Volume 1

Capítulo 53: Promessas Cumpridas

Após Luna firmar o pacto com Gideon e partir, uma atmosfera melancólica envolveu a caverna, persistindo por horas a fio. Dois dias já haviam se passado desde o acontecimento.

Durante esse intervalo, todos os presentes se organizaram para garantir a sobrevivência: Aldebaram assumia a tarefa da caça, Astrid e Nadine cuidavam do abastecimento de água, Fuxi ajudava na caça enquanto Gideon se esforçava para zelar por seu avô, ainda debilitado e contribuir no que fosse necessário e estivesse ao seu alcance. Alaric, por sua vez, mantinha a segurança do perímetro próximo à caverna.

Alaric patrulhava o perímetro, circulando incessantemente para assegurar que nada escapasse de sua vigilância. No entanto, poucos eram capazes de invadir o domínio de Fuxi sem que ele percebesse. Assim, o jovem passava seus dias perambulando pela área, consumido pelo tédio.

Enquanto caminhava, Alaric avistou duas silhuetas emergindo da floresta em direção à caverna. Ao focalizar a visão para identificar os possíveis intrusos, reconheceu Fuxi e Aldebaram, provavelmente retornando de sua expedição de caça.

— Garoto, parece que ainda está patrulhando por aqui — comentou Fuxi ao se aproximar de Alaric, carregando um enorme cervo abatido em suas costas. 

Logo atrás, Aldebaram surgia com seu característico sorriso inalterado.

— O grande lutador virou guardinha agora, hahaha! — provocou Aldebaram.

— É melhor do que passar horas imóvel à espera de uma presa — retrucou Alaric.

Durante a caçada, a parte mais desafiadora era localizar a presa, exigindo uma paciência que o jovem raramente possuía. Os caçadores se camuflavam ou se ocultavam na mata, permanecendo imóveis até que a presa surgisse. Quando isso acontecia, mantinham-se em absoluto silêncio, aguardando o momento certo para agir.

Aldebaram, ainda segurando sua Misriam, a desfez e observou ao redor, franzindo o cenho.

— Onde está todo mundo? — perguntou dirigindo-se a Alaric.

— Astrid provavelmente foi buscar água, e Gideon está dentro da caverna com nosso avô — respondeu Alaric, tocando o queixo enquanto contemplava o céu azul. — Hmm, quanto à Nadine... Bem, acho que ela deve ter ido com Astrid...

— Informação incorreta, jovem — corrigiu Fuxi, apontando com o focinho em direção à entrada da caverna. — Olhe, a jovem Nadine está lá.

Alaric virou-se em direção à entrada da caverna e avistou Nadine, seus cabelos roxos cintilavam ao fraco vento. Ela parecia inquieta, de braços cruzados e olhar baixo.

— Vai lá, a roxinha deve estar querendo algo contigo — orientou Aldebaram, dando um tapa nas costas de Fuxi. — Enquanto isso, nós vamos ao riacho limpar a caça.

Fuxi assentiu com um movimento de cabeça, enquanto Alaric ergueu as sobrancelhas, relutante em ir falar com Nadine. Mas, com um suspiro profundo, acabou aceitando e começou a se aproximar da garota.

 — Que foi, tem algo interessante no chão? — indagou Alaric ao perceber que o olhar de Nadine estava fixo no solo, como se observasse algo intrigante. No entanto, era evidente que sua expressão refletia apenas a aflição.

Nadine ergueu o olhar até o rosto de Alaric, encarando seus olhos cinzentos.

— Lembra que mencionei ter algo importante para revelar a vocês, mas que só o faria quando estivessem bem?

— Enfim, chegou o momento? — perguntou Alaric, já antecipando a resposta, e começou a adentrar a caverna, pois o assunto envolvia ele, seu avô e seu irmão.

Nadine sentiu a brisa passar por seu corpo enquanto ele se movia. Ela parecia pensativa, observando o céu azul enquanto mantinha os braços cruzados. Então, fechou os olhos, coçou os cabelos e respirou fundo. Havia chegado o momento, não tinha mais como voltar atrás. Assim, virou-se na direção de Alaric, começando a segui-lo.

A distância não era tão grande, mas pareceu triplicar em comprimento. Não importava o quanto ela caminhasse, nunca parecia chegar ao seu destino. Além da demora, o silêncio era sufocante, tornando a situação constrangedora. Essa sensação persistiu até finalmente chegarem onde Gideon e Dolbrian estavam.

— Gi, chegamos — avisou Alaric, aproximando-se de onde Gideon estava.

— Alaric, que bom te ver. Você está ficando cada vez mais lá fora — Então, notou a presença que vinha atrás de seu irmão. — Nadine, já voltou? Você não disse que ia sair?

Ela avançou, ficando ao lado de Alaric, observando o jovem de cima, já que Gideon estava agachado ao lado de seu avô deitado.

— É… — Ela havia dito que sairia, sem especificar o que faria. Contudo, era apenas para encontrar o jovem Alaric e retornar para desabafar todo o peso que carregava no peito. Mas ainda não era o momento para revelar tudo, afinal, havia alguém mais importante a se pronunciar.

— Alaric... Estava com saudade de você, meu neto — disse o ancião, sua recuperação após a cura de Luna, foi rápida, surpreendendo e alegrando a todos.

O jovem ouviu as palavras de seu avô, desviou o olhar por um breve momento com pesar, mas rapidamente o ergueu com confiança, ocultando qualquer sentimento negativo que pudesse estar presente. Não era hora de preocupar seu avô, embora suspeitasse que Nadine se encarregaria de tal ato.

— Também senti sua falta, vô — respondeu, dirigindo um olhar discreto para Nadine antes de voltar a encarar ambos abaixo. — Enfim, Nadine tem algo importante a compartilhar com nós três.

Os dois fixaram o olhar na jovem, curiosos sobre o que poderia ser. No entanto, ela parecia hesitante. Alaric olhou para ela, arregalou os olhos e inclinou a cabeça para frente, fazendo um gesto com a mão, como se estivesse incentivando-a a falar.

Seu gesto teve o efeito desejado, pois ela reuniu coragem para prosseguir.

— Peço que prestem atenção em cada palavra... Bem, trata-se de alguém que me “procurou” para encontrar vocês três...

Todos se entreolharam, perplexos. Quem poderia querer encontrá-los? Decidiram manter o silêncio e ouvir atentamente enquanto Nadine continuava:

— Ela... atendia pelo nome de Andra...

Os olhos de todos se arregalaram. Andra, a dona da vendinha e possível interesse romântico de Dolbrian. O ancião reuniu suas forças, apoiando-se nos cotovelos para erguer o torso, e perguntou:

— Ela está bem!? Se ela te enviou, isso significa que você passou por reve... como está nossa comunidade?

Nadine ouviu atentamente e semicerrou os olhos, baixando-os. Como poderia revelar isso sem parecer insensível? Era uma tarefa impossível, no fim, ela sabia que precisava ser o mais honesta possível, mesmo que isso causasse dor.

— A comunidade... agora é apenas um campo de destroços e cinzas…

Os três mal podiam acreditar no que estavam ouvindo. O lugar onde haviam passado a maior parte de suas vidas fora reduzido a nada. As pobres almas que lá viveram agora eram cadáveres secos em meio ao caos. Gideon de joelhos no chão, apoiou as mãos neles com força, enquanto lágrimas singelas escorriam de seus olhos.

Alaric tentava manter um semblante sério, mas por dentro sua alma estava despedaçada. A primeira casa que ele tivera foi arrasada. Ele sabia quem era responsável, sabia quem eram os malditos. Seu coração acelerou enquanto o ódio consumia sua mente. Então, uma pergunta atravessou a névoa odiosa que o envolvia.

— E Andra!? Ela está viva!? Ela... — Dolbrian notou o bracelete nos braços da jovem. Ele já o tinha visto antes, mas nunca o associara a Andra. Agora, tudo fazia sentido. Sua expressão desmoronou em desalento, e lágrimas tímidas brotaram de seus olhos.

— Vovô...? — Gideon observava seu avô, entregue ao melancolismo, vendo aquele a quem nunca demonstrara fraqueza tornar-se frágil. Só poderia haver um motivo para isso. — A dona Andra... ela...

Ele olhou para Alaric, buscando confirmação. Seus olhos marejados encontraram os olhos estreitos de seu irmão. Isso confirmou todas as suas suspeitas, fazendo as lágrimas que já não eram poucas aumentarem exponencialmente.

— Nadine, foi por isso que veio até mim? — perguntou Alaric, sua expressão séria enquanto a encarava.

— Sim... — A razão por trás de toda a sua jornada, um motivo tão trivial que a levou ao limite de sua vida, colocando-a em situações onde poderia ter perdido a mesma. — Eu prometi a ela… prometi que ia lhes encontrar e contar sobre ela, sobre tudo…

Alaric virou-se em sua direção, sua expressão séria permanecia inabalável enquanto avançava até ela. A garota se assustou, pois seu olhar era ameaçador, mas não pôde fazer mais nada além de se encolher entre os ombros, juntando as mãos contra o corpo.

Preparou-se para o pior, fechando os olhos enquanto seu corpo tremia como uma vara verde. No entanto, para sua surpresa, sentiu um calor reconfortante envolvendo-a.

— Por que está com medo? Sou tão assustador assim? — Alaric a abraçava com firmeza e compaixão, arrependido por sua insensibilidade em dias anteriores. — Me perdoe por ter sido tão insensível naquele dia... Mas quando se trata de Gideon… Eu…

— Não precisa falar mais nada, eu entendo… — Seus braços envolveram o jovem o apertando contra seu corpo. Lágrimas começaram a ser derramadas, talvez por tristeza ou felicidade, talvez um misto dos dois. — Eu também tinha um irmão, que protegeria com minha própria vida…

"Tinha...?" pensou o jovem, mas optou por não perguntar. A situação já estava pesada o suficiente, não precisava de mais motivos para tristeza. Apolo permanecia em silêncio, talvez por respeito ou por algum outro motivo.

— Senhor Dolbrian, se me permite uma pergunta... — começou Nadine, afastando-se com delicadeza do abraço e fitando o ancião, que ainda estava com os olhos marejados.

Ha... ha... Desculpe, jovem. Quem diria que nessa idade ainda seria tão emotivo... — Ele passou a mão no rosto, limpando as lágrimas remanescentes. — Muito bem, se estiver dentro das minhas capacidades, responderei com prazer.

— Você era próximo a ela, eu acho... — Nadine encarou os braceletes dourados, antes de voltar o olhar para o ancião. — Sabe algo sobre esses braceletes?

Dolbrian fixou o olhar nos braceletes e franziu a testa. Ele sabia, sim. Sabia muito bem o que eram aqueles braceletes.

— Acho que certos segredos do passado terão que ser desenterrados — afirmou ele, com certo receio.

Gideon limpou as lágrimas do rosto, permanecendo de joelhos no chão de pedra. Ao ouvir aquelas palavras, ele lançou um olhar curioso para o avô, gesto repetido por Alaric.

— Vovô? O que quer dizer com isso? — questionou Gideon.

— Meu passado. O passado de quando eu era como você, meu neto... Quando eu era um escolhido…

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No grupo liderado pela deusa Mani, após firmarem um acordo com os irmãos magos Dalian e Delilian, avançaram juntos a Erne e Dorni, até a recém-conquistada Windefel. Soldados de Estudenfel, em número aparentemente interminável, moviam-se incessantemente, carregando prisioneiros e realizando patrulhas.

— Você confia naqueles dois, mestre? — perguntou Dorni, observando os irmãos magos conversando com Mani, próximos a yggdrasill.

— Confiança não se compra, nem com dinheiro ou acordos. Então, minha resposta seria não — Ele observava ao redor, parecia tudo tranquilo, sem nenhuma revolta aparente. — Contudo, algo me diz para levar essa maldita situação até o fim… Mas mantenha os olhos bem abertos.

Erne, com toda a sua experiência, não cairia na tolice de confiar em dois estranhos tão suspeitos. Dorni assentiu, indicando que manteria os olhos atentos.

Apesar da guerra recente, Windefel não sofreu danos significativos, já que os combates ocorreram fora das muralhas. O único dano foi no muro oeste, que foi destruído pela general Anelise e pelos magos para permitir a invasão.

Curioso para ver como estava a reconstrução e desejando espairecer os pensamentos, Erne avançou em direção ao local. Enquanto caminhava, percebia o semblante aterrorizado daqueles que tomavam coragem para sair de suas casas. Apesar de ter instruído seus homens a não agirem com rudeza, todos os soldados homens foram mortos, deixando filhos sem pais, mulheres sem maridos e mães sem filhos. Então, era óbvio esse temor da população.

Erne baixou o olhar, cerrando os punhos e franzindo a testa. Não importava quanto tempo passasse, ele ainda sentia a culpa por todas as vidas que tirara, tanto com as próprias mãos quanto por suas ordens.

“Meu rei, você realmente irá seguir adiante com isso?” Questionava-se mentalmente sobre os planos de seu rei, que Mani havia revelado, envolvendo o genocídio cultural.

Enquanto refletia, Erne olhava para os lados e via crianças inocentes correndo. Em um momento, elas se transformavam em cadáveres ensanguentados, mães decapitadas jaziam aos seus pés. Era um devaneio de sua mente, mas parecia tão real. Mãos emergiam do chão e agarravam suas pernas. Os gritos e berros de misericórdia, os grunhidos dos mortos.

— General Erne! — Saindo do transe, ele notou Anelise à sua frente, encarando-o.

— Anelise...? — Então ele se lembrou de que ela estava responsável pela cidade enquanto ele avançava sobre Aldebaram. — Ah, claro... Anelise, como foi enquanto estive fora?

— Se quiser um relatório completo, te entregarei assim que voltarmos, por escrito. Número de mortos dos dois lados e coisas do tipo.

Era uma mulher fria em meio às suas missões. Bom, tinha que ser assim. Alguém sentimental nunca suportaria conduzir um exército e dar ordens tão cruéis.

Erne olhou para o lado e viu Dorni lá, como de costume, nunca se afastava. Então, olhou para a general e sorriu.

— Entendo. E sobre as crianças das catacumbas?

— Elas foram resgatadas. Neste momento, devem estar em uma excursão até Estudenfel — respondeu ela, virando-se para os soldados e dando ordens. — Ei! Traga um mago de gravidade. Vocês! Usem suas magias de terra!

Erne abriu um amplo sorriso. Ela era uma mulher determinada, uma ótima general. Mas ao mesmo tempo, sentia-se triste, mesmo que escondesse tal sentimento, pois ela ainda carregava certa luz dentro de si, mas em pouco tempo, sua mente afundaria em uma escuridão da qual seria impossível escapar, e a visão de cadáveres em sua cama tentando arrastá-la seria comum. Tão comum quanto comer enxergando o sangue em suas mãos e conversar escutando os gritos agonizantes em seus ouvidos.

Ela parou de dar ordens, cerrando o olhar e cruzando os braços.

— Então, subjugou Aldebaram? — Ela estranhou não ver os homens e mulheres que foram com Erne. Não era possível que todos tivessem morrido, eram mil pessoas.

— Meu mestre tentou... mas...

— Eu perdi, nós perdemos — respondeu Erne, seco e ríspido.

Anelise arregalou os olhos no mesmo instante. Como isso era possível? Como um homem sozinho poderia derrotar mil? Ainda tinham Mani, então como?

— Ele não estava sozinho, havia mais pessoas... pessoas muito poderosas. — Ele então lembrou daquele jovem, com um olhar tão firme e confiante quanto o de um rei convicto. — E tinha ele... Preciso informar o rei com urgência.

— Ele? — Ela semicerrou o olhar, intrigada por alguém capaz de despertar o interesse de Erne, um dos responsáveis por matar mil pessoas e derrotar uma deusa. Quem quer que fosse, era perigoso. — Informe o rei. Eu cuidarei de Windefel enquanto isso. Ah, chegou uma carroça contendo alguns livros. Foi você que pediu?

O general abriu um sorriso de orelha a orelha no mesmo instante. Os livros que havia solicitado, contendo toda a história milenar de seus antepassados, finalmente haviam chegado. Era o primeiro passo para acabar com o preconceito.

“Finalmente! Mas...” De que adiantaria? Se todos que os estudassem fossem cruelmente assassinados? Erne se encontrava indeciso, confuso quanto a sua própria lealdade e ações que tomaria.

— Tenho uma dúvida, General Erne. — Ela levou a mão até o queixo e franziu a sobrancelha, enquanto apoiava a outra mão na lateral do corpo. — Não houve ordens para escravizarmos as pessoas, nem mesmo os homens que não lutaram. Apenas para matar os soldados. O que devemos fazer? Você sabe algo que eu não sei?

Ehh... — Ele não podia revelar a verdade, então apenas coçou a cabeça e virou-se, dizendo: — Por enquanto, tratem todos bem e não reforcem o preconceito que já existe. Volto logo.

Ela permaneceu ali, um tanto perplexa, já que o general não havia dado uma resposta clara. No entanto, no final, seguiria o que fora dito, mesmo que de forma vaga.

Enquanto caminhava atrás de Erne, Dorni perguntou:

— Você parece abalado, mestre. O que houve?

— Eu abalado? — Ele sorriu de lado, passando a mão pelo rosto. Sua mente estava muito tumultuada. — Talvez esteja. Não se preocupe, só preciso esvaziar a mente.

Enquanto avançavam em direção ao centro onde ficava a grande yggdrasill, notaram como as pessoas olhavam com certo nojo para os soldados. Era compreensível, dada a situação de subjugação em que se encontravam. No entanto, aquele rancor e desprezo pareciam ser direcionados especialmente para os soldados de peles azuladas.

— Até nesta situação, não abandonam o preconceito... — comentou Dorni, num tom desanimado. Mesmo diante de tais adversidades, as pessoas ainda direcionavam todo o ódio para aqueles de pele diferente, como se fossem os grandes culpados de tudo. — Mestre, sei que não concorda com o que o rei planeja... Mas pelo que vejo...

— Não termine essa frase. — Erne não desviou o olhar para trás, mantendo-o fixo à frente. No entanto, seu semblante denotava decepção, com as sobrancelhas franzidas.

Dorni abaixou a cabeça, furioso consigo mesmo por sua própria idiotice.

Logo eles chegaram ao centro, onde Mani estava próxima à yggdrasill, conversando com os irmãos magos.

— Vamos, estamos de partida. — avisou Erne.

A deusa e os irmãos magos concordaram. Mani saiu na frente, deixando Dalian e Delilian para trás.

— Tem certeza, Dalian? — cochichou Delilian, vendo seu irmão próximo à Yggdrasill.

— Claro, precisamos de poder se quisermos conquistar nossas ambições. Precisamos de seres poderosos. — Dalian tocou na grande árvore e sua palma começou a esquentar, o cheiro de queimado se espalhou e a fumaça subiu. Ao retirar a mão do tronco, havia um símbolo gravado. — Como Amon ordenou. Agora vamos, antes que suspeitem.

Os dois seguiram em frente. Na árvore, uma marca que logo começou a brilhar. O símbolo? Uma figura com chifres.



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