Classroom of The Elite Japonesa

Autor(a): Shougo Kinugasa


Volume 1

Capítulo 2: Confirmação

COMO AS AULAS completas só começariam a partir de amanhã, O primeiro dia do novo ano letivo chegava ao fim por volta das 11h30 da manhã. Não… talvez fosse mais correto dizer que havia terminado sem que ninguém percebesse. 

A inacreditável história da transferência de Ayanokoji-kun. Era difícil de acreditar no início e, mesmo agora, ainda não conseguia acreditar de verdade. Não podia ser verdade. Não podia ser verdade… Repetia essas mesmas palavras em meu coração, como um feitiço.

Mas…

Mas… isso não era um mal-entendido, nem um sonho. Estava acontecendo de verdade, em tempo real…

Quero vê-lo.

Não quero vê-lo.

Sinceramente, há uma parte de mim que tem medo de encontrá-lo. Não, não é apenas um pouco de medo, é algo avassalador. Tão avassalador que eu não conseguia suportar. Enquanto meu caos interno continuava, olhei para minhas próprias mãos, para as palmas. Estavam tremendo. Só de imaginar, meu corpo tremia. Eu tentava afastar esse pensamento, rejeitá-lo. Mas… mas, mesmo assim, precisava confirmar as verdadeiras intenções de Ayanokoji-kun.

Desistir não era uma opção. Seu propósito, suas próprias palavras, ainda não tinham sido expostas diretamente. Ainda havia tempo para julgar tudo depois de confirmar a verdade. Talvez houvesse algo que ele não pudesse nos contar.

…Preciso confirmar. Apoiando-me apenas nessa resolução, levantei-me do meu assento.

― Horikita-san.

Hirata-kun, que estava esperando eu me mover, aproximou-se de repente ao meu lado. Sudou e alguns dos outros alunos nos observavam.

― Desculpe, mas pode esperar? Vou vê-lo agora.

Não estou em condições de manter nenhuma conversa trivial neste momento. Sem nem mesmo pegar minha bolsa, saí para o corredor apenas com o celular na mão. Já fazia um bom tempo desde que o sinal do fim da aula havia tocado. Assim que entrei no corredor, percebi que muitos alunos já estavam indo para casa.

Ao olhar ao redor, senti imediatamente um clima incomum entre os alunos das outras turmas. Independentemente de os professores terem feito algum anúncio ou não, parecia que, a essa altura, todos os alunos do mesmo ano já tinham ouvido a notícia da transferência de Ayanokoji.

Os olhares curiosos que me lançavam diziam tudo. Claro, esses olhares certamente carregavam todo tipo de suposições e interpretações: talvez a teoria de que ele foi enviado como espião para a turma adversária, ou que foi expulso da nossa turma, ou que nos traiu. Um mar de especulações infundadas poderia estar circulando por aí.

Mas nada disso importava agora. Antes mesmo de tentarmos entender os pensamentos dos outros, ainda não sabíamos o que a nossa turma ou o próprio Ayanokoji realmente pensava.

Sem qualquer cerimônia, empurrei a porta da sala que antes pertencia à turma de Sakayanagi. Se ao menos ele ainda estivesse aqui… Foi o que pensei, mas… Enquanto procurava por sua figura, inconscientemente contei o número de carteiras.

Embora Sakayanagi tenha saído por vontade própria, o número de assentos não diminuiu. E, no entanto, dentro da sala, restavam apenas um punhado de alunos, meninos e meninas, e não havia sinal de Ayanokoji.

― Shijo-kun.

Chamei Shijo, o aluno que estava mais próximo de mim.

― Precisa de algo?

― Você sabe por que estou aqui, certo? Onde está Ayanokoji?

― Ele saiu da sala há alguns minutos. Acho que foi para o Keyaki Mall.

― Entendo… obrigada.

Se esse era o caso, então não tinha mais nada a fazer ali. Ao voltar para o corredor, os sorrisos de alguns alunos saltaram imediatamente aos meus olhos. Era irritante saber que, enquanto enfrentávamos esse problema, eles achavam tudo divertido. Acelerando o passo, tentei ligar para Ayanokoji. O telefone chamou, mas, por mais que eu esperasse, ele não atendeu.

Será que não percebeu, ou percebeu e decidiu ignorar?

― Horikita-san.

Matsushita-san me chamou enquanto eu me dirigia aos armários de sapatos.

― Desculpe, mas estou com pressa agora.

― Eu sei. Você vai encontrar Ayanokoji-kun, certo? Deixe-me ir com você.

Matsushita-san começou a andar ao meu lado, acompanhando meu ritmo sem hesitar.

― O que você está…?

― Quero saber o motivo da transferência de Ayanokoji-kun. Só para confirmar… isso não faz parte da sua estratégia, faz, Horikita-san?

― Infelizmente, não tenho um plano assim. Se tivéssemos transferido ele para a turma do Ryūen-kun, poderia até fazer sentido como estratégia, mas não há praticamente nenhum sentido em deixá-lo ir para a turma C. Agora que Sakayanagi-san se foi, não há razão para se juntar a essa turma.

― Certo, foi o que eu pensei. Então, Ayanokoji-kun decidiu se transferir sem contar para ninguém, né…

― Não sei. Pode ser que alguém tenha pedido, ou talvez ele tenha sido ameaçado…

Será que foi influenciado por uma grande quantia de dinheiro…? Deixei alguns pensamentos absurdos passarem pela minha cabeça, apenas para descartá-los rapidamente.

No mínimo, ele não se deixaria persuadir por dinheiro, e alguém do calibre dele não se transferiria apenas por se sentir ameaçado. Essa era uma verdade com a qual eu preferia não me deparar. Em outras palavras, no pior dos casos, essa transferência foi algo que Ayanokoji-kun pensou e decidiu por conta própria.

― Agora… não quero especular. Não vamos discutir isso até ouvirmos diretamente dele. Então, por favor, espere…

― Eu também quero ouvir a explicação dele com meus próprios ouvidos. Deve haver uma razão que, no fim, faça sentido para nós.

Sim, exatamente. Eu também queria uma resposta que pudesse aceitar. Ele não fala muito, não, na verdade, ele esconde muitas coisas de todos. Por isso, algumas pessoas o confundem com um incompetente ou até guardam rancor dele. Mas, na realidade, não é assim. Mesmo que pareça relutante, ele se preocupa com a nossa turma e nos ajuda sempre que pode. Certamente, há alguma intenção que ele ainda não revelou.

Talvez ele tenha sentido algo estranho ou até perigoso na antiga turma de Sakayanagi. Ou talvez… tenha sido ameaçado por alguém poderoso. Isso poderia explicar por que ele foi sozinho, sem confiar em ninguém. É quase como as ações de um herói de filme.

E sim, secretamente, eu espero que seja isso. Mas não é só isso que importa. Queria que ele tivesse nos consultado. Não importa qual fosse a sua razão para se transferir… sair da turma sem dizer uma única palavra… Uma coisa dessas…

Uma coisa dessas… Isso simplesmente não era aceitável.

― Ayanokoji-kun… por quê…?

Sou... tão pouco confiável?

— Que estúpido...

Sim, é isso.

Mesmo quando me faço essas perguntas, não consigo evitar soltar uma risada amarga. Para ele, imagino que ainda sou apenas uma criança, uma pessoa indigna de estar ao seu lado. Não sou alguém de quem ele deva depender.

— Horikita-san, você está bem?

Matsushita-san pergunta, com a preocupação evidente em seu tom suave.

— Eu... estou bem. O mais importante é sobre Ayanokoji-kun.

A transferência de classe já estava oficialmente decidida. No entanto, ainda havia uma possibilidade muito real de que essa não fosse sua escolha genuína. Se for o caso, então devemos, sem dúvida, salvá-lo. Não só eu, mas toda a classe deve unir seus pontos privados por seu bem.

*

 

Eu havia chegado ao Keyaki Mall com base no que me disse Shijo-kun. Seguindo as informações que obtive ao parar aleatoriamente um estudante, fui em direção a uma cafeteria.

Se as informações estavam corretas, Ayanokoji-kun deveria estar aqui… Que cara ele está fazendo agora? Que tipo de expressão ele está usando agora? E o que ele está pensando? Tentando reprimir meus sentimentos de impaciência, chegamos ao local.

Escondido em um canto da cafeteria, vi Ayanokoji junto com Hashimoto-kun e Morishita da Classe C e Ichinose da Classe D.

— Ali está… — Matsushita sussurrou.

— Sim...

Ele tinha a mesma aparência de sempre, como se estivesse mantendo uma conversa normal com os outros ao seu redor, como se nada de estranho tivesse acontecido.

— Não parece nada preocupado com a transferência...

Um evento que aconteceu há apenas uma hora. Ele tratou como se já fosse algo do passado...

— De qualquer forma, vamos conversar. Vamos começar apenas conversando. O resto vem depois.

Nesta fase, não devemos tirar conclusões precipitadas. Ignorando meus passos pesados, tomei coragem e avancei. Quando me aproximei o suficiente para conversar, Hashimoto-kun me notou e rapidamente se levantou de seu assento.

— Eh, Horikita. Estamos no meio de uma pequena reunião estratégica, você tem algum assunto para tratar conosco?

Eu estava totalmente preparada para que ele agisse como se fôssemos intrusos. Aquela atitude e resposta eram esperadas. Mas, neste momento, a única pessoa com quem eu queria conversar era Ayanokoji-kun.

— Quero falar com Ayanokoji-kun.

— Se você quer falar com nosso candidato a líder, vai ter que passar por mim primeiro.

— Candidato... Candidato a líder? Que acontecimento repentino.

— De jeito nenhum, eu estive esperando por esse momento o tempo todo, não é, Ayanokoji?

Hashimoto-kun sorriu enquanto procurava o consentimento dele. Eu queria que ele cortasse essa conversa trivial. No entanto, meus olhos não encontraram os de Ayanokoji quando ele se virou para nos olhar. Não estava certo se tinha forças para me preparar para o que ele poderia dizer a seguir...

— Não vou negar, mas com Sakayanagi ainda por aqui, essa possibilidade estava descartada.

Eu não queria ouvir isso, mas me forcei a continuar.

— Então, o que você planeja exatamente? Qual é o sentido de transferir de classe assim?

— Não comece a falar sem permissão, você sabe.

— Desculpe, mas preciso que você se cale agora. Como líder da classe, preciso entender a situação atual.

— Ah, entendi, como líder da classe, né? Bem, é verdade que um colega de classe se foi de repente. Bastante natural, mas é exatamente por isso que não podemos deixar você se limitar a confirmar as coisas. Seu incômodo é uma vantagem para nós.

Hashimoto-kun sorriu, seu raciocínio era logicamente sólido. Certamente, rejeitar os intrusos, como eu, seria sem dúvida benéfico para a classe C.

— Não me olhe assim. A propósito, Matsushita te acompanha nessa cena importante, isso é...? — Hashimoto-kun, ao notar a estranha combinação, questionou. Normalmente, ele era uma pessoa cautelosa e observadora, e na verdade estava cutucando um ponto sensível.

Não deveria se importar com quem me acompanhava, mas fingiu que se importava e tentou agitar as coisas. Qual resposta o satisfaria? Justo quando tentava pensar em uma resposta, Matsushita-san se adiantou para ficar ao meu lado.

— Eu só estou aqui como apoio, apenas como uma colega normal para relatar o que vejo e ouço. Horikita, você parece bastante ligada a Ayanokoji, mas sinceramente, do meu ponto de vista, isso não é um grande problema.

Matsushita-san respondeu como se quisesse se fazer de durona. Aceitando suas palavras com gratidão, acenei levemente.

— Isso faz sentido. Para muitos, essa transferência abrupta parece ainda mais estranha. Não há razão para alguém como Ayanokoji descer para uma classe inferior, e além disso, quem escolheria voluntariamente um aluno como ele?

Poucos fora de nós, como Sudou e eu, realmente entendem o alcance do talento de Kiyotaka Ayanokoji. Mesmo Matsushita-san, apesar de suas próprias habilidades, provavelmente não é uma exceção. Após assimilar nossa presença por um momento, os olhos de Ayanokoji se voltaram novamente para Hashimoto-kun, que tentava se ajeitar.

— O que Matsushita acabou de dizer sobre ser só um apoio não é nada mais do que uma desculpa.

— Uma fachada? Mas Horikita parecia aceitar isso com bastante calma.

— Uma diferença de perspectiva. Para Horikita, Matsushita pode ser simplesmente outra colega de classe. Mas, na realidade, ela é uma pessoa intrigante, alguém que valoriza minhas habilidades tanto quanto ou até mais do que Horikita.

Ao ouvir suas palavras, olhei para Matsushita-san. Embora tentasse manter a compostura, ela demonstrava um leve traço de inquietação. Será que ela conhecia as habilidades de Ayanokoji-kun mais profundamente e antes do que eu imaginava...? O tom de Ayanokoji-kun indicava que...

— Ela provavelmente pensou que não poderia deixar esse assunto apenas com Horikita. Por isso, veio até mim com seus próprios olhos, para confirmar o motivo da transferência, minhas verdadeiras intenções. Observando a OAA ou a vida cotidiana, Matsushita poderia parecer uma aluna modelo como qualquer outra, mas, na realidade, ela é bastante perspicaz, até mesmo entre a classe de Horikita. Ela é do tipo que prefere agir nos bastidores, sem se destacar. Na verdade, nesta situação, é melhor supor que Matsushita esteja analisando a situação com mais calma do que Horikita.

— Uau, Ayanokoji-kun — Matsushita-san tentou protestar. — Você realmente tem uma boa opinião sobre mim?

Ayanokoji-kun continuou, sem parar.

—De forma alguma. No passado, sempre que pedia ajuda, você sempre fazia os preparativos de forma eficaz nos bastidores. Lembra quando Maezono abandonou a escola? Foi você quem interveio. Estou apenas lhe dando o crédito.

Enquanto falava, percebi que Matsushita-san já não conseguia esconder sua preocupação.

A relação de cooperação entre Ayanokoji-kun e Matsushita-san, que estava ocorrendo sem o meu conhecimento, foi exposta casualmente na frente de estudantes de outra classe. Para enfatizar que já não éramos aliados… Não, talvez para ele, isso nem tenha sido considerado uma exposição. Ichinose-san, que estava ouvindo essa conversa com interesse, apoiou o queixo na mão e sorriu.

— Eu não sabia que você fosse uma pessoa tão confiável. Acho que ainda não entendi muito bem alguns alunos. A partir de agora, também terei que prestar mais atenção em Matsushita-san.

Senti o chão balançando e tremendo, como se estivesse prestes a perder o equilíbrio. Pensamentos que nunca teria considerado antes. Este lugar se tornara um território completamente estranho, atacando a mim e a Matsushita-san.

— Não adianta procurar a razão da transferência. O fato de eu não ter contado isso para Horikita, nem para Matsushita, ou melhor, para ninguém da classe, já é tudo. Como você pode perceber, Hashimoto, Morishita e até Ichinose não estão surpresos com minha transferência. Você entende o que quero dizer com essa diferença, não é?

— Isso é... talvez você tenha contado depois que se encontraram no café...

— Então, volte para a classe C, ou pergunte a um dos seus colegas. Eles devem dizer a você quando souberam sobre a transferência.

Fiquei sem palavras para responder. As palavras que eu pretendia dizer se prenderam em minha garganta.

— É assustador quando um aluno deixa sua classe, não é, Horikita? Para Ryūen, também vazou alguma informação quando Katsuragi saiu, mas mesmo assim, ele era uma espécie de estranho na nossa classe... não, Sakayanagi o mantinha à tona, então ele não tinha muita informação privilegiada como essa. Mas Ayanokoji é diferente, não é? Ele era o centro da sua classe, então, não só sobre Matsushita, mas se investigar, provavelmente surgirão várias histórias internas.

Hashimoto-kun, parecendo divertido, deu um leve tapa na mesa.

— Bom, então, Horikita, que tal nos contar sobre seus assuntos? Estamos ocupados com nossa reunião, você vê.

— Assuntos ou não... Eu, quer dizer... quero falar com Ayanokoji-kun. Se possível, só nós três.

— Como você pode ver, estou em uma reunião com Hashimoto e os outros agora. Fale aqui mesmo.

— É algo difícil de conversar aqui. Se você está ocupado, então, bem, esta noite, amanhã ou depois de amanhã...

— Desculpe, mas minha agenda está cheia por um tempo depois disso.

Não importava o quanto me rejeitassem, eu precisava continuar agindo com firmeza. Havia muitos alunos no café, incluindo alguns colegas de classe. Se eu perdesse a compostura descuidadamente aqui, isso afetaria a direção futura da Classe A.

— Então, falarei aqui... Você entende, não é? Eu vim até aqui porque quero ouvir suas verdadeiras intenções.

— Sobre a transferência de classe, você quer saber absolutamente a razão?

— Sim. O que você está pensando ao fazer isso...?

Será por minha causa? Ou, houve algum evento que mudou sua decisão? Palavras sem voz. Tentei desesperadamente impedir que o grito do meu coração se tornasse realidade.

— Desculpe, mas não estou no clima para responder. Mas uma coisa é certa, o fato de eu ter saído da classe A para a C é real, não um sonho nem uma ilusão.

Dizendo isso, o olhar que estava sobre mim se desviou. Embora tenha dito que me ouviria, foi uma resposta ríspida, praticamente me dando as costas na porta.

— Infelizmente, não tenho mais nada a dizer.

— Você acha que está tudo bem não dizer nada? Ayanokoji-kun, você será tratado como um traidor, sabia? — Matsushita-san tentou contra-atacar, dizendo essas palavras.

— A maioria já pensa assim, não é?

Para a pessoa que estava à minha frente, não importava como os outros o viam. Ele não estava pensando em coisas em termos de resolução ou falta de resolução, ou algo assim, ele simplesmente agia, em um nível completamente diferente.

— Entendi.

Ficar aqui mais tempo não traria nenhum resultado. Era claro que só exporia meu próprio estado patético. Não... desde o começo, sabia que isso acabaria assim. Por isso, se eu me preocupasse em ser vista, poderia ter ficado na residência ou marcado outra reunião mais tarde. Havia formas de evitar isso. Sabendo disso, não consegui me controlar.

— Vamos, Matsushita-san. Agora entendo claramente que Ayanokoji-kun se tornou um inimigo. Tão claramente que não há mais necessidade de me conter.

Dando-lhe as costas, comecei a andar novamente. Mas, não acho que nenhuma emoção clara tenha permanecido ali. Tudo o que restava era uma dor de cabeça implacável, uma sensação de desorientação vertiginosa e uma vontade persistente de vômito. Algo que não poderia expressar com palavras se agarrou a mim a cada passo.

 

 

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