O Druida Lendário Brasileira

Autor(a): Raphael Fiamoncini


Volume 1

Capítulo 64: Embate dos Líderes

Pouco se sabe sobre o sistema Storyteller em Nova Avalon Online. Mas sabe-se que é o módulo que dá vida ao jogo, um código que interage com uma infinidade de informações em tempo real para produzir a melhor experiência possível aos seus usuários.

Toda interação por parte dos jogadores e NPCs é computada para produzir as melhores missões, calabouços, histórias, narrativas, itens, cenários e tudo mais que há dentro do mundo virtual.

Foi esse sistema que permitiu a seguinte interação.

Era um dia como qualquer outro para Sinistro, o NPC dono de uma loja de itens mágicos, possuidor de cabelos longos e pretos, pele pálida e unhas compridas.

Ele aproveitou o frescor agradável daquela noite para convidar seus colegas mortos-vivos a passear a cavalo pelos arredores da grandiosa cidade de Salem.

Por sorte, todos estavam em suas casas, e melhor, estavam livres naquela noite. Algo raro, pois os seis eram atarefados, quatro deles tinham cargos altos na administração da cidade.

O mais notável entre eles, o juiz Norberto Barroco, cavalgava seu cavalo branco enquanto papeava com Sinistro.

— Não consigo mais imaginar como seria viver sem nosso filtro solar maravilhoso — disse o juiz após ajustar sua longa capa preta.

— Poder voltar a caminhar durante o sol da manhã é uma benção, mesmo para vampiros cultos como nós — acrescentou Sinistro.

A conversa foi ouvida pelos dois colegas cavalgando logo atrás, um deles era Valerye Kreutz, chefe da guarda palaciana e amiga pessoal do Duque Van Clóvis.

— Adeus depressão, você não deixará saudades — disse ela, transbordando ironia.

Sinistro virou-se para ela, ergueu a taça de vinho em sua mão direita, e disse:

— Que o deus do submundo te ouça, amiga.

Ela ergueu a taça, o gesto foi acompanhado pelos outros quatro amigos e eles brindaram àquele momento. Eles riram, contaram piadas e conversaram sem pausa por quase uma hora, pois em um dado momento, a percepção avançada dos seis captou a presença de alguém se aproximando a cavalo.

Mesmo não sabendo do que se tratava, foram ao encontro do indivíduo. Após dispararem por quase duzentos metros, puxaram as rédeas das montarias e se depararam com um soldado desesperado.

— O que foi, companheiro, precisa de ajuda? — indagou Sinistro.

— Meu vilarejo…, a vila Torino está sob ataque. Um exército gigante de mortos vivos está matando todo mundo. Preciso falar urgentemente com o chefe de Salem. Vocês podem me ajudar? Por favor, eu imploro.

Os seis membros da Sociedade dos Poetas Mortos Vivos se olharam por um momento, até o juiz Norberto Barroco dizer:

— Desculpe, mesmo no caso de conseguirmos falar com o Duque, seria difícil convencê-lo a mandar ajuda.

— Além do mais — emendou Valerye — Mesmo que consigamos convencê-lo, levaria horas até reunirmos as tropas necessárias para ajudar.

— E é noite — completou Sinistro. — A grande maioria dos soldados humanos está dormindo.

O soldado juntou as mãos, curvou-se como podia ainda em cima do cavalo e implorou:

— Nós precisamos da sua ajuda. Eles irão sacrificar meu povo para alimentar algum ritual macabro. Eu imploro, nossos soldados não vão resistir muito tempo. Eles já devem ter penetrado nossa muralha. Mesmo com a ajuda de muitos aventureiros benevolentes, não temos força suficiente para resistir.

— Sinto muito, mas é inútil, não há nada que possamos fazer… — Valerye falou.

— Então nos ajude a evacuar, nosso comandante, um aventureiro druida está fazendo o possível para salvar meu povo.

— Já falei que não dá! —  Valerye foi mais enérgica.

Sinistro acabou intrigado pela súbita menção de um druida, por que ele teria enfatizado aquele aventureiro?

— Amigo, você sabe o nome desse druida comandante?

— Algo parecido com Ragnar.

Sinistro virou-se para seus amigos, e disse em tom categórico:

— Precisamos ajudá-lo.

—  Por que? — Valerye perguntou, surpresa com a mudança de postura em Sinistro.

— Porque se o druida morrer, acabou nosso filtro solar. Então poderemos dar adeus a nossas caminhadas matinais a céu aberto.

***

Ragnar transitava entre as árvores em sua forma de aranha, tomando cuidado para não chamar a atenção dos jogadores lá embaixo. Até o momento contabilizou 52 membros da Pata Negra cercando o portão, porém, acreditava haver mais alguns espalhados por aí.

Zed, o líder da guilda, estava reunido com seu vice-líder e outros vinte membros entre os níveis 30 e 40. Tentar derrotá-los seria impossível mesmo com seus amigos e ursos, nem Julie conseguiria derrotar tanta gente sozinha por mais ruins que fossem.

Como se a situação já não fosse ruim, Julie o informou via mensagem que o exército dos mortos os tinha cercado lá dentro.

Se o portão não abrir, eles morrerão; e mesmo se ele derrotasse toda a Pata Negra sozinho, caso não fosse rápido o suficiente, a Caminho da Aurora poderia cercá-los pelo lado de fora.

Ragnar andou até a parte mais resistente do galho em que estava, voltou a forma humana e saltou para frente, pousando em frente aos líderes da guilda adversária.

— Veja só quem apareceu — disse Tonks, o paladino de olhos violetas, cabelo castanho longo e amarrado, e vice-líder da guilda.

— O famoso druida decidiu dar as caras. – Zed o olhou de cima para baixo. — Vejo que você evoluiu bastante desde a última vez que te vi. Confesso que esperava ansiosamente para a nossa reunião, afinal, você tem uma dívida para pagar.

A recepção foi até mais branda do que esperava, pois havia uma chance considerável deles só partirem para o ataque. Mas dado o histórico entre Zed e ele, Ragnar cogitou a possibilidade dele querer recuperar sua honra perante seus subordinados.

Com isso em mente, arriscou uma sugestão:

— Que tal resolvermos nossas pendências com um duelo entre líderes?

— E tu é líder de alguma coisa por acaso? — Zed o menosprezou. — Sua guildazinha não tem importância alguma, vocês sequer têm uma base de operações.

Na verdade, eles tinham o Refúgio dos Ursos de Ferro, mas seria burrice revelar isso enquanto a guilda Ragnarok ainda engatinhava.

— Você tem razão. Sua guilda é muito maior e eu preciso resgatar meus amigos presos dentro do vilarejo.

— Matar você seria divertido, mas o que eu ganharia de concreto com isso?

Talvez ele não seja tão burro, ponderou Ragnar.

— Eu acho que você deveria aceitar — disse Tonks, pegando Ragnar de surpresa. — Nós perdemos alguns membros desde o dia do roubo, a gente precisa dessa moral.

— É verdade, além do mais, esse druidazinha não tem nada a nos oferecer.

Ele concordou com um duelo balanceado? Ragnar comemorou em pensamento.

Então Zed avançou, ergueu o machado e o desceu contra Ragnar, que desviou por muito pouco.

— Com medo de um duelo justo? — Ragnar o provocou.

— Eu só quero te matar, não me importo em ser marcado como PK.

O plano espontâneo criado por Ragnar foi por água abaixo. Enfrentar Zed em um duelo balanceado daria uma chance de derrotá-lo, pois os atributos de um adversário nível 50 como ele seria reduzido. Mesmo com Zed ainda podendo usar todas as suas habilidades e efeitos em seus equipamentos, era uma maneira de proporcionar um combate mais justo.

Ferrou.

Um jogador profissional habilidoso como ele nunca conseguiria derrotar um inimigo 30 níveis acima. Bastaria dois ataques certeiros para matá-lo. Zed continuou na ofensiva, desferindo seu Machado de Ébano com as duas mãos enquanto Ragnar desviava.

— Pessoal, o chefe está lutando contra o druida — berrou um sacerdote atrás de Tonks.

Doze jogadores saíram dos seus esconderijos para assistir ao combate, formando um semicírculo na estrada levando ao vilarejo.

— Acaba com ele, chefe — Ragnar ouviu algum deles berrar.

E viu um sorriso confiante se formar no rosto do oponente. Ragnar ativou a Ira da Tempestade e a Linhagem Animal do Urso para aumentar seu poder de combate, em seguida, partiu para cima com uma estocada rápida, atingindo em cheio o “Z” gravado no peitoral da armadura de Zed.

Causei nem 1% de dano.

— Fez nem cócegas — disse o guerreiro após ver o dano sofrido.

E reagiu girando o machado e o desferindo outra vez. Ragnar deu um passo para trás e estendeu a lança no fim do movimento inimigo, tocando a ponta da sua arma no cabo do machado adversário e aplicou força suficiente em um puxão que desequilibrou o inimigo.

O guerreiro rodopiou uma volta completa como uma bailarina, provocando risadas entre os espectadores. Zed virou-se, furioso, e Tonks se manifestou:

— Não é engraçado, pessoal.

A verdade era que esse tipo de coisa nunca aconteceria com um jogador experiente. A pegada ou empunhadura que um guerreiro deve ter com sua arma é um dos fundamentos em um combate profissional.

O tempo inteiro Zed segurou o cabo do machado no quadrante inferior, o que não seria um problema para ataques rápidos, porém, seus golpes eram tão caóticos, desprovidos de propósitos e cheios de brechas que Ragnar começou a formar um plano para sair dessa enrascada. Após uma risada debochada, apontou a lança e disse:

— Você luta muito mal, tá precisando de umas aulinhas.

Zed correu em sua direção e usou o Avanço Devastador para cortar a distância. Essa habilidade não era tão ágil quanto a versão da classe espadachim, mas se Ragnar não esquivasse saltando para o lado, ele seria atordoado por meio segundo caso ficasse no caminho. Tempo de sobra para ser finalizado com um golpe bem dado daquele machado.

— Para de fugir! — exigiu o guerreiro.

— Não estou fugindo, é você que não consegue me acertar.

Uma risada escapou entre os espectadores. Com uma olhada rápida, Ragnar notou que havia mais gente do que antes. Já devia haver mais de vinte membros da Pata Negra torcendo pelo chefe. Quando ia tirar os olhos deles, uma nova dupla saiu da floresta e se juntou aos demais.

Se eles querem um show, eles terão um show.

Zed repetiu a estratégia, avançou enfurecido contra o druida, porém errou. Ragnar havia esquivado e se transformado em aranha. Zed foi para cima com machado em punho, preparou um golpe e foi atingido no rosto por um disparo de teia. Ele cessou o avanço e usou a mão esquerda para remover o bolo de teia em seu rosto.

Ragnar pôde ver a raiva se acumulando na feição do inimigo.

Um grito forte, grave e alongado reverberou pelas proximidades. Zed havia ativado a Fúria Berserker.

— Mas já? Ficou bravinho, é? — Ragnar o provocou com sua voz mais afinada por conta da forma de aranha.

Zed disparou, cada passo seu afundava alguns centímetros na terra e estremecia o chão. A Fúria Berserker era uma habilidade poderosa, Ragnar estava ciente que não poderia errar, qualquer cálculo errado seria fatal.

Por isso começou a fugir em ziguezague, saltando, soltando provocações e desviando dos golpes enfurecidos.

— Druida de merda… — Zed parou e falou. — Você só sabe fugir.

Ragnar espiou mais uma vez para sua plateia, devia haver mais de sessenta integrantes da Pata Negra ali reunidos. Confirmando suas suspeitas de que vieram em peso para o evento. Era nítido que não estavam satisfeitos com a performance do chefe, alguns seguravam o riso, outros já nem conseguiam mais, e alguns taparam o rosto com a mão, pois tamanha era a decepção.

Mesmo que eu acabe perdendo, esse será um dia sombrio na história da Pata Negra.

— Tá cansado? — provocou.

Zed apenas o encarou sem dizer uma palavra.

— Está bem, é minha vez agora — falou, reativando seus poderes.

Munido da força adicional, correu na direção de Zed, arremessou a lança contra ele e, enquanto o guerreiro erguia o machado para bloquear (algo que nem precisava fazer porque o dano seria mínimo), Ragnar se transformou em urso de ferro e se jogou contra ele.

Mesmo estando 30 níveis atrás, o peso da forma animal lendária empurrou Zed para trás, mas não o derrubou pela diferença de força entre os dois.

— Amém — ouviu ele dizer ao mesmo tempo que escutou sua lança cair no chão.

Ragnar aproveitou e mordeu-lhe o ombro, Zed resistiu como pode, porém, o druida já havia dominado a forma animal, ele sabia como pressionar seu inimigo. Durante trinta segundos o guerreiro ficou na defensiva enquanto Ragnar desferiu patadas, abocanhou-lhe os braços, os ombros e o pescoço.

Em meio a enxurrada de ataques, ativou a armadura de espinhos da forma animal para aumentar sua defesa, e surpreendeu-se ao ver que estava causando mais dano apesar do oponente não conseguir acertá-lo.

Espetá-lo com meus espinhos também causa dano, concluiu em pensamento, estranhando não ter notado essa iteração quando lutava contra o exército dos mortos. Por outro lado, fazia sentido, pois lá o caos era tão grande que era impossível discernir a fonte de cada dano causado em cada oponente.

Não demorou para sua energia chegar ao limite, ele cessou os ataques e se preparou para a próxima fase.

Zed empunhou o machado com a mão direita, a única livre e o desferiu contra a lateral do urso.

Porém Ragnar não era mais um urso, ele transformou-se em serpente, surpreendendo o inimigo mais uma vez, e fugiu serpenteando. Zed golpeou o chão, errou, avançou e tentou uma segunda vez, errou, pulou desesperado e arremessou o machado, e errou a serpente fujona mais uma vez.

Para piorar, correu atrás de Ragnar sem seu machado, tentando capturá-lo com suas mãos nuas.

— ODEIO DRUIDAS! — Zed berrou sem pudor, sem se importar com a presença e as opiniões dos aliados que o assistiam.

Tonks e o resto da Pata Negra estavam estarrecidos com a cena.

Consegui tirar toda a credibilidade do chefe da guilda, agora é hora de farmar alguns créditos para mim, pensou, parou em frente ao machado largado pelo guerreiro e voltou a forma humana.

— Pegue, vamos lutar pra valer agora — disse, se afastou da arma do oponente e foi buscar a sua.

O guerreiro caminhou em silêncio, pegou sua arma e encarou o druida.

Ragnar respirou fundo e aproveitou o breve momento de calmaria para se concentrar e se preparar para o momento mais difícil: um duelo honesto para humilhá-lo em frente aos amigos e se afirmar como o melhor entre todos eles.

Ativou a Ira da Tempestade, e foi surpreendido com a mensagem:

A habilidade Ira da Tempestade evoluiu para o nível 5

A habilidade Ira da Tempestade recebeu uma melhoria

Sua confiança misturada com ansiedade o fez abrir a descrição da habilidade para ler a melhoria recebida.

Ira da Tempestade (Nível: 5)

Sobrecarrega seu corpo com o poder da tempestade. Durante 30 segundos, sua agilidade aumentará em 25% e seus ataques causarão dano elétrico adicional. Esta habilidade pode ser utilizada na forma animal.

Nível 5: Avanço Relâmpago: Canaliza a Ira da Tempestade para avançar rapidamente em até 5 metros na direção desejada, causando dano a tudo em seu caminho. Pode ser conjurado 1 vez durante a Ira da Tempestade.

 

— Perfeito — disse em voz alta, feliz pelo inimigo permanecer parado, permitindo a ele ler toda a habilidade.

— Você me paga — ouviu Zed dizer.

Então ativou a habilidade mentalizando-a.

Avanço Relâmpago

Ragnar deu o primeiro passo, seu corpo ficou mais leve a cada ativação muscular daquele movimento. Em um piscar de olhos, sua visão ficou distorcida, o corpo foi inundado por faíscas elétricas e, quando se deu conta, havia passado pelo inimigo, parando dois metros atrás dele.

— Quem é você, Ragnar?

Pensou ter ouvido Zed falar, mas as palavras vieram da boca do vice-líder, Tonks, o paladino coçando o queixo.

Ouviu um berro desesperado vindo de trás, virou-se na hora e conseguiu desviar do machado vindo cortá-lo na altura da cintura. Em uma decisão do calor do momento, pôs sua lança em frente ao pé esquerdo de Zed, e o viu quase tropeçar.

Zed grunhiu, ergueu a perna direita e a desceu com toda sua força no chão.

— Acha que vai me pegar numa Pisada Tirânica? — Ragnar zombou assim que a greva inimiga pisou o chão, provocando um tremor que teria o derrubado se não tivesse saltado instantes antes.

Quando pisou no chão, Ragnar avançou e desferiu uma série de estocadas contra o peitoral exposto do guerreiro. Era como tentar perfurar uma chapa de ferro com um cabo de vassoura.

Zed reagiu se sacudindo e invocando a Fúria Berserker. Munidos das suas habilidades fortalecedoras, os dois trocaram golpes durante vinte e três segundos.

Ragnar conseguiu desviar com facilidade dos golpes previsíveis de Zed, era claro que ele não possuía base alguma de combate, mesmo assim não o desprezou, pois pela estatística, até ataques desesperados podiam furar as defesas de um jogador habilidoso.

Enquanto isso, todos os golpes de Ragnar acertaram o alvo, cada ataque foi deixando uma marca na armadura inimiga. Mesmo após o efeito da Ira da Tempestade e da Fúria Berserker passar, eles continuaram lutando frente a frente.

Zed estava em frangalhos, sua armadura, antes impecável e reluzente, ficou marcada com centenas de arranhões e amassos. Mas ele perseverava, continuava atacando um druida intocável, cujo traje permanecia não sofreu um arranhão desde o início do combate.

Os golpes do guerreiro ficaram mais lentos, sem o ímpeto de antes, ele arfava, e suor escorria pela testa como pequenos riachos.

— Você está sem energia — Ragnar falou — Seu machado pode até ser bonito, mas minha lança dá de dez a zero nela.

E era verdade, ele sabia que havia vencido a batalha moral por conseguir exaurir os pontos de energia de um guerreiro 30 níveis acima graças ao efeito do Terror das Víboras. Enquanto isso, a vida de Zed continuava alta, mas já havia descido para 78%.

— Desista, saiam daqui e nos deixe evacuar o vilarejo em paz.

— NUNCA — Zed urrou.

Tonks parou de assistir e caminhou em direção aos combatentes, se pôs entre os dois e disse para Zed:

— Acabou. Aceite a derrota, engula seu orgulho e salve o pouco de honra que ainda resta.

Zed fechou os olhos com força, rangeu os dentes e balbuciou algo que ninguém conseguiu entender.

Ele está chorando?

Mas antes que pudesse saber, o guerreiro desapareceu. Tonks virou-se para o druida.

— Zed desconectou do jogo. Eu não o culpo por isso, na verdade, teria feito isso muito antes se eu fosse ele.

Com o cansaço pesando em todo seu corpo, Ragnar disse em um tom brincalhão:

— Vocês vão liberar a passagem ou eu preciso enfrentar todos vocês.

— Calma, meu caro druida. A vitória hoje é sua. Honestamente? Quase todos nós já estávamos cansados dessa obsessão que nosso antigo chefe tinha com você.

— Isso quer dizer que irão me deixar em paz daqui para frente?

— É provável, mas primeiro precisamos arrumar a casa. Duvido que Zed volte a dar as caras em nossa fortaleza.


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