Volume Único
Capítulo 22: O fim?
… neve começou a cair e o inverno chegou
É o fim do nosso primeiro ano escolar. Eu realmente tive muito trabalho conjunto com a Margerie durante esse tempo. Eu acho que agora temos uma fundação científica sólida para desenvolver a estrutura científica e econômica na direção que queremos.
Tongord está nos treinando de maneira realmente rígida, colocando sua própria vida em jogo no processo. Eu o admito por sua habilidade. Eu realmente quero esse macete! É tão injusto!
Sarda, Senda, Iris e Gabriel de alguma manira acabaram formando seu próprio grupinho durante as lições de combate. Do outro lado estão eu, Celes, Tanja, Sven e Sandra, que é uma uma boa garota, se você a conhecer melhor. Eu não acho que você possa nos chamar de amigos como somos com a Tanja. Nós somos mais como bons conhecidos.
É difícil construir qualquer tipo de relacionamento com alguém, que você vê só durante o treino e depois some assim que a aula acaba.
Estranhamente o grupo Sarda não nos causou mais problemas ficaram quietos. Celes chama isso de a calmaria antes da tempestade sempre que falamos disso.
Stephen não está mais nos pentelhando sobre deuses, porque nós decidimos evitar as perguntas dele.
Então ele está agora ajudando a irmã dele a colocar tudo que eu a ensinei em prática.
De maneira estranha, Margerie nunca perguntou de onde meu conhecimento vem. Eu acho que meus pais calaram a Margerie oferecendo algumas palavras pesadas aos pais dela.
Tudo mais segue o ritmo diário de ir pra escola, ouvir as aulas e voltar.
Há apenas um pequeno problema!
Nós vamos repetir de ano! É o fim para nós, nossos pais vão torcer nossos pescoços até nossas cabeças se soltarem com certeza!
Eu vou falhar em artes e Celes não tem chances de passar no teste de magia rúnica. As notas dela são simplesmente ruins demais! Nós certamente quebramos nossas próprias pernas no começo do ano ao escolher as matérias erradas.
Não há esperança, porque nós temos certeza de falhar as perguntas aleatórias do teste do Samarin também! Se tentarmos falar com ele sobre isso ele não vai ceder.
No momento eu estou sentado no pátio da escola tentando arranjar algum sentido nessa bagunça. Tem que haver uma possibilidade. Eu não gosto de apenas ter esperanças na minha sorte com o Samarin.
Celes correu para algum lugar com a Tanja. Não me importo, eu não sou babá dela.
A tardinha haverá o último teste e todo mundo tem que levar algo de grande valor artístico para Srª Jeniva. Que merda. Eu não tenho a menor ideia. Enquanto os flocos de neve dançam no céu, eu começo a modelar a neve no pátio da escola com minha mente e começo a construir um boneco de neve.
Não é problema pra mim agora, o treinamento com o Tongord me deu a experiencia necessária pra usar a mana do meu novo cormo de forma mais eficiente.
Eu deixo minha mente vagar e me afogo nas memórias de uma época melhor. Eu penso em um tempo a muito passado, quando eu amei uma boa mulher e tive uma grande família com ela. Eu acho que ela foi a primeira pessoa que eu realmente sentia falta sempre que nos separávamos.
Isso foi antes de me tornar um deus e quando nós morremos após uma longa e boa vida, eu procurei por la por muitas vidas. Mas como você acha de novo alguém que não lembra de sua vida passada?
Uma tarefa impossível.
“BOOM!”
Uma explosão me acorda dos meus sonhos e eu dou um salto. Isso veio do portão frontal? Eu corro para lá mas logo sou parado por uma corrente de pessoas, correndo na minha direção.
“A escola está sob ataque! Todos para o abrigo até que a Segurança possa resolver a situação!” Um professor chama os estudantes.
O mar de pessoas me carrega, enquanto eu tento achar alguém que conheça. Infelizmente eu não tenho ideia de onde os outros estão.
Eu continuo procurando até chegar no abrigo, onde alguns professores e Tongord estão protegendo a entrada.
“Você viu Celes, Tanja, Margerie e Stephen?” Eu o pergunto sobre as poucas pessoas nessa escola com as quais eu tenho algum tipo de relação.
Eu não pergunto sobre Sven. Primeiramente, eu não falo realmente muito com ele – Apesar dele ser um bom amigo da Tanja. Em segundo, porque eu sei que ele pode cuidar de si mesmo fugindo se ele quiser. Quando Sven começa a correr, ninguém pode pegá-lo, e ele tem capacidade de julgamento para fazer isso.
Com os outros eu não tenho certeza, eles são mais do tipo de lutar ao invés de usar a cabeça e correr.
“Os irmãos Cygnus estão lá dentro! Os outros eu não sei!” Tongord responde.
Que bela merda, duas pessoas para procurar. Eu me viro e tento correr, quando Tongord me pega pelo pescoço. “Onde você pensa que está indo?”
“Procurar minha noiva e minha amiga. E se você tentar me impedir por mais tempo eu vou te espalhar por todo o corredor.” Eu respondo Tongord com uma expressão grave.
Ele me solta. “Volte assim que encontrá-los. E corra se você encontrar um inimigo. Você não pode sobreviver a adagas vindo das sombras como eu.”
Eu assinto saio, tentando imaginar onde Celes e Tanja possam estar. Nós estivemos esperando o último teste começar.
Elas não podem ter ido muito longe. Eu vago pelo pátio da escola de novo que agora está sem pessoas. Eu caminho muito lentamente, enquanto escuto os barulhos de luta vindo do portão.
Eu espero que essas duas não tenham sido tão estúpidas para correr direto para o meio da luta. O único lugar que eu consigo pensar é a cafeteria. Talvez elas quisessem algo para beber? Enquanto caminho eu pego dois punhados de neve.
Com um pouco de concentração eu derreto a neve e congelo de novo. formando dois sincelos.
Eu caminho na direção da cafeteria, quando dou de cara com um cara de robe negro, carregando uma estudante inconsciente. O cara solta a estudante ao m ver e tenta pegar algo sob seu robe.
Mas isso lhe custou muito tempo de qualquer maneira. Eu não hesito e envio um dos meus sincelos em sua direção. O sincelo acabou enfiado no olho esquerdo da pessoa de robe negro, perfurando todo o caminho até o cérebro.
Por um segundo o cara só fica lá parado, até que seu corpo registra a perda de controle. E então a pessoa simplesmente cai sem barulho.
Eu caminho até o cara e confirmo sua morte. Com muita frequência eu morri, porque pensei que meu inimigo já estivesse acabado. Checar sempre o inimigo primeiro e aliado em segundo! Isso é uma regra de ferro. Nunca a viole.
Então eu checo a estudante. O que eu acho me espanta. Uma Iris inconsciente, mas ela não está ferida!? Estranho, eu teria pensado que os atacantes pertenciam a facção dela? Então a outro grupo fazendo isso aqui?
Então o que fazer? Os ruídos de batalha do portão da escola estão morrendo. Então algum lado está perdendo. Haah. Eu espero não me arrepender disso.
Então eu pego a Iris e a carrego no ombro, enquanto seguro os sincelos na minha frente com telekinese. Então eu vou em direção a cafeteria mais uma vez.
Graças a minha linhagem, não é um grande incomodo, carregar uma pessoa, que é mais leve que eu, por aí.
Quando eu chego no corredor correto, eu olho por uma curva e vejo cinco pessoas na entrada. Duas estão invocando feitiços na cafeteria, enquanto outros dois estão oferecendo suporte com feitiços escudos.
O quinto cara está atirando com algo que parece com um mosquete de tempos em tempos.
De repente um dos feiticeiros cai pra trás e não se move mais, uma presilha familiar está presa a sua testa.
Eu uso a perturbação, salto da curva e solto todos os meus projéteis neles por detrás.
Dois são atingidos na cabeça e derrubados instantaneamente. Um teceiro recebe um sincelo no joelho e cai de sua proteção para o portão para a direção do portão. Outra presilha acaba com sua vida um segundo depois.
O segundo invocador de escudo cai de joelho perce a concentração por causa do sincelo, que penetrou seu flanco. Tentando arrancar o sincelo, eu sinto como seu fluxo de mana está perturbado e suas defesas mágicas evaporam.
Eu alcanço seu cérebro com telekinese e estouro alguns vasos sanguíneos importantes, um método muito limpo e econômico de se livrar de alguém que perdeu sua proteção mágica.
O último cai ao chão como se tivesse seus fios cortados.
Eu caminho até a entrada. “Está seguro aí?” Eu berro. Eu não quero ser o próximo com uma presilha na cabeça.
“Angrod?” Eu escuto a voz da Celes. “Sim!” eu respondo. Então eu escuto uma mesa ser chutada para o lado e Celes dispara pela esquina do corredor com Tanja em seus braços como uma princesa.
“CURA ELA!” ela me berra com lágrimas nos olhos. Tanja está seriamente queimada e respirando pesadamente.
Eu coloco uma mão na testa da Tanja e me concentro, sentindo minha mana fluir no corpo da Tanja e reparando o dano. Eu me concentro nos pulmões primeiro. Então na parte de cima do corpo.
Após ter esvaído três quartos da minha mana, eu paro. Tanja agora está inconsciente, mas eu posso ver que ela pode respirar melhor agora. Eu não quero ficar completamente indefeso. “Por enquanto eu não posso fazer mais. Mas ela saiu de perigo imediato. No abrigo nós podemos ajeitá-la completamente.”
“Obrigada.” Os olhos da Celes estão vermelhos de chorar. Ela formou uma amizade muito boa com a Tanja, durante o último ano.
“Quem… Quem é essa?” Ela pergunta enquanto pisca. “Iris, ela também está inconsciente. Eu peguei ela caminho pra cá.” Eu respondo.
“Você deveria ter deixado ela onde a encontrou!” Celes está claramente nervosa.” Hah, eu pensei nisso também, mas obviamente por motivos diferentes dos seus. Eu não acho que o lado dela está por trás disso, já que ela também foi atacada. E eu não acho que nós devemos fazer uma criancinha responsável por qualquer coisa que os pais fizeram ou a mandaram fazer.” Eu respondo
Após um tempo a Celes assentiu. “Nós precisamos tirá-las daqui. Pelos outros, não há nada que possamos fazer.”
Quando ela disse isso eu dou minha primeira olhada na cafeteria e vejo alguns corpos queimados. Atendentes, estudantes, professores. Esses caras não se importam realmente com quem eles matam.
“Filhos da puta! …. Me siga. Nós vamos para o abrigo que o Tongord está.” Eu começo a caminho pelo caminho de onde vim.
“Você não está ferida?” Eu pergunto enquanto caminhamos. Celes sacode a cabeça. Hm. Bem, é assim que o mundo funciona, não é?
Celes você deveria saber melhor do que chorar por uma única pessoa.
Enquanto caminhamos pelo pátio da escola, Celes de repente me segura. “Se esconda!” E nós nos agachamos atrás de um dos arbustos, que estão alinhados no caminho.
Onze caras de robes negros correm por nós, na direção da luta no portão da escola. Após isso, Celes assente e nós continuamos em nosso caminho sem mais incidentes.
No abrigo, Tongord nos recebe e tira a Iris dos meus ombros. Assim, enquanto entramos no largo salão subterrâneo com outros estudantes e professores, eu dou outra olhada em Tanja e começo a por meu mana restante na cura dela.
Logo após isso, alguns curandeiros aparecem e tomam conta dela a partir daí. Eu me sento apoiado em uma das paredes e simplesmente me sinto cansado. Eu fecho meus olhos, talvez eu deva sonhar com as épocas melhores de novo?
“Tongord disse que você já estava no abrigo? Mas você ainda correu para nos achar?” Celes de repente pergunta do meu lado.
“Não tenha a ideia errada. Eu não sou nenhum cavaleiro branco para a donzela. Eu apenas me sentiria mal de as poucas pessoas que eu conheço nesse mundo se machucassem enquanto eu fico sentado por aí” Eu respondo.
“Hmph! Você ainda é um eremita estúpido.” Ela exclama, mas eu não respondo.
E então nós nos sentamos no abrigo e esperamos.
***
No dia seguinte, tudo está como se nada tivesse acontecido. Ontem, a escola foi fechada pelo resto do dia, após o ataque terrorista ser repelido. Todos os sessenta atacantes estavam mortos e nenhum sinal de sua afiliação foi encontrado.
Nem seu objetivo pôde ser descoberto. Aparentemente eles apenas tentaram matar tantas pessoas quanto possível, enquanto sequestravam uns poucos indivíduos selecionados. Apesar deles nunca terem conseguido isso, porque a segurança da escola conseguiu detê-los até as forças regulares da cidade chegarem.
Houve uma boa quantidade de mortes, mas felizmente ninguém que conhecêssemos. Foi pior onde a Celes estava. Aparentemente um pequeno grupo havia usado Magia de voo para invadir pelo céu.
Mas a escola não fez nada a não ser manter um curto minuto de silêncio e algumas curtas palavras pelos mortos ditas pelo diretor. Aparentemente as pessoas aqui ainda estão endurecidas pela guerra.
Celes já recebeu sua marca negativa em magia rúnica. O Professor Mirgurd não teve piedade dela.
As outras matérias não foram problemas para nós.
No momento eu estou esperando minha nota negativa em artes. Eu não pude pensar em nada que satisfizesse Jeniva. Eu tenho que testar minha sorte com Samarin como a Celes.
“Angrood você está positivo por um fio de cabelo. Na próxima trabalho mais duro!” Jeniva me dispara essa.
“HUH? Mas eu não trouxe NADA!?” Eu grito estupefato.
“Eu levei o seu trabalho no pátio da escola em consideração.” -Jeniva
“O HOMEM DE NEVE!?” -Eu
“Eu te observei enquanto você criava aquela -maravilhosa escultura de gelo- no pátio da escola. Você pode ser um caso perdido como pinto. Mas como escultor você tem algum talento. Apesar de eu achar que o uso de magia nisso é trapaça, não não deveria estar se depreciando. Seu trabalho teve emoção. Algo que eu infelizmente nunca senti nos seus outros trabalho.” -Jeniva
“Hoh, eu tenho que dar uma olhada nesse homem de neve.” Celes sorri para mim, ela se recuperou muito bem do choque de ontem.
O próprio trabalho da Celes para a aula de artes é uma bla pintura de uma paisagem com campos e uma pequena casa de madeira no lago. Parece muito pacifico.
Então após Jeniva declarar o fim da aula, nós fomos para o teste do Samarin.
E para todo mundo, que queria saber como o teste do Samarin funcionava. Após nós entrarmos na sala, aconteceu dessa maneira:
“Entãaao…. Eu não gosto de testes, então eu vou fazer fazer isso ser rápido…. Sven, quantos sóis há no céu?”
“……Um?”
“…… Errado, Falhou. Margerie? Qual a raíz quadrada de 676?
“26”
“Certo, Passou. Stephen? Quantas vezes você vai fazer meu teste, até desistir?”
“Huh!?”
“Errado.”
“AAAAAAAAAAAAAAAHHHH!!!”
“…. Falhou. Angrod? Por que você sabe tanto sobre ciência e mágica?”
“Porque eu sou muito mais velho que você mwahahaha!”
“…….Falhou.”
“O quê?”
“Celes? Qual o lucro anual de Stricc e Tirna juntos?”
“2.345.678.786 Moedas da Coroa esse ano!”
“….”
“VOCÊ NEM SABIA, VOCÊ SÓ QUERIA ME ESPANTAR!!!!!!”
“Passou.”
E foi assim que Celes e eu de algum jeito conseguimos passar nosso primeiro ano escolar. Após dar nossas despedidas para todo mundo, eu deixo a sala e caminho em direção ao portão da escola.
Mas Celes vira em outra curva. “Hey, Rose e o carro estão esperando!” Eu a sigo.
“Eu sei! Mas eu quero ver o homem de neve!”, antes que eu pudesse pará-la, Celes corre para o pátio da escola.
Eu suspiro e a sigo, para dar uma olhada na criação que eu fiz sem pensar muito. Ah. Agora eu lembrei sobre o que eu pensei, quando criei.
No pátio da escola estão algumas pessoas, que estão boquiabertas com uma maravilhosa escultura de gelo de uma família toda em tamanho real. Um homem barbado carrega uma pequena criança no ar. Ambos estão rindo. Uma bela mulher com bebê em seus braços está sorrindo pra eles. Ela tem cabelo longo, que parece como se estivesse balançando ao vento.
Uma garotinha puxa a saia dela. Eles parecem com uma família feliz de pessoas comuns, que não tem que se preocupar com nada em todo o mundo. Apenas sererem felizes de estarem juntos.
É quase como se você conseguisse ver um campo com uma maravilhosa natureza ao redor deles. Se você observar um pouco mais, você vao achar que eles podem começar a se mover a qualquer segundo.
Hmmm. Uma memória desamparada, nada mais.
“Angrod? Quem são esses?” Celes pergunta
“Ninguém… apenas… um maravilhoso sonho perdido”
Eu me viro e caminho em direção ao carro.
Mas Celes ainda fica de pé lá, encarando uma memória há muito esquecida.