Juiz Rúbeo Brasileira

Autor(a): W.Braga


Juiz Rúbeo

Capítulo 27: DECISÕES - PARTE I

Mais uma aurora havia passado e nada de novo aconteceu.

Rubreos e seus irmãos seguiam para seus estudos diários em seus devidos Clãs.

Pietros agora como era efetivo da Casa de Hansa, estava se dirigindo para lá com Melina, que na noite anterior a pedido de Sanis, ela não foi à casa do mestre de Rubreos.

Aparentemente a cidade estava calma, mas para alguns o clima estava estranho.

Uma dessas pessoas era Sanis, ele sabia que o regente estaria arquitetando algo.

O problema quando seria anunciado.

Será que teria tempo de ter sua resposta do Clã dos Juízes. Esse era seu temor.

Enquanto ele observava Rubreos usar as novas invocações e conjurações do livro do Grimório.

Eram nítidos e fortes os Circulos Misticos dos novos Selos, mas Sanis sabia que eram insuficientes ainda para Rubreos.

Ele orientava firmemente o seu aprendiz e em momento algum reclamava ou murmurava contra.

Decorrreram oito auroras e seus crepúsculos.

Sanis orientava Rubroes quando seu servo responsável pela casa lhe trouxe uma noticia nada agradável ao pé do ouvido.

Surrando disse:

Meu senhor... trago notícias nada boas do centro da cidade!”

Sanis olhou para ele surpreso.

Saiu alguns decretos feitos pelo prefeito... convocando alguns grupos específicos de Beligerantes formados para defender a cidade. Como força auxiliar para retaguarda todos os principais aprendizes dos Clãs sob juridição da cidade e das terras de Iriarnes também foram convocados.”

O mestre de Rubreos não acreditava no que estava ouvindo, mas no fundo sabia que o regente iria usar de qualquer meio legal para forçar a o jovem aprendiz a se juntar as tropas.

Isso era incluir, seus familiares, amigos e até a sua namorada.

Ele sabia que a respostas do Clã dos Juízes estava para chegar, mas precisava fazer algo a respeito desse novo fato.

Sanis disse:

— Mande preparem minha carruagem imeditamente. Estarei saindo com meu aprendiz, na direção da casa dele.

— Sim meu senhor... farei como me ordena.

O seu servo saiu a passos largos para encontrar o guia da carruagem e transmitir a ordem do senhor da casa.

Sanis voltou a sua atenção a Rubreos e calmamente disse:

— Rubreos! Finalize esse Círculo Mistico e faça uma pausa! Preciso conversar com você.

Ele sorriu positivamente confirmando que iria seguir as orientações de seu mestre.

Sem demorar muito ele terminou aquela tarefa e foi descansar perto do seu mestre.

Ao se sentar ao lado. Sanis olhou para Rubreos e disse:

— Tenho algo para lhe contar, algo importante. E por isso preste atenção no que eu vou lhe dizer e peço que confie em mim.

Rubreos com sua expressão se mostrava preocupado, por causa das palavras do seu mestre.

Sem perder tempo Sanis repetiu tudo que seu servo havia relatado e que eles iriam sair para ir até a casa de seus pais.

Rubreos se levantou, dava para perceber sua indignação através de sua Vestimenta Mística. Mostrava-se bastente arredia.

Sanis sabia que Rubreos era impulsivo, devido a sua falta de experiência, era também pelo seu crescimento, de está quase se tornando um adolescente em completar seus onze ciclos de vida.

Rubreos virou e disse ao seu mestre:

— O que estamos esperando para ir até minha casa!

Sanis sorriu!

— Vamos para frente da minha casa e aguardaremos a carruagem.

Seu aprendiz concordou.

Assim eles caminharam pela passagem na lateral do sobrado em direção da entrada.

Ao chegarem viram a que a carruagem estava acabando de chegar também.

Sem perderem tempo: entraram rapidamente e como o guia sabia para onde ir. Acionou os cavalos que saíram a galopes até os portões da propriedade.

A carruagem seguiu a galopes velozes e o tempo até chegar na casa de Rubreos foi curto. O guia conhecia bem o trajeto e alguns atalhos por isso não houve demora.

Ao parar em frente da casa de Rubreos. Ambos desceram rapidamente.

Antes que chegassem à porta de entrada, a mesma já começou a abrir.

Era Niria: Ela sabia que eles iriam aparecer logo e estava no aguardo dele.

Sanis a cumprimentou educadamente e foi adentrando na casa.

Ela foi dizendo:

— Meu marido o aguarda. Vou acompanhá-lo até onde ele se encontra.

Sanis percebeu o semblante dela de tristeza.

Ela fechou a porta e a trancou. Seguiu na frente, atrás seguia Rubreos e seu mestre.

Pietrros aguardava na sala onde havia a lareira.

Não estava sozinho: Melina e o esposo da irmã de Niria. Com ele estava Casares.

Sanis se surpreendeu ao ver a presença de Casares.

Disse:

— Não esperava vê-lo aqui.

Casares respondeu:

— Eu sabia que você viria para cá ao saber das notícias.

Tomando a palavra Pietros falou olhando para Sanis:

— Tem algo que possamos fazer?

Sanis respondeu:

— Infelizmente não! Os Clãs aqui na cidade estão dentro de sua juridição e assim respondem ao Regente. Diferente da minha casa onde Rubreos treina, não é um Clã. Com certeza ele deve ter dito autorização do rei e assim ordenar ao prefeito que emitissem os decretos.

Niria se mostrava inquieta, pois seus dois filhos mais velhos poderiam ir para um campo de batalha desconhecido.

Sanis via a expressão de preocupação de Melina. Se acaso ela fosse, ele não poderia acompanhá-la, por causa da sua obrigação com seu aprendiz.

Tendo em vista que até aquele momento não havia recebido orientações do Clã dos Juízes de Etedras.

Sanis olhou para Pietros e perguntou:

— Você foi convocado?

Antes que ele respondesse Casares falou:

— Não! Eu vou... no lugar dele!

Casares sabia que Niria estava grávida e não poderia ficar simplesmente com Rubreos.

Da mesma forma que o marido de sua irmã. Ainda tinha uma criança muito nova e por isso ele também não poderia.

Ambos ficariam efetivados na Casa de Hansa e asumiriam funções na ausência de Casares.

Então Sanis sabia que Melina também iria. Fazendo seu coração entristezer.

Ela percebendo disso se aproximou dele e disse:

— Não se preocupe eu ficarei bem! Você precisa cuidar de Rubreos! Não sei o que ele poderá fazer!

Ambos olharam para o aprendiz que se encontrava na porta de entrada da sala.

Sua Vestimenta Mística estava agitada.

Melina com um gesto de cabeça para Niria apontou para Rubreos. Ela percebeu a inquietação do seu filho caçula.

Lentamentre se aproximou dele. Abaixou e olhou em seus olhos e disse:

— Meu filho fique calmo... vai dar tudo certo! Todos nós ficaremos bem.

Rubreos concordou com um sorriso triste.

Ele sabia que sua mãe só falou isso para acalmá-lo, mas no fundo todos estavam preocupados.

Sanis voltou atenção para Casares e disse:

— Quando partirão?

— Em três auroras! Todos os preparativos já começaram! As tropas acampadas do lado de fora da muralha partiram, sob o comando do general de cavalaria Heros Balnis de Alcaraz. Para se juntarem em determinado ponto com outras tropas e assim somando os mais de vinte mil cavalaeiros, entre infantaria e cavalaria. Sem contar os grupos de Beligerantes. De acordo com informações que recebia além dos dois grandes grupos que estão no acampamento. Outros dez estão com as tropas em marchar.

Sanis pensou: mesmo sendo um grupo enorme de Beligerantes, perto da muralha seria quase nada, por causa de sua colossal e extensa estrutura. Sem contar que tipos de forças sinistras iriam enfrentar.

Casares ainda disse:

— Não serão enviadas tropas de cavaleiros de nossa cidade! Ficaram para proteção. Serão somente grupos já formados de Beligerantes. Isso inclui o grupo da Melina. Sei que você, Sanis e nem Gandrio, poderão ir, por isso desiguinei mais dois novos membros... para completar o grupo.

Sanis ao lado de Milena estavam abraçados.

Casares continuou:

— Rubreos me perdoe! Não tenho como impedir dos Clãs de mandarem seus melhores aprendizes que estão em níveis intermediários para avançado. Isso inclui seus irmãos, seus primos e até sua prometida.

Niria que se encontrava ao lado de Rubreos o trazia para perto dela em tentar consolá-lo.

­— Tantos os Beligerantes e os aprendizes serão feito contratos específicos e incluindo pagamentos mensais de quinze moedas de bronze e sete de pratas e premiações de vinte e cinco moedas de ouro ao retornarem. Serão pagos pelo regente de nossas terras. Para os Beligerantes e aprenizes que não tiverem montarias próprias serão buscados em suas residências em carruagens de transportes.

Sanis interrompeu:

— E para aqueles que voltarem sem condições de ter uma atividade?

— Serão pagos um aumento em moedas de ouro. Para os que perderem suas vidas, serão os pais que receberam as vinte e cinco moedas de ouro. Não iremos abandonar seus familiares e nem aqueles que ficarem inválidos por causa do combate.

— Nada mais justo! — disse Rubreos. — Mas nenhuma riqueza devolve a vida de uma pessoa amada.

Eles ficaram em silêncio.

Vários assuntos foram discutidos.

No fim da tarde: Sanis se despediu da família de Rubreos sendo acompanhado por Milena.

Casares voltaria para a Casa de Hansa e iria prepara os contratos de todos que iriam para aquela jornada perigosa.

Gandrio retronou para sua casa ficar com seus dois filhos mais velhos e ajudar a consolar a mãe deles.

— Pai me empreta seu cavalo?

— Aonde você vai meu filho!

— Preciso ver alguém urgente!

Pietros sabia de quem ele estava falando.

— Se encontra lá nos fundos selado. Tome cuidado.

— Está bem meu pai.

Ele saiu correndo na direção aonde se encontrava a montaria.

Ao chegar logo montou com muita destreza e partiu a velozes galopes.

Os galopes foram curtos e rapidamente estava diante da residência de sua amada.

Antes mesmo de tocar o sino para anunciar a porta da frente se abria e saindo correndo era Sarah em sua direção.

Ele abriu o portão e eles se abraçaram.

Ela chorava e disse:

— Estou com medo... com muito medo!

Ele olhou para seu rosto lindo e singelo. Enxugou as lágrimas que escorriam e disse:

— Fique calma... tudo vai dar certo!

Ela sentiu a confiança em suas palavras e de forma positiva sorriu.

Nesse momento: a mãe de Sarah apareceu e de forma cordial Rubreos a cumprimentou.

— O senhor não gostaria de entrar e nos acompanhar em um delicioso chá que acabei de preparar.

Ele com um sorriso positivo agradeceu ao convite e assim os três entraram para o interior da residência.

Estava escurendo quando Rubreos saiu da casa de Sarah.

Deixando sua amada de cabelos: ondulados, dourados, de cachos rosados e esverdeados para trás.

Cavalgou com tamanha presa por estrada principal retornando para sua casa.

Uma aurora muito triste para muitas famílias, onde seus filhos que estavam naquela situação poderiam ser enviados para fronte de batalha.

Iria depender da quantidade de cada Clã para inviar seus aprendizes, pois havia critérios a serem analizados, da mesma forma que seguia para os Beligerantes a serem enviados.

Isso Casares estava realizando na Casa Hansa com ajuda de seus auxiliares e atendentes.

Aquele crepúsculo se adentrou, trazendo ventos gélidos, de céus incobertos, de incertezas e tristeza a muitas famílias.

As auroras iam avançando: na residência de Sanis o mesmo ancioso e aprensivo ficar muitas das vezes na varanda do sobrado aguardando a vinda do mensageiro a qualquer momento.

No fundo da residência: Rubreos seguia a risca as orientações de seu mestre, tanto na leitura do Grimório como nas aulas práticas.

Treinava arduamente até chegar a perfeição das invocações e conjurações de seus Círculos Místicos.

Por outro lado, muitos aprendizes haviam recebido a confirmação que faria parte de tropas auxiliares dos grupos de Beligerantes da cidade.

Os filhos mais velhos de Pietros e Nirias, os de Gandrio e Elenias, Sarah filha do casal Ambierys e muitos outros.

No total seriam três grupos de Beligerantes com nove membros cada e quase quarenta aprendizes de nível intermediário e avançado.

O prefeito solicitou ao comandante das tropas da cidade, em separar trezentos dos seus melhores cavaleiros para servirem de guardiões dos aprendizes.

Todos foram voluntários para serem escudos dos aprendizes caso viesse ser necessário.

Contratos e contratos foram assinados.

Na aurora em que fossem partir receberiam o seu primeiro pagamento conforme combinado nos contratos.

Na noite em que antecedia a partida.

Pietros deu ao seu casal de filhos uma bolsa com moedas de bronze para ajudar. E disse que tentaria mandar mais na medida do possível.

Sua mãe Niria os ajudou as preparar suas coisas, roupas grossas para agüentar o inverno rigoroso na região.

 Em suas caixas de itens místicas lhe entregou muitas porções místicas e ervas para que sua filha pudesse realizar porções na hora.

Rubreos acompanhava tudo de perto.

Via a tristeza nos olhar de sua mãe e do seu pai.

Uma aurora seus irmãos mais velhos iriam sair de casa, mas não daquele jeito.

Noite onde muitos estavam juntos, aproveitando os últimos momente na companhia da família e casais.

Como no caso de Sanis e Melina estava em seu quarto. Seus corpos sem roupas por baixo de grossos cobertores.

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