Vitalis e Aether, duas forças misteriosas usadas por aqueles que os dominam e, os que não, são dominados.

Reinos corruptos que se importam em apenas juntar mais e mais riquezas com impostos e industrias que degradam toda a vida do planeta. Os pobres sofrem com condições precárias, dia a dia, enquanto raças de terras mal desenvolvidas são vendidas como escravos imundos.

Em uma realidade tão cinza, é aguardada a chegada de um herói? Alguém justo, alguém capaz de iluminar na escuridão. Em tal mundo, se tornar algo semelhante a um “herói” é difícil, terrivelmente difícil. É preciso estar em sincronia com a dor dos oprimidos, saber a sensação de estar no fundo do poço: um perdedor que procurou acabar com a própria vida.

Num novo mundo, apenas piora.

Mais de cem anos atrás, houve a explosão dos Portais, conectando nosso mundo pacífico a diversos outros mundos, forçando-nos a lutar contra as Anomalias, mesmo quando não estávamos unidos e ainda em caos.

Porém, nos foi concedido o poder de contra-atacar. E havia aquelas pessoas que se jogavam aos Portais, sem medo, apenas pela sobrevivência da humanidade.

Eles eram e ainda são Venantes, aqueles que se jogam no perigo e mostram que não somos apenas sobreviventes, mas caçadores. Se alguma Anomalia busca invadir nosso mundo, que esteja preparada para as consequências.

Em um mundo onde sorte e azar são recursos mensuráveis, um simples deslize pode custar sua vida — ou a vida de quem você ama. A Polícia de Ação ao Azar (PAZ) controla aqueles que acumulam azar além do permitido, os chamados "Zebrados" ou "PCs".

Ícaro sempre acreditou na justiça da PAZ… até seu primeiro dia de trabalho. Agora, dividido entre proteger seu irmão e sobreviver num sistema podre, ele descobre que alguns estão dispostos a zerar tudo — literalmente.

Enquanto isso, nas sombras, surge uma figura mascarada. Seu nome? Miden.
E ele promete uma coisa: “O azar... não controla mais vocês.”