Super Gene Chinesa

Tradução: Pumpkin

Revisão: Pumpkin


Volume 8

Capítulo 767: Rinoceronte Sagrado

Até mesmo a Fênix de Chamas Negras e a nuvem sombria se recusavam a se aproximar nesse momento. O mesmo valia para Han Sen, que optou apenas por observar os galões de sangue manchando a areia negra.

Roooaar!

O rinoceronte branco rugiu para os céus, e sua pele se rachou como terra ressecada, enquanto o sangue jorrava das fissuras.

Han Sen ficou paralisado. O rinoceronte era tão grande quanto uma montanha, e era como se ele estivesse assistindo uma montanha desabar.

Roooaar!

A carne do rinoceronte branco se desprendia sem parar, descascando como uma fruta podre. Além das luzes ofuscantes, Han Sen conseguiu distinguir a forma do esqueleto se desfazendo. Cada vez mais fluxos de sangue surgiam, como o nascimento de cachoeiras em montanhas. E durante todo esse tempo, o rinoceronte imóvel rugia de agonia.

“Se era isso que ia acontecer, por que ele quis comer aquele fruto com tanta ganância? É como se tivesse escolhido se autodestruir.”

Han Sen suspirou. Acreditava que a morte era a única conclusão possível para o sofrimento atual do rinoceronte.

Boom!

A pele do rinoceronte branco foi rasgada em pedaços, e um monte de carne ensopada e esfiapada se desprenderam dos ossos, caindo no chão. A luz sagrada começou a enfraquecer enquanto o amontoado de carne desmoronava.

A área ao redor do deserto foi tingida de vermelho, e fluxos de sangue se formaram, com a cratera do corpo servindo de fonte. O rinoceronte branco vivia seus últimos suspiros, exaurido ainda mais por seus gritos sofridos. Seus ossos estavam expostos e nus, tremendo de dor. Era um sofrimento difícil de compreender.

Ao ver que o rinoceronte branco não tinha mais forças para lutar, Han Sen voltou o olhar para a Fênix de Chamas Negras e para a criatura-nuvem, para ver se fariam algum movimento.

Pareciam tão desesperadas quanto antes, mas, mesmo assim, não ousavam descer voando.

Han Sen franziu a testa, mas foi então que ouviu uma mistura de sons. Parecia que um exército se aproximava.

Virou-se para olhar e levou um susto, porque incontáveis criaturas corriam nessa direção ao longo do chão até o céu.

Han Sen pôde ver insetos, aves e animais de todos os tipos vindo em sua direção. Estavam por toda parte. Todos vinham como um tsunami em direção ao rinoceronte agora sem carne.

Han Sen invocou rapidamente a Arcanja e se preparou para a luta. Seria uma batalha cansativa e suada, pelo número de oponentes que se aproximavam.

Mas as criaturas o ignoraram. Passaram por ele correndo, com uma sede insaciável pelo rinoceronte branco.

Han Sen já tinha visto a maioria dessas criaturas antes, e não eram exatamente de nível alto. Era uma mistura de criaturas comuns, primitivas, mutantes e de Linhagem Sagrada.

Parecia que foram convocadas por alguma coisa. Ignorando tudo ao redor, todas corriam em linha reta na direção do rinoceronte.

Enquanto Han Sen observava a correria, de repente ouviu o som assustador de uma ave colossal. Virou-se para ver Chamas Negras do inferno caírem do céu, incinerando incontáveis criaturas recém-chegadas.

A Fênix de Chamas Negras bateu as asas, liberando tempestades de fogo concentrado para deter o avanço do exército de criaturas que acabou de chegar.

Trovões também ecoaram de dentro da nuvem escura, e teias de relâmpagos verdes se formaram para carbonizar os que estavam abaixo.

Uma criatura quimérica com cascos emergiu das nuvens, e sua pele era verde. Era uma criatura assustadora, parecida com uma mistura entre dragão e unicórnio, como um qilin.

Era um massacre!

O sangue estava por toda parte, e uma montanha de ossos se acumulava a cada criatura carbonizada. Sem se importar consigo mesmas, as criaturas continuaram avançando, felizes em sacrificar suas vidas pela chance de alcançar o rinoceronte.

As duas Super Criaturas aterrorizantes no céu impediram qualquer uma de se aproximar. As chamas negras da crueldade e os relâmpagos verdes da selvageria barraram a aproximação de todas. Nenhuma das criaturas na investida conseguiu chegar perto do rinoceronte.

Han Sen ficou maravilhado com o que viu. As criaturas ignoraram completamente a presença das Super criaturas e simplesmente continuaram marchando para a morte.

Incontáveis vidas estavam sendo desperdiçadas em um curto intervalo de tempo. As Super Criaturas tinham que ser ainda mais poderosas que uma super criatura comum, pois matar tantas delas tão rapidamente era uma tarefa exaustiva e difícil. Elas estavam lado a lado, como uma muralha contra a maré de criaturas que tentavam se aproximar.

Agora Han Sen entendeu o verdadeiro significado de massacre. As batalhas entre humanos e criaturas pareciam fracas em comparação. Em meio ao trovão e à tempestade, incontáveis criaturas ainda lutavam e se arrastavam pelo chão chamuscado para se aproximarem o máximo possível.

Apesar do espetáculo, Han Sen achou tudo isso muito estranho, perguntando-se por que as super criaturas não comiam também, apesar de impedirem as outras de comerem o rinoceronte branco.

Se era porque achavam que o rinoceronte branco ainda não estava morto, poderiam ao menos deixar as criaturas mais fracas irem primeiro.

Mas não fizeram isso. Em vez disso, impediram todas de se aproximarem do rinoceronte moribundo. E como elas mesmas também não desejavam comê-lo, Han Sen ficou confuso.

Roooaar!

O rinoceronte branco, agora com apenas fiapos de pele nos ossos, rugiu mais uma vez. Era um rugido fraco e forçado, que não possuía mais o poder de antes. Já não causava mais medo; pelo contrário, fazia quem o ouvia querer chorar.

Uma lágrima escorreu dos olhos sem vida do rinoceronte branco. Os olhos cobertos de sangue fizeram a lágrima parecer tão pura. Era como uma joia, brilhando intensamente.

Han Sen viu a lágrima cair e mergulhar na poça de sangue, que rapidamente apagou sua beleza no néctar da dor e sofrimento. Com ossos frágeis e trêmulos, o rinoceronte fez o possível para se levantar de novo.

Mas conforme lutava para se erguer, mais pedaços de carne caíam. Restava apenas o esqueleto do que antes era uma criatura grandiosa. Ainda assim, alguma força o impelia a se levantar, contra todas as probabilidades. O esqueleto do rinoceronte, em meio a uma poça de sangue e entre as areias vermelhas-escuras de uma paisagem carbonizada, formou uma imagem incrível.

A luz sagrada o abandonou por completo agora. Restava apenas seu esqueleto aparentemente sem vida. Ele tremia ao vento, pronto para colapsar a qualquer momento em um amontoado sem forma.

Roooaar!

O rinoceronte branco de ossos rugiu para o céu mais uma vez. Parecia ainda mais triste sob o céu noturno e o luar.

Uma luz pequena surgiu no seu chifre, como uma estrela caída do céu.

Aos poucos, a luz foi ficando mais forte e mais brilhante. Logo depois, inflamou o chifre inteiro. O chifre parecia um candelabro de fogo sagrado.

Mas ainda não era o fim. A luz sagrada se espalhou pelos ossos do rinoceronte, e todo o seu esqueleto se acendeu com esse mesmo fogo sagrado.

Roooaar!

O rinoceronte branco rugiu para o céu mais uma vez, como se estivesse declarando guerra e desafiando um destino cruel. O fogo sagrado parecia uma erupção vulcânica, iluminando intensamente todo o deserto.


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