Volume 8
Capítulo 751: Conhecendo os Pais
Han Sen achou que seu cérebro tivesse fritado, ou que algo o tivesse possuído para dizer essas coisas.
Ele tinha preparado um discurso emocionante, mas de alguma forma sua cabeça o traiu e ele soltou essas palavras sem motivo aparente.
— A culpa é desta noite linda... — Han Sen suspirou.
Ji Yanran ficou furiosa, então gritou com ele tomada por uma raiva escaldante. Ainda assim, não tinha dado uma resposta definitiva; nem sim, nem não. Para sorte dele, o anel ainda estava no dedo dela quando a viu novamente no dia seguinte.
— Yanran, você disse que nosso avô quer me conhecer. Quando posso ver o vovô? — Han Sen perguntou, aproximando-se dela com um sorriso no rosto.
— Você é um sem-vergonha. Ele ainda é meu avô... — disse Ji Yanran, com um toque de timidez nas palavras.
— Dá no mesmo. Mas então, quando vamos?
— Daqui a alguns dias, quando eu estiver livre. Mas, seja lá o que fizer, não diga suas bobagens de sempre na frente dele. Ele é um homem tradicional e sério. Valoriza pessoas sérias como ele. Portanto... não seja você mesmo — Ji Yanran disse isso com uma expressão ameaçadora.
O rosto do Han Sen ficou vermelho ao prometer: — Fica tranquila. Eu devia estar doente ontem à noite. Normalmente não falo esse tipo de coisa.
— Sendo assim, você ainda me deve um pedido de casamento de verdade — Ji Yanran disse na porta, virando-se em seguida para ir embora.
Han Sen suspirou. No fundo do coração, pensou: “Eu fui sincero ontem...”
Mas não diria isso para Ji Yanran.
Enquanto ela se afastava, ele gritou: — Então me devolve o anel! Como eu vou repetir o pedido sem ele!?
— Compre outro. — Ji Yanran nem olhou para trás, apenas levantou o braço e acenou. O anel parecia feito sob medida para seu dedo.
Apesar de caro, era realmente muito bonito.
— Foi feito pela Ekado. É uma joia brilhante e custou cem milhões... — O coração do Han Sen afundou. Não era pelo dinheiro que ele estava triste, mas por temer não encontrar outro anel tão bonito.
— Será que posso dar dois anéis de noivado? — Han Sen se perguntou.
Antes mesmo de encontrar outro anel, Ji Yanran levou Han Sen até a casa da família Ji.
Era um planeta repleto de mares azulados e lagos serenos. As florestas eram abundantes e cordilheiras atravessavam os continentes como fios brancos. O ar era puro e o ambiente, intocado. Um verdadeiro paraíso para se viver.
Contudo, nesse planeta havia apenas uma construção. Uma casa de madeira, projetada para se integrar perfeitamente à natureza ao redor.
Han Sen não entendia de arquitetura, mas Ji Yanran explicou que esse planeta inteiro pertencia à família Ji. Essa casa era onde seu avô vivia. Era como se o planeta inteiro tivesse sido reservado exclusivamente para ele. Sem permissão, nem mesmo outros membros da família Ji ousariam visitar.
Han Sen sabia o quão rica era a família Ji. Sem toda essa riqueza, Ji Ruozhen jamais teria se tornado presidente.
De pé em um pavilhão, ele respirou o ar natural que vinha das copas dos pinheiros e da grama abaixo. Era incrivelmente revigorante, um aroma de natureza que nenhuma tecnologia conseguia replicar.
— Senhorita Yanran, o mestre pediu para se encontrar com Han Sen a sós. — Do lado de fora do jardim, Ji Yanran foi impedida de entrar.
— Han Sen, seja educado com o vovô. — Ji Yanran o lembrou, nervosa.
— Pode deixar. — Han Sen tranquilizou Yanran e seguiu o mordomo para dentro do jardim.
Ele achou que veria a casa assim que entrasse, mas viu um lago em vez disso. A superfície era como um espelho, refletindo um pavilhão ao centro. Era como se fossem um só.
A única forma de chegar ao pavilhão era por uma ponte. Ao atravessá-la, Han Sen sentiu como se estivesse entrando em uma pintura sublime.
— Parece que esse avô é um homem refinado. Bem diferente de mim. — Embora achasse o lugar bonito, Han Sen não desejava viver ali. Preferia a tecnologia e os centros urbanos.
— O sr. Han chegou. — O mordomo conduziu Han Sen até o pavilhão e anunciou com polidez.
— Olá, vovô. — Han Sen fez uma reverência e falou com tom respeitoso. Ao mesmo tempo, observou a lenda viva que estava na sua frente.
Ji Yanwu era o pilar da família Ji. Um Semideus renomado e bastante respeitado na Aliança. A reputação atual da família se devia a ele.
Ele era tão respeitado que nem mesmo Ji Ruozhen ousava mencioná-lo em vão. Era uma figura extraordinária dentro da família Ji.
Ainda assim, era diferente do que Han Sen imaginava. Um senhor de aparência simples. A barba branca bem cuidada, o cabelo natural, sem tintura e o rosto marcado por rugas visíveis.
Mas seu olhar era sério. Seus olhos pareciam ler sua alma quando seus olhos pousaram em Han Sen. Era impossível adivinhar o que ele pensava, mas não existia nenhuma arrogância na sua presença; apenas uma aura de respeito. Era como se alguém fosse obrigado a escutar e obedecer.
— Sente-se. — Vovô Ji apontou para a almofada à sua frente, com uma voz calma.
Han Sen sentiu um alívio imenso, porque o vovô Ji não comentou nada sobre tê-lo chamado de “vovô”. Ganhando confiança, sentou-se onde lhe foi indicado.
— Está pronto para se casar com Yanran?
Mal tinha sentado, e já veio a pergunta. Han Sen ficou surpreso. Vovô Ji olhou para Han Sen, como se seus olhos pudessem ler a mente. Ele se sentiu nu, exposto, o que o deixou um pouco nervoso.
— Sim, vovô. Pretendo me casar com ela, e vim pedir sua bênção para isso — Han Sen respondeu sem hesitar.
Vovô Ji olhou para ele por mais um momento, depois suavizou o olhar e disse brevemente: — Muito bem. Vocês dois ainda estão no serviço militar. Não tem pressa para o casamento. Escolha uma data e leve sua mãe até Ruozhen para conversarem sobre a cerimônia.
Han Sen achou que teria que se esforçar muito mais, dizer e fazer diversas coisas para conseguir a aprovação. Mas o encontro terminou ali mesmo. Mal tinha falado, e já estava autorizado a seguir com os preparativos. Todo o esforço mental que fez antes pareceu inútil.
Após ser conduzido de volta pelo mordomo, um homem e uma mulher se aproximaram. Eram Ji Ruozhen e sua esposa.
— Pai, o que achou desse rapaz? — Ji Ruozhen perguntou.
Apesar de Ji Yanran ser filha deles, ainda respeitavam profundamente a opinião do Vovô Ji.
— Ele é forte e centrado. Com o tempo, pode realmente se tornar alguém de grande importância — disse vovô Ji.
A sra. Ji suspirou e comentou: — Uma pena que ele não venha de uma família grande.
Embora Han Sen tivesse tudo o que queria no Segundo Santuário de Deus, no meio das famílias poderosas da Aliança, sua influência ainda era limitada. Era só um jovem inteligente; sem herança ou nome de peso.
— Não há problema em não ter uma origem grandiosa. Ele ganhará uma, depois que entrar para nossa família — respondeu vovô Ji.
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