Akai Sakura Brasileira

Volume 2 – Arco 3

Capítulo 7: Cerco

No dia seguinte, em um dos corredores do palácio, Kamui, Tomoe e Akila conversavam:

— Kamui e Evelyn, tenho uma coisa para falar com vocês. Vamos para a sala de reuniões para conversarmos melhor.

— Certo. — responderam Kamui e Tomoe.

Na sala de reuniões, eles sentaram-se proximos a Akila. Então ela disse:

— Vaha caiu nas mãos dos Nachtagenten. Ontem a Quiang chegou com um grande exército daqueles soldados estranhos e tomou a cidade.

— Então eles aproveitaram que estávamos ocupados em te salvar e lutando contra a Hankum para atacar a cidade.

— Talvez isso fizesse parte do plano da Nefertari para conquistar pelo menos um pedaço do território. 

— Você tem alguma nóticia da Keféra?

— Não tenho. Nós temos que ir para lá e tentar recuperar a cidade. Meu pai já enviou quatro pelotões para lá. Minha ideia é tentar fazer um cerco à cidade enquanto você e a Tomoe tentam entrar na mansão da Keféra e enfrentam a Qiang. Para eu saber o momento que vocês entrarem na mansão, usem este cristal verde.

Akila colocou o cristal sobre a mesa. Ele tinha formato de prisma com as pontas afiadas e sua cor lembrava a de uma esmeralda. 

— Com esse cristal poderemos nos comunicar mesmo à distância. Assim que vocês disserem que estão na mansão, eu ordenarei que todos os pelotões avancem.

— Acho que isso pode funcionar.

— Então, está na hora de partir.

Eles partiram de Markaz em direção a Vaha. Antes de chegar, pararam onde estava montado o acampamento das tropas de Anka. O acampamento ficava a trinta quilômetros da cidade.

  Foram até a barraca principal, onde estava o general Hakim. Ele trajava o uniforme do exército de anka. A cor era um amarelo bem suave e no ombro haviam dragonas douradas. Hakim possuía pele parda, olhos e cabelos negros. Assim que eles entraram na barraca, ele fez uma reverência e disse:

— Boa noite, princesa Akila.

— Boa noite, Hakim. As tropas já estão prontas para o cerco?

— Sim, já estamos prontos para partir.

— Ótimo.

No centro da barraca havia uma grande mesa de madeira e sobre ela estava um mapa da cidade de Vaha. Akila, Kamui e Tomoe sentaram-se à mesa. Hakim permaneceu em pé.

— Bem, vamos rever o plano. Serão quatro pelotões. Cada um ficará disposto em uma região da cidade. Kamui e Evelyn, vocês irão com pelotão norte. Eu irei com o pelotão leste, que também é o mais numeroso e será responsável pela investida rápida. O objetivo do pelotão leste será adentrar a cidade o mais rápido possível e tentar retomar o seu controle. Os demais pelotões avançarão pelas outras áreas da cidade.

— Tem um problema. Quase toda a força dos Nachtagenten é formada por soldados estranhos. Como iremos impedi-los de se fundir? — perguntou Tomoe.

— Pedi aos soldados que atacassem com tudo, da forma mais agressiva possível, tentando abater o maior número de soldados estranhos. Mesmo assim, há o risco de eles se fundirem. 

— Há  mais alguma coisa  sobre o plano, princesa?

— Não, já repassei o plano inteiro. Hakim, quero que você converse com os pelotões e os prepare para partir.

— Afirmativo! — disse Hakim, prestando continência a Akila.

Hakim cumpriu as ordens de Akila e explicou o plano a cada pelotão. Kamui e Tomoe juntaram-se ao pelotão norte.

Eles partiram rumo a Vaha. Já era noite e os pelotões caminhavam furtivamente pela areia. Após algum tempo, chegaram ao ponto de separação. Lá cada pelotão seguiu para o local designado. Kamui e Tomoe, com o pelotão norte, posicionaram-se na região que Akila havia marcado no mapa como ponto norte. O local ficava a oitocentos metros da mansão de Kéfera.

— Está na hora de nos despedirmos. Boa sorte com a batalha.

Kamui despediu-se dos soldados do pelotão. Em seguida, eles partiram rumo à mansão. Chegando perto do muro, Kamui perguntou a Tomoe:

— Então como iremos fazer para entrar na mansão?

— Vamos pular o muro e procurar pela entrada do porão. Acredito que será a melhor maneira de entrar sem chamar atenção.

Fizeram isso. Após pularem o muro, ficaram escondidos entre alguns arbustos do jardim. De lá viram alguns soldados Nachtagenten patrulhando o local. Depois que o grupo de soldados se afastou. Eles saíram e foram procurar pela entrada do porão. A entrada não estava muito longe do local onde estavam. Tomoe abriu as portas, eles entraram e depois ela fechou.

— Pronto conseguimos entrar. Agora precisamos falar com a Akila. — disse Kamui.

— Sim. 

Kamui pegou o cristal verde em sua bolsa e, ao tocá-lo, ele começou a piscar em verde. Então Kamui disse:

— Testando… Testando… Akila está me ouvindo?

— Sim! Kamui, estou te ouvindo.

— Ótimo! Conseguimos entrar na mansão.

— Perfeito. Então nós já vamos avançar para a cidade.

— Vai dar tudo certo.

— Sim!

Em seguida, Kamui tocou mais uma vez no cristal e ele paraou de piscar. Depois guardou-o em sua bolsa.

— Agora está na hora de avançar!

— Sim, vamos encontrar a Qiang e acabar com ela.

Eles avançaram pelo corredor estreito do porão. O corredor era iluminado por tochas e as paredes eram feitas de pedra. Após caminharem um pouco e abirem uma porta, encontram uma grande sala. Havia uma escadaria que levava ao interior da mansão e também tinha vários armários e estantes com vários intens e ferramentas. No canto, próximo à escada, presa por correntes, estava Kéfera. Quando viram ela, Kamui e Tomoe correram até ela.

— Está tudo bem com você? — perguntou Tomoe.

Keféra estava com a sua roupa suja de sangue. O rosto, os braços e as pernas estavam com vários hematomas.

— Está tudo bem. — respondeu Keféra com a voz baixa e cansada.

Tomoe quebrou as corretes e libertou Kéfera, curou os ferimentos e depois disse:

— Fique aqui. Nós vamos derrotar a Qiang..

— Está bem.

Eles subiram a escada e entraram no térreo da mansão. Ao abrirem a porta quase foram notados por um soldado que caminhava pelo corredor. Em seguida, foram até a sala de estar. Quando se aproximaram, conseguiram escutar Qiang conversando com um soldado Nachtagenten.

— Senhorita, as tropas de Anka cercaram a cidade. 

— Pode liberar o exército. 

— Certo.

O soldado saiu da sala. Qiang estava sentada no sofá. De repente, ela disse:

— Ei, vocês dois, podem sair do corredor.

Kamui e Tomoe entraram na sala com suas armas em mãos. 

— Já querem lutar? Vocês acham mesmo que conseguem me derrotar? 

— Nós não achamos, temos certeza. Você já sabe que derrotamos quatro discípulos, sendo a mais recente a Nefertari. 

— Ah, aqueles lá são muito mais fracos do que eu. A Nefertari não conseguiu conquistar Markaz. Eu conquistei Vaha. Nem vou matar vocês agora, deixarei para amanhã. Seria apenas a execução da Kéfera. Agora vocês vão se juntar à ela. Hum… será um espetáculo incrível.

Kamui avançou com tudo contra Qiang. Ela bloqueou o ataque com sua lança.

— Opa! Acho que não seria uma boa ideia lutar aqui. Não quero destruir a sala de minha casa nem sujá-la com o sangue imundo de vocês.

Qiang criou um portal e desapareceu. 

— Vamos, ela não deve ter ido para muito longe.

— Sim.

Após Akila terminar de conversar com Kamui, deu a ordem para o pelotão leste avançar rumo à cidade. Eles entraram rapidamente e tomaram conta do setor leste e da praça central. Na praça central encontraram um pelotão numeroso de soldados estranhos. 

— São desses soldados que eu falei. Não hesitem. Ataquem com tudo e matem todos. 

— Afirmativo! — gritaram todos os soldados.

Os soldados avançaram com tudo contra os soldados estranhos e mataram vários. Porém, quatro portais se abriram, e deles começaram a sair mais soldados estranhos.

— Não parem, continuem matando-os. 

Os outros pelotões também avançaram para a cidade. O pelotão norte lutava contra um pelotão de soldados estranhos próximo à mansão. O pelotão oeste enfrentava outro grupo e o pelotão sul mantia o posto no setor sul da cidade. 

Kamui e Tomoe saíram da mansão e enfrentaram alguns soldados Nachtagentem. Já fora da mansão, em frente aos portões, encontraram Qiang.

— Aqui poderemos lutar melhor. Preparem-se para a derrota!

Qiang avançou com tudo, atacando agressivamente com sua lança. Kamui defendeu o ataque criando um escudo elétrico. Tomoe avançou e golpeou Qiang com sua foice em chamas. Qiang não conseguiu bloquear e acabou recebendo um pequeno ferimento no ombro.

Qiang bateu o cabo de sua lança contra o chão e surgiram vários jatos de fogo. Kamui e Tomoe desviaram de todos. Após o fim do feitiço, Kamui utilizou um totem para se aproximar e lançou a magia Bomba Elétrica, mas Qiang bloqueou o ataque. Tomoe atacaou em seguida, lançando uma grande bola de fogo contra Qiang que coneseguiu desviar. Em seguida Qiang apilicou fogo à lâmina de sua lança e desferiu vários golpes. Kamui e Tomoe conseguiram esquivar-se de todos. 

Após o fim da investida de Qiang, Kamui lançou  seu trunfo combinando as magias Tempesdade e Respiro da Kitsune. Tomoe apoiou lançando jatos flamejantes. Dessa vez Qiang não conseguiu desviar e foi atingida pelos raios, por Raiden em forma de Kitsune e por alguns jatos flamejantes. Os golpes causaram um ferimento grave em seu braço direito.

— Ahh! malditos, vocês conseguiram me acertar.

— Ainda não terminamos! — disse Tomoe.

Enquanto isso, a luta contra os soldados estranhos continuava na praça central. Dos portais não paravam de sair criaturas. O pelotão leste conseguia eliminar várias, e Akila também ajudava, lançando diversos ataques. 

— Eles não param de surgir. — disse Hakim.

— Sim, temos que pensar em alguma forma de quebrar esses portais. 

De repente, dos quatro portais saíram três criaturas: a primeira se parecia com um cão, a segunda lembrava um minotauro e a terceira era um gigante que empunhava imenso taco de pedra. O exército de soldados estranhos não se fundiu.

— Por essa eu não esperava. Recuem!

O pelotão seguiu a ordem de Akila e retrocedeu alguns quarteirões atrás da praça. O exército e as três criaturas avançaram com tudo.

Criaturas também surgiram nas regiões onde estavam os outros pelotões. No pelotão oeste, a fusão deu origem a uma criatura semelhante a um polvo. No pelotão sul, de um portal saiu uma criatura com aprência de unicórnio. No pelotão norte, a fusão resultou em um dragão. De onde Kamui e Tomoe estavam, eles conseguiram ver o dragão no céu.

— Droga, um grupo deles conseguiu se fundir. — disse Kamui.

— Haha! Ainda tem mais, já era para vocês, agora o jogo virou. Quem está cercado são vocês. Ah, estou ansiosa para amanhã.

— Será que você está viva amanhã? Acho que não. — provocou Tomoe.

Qiang utilizou magia de cura que sarou o ferimento em seu braço. Enquanto ela executava a magia, Tomoe aproveitou para atacar. Ela aplicou fogo à lâmina de sua foice e avançou com tudo contra Qiang, que bloqueou o ataque com sua lança. Kamui também atacou lançando uma bomba elétrica. Porém, ela conseguiu se esquivar. Em seguida Qiang aplicou fogo em sua lança e lançou vários jatos flamejantes contra eles. Kamui e Tomoe recuaram.

As lutas contra as criaturas e os soldados estranhos continuam. Todos os pelotões recuaran para fora da cidade.

— Princesa, como faremos para derrotar essas criaturas?

— O Kamui e a Evelyn estão ocupados com a luta contra Qiang. Essas criaturas possuem núcleos internos, a única forma de derrotá-las é destruir esses núcleos.

— E como fazemos isso?

— Para elas revelarem os núcleos é preciso causar um grande ferimento em suas peles. Por isso é necessário lançar vários ataques, como flechas ou magias poderosas.

— Entendi. O problema é que será difícil fazer isso devido a quantidade de criaturas.

— Sim.

No momento que eles terminaram de falar, todas as criaturas chegaram até eles. Pelo menos  a cidade não seria danificada é os civis estariam à salvo, mas a luta seria difícil. O dragão realizou um ataque feroz, lançando um raio de luz. Não conseguiram se defender. O Ataque vitimou quarenta soldados das forças de Anka. 

A luta contra Qiang continuava. Kamui e Tomoe já haviam conseguido acertar mais alguns golpes em Qiang. Tomoe conseguiu ferir o braço esquerdo de Qiang.

— Preparem-se, agora é o fim de vocês!

Qiang formou uma gigantesca esfera de fogo que surgiu na ponta de sua lança. Ela arremessou a grande bola contra eles. Kamui criou um escudo elétrico que os protegeu do ataque. Em seguida, utilizou um totem para se aproximar e lançou as magias Tempestade e Respiro da Kitsune. Qiang desviou dos ataques e saiu sem nenhum arranhão. Ela aproveitou e curou o ferimento em seu braço esquerdo. Tomoe lançou a magia Tormento de chamas e vários jatos de fogo surgiram do chão, um deles acertou Qiang. Em seguida Qiang avançou ferozmente contra Tomoe. Kamui bloqueou o ataque e contra-atacou lançando uma bola elétrica. 

As tropas de Anka sofreram grandes perdas com o ataque do dragão. Akila pensava na melhor estatégia para derrotar todas as criaturas. Lutar contra uma por vez não era uma opção. Era perigoso demais e as baixas poderiam aumentar ainda mais. Ela precisava encontrar uma forma de derrotá-las todas ao mesmo tempo.

— Solados, desturam o exército de soldados estranhos. Eu lutarei sozinha contra as criaturas.

— Mas, princesa, isso é muito arriscado.

— Fique tranquilo, Hakim eu sei o que estou fazendo.

Hakim cumpriou as ordens de akila e mandou as tropas avançarem contra o exército de soldados estranhos. Akila criou uma grande parede de areia que separou o exército inimigo das outras criaturas. Em pouco tempo as tropas de Anka exterminaram as forças inimigas. No mesmo momento, Akila enfrentava todas as criaturas. Ela lançou o Tsunami de Areia junto com a Tempesdade de Areia e a Ira de Nasira. Ela combinou três magias de nível supremo. Um ato extremamente arriscado; poderia facilmente esgotar sua reserva de mana. O ataque foi incrivelmente eficaz e destruiu todas as criaturas. 

— Funcionou! 

Akila também não acreditava que aquilo daria certo, mas era a melhor e única solução. 

— Aquilo foi incrível princesa.

— Obrigada. Nossa batalha ainda não terminou. Vamos para o setor norte.

— Afirmativo! — responderam todos os soldados.

Eles partiram para o setor norte, onde Kamui e Tomoe lutavam contra Qiang. Qiang havia lançado um ataque ainda mais ferroz. Ela parecia estar por todos os lados. Com isso, foi difícil para eles se defenderem. Kamui acabou sendo atingido e teve seu braço ferido, mas Tomoe agiu rapidamente e curou o ferimento. Eles continuaram trocando golpes por um tempo. A luta ficou estagnada. Às vezes acertavam um ao outro, mas sem causar danos graves. Então Akila chegou, trazendo o exército de Anka.

— Dessita e se entregue — disse Akila apontando a Khopersh para Qiang. 

— Vocês me pegaram de surpresa. Tinha certeza que meus bichinhos iriam acabar com vocês. Mas, estão muito enganados se acham que vão conseguir me capturar.

Uma névoa vermelha tomou conta do local e, quando ela se dissipou, Qiang já havia fugido.

— Então ela fugiu. — disse Akila.

Kamui aproximou-se de Akila.

— Ela fugiu, mas nós vencemos.

— Sim, você encontrou a Kéfera?

— Sim, ela está na mansão. 

— Então vamos para lá.

Eles foram à mansão. Os soldados Nachtagenten que estavam no local também haviam fugido assim que receberam a ordem de Qiang.  Na sala de estar estava Kéfera. Quando ela foi liberada por Kamui e Tomoe, ela consegiu se esconder, em um cômodo secreto próximo a entrada do porão e, ao perceber que o ambiente estava mais calmo, saiu de lá.  Akila correu e deu um grande abraço em Kéfera.

— Que bom que você está bem. 

— Akila, Obrigada por salvar nosso povo. 

— Peço desculpas por deixar isso acontencer.

— Não, você não tem culpa de nada. Ah, não posso esquecer de vocês. Sou muito grata por vocês terem me resgatado.

— Nós apenas fizemos o nosso trabalho.

— E os funcionários da mansão, o que aconteceu com eles? — perguntou Akila.

— Infelizmente, todos foram mortos pelos Nachtagenten.

— Meus sentimentos. — disse Akila.

Após conversarem, Kamui e Tomoe despediram-se de Akila e foram para o interior da Muramasa no Kitsune. Akila passou a noite cuidando de Kéfera. Mesmo depois de Tomoe ter curado seus ferimentos, Kéfera ainda estava com a saúde debilitada devido ao tempo que passou sem se hidratar nem se alimentar. HanKim levou as tropas de volta para o acampamento. 

No dia seguinte, despediram-se de Kéfera e voltaram para Markaz. Ao chegarem ao palácio foram recebidos por Seth. Na sala do trono, Seth entregou a todos a medalha de Anka. A medalha trazia o símbolo do brasão real: a serpente naja. 

Todos agredeceram o presente do imperador e seguiram para a sala de jantar onde um grande banquete foi servido. Haviam as mais diversas comidas: pães, carnes, cereais, frutas, legumes e verduras, além de várias jarras com vinho e cerveja. Com uma taça na mão, Akila anunciou que faria um brinde:

— Atenção!

As conversas animadas cessaram no momento que Akila falou.

— Gostaria de fazer um brinde. Ofereço-o a todos que se esforçaram para salvar nossa nação da ameaça dos Nachtageten. 

Todos brindraram com as taças e, em seguida, curtiram a noite. O ambiente estava animado, com várias galhadas espalhadas pela grande mesa. Tomoe e Raiden bebiam juntas. Kamui ao lado de Tomoe, comendo um pedaço de carne e tomando suco de uva. Akila estava sentada ao lado de Raiden.

— Amanhã já teremos que partir de novo.

— Sim, temos muitas coisas para relatar à pricesa Suyane.

A festa perdurou até altas horas da noite. No corredor, já carregando Tomoe. Kamui despediu-se de Akila:

— Boa noite, até amanhã.

— Até.

No ambiente interior da Muramasa no Kitsune, Kamui levou Tomoe até o quarto e a colocou na cama. Ela já estava em um sono profundo. Ele deu um beijo na testa dela e disse:

— Boa noite, Tomoe.