Sessão 8
Capítulo 181 — O Dia do Destino
— Perspectiva da Presidente Tachibana —
No dia seguinte.
Finalmente, hoje é o dia de decidir nosso destino.
A Matsuda-san fez um ótimo trabalho. A essa altura, a maioria dos membros do clube de futebol deve estar apavorada. E todo o ódio deles está direcionado para Ikenobu Eri.
E a explosão acontecerá esta noite. Os membros do clube de futebol correrão até Ikenobu Eri para silenciá-la.
“Tudo o que eu preciso fazer é escapar disso... Só eu posso escapar disso.”
Sou como uma bruxa. Porque sou eu quem tem todos os planos.
“Esta é uma história que só eu posso escrever. O tipo de história que Aono Eiji jamais seria capaz de escrever. É absolutamente impossível para qualquer um além de mim. Esta é a prova da existência do meu talento.”
Continuei gritando isso em meu coração.
Abri a caixa de sapatos.
“Eh?”
Havia uma carta cuidadosamente lacrada com cera. O nome do destinatário não estava escrito. Mas tive um pressentimento ruim.
Fui até a sala do Clube de Literatura, que deveria estar vazia. Rapidamente quebrei o selo.
****
[Querida Tachibana, Por favor, perdoe minha carta repentina.
Não posso demonstrar respeito algum, então vou direto ao ponto.
Por favor, pare de perder tempo e confesse tudo.]
****
“O que é essa carta insolente?! Quem me traiu? Não pode haver nenhuma prova. Meu plano é perfeito.”
Gritei e bati na pilha de romances de bolso sobre a mesa da sala do clube. O livro voou pelo ar, com as páginas rasgadas e espalhadas.
****
[Você é uma pessoa muito sábia. Mas não percebe que está se afogando em sua própria sabedoria. Sua sabedoria deveria ter sido usada para tornar alguém feliz.
Então, por favor, expie todos os seus pecados.]
****
“Eu sou perfeita. Não cometi erros, e não preciso expiar nada!!!”
Furiosa, continuei lendo a carta.
****
[Não quero que você cometa um erro. Isto não é uma negociação ou um pedido entre iguais.
É um aviso e um ultimato. Se ignorar, você está condenada.]
****
“Parece uma carta de fim do mundo. Não tem como me deter com algo assim. Muito bem, se vai chegar a esse ponto, então me pegue e prove. Antes disso, eu revelarei sua verdadeira identidade e farei com que seja apagada socialmente como Ikenobu Eri e Amada Miyuki.”
Rasgando a carta em pedaços, renovei minha determinação.
Não há provas. Então eu não vou perder.
Todos os alunos desta escola são meus inimigos, e viverei com isso.
Ninguém jamais zombou de mim desse jeito antes. Eu realmente não sei o que fazer.
Enquanto eu ardia em sede de vingança, ouvi um som de batidas vindo da porta da sala do clube.
“Quem diabos vem a essa hora!!?”
Abri a porta, desconfiada e cautelosa.
Diante da porta estava um homem que eu conhecia bem — e então, o rosto de alguém que não deveria estar ali.
“Eiji-kun? Por que você está aqui?”
Aono Eiji.
Um ex-júnior cujo rosto eu nunca quis ver novamente.
Um irregular que nega minha história e age fora dela por conta própria.
E meu inimigo mortal.
“Gerente, eu tenho algo a dizer.”
O júnior que eu conhecia nunca foi tão confiante.
Ele sempre passava a impressão de ser gentil e despreocupado.
O que vejo diante de mim é uma pessoa diferente.
Por um momento, temi que ele pudesse ser o responsável por enviar a carta. Era isso que passava pela minha mente.
“Certo, entre.”
E assim, eu saudei o dia do destino…
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