A Voz da Névoa Brasileira

Autor(a): Saber Hero

Revisão: Saberhero


Volume 1 – Arco 4

Capítulo 33 - Eclesiástica.

        Natalie e Carlos se encontraram com Pérez no Heliporto de Jerusalém Vermelha, Eclesiástica, numa noite de sábado.

        A cidade escura, com apenas a luz das naves se aproximando — um silêncio seguido por ventos tumultuosos, a voz da inteligência artificial saindo de autofalantes, informando a saída das naves, a temperatura naquele momento, notícias e novidades que só interessam aos Eclesiásticos e Eden.

        Pérez vestido com um sobretudo, parece cansado. Um homem imóvel e cansado. Sem palavras e no seu olhar, escondido em óculos escuros. O cara ainda estava no baque de perder o amigo, Carlos entende. Natalie, por outro lado, impaciente, quis estapeá-lo com a parte macia da mão, dizer que a vida continua.

        Os bancos vazios, os trabalhadores por trás de mostruários, militares fardados indo de um lado ao outro. Um silêncio no meio de tanta gente. As escadas rolantes chiando, a música ambiente por trás da voz metálica da IA.

        — Carlos — Pérez o chama, enquanto as poucas malas são despachadas e Carlos revistado — Obrigado! — diz.

        Pérez não tinha palavras entre dentes, e muito menos se via intimidado pela burocracia do heliporto. O vidro transparente, expondo o céu noturno, no alto da cabeça dos dois, de todos. Carlos com seu sério olhar, um olhar preocupado.

        — Obrigado pelo quê? — pergunta.

        Era agora Pérez o revistado. Seu cachecol sendo retirado, seus bolsos revirados. O militar até passou a mão no teu saco, na suspeita de haver uma arma.

        — Sei lá irmão. — Pérez responde — só me senti na obrigação de te agradecer. Na verdade, parece pouco. Você salvou minha vida umas cinco vezes. Salvou a vida de Antunes também. Lykaios me daria umas porradas se eu não te agradecesse.

        Carlos e Pérez caminham até um restaurante do Heliporto. A saída da nave ia demorar um pouco. Uma tempestade de neve, diz a IA, o que é impressionante. Faziam anos que não se tinha um evento climático daqueles tão próximo dos trópicos.

        — Você não tem que me agradecer. Na verdade, eu quem devia. Vocês não eram obrigados a lutar nossa luta — A neve cai do lado de fora, e o vidro transparente embaçado pelo calor interno do heliporto.

Carlos observa Pérez na luz vermelha do restaurante. Pediram bife na pedra e cerveja.

        — Tu é um cara estranho. — Pérez comenta — Não deveríamos lutar guerra alguma. Sabe, venho pensando nisso faz um tempo. Você disse que é por vingança, e aí, o que é vingança? Eu tô pensando nisso faz um tempo. Você vai se vingar dos militares que matou aqueles geólogos? Ou a porra do Frederico Armando, que organizou o golpe de Estado? Vai matar Oliver-Pine, que financiou a guerra e todas as guerras que já lutamos? — Pérez tomou um gole da cerveja gelada — Carlos... eu nunca pensei muito sobre nada, mas ultimamente, as coisas parecem esquisitas demais. E eu não sei... encontrei Magalhães num dia desses, e ela me disse que ia meter o pé. Que voltaria para Nova Paris, que nunca deveria ter se tornado militar.

        Carlos não sabia qual era de Pérez. O cara está decepcionado com a vida? Se tornou um fatalista? Que seja, não é? Pérez continua:

        — Você sabe qual é a história de Amanda? De verdade?

        — Eu sei que vocês tinham um lance... — Carlos responde.

        — E que ela dá pra qualquer um quando está entediada. Essa é ela. Doida para morrer no campo de batalha e viver sua vida por inteiro... — Pérez cortou um pedaço da carne, Carlos viu o suco se derramar pelo canto dos lábios do amigo — Agora quer voltar para a vida que deixou para trás. Tu tinha que ver ela chorando, quando descobriu que o marido seguiu em frente faz uns dois anos. Hah! Ela nos meus braços, dizendo que foi bem feito, dizendo que é isso que acontece. Uma tártara chorando que foi deixada para trás, uma tártara que em mil desertos, esqueceu que a vida é maior fora de uma base militar.

        Pérez parecia um rufião. Os óculos, fora da cara, os olhos inchados, com bolsas de sono.

        Continua:

— Ela era policial em Nova Paris, das boas. Investigadora aos 25, e aos 28 descobriu um esquema de contrabando de armas que saía de algum canto dos vales de Margaritifer Terra, para o Mar de Terra Arabia. Ela pegou uma condecoração foda, apoio político, todo mundo queria saber dela. O que aconteceu? Amanda trocou tiro pra caralho e ela se amarrou. Pegou gosto da emoção. É isso que ela diz. Em 2 anos, se mudou para o interior de Nova Paris, para se recuperar espiritualmente, próximo de uma fábrica de gases experimental gerenciada pelo UHD. Só gente rica mora por esses cantos. Uma tranquilidade ímpar, uma beleza das florestas em plena vista, e os soldados do UHD andando em todo o silêncio dentro do emaranhado de árvores.

        Carlos comentou sobre Genoa, e de como a serra para a fábrica de gases era belo, de como queria estar dentro daquele mistério, de como pensava que ali, talvez se ajeitasse de vez.

— Ela queria o mesmo. Tinha essa ideia, de que só estar perto não é o suficiente. Sentir o ar fresco e verde, as brumas que envolvem entre os arbustos e as folhas caídas. Num dia de noite, ela só foi. Era passível de execução. Quando se trata de terraformação, o UHD é implacável. Não mexa com nossas florestas, nem com nossos lagos, não desmate, não queime, não cace os bichos que demoramos tanto tempo para mapear o código genético. Assim que é, e eu entendo. Já destruímos um planeta, não é? É isso que aprendi na escola. E meu pai sempre me dizia: só aprendemos depois de foder tudo. Amanda, por outro lado, estava nem aí. Ela não queria caçar, ela não queria desmatar. Ela só queria sentir como são tantas árvores, queria saber como é um lugar onde quase não tem gente, um lugar onde o silêncio não é a ausência.

        Carlos observa Pérez. Te lembrou de Anne, essa fala. Curioso. Anne disse que era onde se ouve a voz da névoa. Nunca entendeu ao certo o conceito. Mas tinha uma razão naquilo, entre a serração, a noite estrelada e as árvores.

        — Ela foi presa por 2 semanas, e suspensa do trabalho. Não a culparam, todos tinham curiosidade de saber como é, uma curiosidade de estar perdido no meio da floresta. Mas o que realmente a fodeu foi o motivo. E ela também não se importava mais. Saiu de Nova Paris, rumo ao oeste, deixando apenas uma carta, que dizia: preciso me encontrar. Ninguém entendeu. O delegado até tentou leva-la de volta, e todo esse escarcéu — um desembargador prometeu o mundo, uma subsecretária disse que ela faria falta. Mas não havia mais o que ser feito. Ela disse adeus três vezes. Primeiro para a família, depois, aos amigos, e no fim, para si, para quem era.

        Carlos pergunta:

        — Não foi o contrário?

        E Pérez responde:

        — Não faz sentido, não é? Mas é o que ela me contou. Na fronteira, já em Valles Marineris, disse que não se chamaria mais Amanda Tolaux. Ela já era uma descendente de um galho quase que esquecido da família, e ao final de tudo, se despedir de si foi seu destino. Valles Marineris foi seu destino. Os cânions cheios de traficantes e organizações criminosas, seu destino. O futuro grande mar de Marte, como os árabes dizem. Amanda fez uns trabalhos aqui e outros lá. Diz não ter se prostituído, diz ter se mantido digna.

        A carne no prato era uma replicação bovina C-1 — um artigo de luxo. Carlos não havia se perguntado, mas com todas as memórias, também se lembrou com ódio, Redneon. Amanda Tolaux, ele também pensou. Amanda Magalhães Tolaux. Devia ter mais de vinte cinco sobrenomes, para ela estar em Nova Paris. Pangeia é cheio de Tolaux, e eles são uma família muito bem estabelecida, tanto no UHD, quanto na periferia de Marte. Curioso.

        — Em seis meses ela fez um nome. Um nome novo. Eu lembro, estava com Mattia quando fomos fazer um trabalho de limpeza. O ATM não gosta de merdinhas em Valles Marineris, mas também não gosta de por os próprios militares para limpar a bagunça. A região é fodida, muitos territórios se tocam, e quase ninguém se interessa em vigiar. O Oeste é e sempre será esquecido, e não tem o que fazer, só rezar. E Amanda devia rezar. Quando nós invadimos a base de um grupo sem nome, ela tava lá, no meio do fogo cruzado, caçando a cabeça de um traficante foragido dos Estados Han, um descendente caído, decepção de seu nome. Zhang Fu Li. Reconhece esse nome? Um descendente vindo direto da Fundação de Marte. Morte real irmão. Com direito a transferência consciente direto no red disk. Amanda nos ajudou a pegar esse cara e dividimos o espólio. 1 milhão de RP para 18 cabeças. Ela ficou com 30% por ter encabeçado o contato. Quem era o contato? Uma tal de Sofia, do ministério final de Terraformação de Marte. Amanda me disse que é assim que eles agem. Tudo em prol de Marte. Eu duvidei. Tudo em prol da Terra. Até porque esse é o objetivo, não é? Terra-formar. Amanda se juntou conosco, com os tártaros, mesmo com um convite expresso de Helena Ty Kyrie. Ela disse: “que o UHD se foda! Que se fodam eles!”. Mas eu sei que não foi por política.

        Pérez deu um último gole na cerveja, antes de pedir mais uma rodada.

        — Amanda queria ser livre! Porra, eu penso nisso, mas parece ser tarde demais para pensar. Ela foi casada, ela teve filhos. Mas queria ser livre. Porra! E eu? Eu sempre fui livre. Acho que é por isso que nunca pensei — um prato de batatas fritas chegou na mesa — Charles, irmão, você sabe o que é ser livre?

       Carlos morou nos olhos de Pérez, aqueles olhos ensandecidos e perdidos — conflagrados pela dúvida do que fazer a seguir. Qual é o ponto?

       — Lykaios é livre. Eu sou livre. Morrerei e ninguém saberá meu nome. Sou meu senhor e meu escravo. Sou apenas vontade. E na minha vida, descobri que não tenho mais vontade. Cara... eu pedi Amanda em casamento, falei para ela: “por que não fugimos dessa porra toda? Pra quê lutar na guerra dos outros? Vamos pegar nossos espólio, fazer um novo nome, ter nossos filhos! Comprar uma terra nos arredores de River City e ser feliz, pelo resto de vida que nos resta”. E ela me respondeu: “eu já fiz isso, negão... e meti o pé assim que tive chance”.

       Carlos deixou sair uma risada. A cara de Pérez, aquela expressão que tira sarro de si mesmo.

       — Eu também tive que rir, na hora. Me senti um idiota! Nem é isso que eu quero de verdade. Eu te falei, eu tô desesperado. Eu não sei o que fazer agora. Nunca fui consciente da minha liberdade. Amanda deve fugir de Coríntia, deve ir para algum lugar divertido, fazer algo que lhe interessa. E acredito que eu ainda vou cruzar meu caminho com o dela, caso eu não foda tudo. Sinto que a única coisa que me resta nesta vida, é a morte.

       Carlos se levantou da cadeira, chamou Pérez para fumar um cigarro. Eles estavam falando muito alto. Era melhor um lugar privado. No lado externo, no anexo dos fumantes, a sensação térmica que faz todo o corpo tremer.

       — Você não acha estranho? — Carlos comenta, enquanto o fumo pulsa entre os seus dedos — é mais que comprovado que o cigarro destrói nossas células pulmonares e satura nosso corpo com merda. Mesmo assim, um filho da puta decidiu plantar tabaco, e inundar o mercado marciano com cigarro. Aliás, com o álcool é a mesma coisa. Tinha na Terra, todas essas merdas e continuamos consumindo... e por que? Não só isso. Há traficantes de cocaína, plantações de opiáceas, pessoas morrendo de doenças que há muito já foi descoberto o tratamento, além de briga por territórios imaginários. Nem digo que é pela nossa natureza. Há também a eternidade, pessoas cuja consciência perdura a quase mil anos. Nos polos de Marte, trabalhadores morrem dia após dia, nas geleiras. Os fundadores, precisando de mão de obra, produziram replicas através do próprio mapeamento genético. Essas réplicas, tão humanas quanto eles, descobriram que estavam num mundo artificial, sem Deus, sem alma, sendo apenas uma cópia da verdadeira humanidade. Talvez seja por isso que eles tenham tanta vontade em repetir os mesmos erros, apesar de sequer serem senhores do próprio destino.

       Pérez tinha o cigarro entre os dedos e um olhar incrédulo. Que porra esse cara tá tentando dizer, era o que seu corpo dizia. Carlos, não satisfeito, continua.

       — As nações de Marte eram para ser uma alternativa ao UHD, às regras que eles criaram às suas réplicas e seus descendentes, e a todo caos que se originou, ao brincar de divino. O que aconteceu de verdade, foi a guerra. Oliver-Pine sendo um fundador que não apenas ignora as regras, como também se opõe. Tenho minhas dúvidas sobre esse cara, mas parece que estou do lado dele, por enquanto. Sua guerra tem uma razão além da eclese, tem uma razão além do pensamento de Nação. Veja só, ele igualmente despreza os replicantes, e o seu maior inimigo hoje, além do UHD, é Gnoam M’bala, primeiro presidente replicante de toda Marte. Uma escória genética, é o que ele diz. Um retrospecto ruim ao que significa humanidade. Por que isso? Não é apenas o eugenismo de um louco. O ódio se justifica no pior. Oliver-Pine foi o geneticista sênior no projeto réplica, ele é pai de todo o filho da puta que saiu dos úteros artificiais e se reproduziu nesses quatrocentos anos que existimos. E ele não é capaz de ver sua criação andar com os próprios pés.

       Pérez tragou todo o cigarro, pedindo outro logo em seguida. O frio é arrebatador, com ventos e flocos de neve queimando ao toque. Naves como vagalume, a escada de incêndio em testemunho — nuvens ameaçando arrasá-los.

       — Onde você quer chegar, cabo Andrade? — Pérez pergunta, com a voz rouca e o corpo cansado.

       — Ser livre é um ato revolucionário, sei lá. Meu ponto é: faz o que quiser — Carlos responde — só não se esqueça de mim.

       Pérez quis dizer algo. A boca abriu, o ar passou pela laringe. Nada, entretanto, soou. O silêncio resultante é acalentador. Carlos que põe a mão no ombro de Pérez, dizendo que é melhor entrar, pois a tempestade piora a cada instante. O hálito nebuloso do frio.

       Pérez diz:

— Eu não tenho descendência... — como se te envergonhasse a fala.

        — Ninguém tem. — foi o que o cabo Andrade respondeu.

        De volta ao restaurante, viram Natalie os esperando e tomando uma dose de uísque. Sua cara, avermelhada, olhos inchados. Ninguém pergunta sobre do que se trata. Não importa, pensam. E sentados a mesa, o silêncio acalentador se esvai.

        O heliporto noturno, as pessoas que vão desaparecendo. Espaços vazios que não são solitários. Espaços repletos que não é sufocante. Carlos, cujo o tédio vinha da naturalidade em que nenhuma nova notícia te chega, percebeu na estática do seu cérebro a contradição de tudo aquilo. Deveria haver um trem e não há. Só heliportos com suas naves imóveis, num frio que não se explica. A música saindo dos autofalantes, um tanto quanto animada. Pensou — que coisa, mas ninguém se anima. O que acontece de verdade, é que depois da tempestade, todos perdem o norte. Vai haver uma segunda onda nesta guerra, mas nada como a primeira. E é o que acontece, pois se nada é como antes, por que permanecer? Pérez bebia seu uísque em silêncio. Fugir, é curioso, mas há algo de errado.

        Por que ele está aqui, a princípio?

        — Tu sabe que horas ela chega? — Carlos pergunta de repente, cortando o silêncio.

        Natalie o observa como se não entendesse e Pérez, com um sorriso, matou o uísque de uma vez, pondo o copo na mesa, com toda a força que tinha.

        — Você descobriu muito cedo, filho da puta! — Pérez diz.

        — É por isso que tu tá chorando a noite inteira! Você realmente é o cara. Mas por que não vieram juntos?

        Ele tinha um sorriso bobo no rosto.

        — Porque eu não sabia o que fazer.

        Carlos ri.

        — E o que você vai fazer agora?

Não me esquecer.

 

        Em serenadas, a noite se tornou. O restaurante noturno, a garçonete como roteiro de máquina, aguardando a próxima instrução — entre aspas, o bar se derramando — sorriso — Magalhães no táxi, descobrindo após Colombo, o leito de Marte e Caminha, passos por corredores vazios, mas não solitários e o Hall repleto, não tumultuado.

       Pois os corpos são apenas em ambientes artificializados, e o espectro de um restaurante, elementares travestido de sombra, contando parte esquecível de um sofrimento.

       Amanda não se encontrou com Pérez, naquela noite.

       Ela dormiu, sozinha, em seu quarto de hotel.

       Quando acordou, Pérez já havia ido.

       A neve cobrindo o pátio das naves e o céu aquarelar.

Para onde vamos?

       — Eles estão certos mesmo. Fugir é a resposta. Não há mais nada aqui... — Natalie comenta com Carlos, enquanto dentro da nave.

        E ele que fingia se importar.

       — Só foge o acorrentado. Eles são livres, vão para onde quiser. Eu não.

       A nave doméstica, com seu corredor quase que infinito. O carrinho com uísque, com café da manhã. O holograma se projetando de cada cadeira. As janelas expondo a topografia de uma Marte congelada. Inquieta, Natalie se perguntou: “E eu? Ao que estou acorrentada?”. Carlos? Não, quem é Carlos? Não há no mundo homem capaz de prendá-la. Talvez a suposição... a suposição de Carlos... a hipótese.

       O que ele é capaz de fazer? Qual o próximo passo? A ansiedade a toma, as notas de rodapé se tornando um texto inteiro. Sentiu-se afogar, mas se afogando nos outros.

       Memória:

       'Na noite anterior, quando os primeiros flocos de neve se encostaram na alba pele de Natalie e o hálito, um fantasma se despejando nas oblíquas luzes do poste, sua mãe fez uma ligação por um provedor não rastreável, possivelmente de uma porta volátil da Gateway-0. A voz contida, a instrui:

       — Filha — a voz em Arial, sem vida — Roma vai continuar caída. Um agente do UHD, pediu apoio em coordenadas não específicas. Ele me informou que em breve, a cortina de ferro cairá. Não teríamos tempo de reação, visto que Profana está fora de ação e a guerra nas planícies de Roma continua. A invasão no Vale de Baco pôs o UHD em cheque, e muito dos meus amigos da Giant Tree estão me pedindo este favor. Você vai precisar apoiar esse agente, quando a hora chegar. Por isso repito: Roma permanecerá caída.’

       Vendo as nuvens pela janela lateral — percebendo no rosto adormecido de Carlos, na inquietude, Amanda finalmente descobriu...

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