Volume 1 – Arco 1
Capítulo 4: Alerta em Tóquio
Um duelo contra a própria dupla, assim se iniciava a prova final da primeira etapa. Em uma grande arena branca, cercada pelas arquibancadas de aço, aconteceria o duelo entre aliados. No topo das arquibancadas, embaixo dos juízes que estavam na parte superior da arena, um novo telão se acendeu, exibindo aleatoriamente a primeira dupla que iria batalhar. Os nomes Thomas Grace e Kyoko Yoshizawa pararam na seleção. O velho se aproximou do microfone, e anunciou:
— Sr.Grace e Srta.Yoshizawa. Vocês serão os primeiros, então podem descer as escadas até a arena e esperem até que a contagem termine.
Os dois se levantaram de seus bancos, e foram descendo lentamente até a arena pelas escadas que ficavam entre as arquibancadas. Cada um ficou de um lado, e Kyoko parecia um pouco nervosa.
A contagem regressiva começou a descer. 10… 7… 4, 3… 1… quando chegou a 0, Kyoko imediatamente abriu suas asas de luz e voou para cima de Thomas com velocidade. Ele apenas colocou dois dedos em seu óculos para ajustá-los, enquanto começava a pensar…
“A magia da luz... mesmo sendo veloz, a garota não parece estar a altura de atingir a velocidade da luz ainda. Sempre que tenta usar a luz para ir mais rápido, ela cria as asas e começa a voar. Talvez, sem as asas, ela não deva conseguir ir tão rápido.”
Tudo estava lento na visão de Thomas, enquanto ele analisava a situação. Kyoko já estava bem próxima naquele ponto, então ele decidiu se movimentar. Ela avançou em direção a ele com fúria, e ele desviou da primeira investida da garota, que passou direto, indo para a parede da arena. Quando colidiu, causou uma pequena explosão de luz.
Ele havia desviado com um grande salto para o lado, e ao tocar o chão para manter o equilíbrio, percebeu algo diferente.
“Alquimia na arena também, hum… Aparentemente nada é feito de material físico aqui.”
Com um único toque ao chão, ele absorveu a magia da arena pelo braço. Quando se energizou, ergueu-se e avançou até o centro da arena. Kyoko, recompondo-se da colisão, levantou voo e perseguiu o garoto por cima. Aumentando a altura e velocidade do voo gradualmente.
Ela criou dois arcos de luz nas mãos, e os fundiu. Gerando um arco em pé, e outro deitado ao meio dele, como uma pequena cruz. Criou quatro flechas no centro do arco, cada uma ocupando uma divisão da cruz que ele formava. Em seguida, atirou as duas flechas de cima e Thomas usou a Alquimia da arena que havia absorvido antes para criar um escudo de concreto a partir de seu braço. O escudo rebateu as duas primeiras flechas e Kyoko atirou as outras duas em sequência. Ele levantou sua outra mão e deu um preciso soco no chão, que fez com que o concreto se erguesse da arena e criasse uma barreira à frente dele. As flechas fixaram-se na barreira, e explodiram em área curta.
Após as flechas explodirem, o concreto da barreira foi se remoldando e se erguendo em grandes pilares meio curvos para o chão, quase em formato de uma onda. Thomas logo se posicionou na lateral dos pilares com um salto, e foi deslizando por eles, como um surfista pegando uma grande onda. Os pilares iam surgindo e crescendo até atingirem a altura em que Kyoko estava. Ela dissipou seus arcos, e juntou as palmas das mãos para fazer um feitiço.
— Fluctus Lucis! — Um grande símbolo circular apareceu atrás dela. O símbolo era uma pequena bolinha dentro de uma lua minguante. Ele começou a brilhar e carregar uma grande quantidade de luz.
Conforme Thomas avançava, o símbolo ia se energizando. Ao carregar por completo, ele irradiou uma última vez, e então liberou uma enorme rajada de luz, que foi partindo os pilares ao meio enquanto tentava alcançar Thomas. Ele deslizou com mais velocidade e eficiência, e a rajada o seguia lentamente, pois era muita energia sendo liberada, tornando incapaz de persegui-lo rapidamente.
Quando o garoto alcançou a altura suficiente. Saltou dos pilares, para cima de Kyoko. Passou por dentro de suas asas de luz, tocando-as brevemente, roubando a energia das asas da garota, que acabaram indo para o Thomas. A luz desapareceu das costas dela e se moldou atrás dele, criando suas novas asas de luz.
Kyoko, sem suas asas, despencou até o solo. Ela caiu de costas no chão, e seus movimentos ficaram lentos pelo impacto. Thomas usou a velocidade das asas para avançar até a garota, agora desestabilizada. Moldou seu braço em um pontudo espinho de concreto, e seguiu em direção a ela. Kyoko tentou se rastejar para o lado, mas foi lenta demais. O garoto surgiu dos céus, perfurando o braço esquerdo dela com seu espinho.
— Kyoko!! — gritou San, das arquibancadas, levantando-se para ver melhor o que estava acontecendo.
Ela se levantou lentamente, mas foi perfurada mais uma vez quando o garoto passou por ela de novo. Ele era muito rápido usando as asas de luz.
— Parece que a queda doeu um pouco. Apenas desista, ou serei obrigado a te eliminar aqui — ameaçou, preparando-se para o próximo ataque.
Kyoko, já ofegante, levantou levemente sua mão e fez o sinal com os dedos para liberar magia novamente.
— Iudi… Iudicium Angelorum… — gaguejou a garota, recitando um feitiço.
Uma cortina de luz cobriu toda a arena, ficando cada vez mais radiante. Até que não se podia ver mais nada, apenas uma neblina de luz cobrindo os olhos de todos. Thomas, com os olhos ardendo pela luz, tampava o próprio rosto com a mão direita. Começou a andar desnorteado pela arena, mas ele não podia nem ver e nem ouvir nada.
— Ela ainda tinha toda essa energia? — resmungou. — Droga…
Do meio da luz, uma enorme flecha com detalhes angelicais atingiu precisamente o peito de Thomas, arrastando-o agressivamente até a parede. A flecha, atravessada no peito do garoto começou a liberar alguns símbolos pelo corpo dele, eles estavam correndo por sua pele. Aquela era conhecida como a “Flecha de Seigi". Flecha utilizada no julgamento final dos anjos, aos pecadores.
— Logo... você perderá sua consciência, e a vitória... é minha! Cof, cof… — exclamou Kyoko, com uma voz falha pelos danos sofridos.
Quando a luz se dissipou, Thomas já estava inconsciente e com os olhos brancos. Seu corpo estava coberto por símbolos de luz, e Kyoko havia ganhado o primeiro round. Seus cabelos dourados ficaram pretos novamente, aparentemente esse era o feitiço mais poderoso que ela tinha em seu arsenal, e acabou gastando toda a magia que lhe restava.
A plateia começou a gritar e aplaudir a vitória de Kyoko, e San se sentiu aliviado. A equipe médica carregou Thomas para dentro da Corp, e Kyoko acompanhou também, para que pudesse se recuperar.
O telão novamente começou a girar nomes aleatórios, e a próxima dupla selecionada foi; Arashi Hayami e Sakura Yukari.
— Sr.Hayami, Srta.Yukari. Os próximos competidores a duelar, por favor dirijam-se à arena.
Arashi, em poucos segundos desceu até a arena. Os espectadores viram apenas um vulto elétrico passando entre eles, e posicionando-se na lateral do campo. Sakura desceu animada, estava confiante em suas próprias habilidades.
— Espero que esteja preparado para levar a maior surra da sua vida! — exclamou Sakura, eufórica.
— Ah, cala a boca vai — respondeu, gesticulando. — Se você no mínimo encostar em mim, já vai ser algo para se vangloriar. — A contagem foi descendo… 4, 3, 2, 1…
Sakura, sem perder tempo, já criou duas metralhadoras mágicas nas mãos. Começou a disparar dezenas de balas mágicas em direção ao Arashi, sem hesitar nem um pouco. Com sua eletricidade, ele foi se desviando facilmente dos tiros. Mas para o seu azar, as balas o seguiam, como se fossem teleguiadas.
“Ela pode controlar o trajeto delas… humph, grande coisa.” pensou, preparando-se para se mover.
Arashi aumentou a velocidade, e tomou um trajeto contrário, indo em direção às balas. Desviando com facilidade, sua aura elétrica acabou consumindo os tiros que passavam direto por ele, dessa forma, se tornando balas elétricas. Essas balas eram muito mais rápidas, e estavam no controle do Arashi. Elas começaram a perseguir Sakura, mas não a atingiam, apenas giravam em torno dela.
— Arh, deixa de ser otário!
Sakura dissipou sua arma no ar, e gerou uma bazuca com sua Alquimia. Segurava a grande arma com as duas mãos pela alça que tinha no topo, e disparou um grande míssil dourado que vinha lentamente, enquanto destruía o chão abaixo dele.
Os brincos do Arashi brilharam fortemente com carga elétrica, e apenas um som de zap ecoou pela arena. Restando apenas uma trilha de eletricidade que passou por dentro do míssil e o partiu ao meio. A trilha se estendia por trás de Sakura, e lá estava Arashi, por detrás de Sakura em um piscar de olhos. Ele deu um leve toque em seu brinco, e as balas elétricas que antes rodavam em torno dela, descarregaram toda sua energia em cima da garota, fazendo com que ela fosse totalmente eletrocutada. Ela caiu de joelhos no chão, e cada movimento que tentava executar apenas fazia com que mais eletricidade agisse em seu corpo.
— É, as coisas comigo são sempre bem rápidas — comentou Arashi, com um sorriso no rosto. — E parece que até a luta acabou em um “zap” só! Não era você quem ia me humilhar aqui? Admito que fiquei com medo… — caçoou, zombando da derrota de uma pobre garota.
— Ca… cala a boca… Idiota! — exclamou Sakura, enquanto seu corpo caía lentamente ao chão. Ela caiu, e perdeu a consciência. A plateia aplaudiu pela vitória de Arashi, e ele curvou o corpo em resposta, fazendo uma reverência a todos. Voltou rapidamente para as arquibancadas, enquanto a equipe médica levava Sakura para dentro da Corp.
Kyoko apareceu de volta nas arquibancadas e se sentou ao lado de San, ela estava com algumas faixas no corpo, mas parecia estar bem.
— Voltei! — exclamou. — Meu braço está doendo um pouquinho, mas não é nada demais.
— Oh! Kyoko! Você foi... bem lutando — murmurou San, mas na verdade, sua vontade era dizer que ela tinha sido incrível.
O telão começou a selecionar novamente, e os nomes foram; San Hiroyuki e Tsukasa Hayami.
— Sr.Hiroyuki e Sr.Hayami, vocês são os próximos — disse o velho ao microfone. San ficou assustado, e desceu lentamente as escadas. Tsukasa já estava ali antes mesmo que o garoto pudesse perceber. Estava em posição, de braços cruzados e uma expressão suave, esperando San chegar à arena.
“Esse cara… me dá medo…” pensou San, após olhar nos olhos vermelhos e penetrantes de Tsukasa. Em troca, ele devolvia o olhar para San. Um olhar calmo, porém, predominante, como a espreita de uma águia.
A contagem começou, o suor descia pelo rosto de San, enquanto o tempo andava. 5, 4, 3, 2… quando chegou a 1, um som estrondoso veio de fora da arena, na direção da cidade. Pessoas começaram a gritar por toda a cidade, e rugidos foram ouvidos também.
— Mas o quê… — disse San, confuso.
Uma sirene tocava, e a cidade estava sob ataque. Vários competidores das arquibancadas começaram a correr em direção a Tóquio, enquanto os civis fugiam em direção oposta. San ficou assustado, e quando olhou para frente Tsukasa havia sumido. Ele tinha ido com os outros para cidade também, para averiguar o que estava acontecendo. San correu para fora da arena, e começou a fugir junto com os civis. Enquanto ele fugia, se separou das outras pessoas e seguiu por um caminho solitário. A cidade estava deserta por ali, e ao fundo os rugidos continuavam.
— Que merda é essa?! Assim do nada… por quê?! Como é que eles… — San foi interrompido por uma tremedeira vindo do solo.
Uma larva gigante e verde saiu de dentro do chão por trás do garoto. Ela tinha pequenos bracinhos e pequenas perninhas, e uma boca enorme com dentes em volta da gengiva. San olhou para trás e caiu no chão ao ver aquela criatura. Ele se rastejava para trás enquanto o bicho se aproximava.
— Sai!! Sai daqui… Merda!!
De repente, vindo por entre as casas, um flash de fogo atravessou a criatura, acompanhado de um enorme rastro de fogo que veio segundos depois, carbonizando completamente a criatura. Do meio do fogo intenso, a silhueta de alguém se aproximava lentamente.
— Ei, não está tentando entrar para a Infinity? Lidamos com esse tipo de monstro o tempo inteiro, melhor começar a se acostumar.
— Hifumi! A… Ah, me desculpa…
— Se for para dar mole toda vez que um bicho desses aparecer na sua frente, é melhor nem entrar para a equipe.
Em Tóquio, os competidores se separaram para eliminar os monstros que atacavam. No centro da cidade, uma espécie de lobo de pedra corria e destruía tudo em seu caminho. Tsukasa apareceu do horizonte, deslizando pelos prédios e indo em direção ao grande animal. O lobo criou duas cabeças a mais, e as cabeças carregavam energia atômica, amarela, pela boca. Logo, as cabeças foram disparando feixes atômicos no garoto. Tsukasa desviou dos feixes de energia com saltos entre os prédios, enquanto deslizava pelas paredes para alcançar o alvo. Ele avançou para dentro da boca da cabeça principal, que não estava disparando feixes e materializou uma lâmina de gelo nas mãos. Avançou pelo interior do corpo do animal, e com agilidade, seguiu cortando tudo que entrava em seu caminho. No fim, ele saiu pelas costas do lobo sem ser atingido uma única vez.
Ainda no ar, com uma manobra, ele caiu no chão fincando sua lâmina no asfalto. Dessa forma, expandindo seu gelo pelo chão e pelas paredes dos prédios. Das paredes, três grandes espinhos de gelo se ergueram e perfuraram as três cabeças do lobo ao mesmo tempo. O garoto se levantou, retirando a lâmina do chão e soltando um suspiro.
— Esse tipo de criatura não é nada comum nessa região da galáxia… de onde estão vindo? — Perguntou, a si mesmo.
Em outra parte da cidade, uma criatura vermelha de cabeça triangular, acompanhada por uma grande cauda espinhosa derrubava algumas construções. Ela se parecia um pouco com um dinossauro, mas tinha uma cabeça estranhamente triangular e pontuda. Arashi, do canto da cidade, chegou avançando com eletricidade. Sacou uma katana que tinha pego na Corp antes de sair, e a fincou no peito do monstro com força. Quando ela o atingiu, uma enorme carga de energia foi liberada de uma vez, fazendo com que o monstro fosse repelido até uma montanha próxima. O ataque tinha potência o suficiente para empurrá-lo, mas isso não causou dano algum ao monstro.
Arashi não desistiu, avançou até a criatura e foi cortando sua cauda usando sua katana, ela estava energizada com eletricidade. Desviando dos espinhos e esfatiando a cauda do monstro enquanto avançava, ele subiu até o tronco do corpo do bicho. A criatura sugou o ar para dentro pela boca, e soltou uma estrondosa rajada de vento em cima de Arashi, o jogando para o chão com tudo, quase o enterrando no asfalto.
— Arh! Desgraçado… — sua katana voou, e caiu fincada no solo.
Naquele momento, uma cortina de fogo desceu dos céus, partindo a cabeça do monstro ao meio. Quando chegou ao chão, o fogo se dissipou. Era Hifumi novamente, vindo ao resgate do garoto.
— Você se empolgou demais. Criaturas grandes como essa normalmente tem uma força inimaginável, apenas uma baforada desse monstro pode te jogar para os ares.
Enquanto Hifumi acolhia o garoto, ao céu da cidade outra criatura voava. Uma criatura vermelha com cabeça triangular assim como a outra voava pelo céu, essa tinha asas de morcego.
Ao mesmo tempo, Kyoko a perseguia com suas asas de luz. Ela não conseguia acertar nenhuma flecha pois a criatura era muito rápida, e Kyoko ainda não havia recuperado muita energia. O monstro deu algumas voltas, e então acertou um ataque com sua cauda bem no rosto de Kyoko ao passar por ela. A garota ficou meio desnorteada com o ataque, mas retomou o foco.
A criatura sugou o ar do ambiente assim como a outra fez, e atirou uma rajada de vento em Kyoko. Porém, uma barreira de espelho impediu que a atingisse. O vento foi repelido e retornou para criatura, jogando-a sobre as montanhas. Era o garoto de cabelos brancos, junto de San em cima de um espelho que voava ao lado de Kyoko, para dar suporte.
O garoto foi criando espelhos pelo céu, e San foi pulando entre eles até alcançar a criatura. Kyoko juntou as palmas das mãos novamente, e o símbolo de luz apareceu sobre sua cabeça e ela recitou o mesmo feitiço de antes. San, avançando para o monstro e pulou no pescoço do bicho. Ele usou o que sabia sobre Alquimia para criar um laço, que se estendeu pelo pescoço do monstro, como se fosse uma coleira. O garoto puxou a cabeça do monstro em direção a Kyoko, deixando-o vulnerável.
— Vai, Kyoko!! — gritou, se esforçando para deixar o monstro bem na direção dela.
O monstro sugou o ar com força de novo, e enquanto estava com a boca aberta para carregar vento, Kyoko soltou sua rajada de luz bem na garganta dele. O ataque foi queimando completamente sua mandíbula e pulverizando seus órgãos internos em um instante.
Os monstros haviam sido derrotados pelos garotos, e a cidade foi voltando ao normal lentamente. Tudo estava ficando mais calmo, e as pessoas retornavam ao perceber que o conflito terminou.
— Nós… conseguimos? Fizemos isso mesmo? — perguntou San, boquiaberto com o potencial de todos.
— Aparentemente não sobrou mais nenhum — disse o garoto de cabelos brancos. — Eu vou voltar para Corp… nosso trabalho ainda não acabou lá.
Acompanhando o garoto, todos voltaram também, ofegantes por toda aquela situação.
— Todos vocês… com trabalho em equipe conseguiram derrotar forças alienígenas, são melhores do que parecem… Receberam um pouco da ajuda de Hifumi, mas acho que estão prontos pra isso — começou Gyokku. — Todos os competidores que se uniram para derrotar as criaturas que atormentavam a cidade… Vocês estão qualificados. Os demais que fugiram como covardes, vão ter que continuar as provas para sabermos se realmente tem o que é preciso para entrar na Corporação.
Os garotos ali ficaram impressionados, pois realmente conseguiram passar nas provas sem fazer muita coisa. Gyokku avançou para as próximas provas com os que restaram, e os que passaram ficaram na recepção, aliviados.
— Agora é só esperar eles fazerem a seleção das equipes… né, Kyoko? — Perguntou San, ainda ofegante.
— Uhum, acho que é isso aí.
Enquanto isso, Arashi gritava da recepção, na porta da área das provas, para perturbar Sakura.
— Está vendo, sua otária! Agora fica para trás aí, porque o papai aqui já foi embora!
Sakura lá do fundo da sala, respondeu.
— Cala a boca! Idiota! Eu ainda vou passar essa merda, e você vai sentir o que é humilhação!
Aliviados, os que passaram foram deixando a Corp, e retornando para suas casas. As coisas haviam acabado bem para o garoto San, e sua amiga Kyoko também havia conseguido passar, pois ajudou a derrubar as criaturas. Isso dava-lhe um sentimento feliz. Porém, em algum lugar do universo, uma nebulosa continuava a ser atormentada.
Notas:
Aviso: Todas as ilustrações utilizadas na novel foram geradas por IA. Perdoe-nos se algo lhe causar desconforto visual.
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