Until Death? Americana

Tradução: Batata Yacon

Revisão: Heaven / BravoED


Volume Único

Capítulo 90: Guerra e Deixando a Montanha?


Nota do autor:

Capítulo estúpido ficou longo demais *resmunga….. fantasias estúpidas….. cansado*
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….
Eu olho para a tela e tento pensar em uma solução. Mas eu não consigo pensar em nada.

“Essa é uma defesa formidável que eles têm lá.” Chiffre olha para a tela com uma expressão incomodada.

Você pode chamar isso de um encontro de emergência. Eu tenho os embaixadores aqui. Nicosar e Arthur. Celes, Tanja e Sandra. Porra, eu simplesmente chamei todo mundo com o menor indício de poder de batalha de Quimera.

O dispositivo de rastreio da Comunidade Arcana funcionou perfeitamente e nos levou em direção a base inimiga. Eu chamo isso de base, mas é mais como uma fortaleza gigantesca composta de múltiplos planetas.

Há um enorme planeta no centro da configuração. Esse planeta é cercado por dúzias de planetas menores em uma dança gravitacional muito apertada e complexa.

É algo completamente antinatural e assim nós já podemos imaginar que essa construção foi muito provavelmente feita pelo Amaru.

Só há um problema. Os planetas estão infestados com incontáveis demônios. E alguns deles parecem ter a habilidade de usar Caminhos!

Nós já perdemos uma nave de reconhecimento para aquelas coisas. Elas continuaram aparecendo ao redor dela até que a tripulação teve que abandonar a nave.

“Eu digo que nós devemos entrar lá com tudo e todos e esmagar tudo! Sem necessidade de se segurar!” Celes balança seus punhos para a tela.

“Espera ai! E se nós ativarmos as Esferas de algum jeito fazendo isso!” Miruliru não parece gostar da ideia.

“Elas vão ser ativadas de qualquer jeito. Nossos inimigos não estão usando as Esferas como uma ameaça. É mais uma questão de por que eles não as ativaram. A única razão possível é que elas não estão prontas ainda. Então ao ir mais cedo, nós podemos impedir eles de as usarem em uma larga escala.” Chiffre explica seus pensamentos para nós.

Eu fecho meus olhos para relaxar. Milhões de mundos perdidos, só por que algum tipo de idiotas épicos tiveram que brincar de mexer com almas. Todo idiota deveria ser capaz de dizer alguma coisa com múltiplas personalidades está fadado a enlouquecer com o tempo.

“Então a única questão é como utilizar nossas forças e habilidades!” Nico sar põe um fronte enquanto olha para a tela.

“Nós devemos ir com todas as nossas forças juntas. Aqueles demônios poderiam esmagar mundos menores muito facilmente usando caminhos.” Zanders sacode sua cabeça.

~Posso fazer uma sugestão?~

“Oh? Guarda. É incomum de sua parte vir falar por conta própria.” Eu respondo a voz da Guarda que interrompeu nossa conversa.

~Eu me desculpo por ter uma mentalidade razoavelmente simples de seguir meu propósito. Mas a situação atual está diretamente conectada as minhas ordens. Então indo para minha sugestão. Eu levarei Asheim lá e destruirei aqueles planetas.~

“Você pode repetir isso?” -Miruliru

~Eu levarei Asheim através de um caminho como a Comunidade Arcana fez com a lua deles. Então eu vou utilizar meus armamentos para destruir aqueles planetas.~

“Você pode destruir planetas? E você está falando disso como se não fosse nada?” -Gwalonna

~Eu sou a Guarda. Eu estou encarregada de impedir a grande Calamidade de alguma vez emergir novamente. Seria bastante estúpido se eu não tivesse as habilidades para fazer isso. Eu fui criada pelo Brilhante afinal de contas.~

“Oooh. Se é assim! Venha aqui e esmague aquela fortaleza planetária!” Carne acena em direção a tela com um gesto expectante.

~Isso não é tão fácil. Eu preciso chegar perto o bastante para fazer isso. Caso contrário eu não posso garantir a erradicação dos demônios.~

“Como você pretende se livrar dos demônios?” Eu pergunto a Guarda com uma voz curiosa.

~Usando a mesma magia que você usou para impedir as incursões anteriores.~

“Guarda! Eu pensei que tivéssemos um acordo a respeito de espionar através das minhas naves!” Eu grito com uma voz zangada.

~Me desculpe. Sua raiva não é justificada. Eu não quebrei nosso acordo. A magia que você está usando já era de meu conhecimento por um longo tempo. Foi desenvolvida pelo Brilhante para impedir a Calamidade e retornar as almas devoradas para o grande ciclo.~

Eu cerro meus olhos. “Isso é difícil de acreditar. Eu desenvolvi aquela mágica ao pesquisar as afinidades da minha própria alma. O brilhante deve ter tido uma alma muito similar a minha para poder criar aquela magia.”

~Então a resposta é óbvia.~

“Hah?!” Eu tô perdido. Mas a Guarda não parece perceber que mais explicações são necessárias.

“Explique isso em detalhe, Guarda!” -Chiffre

~Se a magia foi desenvolvida duas vezes ao pesquisar uma afinidade de almas específica. Então a alma em questão tem que ser a mesma. Almas são como impressões digitais. Algumas podem ser similares, mas cada uma delas é única.~

~Então Angrod tem que ser o Brilhante.~

Eu bato forte na minha cabeça. Essa merda toda de reencarnação está se tornando complicada demais.

“Mas o Angrod é o Angrod! Ele não se lembra de nada de ser um Ascendido?” -Celes

~Todos os Ascendidos retornaram ao grande ciclo de vida e morte. Como eu disse. Mas eu nunca disse que eles não poderiam ascender novamente. E isso é o que eles acreditaram que aconteceria após tempo o suficiente. Muito provavelmente muitos de vocês tem a alma de um Ascendido.~

~Na verdade é engraçado ver que vocês deuses parecem estar presos em um ciclo sem fim.¹ Mesmo se vocês pensarem que conseguiram escapar de seus destinos……. vocês acabam em suas posições antigas de novo.~

“Isso não é engraçado Guarda! Vai se foder! Eu te desmontaria se nós não precisássemos de você.” Eu grito em direção ao teto. Isso é frustrante!

“Isso não é engraçado Guarda! Vai se foder! Eu te desmontaria se nós não precisássemos de você.”

~Engraçado. Essa é uma gravação traduzida do Brilhante. Ele disse as mesmas e exatas palavras uma vez, se você desconsiderar as diferenças gramaticais da língua.~

“Argh!”

Eu começo a digitar no meu console, mas momentos antes de eu conseguir pressionar o botão -deletar-, múltiplos embaixadores, familiares e amigos pulam em mim como se eu estivesse carregando uma bola de futebol americano e tivesse acabado de entrar na zona final.

 

*****Em outro mundo em outro tempo.*****

 

“Então agora você vai caminhar nessa cidade e se concentrar nas coisas que eu te ensinei Sharid.” Nazareth está de pé ao meu lado na altura de um joelho com braços cruzados.

Sim, ~Mestre!~” Eu estou tão animada! Após um ano de treinamento sob ele e me isolando naquela montanha, eu estou finalmente pronta para voltar a civilização!

“Não use sua habilidade em mim! Eu ainda sou um deus e você é só uma mortal! Não esqueça disso!” Nazareth estoura em raiva comigo.

“Me desculpa mestre! Não foi intencional! Eu só estou tão animada!” Eu estou realmente saltitando. Uma cama! Comida de verdade! Um quarto quentinho! Sem rochas! Sem neve! Sem nozes e cogumelos pro jantar!

“Nós temos que treinar por outro ano? Você sabe o que acontece se você perder o controle assim?” Nazaré me dá um olhar afiado.

“Nãoo! Eu vou conseguir! Controle absoluto! Não vou falhar! Por favor me deixe tentar.” Acalme-se! Inspirar, expirar! Pensamentos frios e calculistas! Não solte sua voz. Sempre a expressão certa. Sem sorriso excitante acidental.

Meus pensamentos são lógicos e frios. Eu tenho meu corpo sob controle.

“Hmm. Kay. Então vamos tentar isso. É de manhã agora. Você caminha até aquela cidade e faz o que precisa. Você é uma aventureira normal. Após você cuidar das suas roupas, você vai comprar suprimentos e se divertir até anoitecer. Talvez até consiga encontrar um grupo para poder seguir seu próprio caminho de agora em diante.” Nazareth olha para mim.

“Eu vou ficar aqui e olhar de longe. Ao anoitecer você volta aqui e eu te dou meu julgamento. Se você passar no teste você pode ir. Caso contrário é a montanha de novo!” Ele aponta para o pico frio e gélido da rocha maldita!

“Eu não vou te desapontar!” Eu me viro e corro em direção a cidade. Liberdade!

“Não se esqueça das suas roupas!” Nazareth me chama.

É aí que eu olho para meu corpo abaixo e percebo os trapos rasgados que estou vestindo! Um ano na montanha não foi benéfico para os meus equipamentos. Uwaah! Eu pareço um bárbaro pouco vestido! E eu estou suja! Primeira parada é uma loja de roupas!

Após alguns minutos de caminhada eu chego nos portões da cidade.

“Pare! Bárbaros e mendigos não são permitidos nessa cidade!” Um guarda da cidade me impede de entrar.

“Me desculpe. Mas eu estive em uma longa jornada e é por isso que eu estou com essa aparência. Eu certamente não sou nenhuma bárbara e nem mendiga! Eu tenho muitos materiais valiosos. Só me dê a chance de vendê-los.” Eu tento raciocinar com os dois guardas que agora estão bloqueando meu caminho.

“Porra, não! Se manda! Nós conhecemos o seu tipo! Com certeza você vai vender seu corpo pra conseguir dinheiro!” -Guarda Um

“Há leis contra escória como você na nossa cidade! Sem entrada! Tente na próxima cidade!” -Guarda Dois

Bastardos! Quem vocês acham que são? E o que que tem se eu sou uma bárbara ou uma mendiga? Isso me faz menos humana? Então eu não tenho nem permissão de entrar na cidade!?

“~Eu realmente apreciaria, se vocês dois fizessem uma exceção para mim. Quem sabe? Se vocês aparecerem na pousada de noite, eu posso ter uma pequena surpresa para vocês.”

“Ah…” -Guarda Um

“C… Claro vá em frente.” Guarda Dois abre espaço e eu caminho entre eles enquanto balanço meus quadris.

“N… nós estaremos esperando!” O Guarda Um me chama.

Kukukuku. Isso foi fácil demais! Talvez essas minhas habilidades não sejam tão ruins afinal de contas? Eu sigo meu caminho pela cidade até que eu chego em uma loja de boa aparência em busca de roupas.

“Essa daqui parece requintada!” Eu falo comigo mesma enquanto entro na loja. “Olá? Eu preciso de um conjunto completo de roupas!”

Um vendedor de aparência esnobe se vira para me cumprimentar. Sua face se distorce em nojo quando seus olhos caem sobre mim. “Essa loja não tem distribuição de caridade! Saia ou eu chamo a guarda da cidade! Mendigos são jogados para fora da cidade sem exceção!”

“O qu-? Outro? O que há de errado com esse lugar!? É normal ser tratado assim se você for uma pessoa comum? “Ah. Eu não sou mendiga! Eu sou uma aventureira e tive problemas sozinha nas montanhas! Eu posso pagar! Aqui, olha.” Eu meto a mão no bolso e balanço uma pepita dourada do tamanho de uma nós diante dele.

“De onde você roubou isso!? Agora eu vou chamar os guardas com certeza!” O vendedor tenta passar por mim, mas eu sinto uma veia estourando na minha testa.

“~Aaahn. Você não pode ser tão frio com uma jovem dama que só diz a verdade! Eu tenho certeza que você pode vender dois dos seus melhores conjuntos de roupas para mim.~”

O vendedor para seu caminhar e se vira com olhos expectantes. “Por favor me siga srtª! Eu me desculpo por ter sido tão rude.”

Após vinte minutos escolhendo suas melhores e provavelmente mais valiosas vestes, eu estou pronta para partir.
“Quanto isso custa? Eu pagarei em pepitas de ouro.”

“Dez pepitas de ouro por essas duas vestes serão o bastante, srtª. Você é maravilhosa!” O vendedor sorri para mim.

Isso é roubo! Dez pepitas de ouro! Você pode comprar essas roupas por duas delas! Não é de se espantar que essa loja tem uma aparência tão boa!

“~Você tem certeza que não pode fazer uma pequena exceção pra mim? Se você me der o preço real eu posso ter uma pequena surpresa para você na pousada hoje à noite!”

O vendedor relaxa um pouco com minhas palavras. “C.. Claro! Isso seria duas pepitas de ouro!”

Eu sorrio para ele e dou o pagamento enquanto caminho por ele e para fora da loja. Bem, isso está feito. Qual a próxima?

Hmm. Eu vou tirar essa sujeira de mim! Melhor conseguir um quarto numa pousada para isso! Após perguntar a algumas pessoas, eu chego na pousada da cidade. A cidade não é muito grande então é difícil de errar.

É um problema que eu ainda tive que perguntar a doze pessoas? Que seja! Desde que eu tenha alguém para perguntar não é problema!
Eu entro na pousada. Eu então sou cumprimentada por um barman gordo e velho, ou deveria ter sido, pelo menos. Se ele não estivesse tão ocupado batendo numa funcionária.

A pobre garota tinha machucados por todo o rosto! E o velhote gordo estava usando um pau de madeira!

~Oláaaaa? Moço? Eu gostaria do seu melhor quarto com banheira! E rápido!~

O Barman desperta em atenção à minha voz. “É claro! A serva vai te levar até o seu quarto. Pagamento adiantado!”

Eu solto um diamante bruto nas mãos expectantes do barman, o que faz seus olhos se esbugalharem. Bastardo ganancioso. Eu tenho certeza ele nem pensou sobre o troço!

Após a serva me levar escada acima e arranjar um bom banho quente em um quarto muito agradável para mim, eu posso finalmente relaxar. Mas antes da garota sair do quarto, eu a paro.
“Ele te bate frequentemente?”

“N.n.não! O dono só usa o os punhos em casos de erros graves!” A garota se curva para mim.

“Me diga a verdade. Você tem machucados demais para se poder acreditar nisso.” Eu não a deixo ir tão fácil.

“T.. todo dia srtª Não importa se eu cometo um erro ou não. Ele gosta de machucar os outros, mas eu não posso só sair. Se eu perder esse trabalho, eles vão me jogar para fora da cidade!” A garota olha par ao chão.

Eu pego uma das minhas bolsas com pepitas de ouro e a jogo para ela. Ela mal a pega. “Pega isso e arruma alguém para te dar uma boa educação! Não esteja aqui esta noite.” Eu aceno para ela com um gesto de desconsideração.

A garota olha para bolsa com olhos arregalados. “Obrigada, Moça! Muito Obrigada!” Ela deixa o quarto com lágrimas nos olhos. Pelo menos ela é esperta o bastante para instantaneamente agarrar uma chance na vida quando lhe é dada.

Eu continuo a aproveitar o meu banho por um tempo. A seguir eu parto para obter suprimentos e ter um jantar decente.

Então eu dou um longo passeio pela cidade. Eu como boa comida e tenho algumas conversas decentes com outras pessoas. Infelizmente eu não encontro grupo de aventureiros nenhum para poder participar.

Enquanto comprava equipamento no mercado e em várias lojas, eu sou parada por um cara de aparência nobre com guardas ao seu lado. Já é o anoitecer e o sol começa a desaparecer por trás do horizonte.
“Eu sinto muito por interromper seu negócio, srtª. Mas eu ouvi que uma aventureira muito rica entrou na cidade e paga com valiosos diamantes e ouro, como se eles fossem moedas de cobre. Então eu perguntei a mim mesmo se você estaria interessada em um pequeno negócio?”

Caramba. O que é agora? Essa cidade está cheia de bastardos e cuzões? “E você é?”

“Eu sou o governador desta maravilhosa cidade. É graças a mim que essa cidade é livre de sujeira! Então sobre nossos negócios. Eu quero saber de onde você conseguiu todas essas riquezas. Se a fonte desses diamantes e ouro forem conhecidas por nós, isso vai aumentar a riqueza de toda esta região!” O bastardo atrevido tenta pegar minha mão e beijar, mas eu a puxo de seu agarro.

“Não soa como se tivesse muito para mim nisso? E o que te faz pensar que a fonte da minha riqueza seria de qualquer interesse para você?” Eu sorrio para ele.

“Porque toda essas coisas consistem de bens não refinados. Então você muito provavelmente encontrou isso próximo a essa cidade. Talvez eu possa enviar alguns trabalhadores para te ajudar a minerar? Seria muito mais rápido e você não teria que sujar suas próprias mãos.”

Eu sorrio pro bastardo esperto que é responsável pelas leis nessa cidade. “Ohh. Você tá certo! Que tal nós falarmos sobre isso enquanto jantamos na pousada? Eu não seria capaz de carregar ~todas aquelas coisas~ por conta própria de qualquer jeito.”

Os olhos do governador brilham enquanto ele me oferece sua mão eu cruzo braços com ele. Hoh! Eu nem precisei da minha voz para essa! De alguma forma eu sabia instintivamente o que dizer! Isso é o efeito do Psicóloga? Talvez eu devesse tentar desenvolver essa habilidade um pouco mais.

Após uma curta caminhada, nós chegamos na pousada e eu entro. Eu logo vejo algumas faces familiares enquanto os bêbados me despem com seus olhos. Qual o problema deles!? O sol nem se pôs ainda e esse lugar já fede como um barril de cerveja!

O barman continua parecendo muito estressado com gotas de suor correndo por sua testa enquanto ele serve álcool para as pessoas. Bem feito para ele.

O governador me leva em direção a uma mesa e se põe-se em uma cadeira. Mas eu não mostro intenção nenhuma de me sentar também.

“~Na verdade! Eu gosto de homens realmente fortes! Se vocês puderem me provar seu valor, eu poderia mostrar o paraíso a vocês!~”

Após um silêncio de silêncio completo, toda a pousada explode em uma enxurrada de punhos e cadeiras voando. Mesas são esmagadas enquanto os participantes da briga tentam esmurrar uns aos outros em pedaços de carne ensanguentada.

Enquanto cantarolo eu saltito por entre o meio de tudo. Em meu caminho para a saída eu passo pelo bar. Eu ~acidentalmente~ derrubo um dos castiçais. Então eu pego uma das garrafas de álcool com uma alta percentagem… e a derrubo.

*Crack* *WhooOOOSH!*

Ops! Isso foi totalmente um acidente! Eu sorrio enquanto saio da pousada e deixo a cidade em passos medidos e em alto astral.

Ah! O mundo está se tornando um pouco mais brilhante dia após dia! Eu sinto como se estivesse em controle da minha vida pela primeira vez!
Após alguns minutos de caminhada, eu acabo fora da cidade. Então eu escalo meu caminho até uma pequena colina onde eu deixei Nazareth de manhã.

Eu o encontro sentando em uma pequena rocha. Ele tem seus cotovelos nos joelhos enquanto cobre sua face com as mãos.

“Oi, Mestre! Eu fui bem, não fui? Esse foi o melhor dia da minha vida!” Eu o chamo com uma voz animada.

“ENTÃO…… O que é AQUILO!?” Ele aponta em direção a cidade atrás de mim e eu me viro.

Está escurecendo, mas a cidade está banhada à luz de chamas. A pousada está queimando enquanto pessoas correm de um lado para outro tentando salvar os prédios vizinhos. Eu acho que não há esperanças para a pousada….

“Aquilo foi… . um ~acidente!~ eu anuo e olho para o mestre com uma face séria e honesta.

O pequeno gnomo cobre seu rosto de novo e começa a resmungar. “Eu honestamente não sei se eu deveria te recompensar pelo seu controle ou te punir por isso!”

“Nyaaa! Mestre! A montanha de novo não! Por favor, me ensine em algum outro lugar!” Eu caio de joelhos e me curvo ao pequeno gnomo que me salvou do meu inferno pessoal. “Eu só a usei para punir pessoas ruins!”

O pequeno gnomo salta de sua rocha e suspira. “Bem. Eu espero não ter criado um monstro. Se levante e escute minha última peça de aconselhamento!”

Eu disparo de pé! “Última!? Você não vai mais me ensinar!?”

“Eu não posso te ajudar mais. Você sabe todas as técnicas e meditações para obter controle sobre seus poderes. Treine-as e as aperfeiçoe. Você não precisa de mim para isso.” Nazareth coça seu queixo enquanto olha o nascer da lua.

“O último conselho que eu te ofereço diz respeito a algo completamente diferente. Algo com o qual ninguém pode te ajudar! E isso é, como virar um deus!” O gnomo me olha nos olhos com um sorriso em sua face.

Eu estou congelada. “Um deus!?”

“Sim. Você tem potencial. Isso é certo.” -Nazareth

“Eu tenho?” Eu pergunto e Nazareth anui. “Como? Eu serei capaz de encontrar aquele deus pervertido e dar uma surra nele?”

Nazareth pende sua cabeça. “Sim. Muito provavelmente você vai encontrá-lo se conseguir. Mas eu duvido que você seja capaz de derrotá-lo. Afinal de contas, ele limpou o chão com você na última vez.”

“Última vez?” Eu ergo minhas sobrancelhas.

“Você quer ouvir o método ou não!?”

Eu me curvo de novo. “Sim, mestre! Por favor, me esclareça”

“Olhe!” O gnomo começa a vaguear de um lado para o outro diante de mim. “Primeiro, esqueça seu corpo! Esqueça a carne! O que te faz um deus está aqui!” Ele aponta para sua cabeça. “E aqui!” Então ele aponta para seu coração.

“Encontre aquela coisa que você realmente ama! Aquela coisa em que você é boa! E então aperfeiçoe essa habilidade! Refine-a a níveis acima do seu corpo. Ser um deus é um estado mental! Ao alcançar níveis além da carne, você adquire acesso a poderes inacreditáveis.” Ele cruza os braços diante de seu peito.

“Abra sua mente. Isso é algo que você pode apenas fazer por conta própria. Ninguém pode te ajudar com isso. Descubra sozinha!” Então o mestre desaparece sozinho.

Eu estou sozinha na pequena colina.


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Notas:

1. Um ciclo sem fiiiim. Que nos guiaráááááááááá! A dor e a emoção…



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