era mais como se ela estivesse seguindo com firmeza as maneiras adequadas.
Mas o ar ao seu redor estava agitado.
“Talvez ela esteja consciente de mim e Millia.”
Ele pensou, e depois que comeu e tomou um gole de seu chá, Cleo fez um pedido.
— U-um... se for possível, eu gostaria de ver seu dragão de perto, estaria tudo bem? Erm, Izumi-san disse que você permitiria se eu pedisse...
Depois que Cleo perguntou de forma tímida, Rudel pousou a xícara em silêncio. Ele olhou para Cleo com uma cara séria.
Talvez ela estivesse nervosa, seu corpo enrijeceu.
— Rudel?
Millia falou com uma voz preocupada. Mas Rudel...
— Sem problemas. Enquanto estamos fazendo isso, você se importaria com uma viagem pelo céu enquanto eu conto sobre as maravilhas de um dragão...!? Millia, isso dói, sabia?
— Não dê em cima da princesa! E não há como isso ser permitido!
Enquanto Millia falava sem cessar, ela tinha um ponto, e Rudel acabou concordando. Ele ficou encantado ao saber do interesse dela pelos dragões.
Mas sua ajuda veio de um lugar inesperado.
— Um…
— Algum problema.
Depois que a criada soltou sua voz, ela abaixou a cabeça na direção de Rudel. E ela fez um apelo desesperado.
— Estou ciente de quão descortês isso pode ser, mas por favor, leve a princesa para o céu!
Quando ele se perguntou o que estava acontecendo, a criada disse esse tipo de coisa. Ele achou isso errado, mas então Emilio apareceu.
— Um dragão, hmm... eu não vejo por que não.
— Emilio-dono?
Ao contrário do dia anterior, Emilio estava assumindo uma atitude muito branda. E ele fez uma proposta para Cleo.
— Seja como for, hoje é o único dia em que a princesa pode ter sua liberdade. Vamos ver... quer saber, por que você não a deixa ver as terras ao redor do castelo?
— Você não acha que isso está indo longe demais?
Millia suspirou, mas Emilio deu uma leve risada.
— Não, eu realmente estou pensando nisso há um tempo. Pelo menos no fim, a princesa deveria ter um tempo para se divertir... eu já recebi permissão, pessoal, por favor, apenas relaxem.
Quando ele disse isso e saiu, Rudel e Millia olharam para as costas de Emilio. A diferença entre o dia anterior era uma coisa, mas o problema agora estava em outro lugar.
— Eu sinto algo muito estranho sobre isso.
A criada respondeu as palavras de Millia.
— Isso não é verdade! Emilio-sama é o melhor cavaleiro de Celestia. Ele está pensando na princesa. Eu também estava procurando desesperadamente algo que pudesse fazer por ela e...
A serva abaixou a cabeça e pediu desculpas por sua grosseria. Em seguida, foram as vezes de Ben e Passan para abaixarem as cabeças para Rudel.
— Chefe Rudel, eu gostaria de fazer esse apelo também! Mostre à princesa como é o lado de fora do castelo!
— Estou te implorando, chefe Rudel!
Millia segurou a risada quando os dois chamaram o garoto de chefe. Rudel olhou para Cleo.
"Bem, acho que depende de como Cleo-sama se sente."
Ele a chamou. Mas o rosto de Cleo estava virado para baixo.
— Cleo-sama, você tem alguma obje-... Cleo-sama?
Um rosto vermelho, tremendo um pouco, quando Cleo olhou para o rosto de Rudel, ela começou a entrar em pânico.
— Eu-eu! Hum, uh... é a plimeila vez que alguém tenta dar em cima de mim!
"Ah, ela mordeu a língua."
Rudel estava casualmente consciente de como ela mordeu a língua em torno das primeiras palavras. Millia, ao lado do rapaz, colocou a mão em sua cabeça.
Nota
1 – Samurai ("servo", usado para homens), ou Bushi ("guerreiro") e Onna-bugeisha (usado para mulheres), inicialmente era um servidor civil do império japonês, com as funções de cobrador de impostos (coletoria) e administrador de terras (daimyō). Durante o período do Japão feudal, ganhou funções militares e virou um soldado da aristocracia imperial, no período de 930 à 1877, terminando a era como um: ronin duelista (samurai desonrado) ou mestre de artes, como artesanato, pintura, ou de chá. A coletoria era exercida exclusivamente pelo sexo masculino. O coletor, com porte robusto e semialfabetizado, cobrava impostos dos camponeses e estabelecia a ordem em caso de revolta.