Volume 2
Capítulo 135: O Ignorante no seu Mundo
Em um belo e enorme banheiro molhado, com pisos e peças bonitas há uma grande banheira com desenhos de cisnes e bordas revestidas em ouro, dentro dela há uma grande quantidade de um líquido mágico, água e leite, muita espuma e bolhas se formam pelos movimentos das pessoas que se banham nesse lugar luxuoso. Após a saída de duas mulheres bem atraentes com corpos cheios de atributos chamativos e desnudos entra um homem ruivo com trajes simples que não dá muita atenção a elas, esse homem anda com cuidado para não escorregar no chão molhado, ele se aproxima da banheira e aborda o usuário com uma toalha seca e limpa em mãos.
– Senhor Onurb?
Com um jeito preguiçoso Onurb fala, olhando para as suas mãos enrugadas por ter ficado muito tempo no banho:
– Ah? Breno?
– Não senhor, é Brent.
– Aaah... O que você quer?
– O senhor me pediu para eu lhe avisar quando fosse a hora de sair.
– Já deu?
– Sim senhor.
– Obrigado, o que seria de mim sem o passarinho vermelho para me avisar das coisas.
Brent abaixa a cabeça e agradece:
– É uma honra servi-lo senhor.
Onurb sai da banheira, se seca, se troca com trajes de general de guerra, sem armadura, com broches, insígnias e joias valiosas e sai do banheiro acompanhado de Brent.
– Ei! Passarinho?
– Senhor?
– Christopher falou sobre algum plano?
– Sim, iremos recuar antes do anoitecer, ele acredita que outros virão saquear o Castelo de Cristal também.
– Bom que chegamos primeiro, depois da queda de Xarles e de seu exército toda Sodorra foi evacuada e deixaram tudo do bom e do melhor para nós.
– Verdade, e novamente obrigado por ter poupado minha vida.
– Não foi nada, afinal eu reconheço que você luta bem e merece uma nova vida, mesmo que seja “servindo”.
– Certamente.
Durante o caminho até a saída Onurb e Brent veem outros homens de seu grupo usando cômodos do Castelo de Cristal, pegando itens valiosos, comendo, bebendo e beijando e se esfregando em mulheres do mesmo perfil das que Onurb se banhou anteriormente, esses homens são do mesmo perfil, idade, altura e porte físico, tendo pouca variedade na aparência.
Todos seguem o jeito fanfarrono, preguiçoso, covarde, cleptomaníaco e safado de ser, Onurb fica feliz ao ver tudo isso e comenta com Brent:
– Éh... Vida boa é essa.
– Sim, bom que Christopher viu potencial em você e te chamou para fazer parte do grupo dele.
– Sim e como um líder! Quem diria que um Electi teria um grupo de assassinos e ladrões a seu favor para fazer esses trabalhos.
– Verdade, ele deve admirar essa vida.
– Sim, assim como eu amo... Ouro, mulheres, boa comida, conforto, joias, tesouros e mulheres cheias de tesouros.
– Não se esqueça da segurança.
– Sempre! Atacamos aqueles que sabemos que damos conta.
Na saída do castelo Onurb se encontra com Christopher, homem Electi, idade aparente de 40 anos, porte físico normal, altura chegando aos dois metros, pele branca, cabelos pretos, lisos e curtos, olhos escuros, sobrancelhas grossas, nariz pontudo e um semblante sério, ele está usando roupas parecidas com as de Onurb, como as de um general sem armadura cheio de tesouros espalhados pela vestimenta longa. Onurb se aproxima e Christopher cumprimenta Onurb com um abraço.
– Aí está o meu pupilo favorito.
– Pupilo não, eu já estou no nível de “mestre”... Não é passarinho?
– “Éh” sim senhor.
Christopher também cumprimenta Brent e comenta:
– Você não é o “Águia de Sangue”?
– Sim senhor.
– Pode se dirigir a mim por “você”.
Onurb sorri e diz:
– Hmmm... a mim como “senhor” mesmo... Agora ele é o “passarinho vermelho”.
– Como isso aconteceu?
– Eu soube da guerra do Império de Cristal e vim ver a oportunidade de pegar algo, ele me encontrou espionando e nos enfrentamos, com a minha vitória eu concedi redenção a ele, e ele decidiu me seguir, me auxiliar e até aprender algumas coisas novas.
– Muito bem Onurb, você é realmente incrível.
– Obrigado, mas não é para tanto, eu o enfrentei, pois eu sabia que eu poderia contra ele.
– Esperto, realmente você é um mestre.
– Enfrentar os que podemos e fugir dos que nos matariam.
– Haha! Sempre.
Christopher ri e vai junto com eles até as carruagens e cavalos do grupo para seguirem viagem. No caminho até uma torre de cristal todos se divertem contando suas aventuras e descobertas no Castelo de Cristal abandonado.
Todos olham Onurb como um ser superior admirando e ouvindo tudo o que ele fala, dando muita credibilidade e moral para pequenos feitos comuns. Eles chegam à torre de cristal de Sodorra, abandonam tudo que não é valioso e se preparam para se teleportarem.
Sem muito conhecimento nos cristais encantados o grupo acaba se teleportando para um lugar aleatório, eles chegam a Citizen, eles vasculham a torre não encontrando nada valioso e nem ninguém guardando ou morando no lugar.
Eles pensam em saquear a cidade e decidem sair da torre, Onurb vê o grande moinho, boa parte da plantação destruídos e questiona Brent:
– Ouh! Passarinho? Onde estamos mesmo?
– Em Citizen senhor.
– Citizen... Estou com um mau pressentimento, melhor irmos embora.
Christopher ainda sem ver o estado da cidade questiona:
– O que houve Onurb?
– Parece que uma grande criatura fez isso, melhor continuarmos, a não ser que o nosso Electi enfrente o mal desse lugar.
Christopher ri sem graça e diz:
– Esqueceu Onurb? Eu não posso usar meus poderes aqui no Grande Continente, se não os outros iram me repreender.
Onurb ri junto com Brent e comenta:
– Verdade, somos todos ilegais, não importa os nossos níveis.
– Sim.
Eles escutam um rugido forte e estranho vindo de longe, o grupo ameaça invadir Citizen, mas Onurb os para com indignação.
– EI! Vocês estão loucos? O que eu falei?
– Desculpe senhor.
– “Uma grande criatura fez isso”! Grande criatura é sinal de?
– Morte.
– Exato! E a nossa morte que é o pior dos casos. Vamos embora! Aqui nem tem tesouro, no máximo deve ter uma fruta com gosto estranho, será uma luta sem prêmio... Nossas vidas só pela experiência da batalha? Nãh vale.
Todos concordam com Onurb e se arrumam para seguir, eles voltam para dentro da torre e se teleportam para outros lugares do Grande Continente.
– Onde estamos Breno?
– Brent senhor.
– Éh o que eu falei.
– Estamos em Ducem.
Onurb ouve barulho de guerra do lado de fora, gritos, explosões, conjuração de magias poderosas e armas se colidindo.
– Não, este lugar me parece muito movimentado, odeio multidão.
– Parece que está havendo uma guerra na cidade senhor.
– Eu estou cansado para lutar, vamos para o próximo.
Novamente eles são teleportados, alguns homens passam mal por causa da magia, mas Onurb, Brent e Christopher não, Onurb então questiona seu ajudante:
– E agora, onde estamos?
– Regem, a cidade fortificada?
– Fortificada?
– Sim.
– Nah... Vamos embora.
– Agora estamos em Prince.
– Prince! Essa cidade tem muitas riquezas!
Onurb sai primeiro da sala de teleporte, ele sente um calafrio e percebe que está tudo deserto, ele olha pela janela e vê uma névoa tomando a cidade e algumas pessoas com as suas mobilidades estranhas, Brent se aproxima e assusta Onurb sem querer;
– Brent!
– Desculpe senhor, não foi a minha intenção assustá-lo.
Onurb tenta disfarçar que levou um susto e diz:
– Não foi nada, eu estou sempre alerta, eu estava só brincando.
– Entendi.
– Esse lugar parece estar tomado pelo Vale das Sombras, olhe!
– Está um clima estranho mesmo.
– Estranho é sinal de “Vá embora”, então, vamos!
– Mas senhor?
– Siga os sinais passarinho, se não, a morte te pega.
Eles voltam para a sala de teleporte e continuam o processo para outro lugar. Chegando no novo destino Brent informa:
– Essa é Militis.
– Hmmm... Não, não, outro.
– Baron!
– Aquilo ali é um tigre?
– Sim, um pouco maior que o normal.
– Um pouco? Aquilo é um mostro, vamos embora.
– Milite?
– Me limite, isso sim, tente novamente.
– Pando.
– Pando? Tem torre de cristal na Floresta Pando?
– Não sei.
– Como você não sabe?
– Eu estou confuso.
Christopher interrompe a discussão.
– Onurb, aqui é só uma floresta com aqueles descendente de Ivo e Adéa, ou melhor chamado “abominações”.
– Lembro... Eu já ouvi falar desse povo estranho.
– Já que o Império de Cristal foi limpo, por que não limpamos essa floresta dessa corja?
Onurb fica pensativo e estremece, tendo um flash em sua mente que lhe mostra um grande tentáculo, Brent se preocupa com Onurb e questiona preocupado;
– Senhor?
– Espere!
Onurb se afasta e passa suas mãos em seu corpo como se tivessem formigas nele.
– Que horror, o que foi isso?
– Isso o que?
– Mau pressentimento, vamos para outro lugar.
Christopher se aproxima e pergunta para Onurb:
– O que há com você? Vamos exterminar essa raça, você mesmo não gosta deles.
– Não, eu ouvi falar de coisas terríveis sobre eles, a regra é: matar os fracos e correr dos fortes, e eles aparentam ser bem fortes.
– Fortes? Mas eles não passam de pessoas sujas com gostos bizarros.
– Então é melhor a gente ficar longe, e se isso for contagioso?
– Não é.
– Deixa isso para lá... Breno?
– Sim...
– Vamos para outro lugar, por favor.
– Senhor todos já estão esgotados, ser teleportado muitas vezes pode trazer alguns efeitos colaterais pesados além de fadigar o corpo.
– Então vamos para Caelum, lá vamos descansar.
– Certo.
– Ótimo... Sem luta e só descanso.
Em Caelum o grupo liderado por Onurb intimida os estabelecimentos, eles comem de graça na grande taverna, saqueiam e batem em alguns comerciantes nas barracas do lado do lago, vandalizam o jardim, usufruem exclusivamente da casa de banho que termina com várias partes quebradas e sujas, eles passam a noite se divertindo e aproveitando as belas mulheres do lupanar.
Onurb curtiu uma parte do tempo, mas saiu cedo depois de ter outro flash em sua mente, vendo a si em uma cama de madeira usada para prender homens que gostam de um cenário mais intenso par se divertir.
Onurb chega ao hotel cansado, entra em um dos quartos mais caros e se deita para descansar, feliz pela boa vida que tem:
– Quem diria que eu chegaria aonde cheguei... Éhhh... Segurança, respeito e riqueza, tudo isso junto... Um sonho que não acaba mais.
Depois de algumas horas Onurb ouve uma voz familiar:
– Onurb? Acorde?
– Acordar? Jamais... Melhor que isso só o dobro.
– Onurb pare de brincadeira!
Onurb senta na cama irritado e questiona olhando para os lados:
– Ei! Como ousa? Quem é?
– Sou eu, Ray.
Onurb levanta da cama e procura por todos os cantos do quarto, olhando até em lugares pequenos e improváveis.
– Há? Rey? Quem é Rey?
– É sério Onurb! Você acha que você sozinho venceria o “Águia de Sangue” e ainda intimidaria ele para te servir?
Onurb continua procurando com um olhar pensativo, ele ouve alguém entrando no quarto e olha desconfiado:
– Rey?
– Acho que prefiro Breno senhor.
– Brent?
– Sim senhor, o senhor está bem?
– Me diga com toda sua sinceridade.
– Como queira.
– Nossa luta, você usou tudo contra mim?
– Sim.
– Você não pegou leve em nenhum momento?
– Nenhum senhor.
Onurb agradece muito aliviado:
– Aaahh... Obrigado.
– Por que senhor pergunta?
– Uma voz... Acho que deve ser efeito colateral dos teleportes que você me falou.
– Pode ser, melhor se deitar, amanhã vamos saquear outro lugar.
– Outro, já?
– Sim, Christopher já ordenou, parece que teve uma guerra e Coniuro está com a defesa baixa, vamos aproveitar e curtir por lá também, se é que o senhor me entende.
– Sim, então é melhor eu descansar para amanhã estar pronto para os abates!
– Sim, e não se preocupe que eu o acordarei, descanse tranquilo.
– Ótimo.
Onurb se joga na cama e dorme profundamente, ao acordar ele já se vê na praça de Coniuro, ele estranha por não se lembrar de como chegou ali, mas acaba esquecendo da dúvida ao ver seus companheiros invadindo casas, vandalizando ruas e muros, lutando contra alguns guerreiros da cidade e alguns cidadãos que defendem suas casas, Onurb sente a falta da estátua de Alfor e lembra do nome.
– Ray... Eu conheço esse Ray.
Onurb briga com algumas pessoas ajudando os integrantes de seu grupo, mas logo ele recua pensativo, Brent vê e se aproxima de Onurb questionando:
– Senhor, o que houve?
– Sabe quando algo está faltando ou que tem alguma coisa de errado?
– Sim.
– É... “Éh” ... Eu sinto que está tudo errado.
– Tudo? Como assim?
– Deixa pra lá, volte a saquear, se divirta.
– O senhor manda.
Brent dá um grito e se junta aos outros, que tomam pouco a pouco cidade, tornando o lugar muito caótico. Onurb anda pela cidade pensativo com algo figurativamente martelando sua cabeça, todas as ações do seu grupo ficam mais insanas preocupando-o, vandalismo se torna destruição, brigas e lutas se tornam massacres, mulheres intimidadas acabam sendo abusadas explicitamente ao ar livre, cada cena deixa Onurb mais horrorizado se questionando:
– O que há? Por que estão fazendo isso?
Christopher surge misteriosamente e responde:
– O que sempre fizeram Onurb! Por que a pergunta?
– Não fizemos isso nos outros lugares.
– Como não? Não lembra daquelas lindas mulheres que estavam tomando banho com você no castelo?
A memória de Onurb tem um impacto forte revelando seus verdadeiros atos, atos que ele achava que era comuns são na verdade atos terríveis e imorais, deixando-o pálido e com nojo dele mesmo e de sua existência:
– Como? Como assim? Eu não sou assim!
– Claro que é Onurb... Vamos, não fique assim justo agora, o mundo agora é nosso, podemos fazer o que quisermos.
– Não, Xarles fazia coisas assim e por isso que todos lutaram contra ele.
– Normal, um cai e outro se levanta.
– Mas esse não sou eu, eu também tenho nojo das ações dele.
Christopher pega no ombro de Onurb e o envolve em uma aura gelada, Onurb sente um calafrio e logo é seduzido pelas palavras de Christopher.
– Acalme-se, você só está estressado porque não entrou na diversão com seus amigos.
– Pode ser...
– Sei de algo que pode deixar você mais animado... Olha o que eu tenho aqui.
Christopher mostra em sua mão a ponta de um chifre de um cervidae com um símbolo de dois círculos e duas setas desenhados nele, Onurb olha e estranha.
– E o que um chifre tem de mais?
– Esse chifre em especial pode detectar descendentes de Ivo.
– Mas não estamos em Pando.
– Mas com certeza tem alguns deles aqui, essa raça está espalhada pelo mundo inteiro poluindo-o.
Christopher emana energia no chifre que direciona ele para a localização de um descendente, Onurb segue junto com Christopher achando entre os seus integrantes um, Christopher se aproxima e com frieza mata o seu subordinado.
Onurb olha sem expressar reação, mas por dentro ele ainda sente que tem algo errado, Christopher se aproxima depois de matar o descendente de Ivo e diz.
– Ótimo, menos um... Agora é a sua vez Onurb.
– Minha vez?
– Sim, você não sabe, mas você trouxe um para o nosso grupo.
– Quem?
– Brent Rutilismo, mesmo sendo um Dionamuh-S, ele é um descendente de Ivo, essa praga pode atingir qualquer raça mortal e até imortal.
– Mas ele é meu servo.
– Não importa! Precisamos eliminar essa gente, você não concorda?
– Sim, eles são estranhos e bem suspeitos.
– Então... Vamos.
O chifre leva Onurb e Christopher até Brent que está bebendo em uma taverna toda revirada pelas brigas e vandalismos.
– Senhor! Venha, beba comigo.
– Passarinho...
– Algum problema senhor? Você me parece mal.
Onurb respira fundo e olha para Christopher, que o olha com sadismo pedindo com seus olhos que mate o seu servo a todo custo, Brent olha para Onurb sem entender o que está acontecendo, Onurb se aproxima de Brent e diz:
– Isso é para um bem maior... Eu acho...
– Bem maior?
Onurb surpreende Brent e o mata com um golpe com a sua adaga na barriga e em seguida crava sua adaga nas costas dele, Brent demostra muita dor e olha para Onurb com tristeza, essa tristeza dói no coração de Onurb como se fosse uma espada atravessando seu peito, sentindo como se perdesse um amigo muito importante, Onurb se afasta e Christopher o segura.
– Você está bem?
– Não, nada aqui está bem...
– Calma, estamos fazendo o melhor para todos.
Onurb olha para o corpo de Brent e comenta:
– Não para todos.
Onurb demostra que está desmoralizado, uma aura quente emana de seu corpo repelindo a aura fria de Christopher que diz, levando Onurb para fora da taverna.
– Tem algo que irá te animar, não se preocupe.
Christopher teleporta ele e Onurb para uma área um pouco afastado de Coniuro, mas ainda dentro dos limites da cidade, os homens do grupo estão se preparando para invadir um casarão enquanto Christopher se aproxima de Onurb e diz:
– Aqui está! Achamos um casarão abandonado, mas ele está cheio de tesouros.
– Tesouros? Interessante... Ninguém para defender?
– Não, só algumas crianças dentro da casa, aparentemente órfãos abandonados.
Um flash na memória de Onurb o faz correr até o casarão à frente dos homens. Christopher o segue questionando:
– O que ouve Onurb?
– Acho que estou lembrando de algo.
Ao arrombar a porta da entrada Onurb se depara com um grupo de crianças, elas estão bem fisicamente, mas demostram estar aterrorizadas, Onurb sente como se perdesse o fôlego, ele cambaleia para fora ainda olhando para as crianças, ele se mantém em pé e olha para Christopher que diz:
– Então? Essa será fácil, do jeito que você gosta.
Os homens demostram estar ansiosos pera invadir, demostrando que além de saquear eles irão maltratar quem está lá dentro, Christopher sente essa ansiedade e diz dando moral para os seus homens.
– Podem ir pessoal, há tesouros e “carne” fresca para todos.
O grupo invade o quintal indo até a porta principal, Onurb se coloca na frente deles e grita ecoando sua voz pelo local:
– Eu mato quem se aproximar da casa!