Volume 1 – Arco 1
Capítulo 83: Tribulação do zodíaco, Áries!
No meio da noite, uma joia negra flutua em cima de um garoto. Uma jovem garota estava ao lado dele e há momentos atrás, acordada.
— Zumb’la, Shaurim!(Eterno, Acorde!). — Da jóia, uma voz ressoa.
Como se um morto recebesse uma ordem para se levantar, o menino desperta de olhos vivos.
— Numroharr? — Com tom fraco, ele pronuncia o nome de seu progenitor.
— Por que descansas como em criptas? Mataram-no?
— Tomaram-me o meu reino.
— Conquiste-o de volta!
— Com que força?
— Sua alma não está morta.
— Mas minha cultivação está...
— Calado, filho distante. Eu não disse antes? Todo descendente de Numroharr que não vale a pena, nem entra em forma espécime! Permaneceram apenas como blazares no grande Martzj(memória) dos criadores.
— Essa trava é das luzes corpóreas, elas selaram minha alma também, eu não estou melhor do que um mortal! — Mythro encara a jóia, que começa a rugir fogo negro.
Toda a vila Chamto cai em sono, mas não qualquer sono, todos dormem sem respirar, como se uma presença que não pode ser ofendida tivesse sido invocada.
Até mesmo a própria energia cósmica para, e as flores de diversas cores se tornam negras.
A jóia vira um enorme filete negro, que ruge fogo e relâmpagos. De forma intensa, encara o pequeno NOVA.
— Nada neste universo, pode selar a alma de um Zumb’la(Eterno). Nada neste mundo, pode calar o intermédio de um seguidor dos criadores. Levante de sua penumbra, NüzMimYermTot RirnOillst Zumb'la(Estrela que não aceita morrer, devorador universal e eterno)... Mythro Zumb’la.
Voltando a sentir algo que ele não sentia há meses, Mythro se levanta. De pés no chão!
— Conjure o anel de duas faces. Destrua as correntes. Não é questão de força, é senciência!
Estendendo sua mão para os céus, uma aurora boreal negra irrompe, como asas pintando o céu.
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— Abigail, pinte! — Uma mulher de cabelos louros dourados aparece em uma estrela, e densa energia cósmica dourada se materializa de seu corpo, a passagem de sua energia ilustra um universo único e particular, repletos de planetas e vidas desconhecidas.
— Senhora, a Boreal... É Wehniana, não acho que meu olho suportará! — Os olhos de Abigail começam a escorrer ouro líquido, é seu sangue!
— Então minha energia fará o truque.
Um homem de cabelos azuis intensos aparece.
— Senhor Lucem!
— Rápido, nosso filho!
Energia cósmica negra-azulada se materializa do corpo de Lucem e como a de Xaemi, ela ilustra um universo único!
O pincel que Abigail estava usando era feito da madeira da própria Yggdrasil, e seus fios eram cabelos do próprio Pangu! Cercada pela energia dos dois lados, o pincel dança na mão da NOVA, ela começa a ilustrar o retrato de um menino invocando uma boreal!
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Em um quadrante distante, um homem tão perfeito quanto os sonhos de uma criança, segura uma cabeça decepada de um dragão, acima de si.
Seu tamanho é pequeno, em torno de 1 metro. Mas a coroa na sua cabeça não deixa dúvidas de que ele... é um deus.
— Minha intuição está pinicando... — Ele levanta sua cabeça e ela cresce exponencialmente até engolir completamente a cabeça gigante do dragão.
Quando sua refeição termina, o sangue do animal escorre por sua pele mais branca que nuvem.
— Tch, ser uma fada é um saco! — Ele reclama.
Uma mulher, do mesmo tamanho aparece ao lado dele.
— Ezequiel, um progenitor foi sentido.
— Coordenadas?
— Você está brincando? Óbvio que não podemos rastrear um progenitor!
— Então me dê espaço Serafim. Quando acharem alguma pista do progenitor, nós voamos até ele, e o destruiremos de uma vez por todas.
— A senhora Aine o convoca.
— Tch, Tch, Tch!
Belas asas, parecidas com as de libélula aparecem atrás de Ezequiel, ele as move de maneira imperceptível e desaparece. O planeta que Ezequiel pisava permanece intacto, mas o forte movimento de suas asas destruiu todo o quadrante em que ele estava.
— A mais forte fada... é um babaca sem fim! — A mulher fada estala os dedos e o quadrante volta ao normal.
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Da aurora boreal negra, um pilar de luz incandesce, o que era apenas asas negras agora se parece mais com um arco e flecha!
— Maurimit!(Cumprimentem!) — Da jóia, Numroharr lança uma ordem.
A boreal negra e o pilar de luz despencam na direção da casa dos Urto, e atravessando paredes atravessam o peito de Mythro, bem onde a bola tinha sido aplicada!
As tatuagens da trava aparecem, elas começam a se tornarem correntes fragmentadas que caem no chão.
Logo, a própria bola emerge e cai no chão, com um furo em seu centro. Com deslizar espectral, a energia negra e dourada toma o peito de Mythro e se imprimem como uma tatuagem. A imagem de um arco e flecha. Um arco na parte superior de seu peito, que delimita um pouco abaixo dos ombros, e uma flecha dourada que a ponta alcançava até a metade da garganta.
O arco brilha com seu furor negro e a flecha com seu brilho dourado. Eles liberam energia que vai condensando no dedo indicador direito de Mythro, logo um anel é feito. Um anel negro e dourado com espaço para uma incrustação no meio.
“Mythro!” — Gornn grita da área Shen do pequeno NOVA. Ele mal consegue acreditar que ele conseguiu se livrar da trava de cultivação.
— Eu vou avançar sua primeira tribulação, se você não passar, morre! — Da jóia, a voz de Numroharr ruge na alma de Mythro, e dentro dele, algo que ele não conhecia antes, acorda.
Ele treme, ele sente algo vindo direto da sua alma, e então, como gás, uma energia que só poderia ser dita como cor diamante, revela uma figura. A figura de um carneiro!
Além dos céus do ventre das fadas, Lucem e Xaemi estão com seus olhos bem abertos, observando tudo que se desenrola!
— O que é isso? — Mythro se espanta com a imagem a sua frente.
— Arietem, nummi!(Áries, ataque)! — Numroharr ordena o carneiro.
O carneiro na frente do pequeno NOVA colocaria qualquer outro em vergonha. Sua beleza cintilante tomava conta de todo o quarto. Ele bate o pé no chão e avança em Mythro.
No outro segundo, Mythro e o carneiro estão fora do quarto e no meio da floresta. Mas Arietem ainda está indo na direção do menino.
“Não fique parado, invoque suas forças e ataque!” — Ammit soa um alarme para Mythro, que estava perplexo pelos eventos.
A aura do carneiro de diamante era do pico do quarto estágio, ela o suprimia completamente. Arietem se move rápido, logo sua cabeça está prestes a acertar Mythro quando um escudo prateado se manifesta na sua frente e o protege.
— Mer?
Do lado do pequeno NOVA, seu arsenal começa a se manifestar. Mer aparece, e já está se tornando sua armadura completa, Núbia se enche em chamas brancas, em seu NOVA Statum, a serpente desliza para sua perna e começa a subir para seu pescoço, e o potro fica na frente de Mythro.
Olhando das estrelas, Xaemi percebe que tudo ao lado de Mythro é bom, mas sua cultivação ainda é imatura para a provação a sua frente.
Lucem estala os dedos e um pequeno vórtice de energia aparece na sua frente, e depois, em um instante, aparece na frente de Mythro, ele entra por sua boca.
“Leão rubro?” — Ammit se assusta por um momento, mas ela percebe que o dantian de Mythro fica mais vivo e com energia abundante.
“Alguém deu energia para ele usar forças de cultivo maiores por certo tempo. Ele deve apresentar força do quarto estágio do ciclo cósmico pessoal agora.” — Gornn responde.
A jóia de Numroharr voa pela distância e alcança Mythro, o filete se abre novamente e um novo pronunciamento ecoa.
“O Cavalo criado da pedra de descanso de Weh, seus chifres foram feitos para guerra! Use-os, filho distante.”
“Pedra de descanso?” — Gornn pensa sobre como o bloco de Jade Negro Celeste é retratado por todos na imensidão do cosmo, com o jeito com que Numroharr o chamou e ri consigo mesmo.
Um dos itens mais sagrados de todo o universo era a pedra onde o criador sentava? Não perde charme, na verdade, parece agora ainda mais imponente!
Em sua armadura completa, Mythro invoca seu NOVA Statum e percebe a mudança de força que seu corpo exala. Seu corpo completamente dourado, seus braços azuis seguram sua lança dourada e seu escudo prateado, trajando a mais divina armadura dos cosmos, acompanhado por três animais de descendência mística.
O filho das estrelas! O filho dos imperadores divinos! Aquele nascido para superar aqueles que nasceram só lornianos, ou caennmicos!
— Esse vai dar trabalho! — Mythro fica empolgado, nunca em sua vida ele sentiu seu sangue ferver tanto.
O braço direito dele vai até um dos chifres do cavalo.
— Ijio lucko uhrno exclanr!(osso de jade negro celeste!). — Mythro grita as palavras ancestrais, e os três chifres começam a se mover para fora da área da cabeça do cavalo.
Um tridente negro se revela! Um tridente feito de ossos de jade negro celeste.
Depois que o tridente é removido, algo como uma navalha negra sobe no centro da face do cavalo.
— Agora sim, podemos começar!