Setes Japonesa

Tradução: Batata Yacon

Revisão: Delongas


Volume 7

Capítulo 7: May


Parece que ainda tenho que compreender completamente a cidade conhecida como Beim.

Todos os preparativos que pensei que pudessem levar dias para serem completados, foram terminados em um.

Enfiando toda nossa bagagem no Portador, mais uma vez percebemos a temibilidade da cidade conhecida como a terra dos aventureiros.

Miranda estava conferindo todos os nossos suprimentos:

— Comida para duas semanas, e mais ou menos o mesmo de água? Entendo que temos um período de cerca de um mês, mas isso não é um pouco demais?

Não é como se houvéssemos gastado tanto assim em suprimentos.

Tínhamos rações de antes de entrarmos em Beim, e isso apenas não havia sido o bastante.

Também confirmei os suprimentos, e olhei para o equipamento que havíamos comprado.

— Não sabemos quantos Lobos Cinzentos existem, e acima de tudo, decidimos não ir com tudo.

Talvez achando isso levemente interessante, Miranda riu e me ofereceu um sorriso.

— Hmm? Posso perguntar a razão?

Eu sorri:

— Porque não há necessidade nenhuma de ensinar nosso máximo a eles.

Era isso.

— É um exame, não é?

Miranda parecia já ter notado, mas estava se divertindo com a conversa. Eu também não odiava falar com ela.

— É precisamente por ser um exame. Oferecer à guilda uma compreensão exata de nossa velocidade de movimento mais rápida e proeza de batalha vai se tornar um saco mais adiante. Não tenho intenção nenhuma de ser usado o tempo todo.

Satisfeita com essa resposta, ela inclinou seu torso sobre um caixote carregado no Portador e sorriu para mim.

— O que foi?

Quando perguntei...

— Nada não. Eu só pensei: “ah, então o Lyle também pode ser um pouco ardiloso.” Oh, gosto mais de você assim, então não quis dizer isso de um modo negativo, tá?

Miranda odiava ações que não lhe trouxessem benefícios. Não, ao invés de odiar, ela sempre pensava nelas como tendo algum motivo oculto.

Como que a irmã mais velha tão boa em cuidar dos outros de Arumsaas acabou assim? Ou assim pensei enquanto lançava um olhar para Shannon, que estava içando coisas no Portador perto de mim.

(É certo que a Shannon fez algo desnecessário, mas me pergunto o que é o melhor para a pessoa em questão...)

— Alguma coisa com a Shannon?

Olhei para ela apenas por uma fração de segundo, mas Miranda reagiu imediatamente.

Escutei a voz do Terceiro vindo de dentro da Joia:

『Que assustadora. Amor pesado o bastante para não deixar uma única mudança de olhar passar despercebida!』

Ele definitivamente estava se divertindo com isso.

— É só que ela realmente tá trabalhando duro. Bem, mas ela tem sido bem terrível até agora.

Tremendo enquanto pegava as bolsas, e até as carregando pessoalmente, talvez estivesse prendendo a respiração, já que a Shannon começou a inalar fortemente.

Suas sobrancelhas estavam tingidas de suor.

— Essa foi a última?

Ela respondeu minha pergunta com um olhar penetrante.

— Levar as cargas pesadas devia ser o trabalho do homem!

Pus minha mão na testa, e propositalmente mostrei um gesto irritado.

— Essa daí é bem leve, na verdade.

Tremendo, Shannon parecia estar pensando em algo para retrucar. Mas no final, desistiu.

Na manhã do dia seguinte, Novem e eu fomos entregar a papelada informando a Guilda de nossa partida.

O período que reportamos foi de cerca de duas semanas, mas como a recepcionista não era a Tanya-san, não sondou muito a respeito.

Após submeter os papéis, guardei o Portador na 【Caixa】 do Sétimo, e algumas horas após deixarmos a cidade, o retiramos e montamos nele.

Tendo renascido em Centralle, a altura do Portador agora ultrapassava os dois metros, e sua largura também era bem considerável.

Mesmo após sua extensão ultrapassar os seis metros, a cabeça do Portador ainda estava fixada na direita de sua parte frontal do topo.

A lanterna havia mudado de uma pendurada para uma embutida na armadura frontal. A blindagem em ambos os lados podia ser mobilizada, e dessa vez, juntas foram apensas, para deixá-las virar à vontade.

E acima de tudo, as rodas eram a peça central dessa vez.

Envolta em um material borrachudo preenchido de ar, e tendo certa largura, ainda assim, suportando firmemente a massa do Portador.

— Esse é meu poder! Testemunhou isso, seu frangote maldito!?

De pé acima do Portador com seus braços completamente abertos, Mônica soltou uma risada triunfante.

Sua saia balançava ao vento, mas ela olhava de cima em um estado em que o conteúdo estava quase sempre, ainda assim nunca, visível.

(O que exatamente ela estava tentando fazer?)

Mesmo antes disso, eu havia ficado curioso quanto ao que o cara que fez essa daí estava pensando.

Ela absolutamente não remove suas roupas de empregada. Ela claramente tinha algumas funções embutidas desnecessárias para qualquer que fosse o trabalho de empregada que ela precisasse fazer.

E com sua proeza de batalha, ela é assim por estar quebrada? Ou era essa a base antes de ela sequer quebrar...

Minha cabeça doía quanto mais eu pensava.

— Não, eu já tinha visto não faz muito tempo. E espera, nós também abordamos ele antes de vir para Beim, não foi?

Com base em seu tamanho, se não fizéssemos algumas revisões na largura do Portador, seria difícil manobrar em um Labirinto.

Mas presentemente, nosso grupo não tinha a necessidade de se movimentar por um Labirinto.

Devido ao meu reservatório de Mana largamente expandido, eu podia usar a Caixa do Sétimo, e expandi-la o bastante para guardar toda sua massa.

— Portador, a seguir nós vamos adicionar braços em você.

Preciosamente afagando a cabeça do Portador, Mônica trouxe planos para expandi-lo ainda mais.

Mas escutando isso, a Clara...

— Aumentar seu peso ainda mais vai dificultar. Não, espera, acho que eu nem serei mais capaz de dirigi-lo, então por favor se contenha.

Apesar de soar apologética, Clara era realmente proficiente em usar magia Golem para manobrar o Portador.

Eu...

— O Portador não está bem como está? Se quiser fazer mais alguma coisa, trabalhe nisso separadamente. Ah, nós temos que fazer algum trabalho no Mini Portador também.

Mini-Portador.

Esse foi o que vendemos em Arumsaas, uma réplica golem em menor escala que o nosso.

Ele foi feito para priorizar o transporte de bagagem e movimentação em um Labirinto, e assim, era bem menor. 

Irritada, Aria veio até mim.

— Tem como você deixar essa conversa para depois e dizer o que temos que fazer? A gente só sobe nele assim mesmo? Ou ficamos em volta, atentos aos arredores?

Dei ordens para todos saltarem a bordo.

— Não, para dentro. Nós gastaremos uns cinco dias em movimento, e três ou quatro para completar o pedido lá. Outros cinco dias de volta, e então o pedido estará feito.

Talvez insatisfeita com isso, Aria estava de mau-humor.

— Se o vilarejo tem alguns aventureiros próprios, por que eles não podem cuidar de algo no nível de um Lobo Cinzento? Se desviando para pagar dinheiro por isso e tudo mais.

A opinião da Aria era válida, mas tenho certeza que tanto a guilda quanto o vilarejo tinham algo para ganhar disso.

Do contrário, eles nunca ofereceriam um pedido desses para início de conversa.

— Bem, podemos pensar nisso no caminho até lá. Agora sobe logo.

Apressando a Aria, e colocando todo mundo para dentro, dei uma olhada em volta.

O Quinto, secamente...

『Em volta de Beim é uma coisa, mas se você se afastar um pouco, haverá bastante monstros.』

Comparei o mapa que apareceu em minha cabeça com o simples em minhas mãos para confirmar nosso destino.

Teoricamente, seriam cinco dias a cavalo.

Mas no fim do dia, isso era apenas uma teoria. Se houvessem montanhas, elas teriam que ser contornadas, e se encontrássemos uma floresta, o Portador não seria capaz de prosseguir.

Se chegar a hora de descansar, tenho certeza que encontraremos um lugar adequado.

Revisando a rota para o nosso destino, soltei um suspiro.

(O pedido em si é bem simples, então por que precisa ser tão inconveniente?)

Escalei a parte do teto, assumi o controle, e usei uma Skill.

A Skill 【Velocidade】 do Quarto era uma que elevava a velocidade de movimento.

Estimulando o Portador, sentei de pernas cruzadas no teto, e o coloquei no caminho certo.

(Como estou no momento, acho que se me esforçasse, poderíamos chegar lá em um único dia sem descanso.)

Diferente de cavalos, o Portador em si não precisava de descanso.

De acordo com a Mônica, ele precisava de manutenção, mas não havia dúvida de que ele foi firmemente construído.

Significando que desde que minha Mana não acabe, e ele ainda estivesse num estado que pudesse ser dirigido, poderia sempre seguir em frente.

(Bem, também não há necessidade nenhuma de forçar as coisas.)

Pensando isso, confirmei os arredores, e impeli o Portador.

Nos eventos do segundo dia.

Clara era quem estava dirigindo, e gastei meu tempo só observando isso.

Nós havíamos terminado nosso almoço, e estávamos trocando umas conversas fiadas entre nós.

Uma parte do teto foi feita para ser aberta, e saindo dali, dei ordens em voz alta para Clara.

— Clara, acha que pode aumentar a velocidade?

— Eh? Alguma coisa errada?

No mapa em minha cabeça, havia um número de indicadores vermelhos em volta. Eles eram numerosos, mas eram apenas Lobos Cinzentos.

Nada que não pudéssemos derrotar, mas mais que isso, eles eram irritantes, então seria melhor se eles simplesmente chegassem mais perto para serem abatidos.

Eles demonstravam movimentos descarados de nos perseguir, e estávamos ainda mais preparados para isso, mas...

(Um sinal azul? Mas está nos perseguindo... e em tal velocidade...)

De trás dos pontos vermelhos nos seguindo em uma taxa tremenda. Ele estava nos perseguindo em uma velocidade ainda maior que a nossa.

E os pontos vermelhos começaram a desaparecer um após o outro.

O Quinto me deu algumas ordens da Joia.

『Estou curioso com o porquê de ser um sinal azul. Mas deve te alcançar em breve. Esteja preparado para interceptar.』

Quando ainda não tinha ideia do que estávamos enfrentando eu não queria ficar esperando, mas fiz o Portador parar e dei as ordens para todas.

— ... Clara, pare o Portador, e fique em aguardo. Empregue os escudos. Tem alguma coisa vindo por trás. Todo mundo, saiam com suas armas em mãos. Alguma coisa está tentando nos perseguir.

De dentro do Portador, escutei a voz da Aria.

— O que você quer dizer com alguma coisa?

— Isso importa? Depressa!

Clara parou o Portador, o virou cento e oitenta graus, e abriu seus escudos.

Eu pulei no teto, e fiquei na frente com meus sabres desembainhados.

Olhando para o mapa, vi que a alcateia de Lobos Cinzentos notou que estava sendo caçada, e se espalhou.

Mas mesmo estando bastante separados do ponto azul, os pontos vermelhos continuavam desaparecendo rapidamente.

O Quinto...

『O quê? O que está acontecendo?』

O Terceiro, desagradado...

『Um monstro como a Celes? Deve ter sido o Lyle que atraiu.』

Isso definitivamente não é culpa minha... ou assim gostaria de acreditar.

Mas ao longe, uma forte luz lampejou, e alguns leves tremores ecoaram através da terra.

— Magia? As respostas inimigas... desapareceram completamente?

Aumentei minha vigilância. O que quer que fosse, ainda estava emitindo o sinal azul, e estava ocupado observando os arredores. Quando todos vermelhos se apagaram, ele começou a se aproximar de nós.

Me posicionei, e todas que saíram, com exceção da Shannon, levantaram suas armas.

【Dimensão】.

Uma das Skills do Quinto, e uma que fazia o mapa ganhar uma terceira dimensão. Quando eu a utilizei, acabei olhando para cima.

— Do céu?

Levantando meu rosto um pouco, o pequeno ponto começou a crescer.

Sem nenhuma asa crescendo de suas costas, a forma de vida tinha um chifre sobre sua cabeça.

Sua figura gradualmente ficou mais clara, deixando-me discernir suas escamas, e crina dourada.

Um cavalo. Um unicórnio.

Foi isso o que pensei quando vi o chifre, mas não era nada do tipo.

Clara murmurou, e Eva exclamou.

— É a primeira que vejo um. Acho melhor todos baixarem as armas imediatamente.

— Um qilin? Sério!? Incrível, incrível, não é!?

Uma besta divina que aparecia como um cavalo galopando pelos céus. A base de seus pés emanava uma luz cintilante. Toda vez que as pernas da besta desciam do ar, a luz era batida como se uma estrada invisível realmente existisse pelos céus.

Ele chegou bem perto de nós, então guardamos nossas armas, e aguardamos ele passar.

E enquanto eu olhava para cima ao qilin, Novem veio e se aproximou de mim.

— Lyle-sama, está vindo direto para nós.

Parando para pensar, o qilin estava reduzindo sua velocidade e se aproximando do chão. Não, talvez de seu ponto de vista estivesse apenas descendo.

De qualquer modo, observei a besta desacelerar e se aproximar de nós.

(O Quinto também teve uma sina com um qilin, não é? E é realmente seguro?)

O fato de que seu indicador era azul significava que não tinha a vontade de se opor a mim.

Mas se aproximando com sua enorme massa, a besta divina me visava.

O Sexto falou:

『Para haver um qilin tão esplêndido quanto esse... mundos de diferença daquela que você manteve em casa, não é, Quinto? ... Quinto?』

Dando gelo ao Sexto, o Quinto permaneceu calado.

Seu tamanho era cerca de duas a três vezes maior que o de um cavalo.

Ele se aproximou mais de meu rosto, retraiu o chifre brotando de sua cabeça, e me encarou com seus olhos azuis. Encarei meu próprio reflexo naquelas claras pupilas, e engoli minha respiração.

E ele olhou para Novem ao meu lado.

Girando sua cabeça levemente, foi para o lado dela.

Nisso, notei uma cicatriz no lado esquerdo da base de seu pescoço. Já havia se recuperado completamente, e aquilo era o que restava de um antigo ferimento.

Enquanto eu observava isso, o Quinto na Joia...

『Não há dúvidas disso. Você é... por que em um lugar desses...』

Quando o Quinto soltou sua voz, o Qilin virou sua cabeça para mim.

Estava me encarando com seus olhos arregalados.

— Eh? Isso não pode... já fazem mais de oitenta anos.

Me ouvindo falar, o Qilin inclinou sua cabeça um pouco mais.

O Quinto falou:

『May… você… você lembrou da nossa promessa?』

Os olhos da qilin dispararam para a Joia pendurada em meu pescoço. E começou a me encarar.

O chifre se estendeu de sua cabeça mais uma vez, e em hostilidade, seu sinal mudou para amarelo e então para vermelho. Imediatamente saltou para trás, deixando uma leve luz onde havia estado.

— O que você fez!?

Aria berrou comigo, mas eu neguei:

Como se eu soubesse! Eu não fiz nada!

Novem saltou na minha frente, levantou seu cajado, e produziu uma barreira de magia. O choro de um qilin diferia daquele de um cavalo. Soltava uma voz com o timbre e pressão de um rugido de dragão, e um berro veio em resposta da Joia.

『Está tudo bem! May, o Lyle não é um inimigo!』

Escutando isso, ela continuou a chutar o chão e me encarar. Sua resposta começou a cintilar entre amarela e vermelha. Eu comecei a suar frio.

Após encarar a Novem por um tempo, a Qilin irritadamente chutou o chão e correu pelos céus.

Todos soltaram profundos suspiros, e uma sensação cansada desceu sobre mim.

Todos os olhos se reuniram sobre mim.

A Novem...

— Lyle-sama, o que foi que você fez? Desde que não se ataque diretamente, um qilin nunca mostra uma resposta dessas.

A Eva…

— Ei, você realmente não fez nada? Eu não quero ser o alvo de um qilin, sabe.

Clara:

— Pelo que vi, não faz muito tempo desde que aquele chegou à fase adulta, ou talvez ainda seja uma criança. Se tivesse amadurecido, aquele primeiro golpe teria explodido todos nós no céu.

E na verdade, havia explodido uma massa de Lobos Cinzentos.

Eu apertei a Joia.

(Ela se conteve por causa disso? Tenho certeza que pôde ouvir as vozes.)

Enquanto pensava, admirado, Aria olhou para mim.

— Então, alguma coisa veio à mente?

Todas me lançavam olhares de dúvida, então refutei.

— Eu guardei minha arma, e vocês me viram fazer alguma coisa parecida com um ataque? Olha aqui, eu não sou tão idiota assim, e não sou do tipo de maníaco de batalha que gosta de lutar em primeiro lugar! Sou eu quem deveria estar pensando o porquê de ter atacado.

Eu tinha uma coisa em mente, mas explicar levaria tempo.

Pode estar perto da hora de contar a verdade, mas dizer isso nesse momento é meio...

Shannon olhou para mim.

— Então qilins te odeiam. Bem feito. Por falar nisso, porque aquele lá reagiu sempre que sua Joia soltava uma luz? Além do mais, só quando uma específica brilhava?

Miranda se virou para Shannon, e de volta para mim.

O Quarto soltou sua voz de dentro da Joia:

『Ah, como pensei, aquela garota consegue ver.』

O Sexto também:

『Acho que é quase a hora de dizer, mas essa situação é...』

Shannon disse algo como “brilhou de novo”, e enquanto eu reagia a isso, Miranda confirmou que não era uma mentira.

— Você não quer falar, Lyle?

Cercado por todas, eu lentamente recuei, só para topar com a Mônica que havia dado a volta por trás.

— Sabe, frangote... empregadas por acaso amam segredos. Agora fala, e vai ser muito mais fácil para você.

Agarrando meus ombros, e garantindo que eu não podia fugir, Mônica sorria.

— V-vocês... acham que estou escondendo algo? Não é bom confiarem um pouco mais em mim?

Dei um sorriso vago, e busquei por minha rota de fuga, mas cercado assim, não havia lugar nenhum que eu pudesse ir.

Nisso, a Novem falou:

— Bem, nós temos tempo de sobra, então que tal termos uma boa e longa conversa no Portador, Lyle-sama?

Hoje também, o sorriso da Novem estava maravilhoso. A razão de eu achá-lo um pouco assustador era por conta de minha consciência culpada. É definitivamente por isso.

(Merda, tenho certeza que deve ser um peso fora de meus ombros se eu falar, mas de algum modo tenho a sensação de que é uma má ideia fazer isso agora.)

E o fato de que eu constantemente tive um supervisor parental é meio vergonhoso.

A razão pela qual eu não queria fazer isso era para proteger o pedacinho de orgulho que eu ainda tinha. É claro, a razão mais importante era...

『Como é de se esperar, agora não é uma boa hora. Com o caso da Celes e tudo mais, elas podem estar bem desconfiadas de Joias. Seria problemático se elas ficassem sob a impressão de que estamos te possuindo ou algo do tipo. Vejamos... que tal superar a situação explicando os efeitos da sua nova Skill? Aquela lá tem impacto o bastante para varrer a maior parte das coisas.』

Foi isso o que o Terceiro disse, mas eu estava ainda mais hesitante em explicar minha própria Skill 【Conexão】.

(… Mas como imaginei, não é bom se eu não contar a elas eventualmente. Esse não é o momento certo, então tentarei mudar o assunto para Skills... mas...)

Continuei pensando sobre como superar essa situação.


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