Until Death? Americana

Tradução: Batata Yacon

Revisão: Blueinger


Volume Único

Capítulo 47: Meu dia a dia?


Tanta coisa aconteceu desde o nosso casamento. Já se passaram alguns meses e a Celes está se escondendo em seu novo laboratório. Apesar dela nunca se esquecer de me pentelhar. Eu por conta, decidi me juntar a uma universidade e receber um diploma.

Apesar de eu nunca assistir aulas. Eu já realizei alguns testes. Não existem problemas com meu conhecimento e status. Após perguntar ao professor sobre o conhecimento que eles esperam de mim, eu ou faço o teste imediatamente ou leio o livro necessário.

Eu tenho a opinião de que um rei deve ter um status educacional adequado. É claro eu tenho a educação e conhecimento de qualquer maneira. Mas isso não é sabido ao público.

É claro, eu não me importaria com a opinião de ninguém se afetasse apenas a mim. Mas agora eu tenho uma família para cuidar. Nossos pais, Celes e a criança! Que tipo de mau exemplo eu seria se fosse conhecimento geral que o rei do mundo nem tentou visitar uma universidade!

A criança não receberia a impressão que conhecimento não é importante? De qualquer forma, eu quero ser um bom exemplo.

Mas agora eu estou realmente incomodado, enquanto me sento no meu trono a rangendo meus dentes. Uma vez por mês eu escuto os problemas dos nobres e representantes das pessoas comuns.

Alguns dos nobres realmente me incomodam com seus problemas. Eles tem todo aquele poder e eles ainda estão me incomodando com seus conflitos.

Uma secretária os está apresentando enquanto Drem Snowdem está de guarda. Ele é também o chefe de segurança da minha instalação pessoal. Apesar de ele estar muito mais frequentemente dentro do palácio real atualmente. Eu lhe dei responsabilidades para o palácio também. É mais fácil tê-lo me mantendo atualizado sobre meus projetos.

Ele é um cara de aparência forte com enormes músculos e orelhas de urso. Sua personalidade também é similar a de um urso. Muito silencioso, muito mal-humorado.

“Próximo!”

Eu chamo o próximo caso, após lidar com um conflito estúpido entre duas casas menores. Dois nobres entram na sala do trono e se curvam a mim. Uma mulher mais velha em um vestido branco e um jovem, cara de aparência espalhafatosa em roupas extravagantes.

“Esses são o Duque Sharen e Baronesa Kuizen. Eles estão tendo um conflito sobre dois servos, que estão cuidando de suas terras. Ambos seus territórios fazem fronteira um com o outro. Então um servo da Baronesa Kuizen e do Duque Sharen tiveram uma criança um com o outro. Agora que eles estão brigando sobre quem é responsável pela criança. Já que a lei dita que o mestre de um servo é responsável pelas crianças do servo.” A secretária introduz os recém chegados.

Eu ergo minhas sobrancelhas. Sim, neste mundo servos existem. E eu sempre fui da opinião de que é apenas uma palavra bonita para escravidão. Um servo é alguém que não possui nada e se vende para um nobre. Ele não é pago quase nada, mas ele recebe comida e um teto sobre sua cabeça.

É a solução desse mundo para desemprego e pobreza. Mas os nobres abusam de seus status e tratam um servo como um bem próprio.

Eu não estou certo se o sistema atual é bom ou ruim. Eu passei por mundos com liberdade para todos, onde pessoas morriam de fome nas ruas. Então eu não toquei na solução desse mundo. Pelo menos eu não sei de nenhum mendigo ou pessoas sem teto nesse mundo.

Todo mundo que cai tão baixo assim simplesmente se junta a força de trabalho de um nobre como um servo e é pelo menos capaz de esperar em segurança por uma oportunidade de achar um emprego melhor.

Então com outras palavras, essas duas pessoas estão lutando pela mão de obra barata que a criança vai providenciar no futuro. É bem provável que a criança vá se tornar um servo como seus pais.
Eu não que ir tão longe a ponto de pensar que eles têm bons motivos.

Apesar de todo mundo ter acesso à educação por lei, ainda é difícil se erguer de uma posição tão baixa na sociedade.

Muito provavelmente ambos tem bons motivos para não libertar os pais. Servos, entretanto, estão melhores que escravos de verdade. Eles são protegidos por uma boa quantidade de leis. Apesar deles não terem o direito de encerrar seu emprego e viver nas ruas.

Eu acredito que há uma solução fácil para o problema.

“Escrivão, Eu decretarei uma nova lei. Cada servo tem a permissão de trocar livremente seu nobre empregador, caso o novo nobre empregador esteja disposto a empregar à ele ou ela. Adicione isso a lei referente aos servos e garanta que isso seja sabido por eles.”

A face do Duque Sharen empalidece, enquanto o rosto da Baronesa Kuizen se distorce em um sorriso de vitória. É óbvio quem entre eles é capaz de providenciar as melhores condições aos pais.

“Isso permitirá que seus servos resolvam o problema por vocês?” Eu pergunto a eles com uma expressão séria em meu rosto.

“Muito provavelmente Vossa Majestade. ” Kuizen se curva a mim seguida pelo Duque. Ele não parece tão feliz quanto ela, mas não parece encontrar um ponto válido para contestar.

Eu espero que essa pequena mudança a lei melhore a situação dos servos. Se eles tiverem permissão de fugirem para o nobre de melhor pagamento. É menos provável que eles sejam ainda mais explorados.

Eu prefiro resolver os casos dessa maneira, se a lei resolve o problema de maneira clara, eles não pode me incomodar para resolver.

“Próximo!”

***

Ao fim do dia eu me inclinei para trás no meu trono e usei um dos meus recém criados computadores portáteis para checar o progresso dos meus projetos.

Está indo bem, eu espero que fique pronto a tempo…

“Angrod!” Celes me chama por trás.

“Hrm?” Eu me viro e olho para ela. Eu estou um pouco cansado.

“Come isso!” Ela segura algumas pílulas em frente ao meu rosto e me dá um copo d’água.

“Oh, por favor! Pare com isso. Você tem me alimentado com pílulas estranhas por meses já. Eu estou surpreso que eu não fiquei doente!” Celes certamente virou uma verdadeira maníaca de saúde quando ela encontrou a razão dos problemas de crianças das linhagens reais.

Era uma simples falta de vitaminas. Nossos corpos têm que receber os recursos para seu alto desempenho de algum lugar. E a falta desses recursos leva a ….. bem.

“Eu vou ter que te colocar de joelhos e te alimentar a força diante da secretária e do seu guarda?” -Celes

“Hrm. Você não faria isso. Além do que eu duvido que você consiga me pegar.” Eu olho para a barriga dela, que ganhou um tamanho considerável. “Você tem certeza de que não está escondendo gêmeos aí?”

“Ser pego por sua esposa grávida não feriria sua imagem nenhum pouco, eu entendo.” Celes me olha de cima.

Eu dou uma olhada a secretária, que está nos olhando de forma expectante. Ela tem orelhas felpudas, provavelmente algum tipo de hamster. “Se você contar a qualquer um sobre essa conversa, eu vou te fazer de babá para a criança e apostar com o Drem quanto tempo você sobrevive!”

A secretária empalidece e anui. “Eu não apostaria em algo tão sério Sir.” Drem responde com uma voz fria.

Eu pego as pílulas e as como. “Hooh? Então você acha que consegue tomar conta de uma criança com a força de vários adultos?”

“Eu estou confiante na minha sobrevivência, Senhor.” -Drem

“Ouviu isso querida? Nós temos um voluntário.” Eu sorrio para a Celes e levo uma bofetada na cabeça.

“Eu não vou deixar minhas crianças para ninguém além da família. E se você não fizer sua parte em cuidar delas então não haverá mais chocolate!” -Celes

A secretária ri de mim e eu a encaro de maneira perfurante. Sem escolhas então, eu engulo as pílulas e bebo a água

“Assim parece que eu estou doente!.” -Eu

“Da minha perspectiva você, Nicosar e Arthur estão todos doentes. É como se vocês não se alimentassem o suficiente.” -Celes

“Bem doutora. Talvez esse seja exatamente o problema. Você não se perguntou sobre a Biologia doentia desse mundo? É como se alguém houvesse jogado ecossistemas de múltiplo mundo juntos para ver quem sobreviveria.” -Eu

“Você está certo. Nós deveríamos perguntar à Seria na próxima vez que nós a virmos.” Celes responde com um tom sarcástico.

Eu dou de ombros. “Talvez ela tenha abduzido pessoas de muitos mundos diferentes e as soltou aqui para realizar alguns experimentos loucos neles Mwahaha.”

“D.. De qualquer forma. Você terminou por hoje?” -Celes

“Hmm. Eu acredito que sim, por quê?” -Eu

“Então venha. Eu preciso de algo de você.” Ela me puxa do meu trono e me leva até uma área privativa do palácio.

“Você sabe com o que isso se parece?” -Eu

Ela suspira. “Eu não me importo. Você deveria ser maduro o bastante para parar suas provocações.” Ela me leva a sala de estar e pega alguns documentos da mesa.

“Olhe! É um garoto! Eu fiz algumas imagens com o seu novo tomógrafo! Que nome deveríamos dar a ele!?” Ela sorri para mim enquanto enfia as imagens em preto e branco na minha cara.

“É, estou vendo. Hmmm. Nós poderíamos chama-lo de Aphrodium para sempre lembrarmos como ele veio a existir!” Eu sorrio e assinto.

*Smack*

Oi. Ela me bateu com as imagens!

“De jeito. Nenhum!”

 


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