Volume 1
Capítulo 2: Vanguarda
Passos golpeiam as escadarias. Inúmeros, apressados. Rápidos como eram, eles logo alcançaram o piso reto do novo andar.
— Armstrong, como está a situação atrás?! — disse Dante, que corria na linha dianteira.
— Limpo!
— Certo! — Virou-se e focou no caminho vazio. — Todos, mantenham o alerta.
— Certo!! — responderam em uníssono.
O grupo possuía algumas dezenas, ofensiva composta em maioria por homens armados e duas unidades especiais: os carregadores de mochilas grandes. O corredor tinha dificuldade em cabê-los, com os guerreiros nas bordas sendo pegos pela luz ofuscante das janelas. De distante, o vento passou chacoalhando suas vestimentas leves, apropriadas para a locomoção rápida.
Na frente destacavam-se o líder Dante, o espadachim com manto preto e um homem de pele escura. Os adultos próximos do Karlos eram altos, carregando consigo escudos e espadas de uma mão.
Dante tinha um cabelo preto, liso e jogado para trás, portando pontas que escaparam para a testa franzida em seriedade — semblante que todos portavam; o homem negro possuía uma expressão menos hostil, mas lhe faltava cabelo ao ponto de luz refletir na sua nuca, respeitosamente. Suas escolhas de equipamentos — mesmo que semelhantes —, se diferenciavam no formato e tipo de lâmina.
As armas do grupo variavam principalmente de lanças às espadas, poucas de igual aspecto por terem sido pegas de lugares diferentes.
“Hum? Uma curva?”, pensou Dante. À frente, o caminho se isolou nessa única opção. “Desde o início um trajeto com poucas escolhas, praticamente linear… com poucos inimigos. Isso não me cheira bem.”
— Devo ir? — perguntou Karlos, olhando-o de relance.
— Por favor. — Fechou os olhos, conformado. “Talvez seja paranoia minha pra um lugar que parecia tão simples do lado de fora, mas… ainda devemos seguir com cautela. Enquanto não tivermos essa torre toda revirada, não vou conseguir dormir.”
O rapaz tomou um pouco de distância pelo aumento do seu ritmo.
— Karlos.
— O que foi?
— Lute.
O rapaz se surpreendeu por um instante, depois respondeu:
— Claro. — Expôs um pequeno sorriso antes de mergulhar a expressão de volta a seriedade. Suas chamas verdes espalharam-se pelo manto escuro e corpo.
Sua pisada afundou no chão, destruindo a superfície em pequenas pedras. A partir deste impulso, lançou-se em grande velocidade, estourando o solo em poeira. Seguindo em uma postura bastante inclinada à frente, avançava — imparável.
Restava aos companheiros a visão das suas costas diminuindo no horizonte.
— Caramba! Esse garoto nos deixou comendo terra! — disse o homem negro. — Ha ha ha!
— Então feche a boca para não comer mais, Otávio — disse Dante num tom animado. — O ritmo sério dele ainda é demais para acompanharmos. Só espero que não exagere.
Em seguida, o líder bateu a espada no escudo para chamar a atenção de todos para si, e então gritou:
— Fiquem prontos para abater os alvos!
— Certo! — responderam.
À volta de Karlos, as janelas e as formas dos tijolos deformavam-se pela sua alta velocidade.
Quando chegou na curva, pretendia diminuir o ritmo, decisão retalhada no chegar de um ruído aos seus ouvidos.
Próximo da parede havia um inimigo e, Karlos, ficou na sua frente antes que se desse conta, no alcance ideal do seu machado. A arma desceu — forte; o rapaz reagiu aumentando o ritmo, passando reto antes que a lâmina o dividisse em dois.
O ombro do rapaz bateu na parede por ele ter feito a curva num ritmo assombroso, rachando o muro que o defletiu para quase fora do equilíbrio, deixando a um passo de cair. Irritado, Karlos mostrou os dentes cerrados para o inimigo, que não se importou, impassível, erguendo o machado do concreto estourado.
“Não…” Quase sacou a katana, mas tirou a mão da bainha.
Em seguida, Karlos acalmou seu semblante e simplesmente voltou a correr. Antes de se distanciar, estalou os dedos com força, fazendo o som reverberar pelo ambiente.
Abandonado, o soldado o via se distanciando em tamanha velocidade que se paralisou em impotência. Mesmo na dúvida, começava a andar nesse rumo sem se dar conta da verdadeira ameaça que se aproximava. Após poucos dos seus passos, o grupo dos homens surgiu tampando a luz de uma janela atrás em um anúncio.
— Ataquem!! — disse Dante ao apontar sua espada. Antes que girasse, o soldado foi perfurado por várias lanças: sua garganta, plexo solar, estômago, fígado, etc: todos destruídos. Nada foi perdoado, nenhuma brecha.
Terminado, recuaram as lanças, permitindo a queda do corpo.
A invasão precisava continuar.
O líder escutou o barulho de dois estalos. Karlos desaparecia em outra curva adiante.
“Dois dessa vez?” Dante sinalizou com um movimento leve da cabeça, o grupo confirmou sua intenção. — Vamos! Não podemos ficar muito distante!
— Certo!
Os passos apressados voltavam a soar. A invasão continuou.
Ao se depararem com os dois monstros mencionados, avançaram — prontos. Com os escudos, Otávio e o Dante suportaram as primeiras pancadas; o piso rachou enquanto faíscas se espalhavam pelas colisões dos metais. A dupla tensionou as expressões pela dificuldade em manter as posturas contra o peso dos golpes.
— Agora!!! — falaram no momento em que empurraram os braços dos soldados, quebrando suas posturas.
Logo os da linha de trás agiram e perfuraram os monstros antes que se recuperassem. O metal afiado atravessou a carne e espalhou sangue. Para os impotentes restava a visão dos extensos cabos separando uma eterna distância até os invasores.
Será que se tirasse isso da minha boca poderia alcançá-los? Poderia ver outra coisa além desse vermelho? Levantou uma mão no rumo, loucura. Suas consciências apagaram e eles caíram no retirar das pontas.
Os estalos continuavam soando.
Dessa vez um grupo de seis eram ultrapassados por Karlos, que os evitava com um trajeto irregular, criando um zigue-zague verde de chamas residuais.
Mais tarde, no embate dos grupos, os escudos repeliram as lâminas e, como os lanceiros estavam ocupados em finalizar uma parte, os com espada se certificaram de abrirem sozinhos as gargantas das aberrações. Paredes e piso foram manchados de sangue assim como as vestimentas e equipamentos da maioria. Os corpos formaram poças; um dos monstros, em seus últimos momentos, enxergava a figura contorcida dos homens encarando-a das sombras: sem pena e sem dor, as íris o olhavam de cima, secas.
— Finalize-a logo — disse Dante. Um deles se achegou e a esfaqueou nas costas, aliviando a dor da criatura, que cedeu e bateu o rosto no piso ensanguentado. — Quem tiver desgastado demais sua arma, jogue fora e peguem alguma dessas.
O líder olhou para frente e notou que teriam que subir mais escadarias.
— Ainda bem que essas coisas morrem como humanos — comentou um homem de cabelo loiro dividido para os lados. Por um instante reparou nos dentes bizarros das criaturas; na pele amarela; no físico masculino definido, que quase não tinha placas metálicas de defesa; e nos olhos apertados que eram protegidos por elmos. — E que não são bonitos como nós, dificultaria as coisas! Ha ha- Ah! Espera, me desculpem pela piada mal colocada.
— Se controle — avisou um escudeiro de cabelo curto e espetado, que se abaixou para trocar a espada desgastada pelo machado. — Mas realmente, ainda bem que topamos só com soldados e nada de vassalos.
— Não é? E bem, foi só uma piada com monstros, não leve a sério.
— Creio que deveríamos demonstrar certo respeito. São vidas. Duvido que seu humor funcione quando ficar de frente pra um exército desses dentuços.
— Vai saber… — respondeu, indiferente.
— Alexandro e Armstrong — chamou Dante, conseguindo suas atenções. — Concentrem-se.
— Foi mal — disse o loiro, Armstrong.
Envergonhados, soltaram suspiros desanimados.
— Vocês aí atrás! Algum sinal daquelas tropas dos primeiros andares?! — perguntou Dante.
— Nada — respondeu um dos homens. — Ninguém tá ouvindo barulho de aproximação.
— Entendo. — Colocou a mão no queixo, pensativo.
— Sinceramente… — falou um espadachim ruivo. Seu nariz pontudo tinha um pince; os olhos eram apertados com íris pequenas; seu sorriso era desleixado, com uma metade bem mais aberta que a outra. Ao ajustar a gola do manto, revelou por um momento o começo de uma tatuagem. — O quão covarde é esse maldito nobre? Vamos ter que subir até o terraço pra encontrar o patife?
— A resposta vai surgir em breve — respondeu um lanceiro próximo do fim da sua meia-idade, provada pelo misto de mechas brancas e escuras. Possuía uma barriga grande, grande demais para o manto esconder o volume, apegada a ele ao ponto de não sumir mesmo com o desenrolar dos anos. — Não perca a paciência, Gregório. Sempre soubemos que não seria fácil.
— Sim, sim. Ao invés de dizer isso de “perder a cabeça” para mim, deveria ter dito para aquele moleque.
— Talvez.
— Se já se prepararam, vamos continuar! — avisou Dante, interrompendo o rápido descanso dos subordinados.
A corrida estava prestes a prosseguir. Na retaguarda do grupo, os carregadores deram novas lanças aos lutadores. Um deles era um rapaz de semblante honesto e cabelos castanhos, a outra era uma moça de cabelos longos e escuros. Ela portava um olhar pesado pelo cansaço, se apoiando nos joelhos para descansar um pouco.
— Kaira, consegue acompanhar? — perguntou o outro carregador.
— Sim…
— Já estamos próximos do fim. Fique tranquila, logo estaremos de volta a um lugar seguro. Ficará tudo bem.
— S-se tá dizendo… Acredito em você, André.
— Agradeço a confiança — disse com um sorriso afável que a confortou e animou. No momento que o grupo voltou a correr, seu rosto ficou sério.
Na frente, Dante seguia pensativo:
“Nenhuma perseguição, huh? Sei que com nossa velocidade não seria fácil nos alcançar, mas é estranho se comparada a nossa situação em outras torres.” Se lembrava do andar em que havia apenas duas rotas para subir. Após uma pequena guerra, conseguiram continuar antes que reforços chegassem pela retaguarda ou de qualquer outro lugar. Situação que se repetiu pelos demais andares — sempre bem sucedidos. “Poucos inimigos. Pela falta de organização das tropas, acreditamos que não aja influência de nenhum vassalo, por outro lado, a alta moral dos soldados para lutarem sem fugir nos faz ter a certeza da liderança de um nobre.”
Os estalos do Karlos soaram uma, duas, três, quatro… oito vezes.
— O próximo grupo é maior, mas iremos prosseguir com a mesma estratégia!
—Certo! — disseram.
“Então… qual o motivo de existência dessa torre?” continuava Dante. Já que é tão fraca com apenas um nobre. Também não se destaca em armadilhas, as poucas que vimos eram desprezíveis.” Ajudava a eliminar uma das criaturas mais corpulentas, abrindo sua garganta com uma espadada. “Talvez o ponto forte seja essa grande quantidade de inimigos, mesmo nas outras torres não haviam tantos… Ainda sim, fáceis de matar. É por que ficamos muito fortes? Eficientes? Rápidos?”
Karlos aguardava no fim do corredor com dois corpos esparramados. Em sua frente havia portões de madeira maciça. Apesar da tentação de abri-los, aguardou.
— Vejo que não conseguiu ficar sem um pouco de ação — falou Dante ao parar perto, acompanhado do grupo que verificava os monstros mortos. — Fico feliz de ver que está bem.
— Agradeço, mas ainda é cedo para relaxarmos.
— Sim. — Olhou para as portas, desconfiado, ainda amarrados as considerações: “Bem… tenho medo. Minhas decisões até aqui foram corretas? Deveria ter seguido uma estratégia mais segura?”
— Dante. — O chamado do rapaz o tira da sua tensão.
— Hum? Algum problema? Será que percebeu algo estranho pelo caminho?
— Ninguém morreu, Dante. Acalme-se.
O homem ficou surpreso por ter sido lido tão facilmente e, ao notar isso se expressando em seu rosto, fingiu tossir para ganhar tempo e se recuperar.
— Tem razão. Desculpe, parece que estou mesmo paranoico.
— Quando era policial, sempre ia pras ruas com a cara dura desse jeito?
— Provavelmente.
Ambos deram risadas curtas.
— Vamos entrar! — alertou para o grupo, era a hora.
Com o giro da maçaneta, a porta soltou um estalo e abriu.
A seriedade retornou a eles, pesada.
Adentraram no salão enfeitado com tapetes e cortinas, lugar fechado que maximizava o som dos seus passos como se quisesse torturar seus sentidos. As lanças ficaram à frente, as espadas e escudos ficaram próximos; o grupo andava com uma postura parcialmente inclinada, preparada para reagir contra qualquer ataque surpresa — uma pena que só contra ele.
As labaredas das tochas balançaram no romper de uma corda grossa, o resultado: o teto acima dos portões explodiu, devastando-se.
Os pedaços enormes de tijolos desciam acompanhados dos laços de poeira. Todos se espantaram com a visão que os afligiam sem distinção. Aos que estava mais atrás, restou se jogarem desesperados à frente para evitarem serem esmagados pelos blocos, que iam se amontoando na entrada. Os estrondos eram ensurdecedores, mas pararam.
Caídos no chão, os carregadores olharam pasmos para trás, sentimento compartilhado pelo restante do grupo. A poeira dissipou-se à volta, a confusão não. O amontoado de rochas tampou completamente a saída.
— Uma armadilha nos últimos andares?! — disse Dante.
— Inimigos! — gritou Karlos, fazendo seu pessoal se virar.
Três escadarias e três corredores estavam distribuídos pelo salão e, de todos eles, começaram a surgir soldados — muitos, centenas. Os degraus desapareceram pela quantidade deles forçando-se adiante, logo o piso também foi coberto pela infestação. Rodeados pela praga sem fim; rodeados pela falta de escolhas.
“Cinquenta… Cem… Duzentos?!”, pensou Dante. “Droga, pare de contar, isso só vai te deixar mais nervoso!”
— O nobre! — notou Armstrong, apontando para uma parte da multidão dos monstros, onde estava a criatura baixa com bastão.
O objeto do nobre brilhou na ponta, com isso os soldados enlouqueceram de tanto vigor. Após incitá-los, o monstro passou pelos seus subordinados e fugiu por um corredor.
— O covarde…! — Gregório ia reclamar, interrompido por Dante, que gritou:
— Em formação!!! Vamos lutar!!
— Certo! — Os lanceiros, escudeiros e espadachins retomaram suas posições.
— Dante, não é culpa sua — falou Otávio.
— Tenho minhas dúvidas, mas entendo o que quer dizer. — Deixou sua espada cair e colocou a mão dentro do manto. — Posso lamentar depois, o que importa agora é que não vou deixar que esse seja o nosso túmulo!
Do manto puxou seu antigo crachá de policial. Ele o energizava com as chamas amarelas, que se concentravam. Ao rodar o item em sua palma, a energia ao redor soltou laços brilhantes enquanto a forma do crachá deformou-se e virou uma pistola. Parando-a ao segurar o gatilho, apontou à frente a arma feita de metal negro.
— Farei vocês voltarem a qualquer custo!
Os monstros gritaram enfurecidos, lançando-se no combate aos montes. A guerra começou e foi ao ponto da separação que levava a perto do presente:
— (...) me escutem! Iremos forçar mais o lado direito! Precisamos de uma oportunidade para que nosso trunfo passe e ache o nobre! Com a velocidade dele, será possível!
— Certo!!
Karlos os abandonou para concluir sua missão, desaparecendo em meio aos inimigos.
Prensados a um canto, os homens limitavam os monstros o máximo que podiam. Lanças quebraram, lâminas quebraram, escudos amassaram; sangue espalhou-se descontrolado. As pessoas tornaram-se feras ensandecidas e bárbaras, partindo carne como se não houvesse amanhã, pois queriam um.
Dante atirava rajadas de energia da pistola, esburacando os corpos de muitos. Choveu sangue das carcaças que voaram, então, mais três rajadas amarelas foram liberadas, causando um estrago nas linhas da frente. Subitamente a visão do Dante ameaçou borrar e seu equilíbrio falhou. Um alerta.
— É o suficiente! — disse Otávio, prensado com um soldado investindo em seu escudo. — Se você cair é o nosso fim!
— Eu sei! — A pistola foi transformada de volta ao crachá e foi guardada. Sem escolhas, ele pegou a espada do chão e entrou em um embate de lâminas. — As bombas, agora!
Os carregadores de itens e algumas mulheres começaram a lançar esferas de vidro e metal para cima da multidão. Quando os projéteis caíram, aconteceram explosões: pólvora incendiava, em outras, a fumaça surgia numa vastidão indomável. O caos se instalou com os pedaços de carne voando; a confusão tomava os que se perdiam nas nuvens.
— Deem o “reforço” para quem precisa!
— Nossos estoques acabaram! — respondeu André.
— O quê?! As pedras de cura já…? Droga! — Dante virou-se e abriu a cabeça de um inimigo com a espada. “Ainda há tantos…! Não há realmente mais nada que possamos fazer?! Nada?!”
Pelos ferimentos, alguns dos homens caíram. O sangue misturou-se aos dos monstros, indistinguível.
As pessoas que restaram rapidamente se viram no limite. Repleto de cortes, exauridos, desengonçados, sem ordens ou estratégia, mas lutando.
Antes que a cara do Dante fosse atravessada por uma espada, a aberração congelou na posição do ataque. Com o rosto golpeado e sujo dos confrontos, o policiai viu a situação com surpresa, logo percebendo que o mesmo estava acontecendo nos demais soldados. Gritos desesperados soaram; a multidão dos inimigos começou a correr, fugindo completamente apavorados.
— Não sei o que está acontecendo, mas estou feliz por ainda ter todos os membros. — Armstrong se deixou cair, aliviado. Vendo o seu líder parado à frente, disse: — Boa, Dante! Graças aos seus comandos, seguimos com nossas bundas!
— Não…!
— Huh?
— Não acabou! — Sua expressão torcia-se em preocupação. — Karlos está demorando para voltar!
Todos recuperaram o vigor ao ouvir essas palavras. Rapidamente entenderam a situação e se encheram de vontade.
— Quero cinco comigo! O resto fica para tratar e proteger os feridos!
— Entendido! — responderam, fervorosos.
— Vamos buscá-lo! É o mínimo que podemos fazer por tudo que ele já fez por nós!
— Hoh!!!
De longe a guerra foi trazida, desafio que os guerreiros aceitaram com as armas erguidas. As criaturas pelo corredor eram estraçalhadas na investida.
Na sala em que o nobre foi morto, repousava o corpo caído do espadachim.
Da entrada surgiu o grupo de resgate; para o pavor dos soldados remanescentes. Dante, Armstrong, Otávio, o “velho”, Gregório e Alexandro; todos com suas lanças, espadas e machados empunhados com apertos poderosos. Aos seus berros, mais sangue inimigo era derramado.
A torre Graexe foi conquistada.