Setes Japonesa

Tradução: Batata Yacon

Revisão: Ana Paula / Delongas


Volume 5

Capítulo 8: A Memória da Segunda Geração


Dentro da Joia. Ali, uma reunião estava sendo conduzida pelos Ancestrais.

O Quarto assumia a liderança:

『Pois bem, foi decidido que o caso do Vilarejo Johnny será uma batalha defensiva.』

O Sexto parecia irritado:

『Se ao menos nós possuíssemos tropas mais úteis, poderíamos enviá-las floresta adentro.』

O Sétimo também parecia tão irritado quanto:

『Kuh, eu acho que o Segundo e o Terceiro têm mais experiência comandando esses pequenos números. Deveríamos escutá-los aqui.』

O Quinto falou:

『Então a seguir é como nós planejamos interceptá-los. Se nós tivéssemos mais algumas bestas, poderíamos alocar os aldeões em espera. Mesmo se eles não tiverem habilidade, faça um carregar a besta e entregar para o próximo. Atirem e alternem…』

O Terceiro soava bastante feliz.

『Nós fizemos o Lyle circular os arredores do Vilarejo, assim se apenas mexermos um pouco com isso e endurecermos nossas defesas, deve ser o bastante. Se um Hipogrifo ou Grifo entrar no vilarejo, então apenas prendam-no, e se juntem neles!』

Com humanos como seu gado, os Hipogrifos, provavelmente, atacariam.

Eles não vão fugir? Eu pensei isso, mas, de acordo com os Ancestrais: ‘Grifos e seus semelhantes têm uma quantidade excessiva de orgulho.’

Não vou dizer que eles não são espertos, mas mesmo sabendo que vão perder, não pararão de lançar ataques.

Adversários realmente perversos.

O Quarto olhou para a imagem flutuando sobre a mesa redonda. Ela vinha de dentro da minha cabeça, um mapa tridimensional do Vilarejo.

『Eu acho que os pontos fracos sejam aqui, e aqui? Posicione Cavaleiros e faça as bestas serem manuseadas por equipes de duas pessoas. Eu apreciaria uma posição de escudo também.』

Os números que podíamos movimentar eram próximos a cento e setenta.

Não chegava a duzentos, mas era melhor que os cento e dez que tínhamos no começo.

O Segundo falou:

『Lyle assumirá o comando. Seu grupo cuidará dos monstros invadindo o vilarejo. Posicione a Aria e Miranda em lugares carentes em potencial de batalha. Novem será encarregada com a cura, então a posicione no centro do vilarejo. Portador e Clara provavelmente também estarão bem por lá.』

Eu perguntei ao Segundo:

“O que devemos fazer a respeito da Mônica e Shannon?”

Ele fez uma cara difícil. 

A razão era a aparência da Mônica.

Eram vestes de empregada, ou talvez um vestido que se assemelhava.

Mesmo se nós soubéssemos que ela era forte, causar confusão devido às nossas próprias tropas no campo de batalha não era uma coisa boa.

『… Mulheres e crianças… é, faça com que ela os proteja, e os idosos. Shannon ficará ajudando a Novem ao lado da mesma. Entretanto, se nós tivéssemos mais daquelas flechas em mãos, as coisas seriam mais fáceis.』

As flechas que compramos em Arumsaas eram do tipo com pesos explosivos amarrados em suas pontas. Se o inimigo estivesse longe demais, tornar-se-ia difícil fazer a mira. Mas se ela acertasse, cuidaria de algo no nível de um goblin em um tiro só.

Se acertasse o lugar certo, orcs também seriam mortos em um golpe.

O Terceiro me olhou:

『Parece que não temos escolha, senão fazer o Lyle usá-las. São apenas restos do que ele usou antes, mas serão bastante úteis contra um Hipogrifo. Em um Grifo seria difícil, acredito.』

O Terceiro explicou que um Grifo nem mesmo vacilaria por uma explosão dessas.

O Sétimo falou:

『Se for um Grifo, será mais fácil se você conseguir ficar em suas costas.』

O Sexto era da mesma opinião.

『Quando se enfrenta aqueles mais fortes que você, há métodos assim para se usar. Apesar de não haver uma diferença esmagadora entre um e o atual Lyle, será difícil atingi-lo com magia... Certo, se parecer impossível, nós iremos com aquilo.』

“Aquilo? Qual o problema com restringir os movimentos dele, e fazer todos o encherem de pauladas? Eu conheço algumas magias assim.”

O Sexto me encarou de forma repreensiva:

『Você não é nada divertido.』

Não, eu não estou nessa por diversão.

Enquanto a conferência prosseguia dessa maneira, o Terceiro e os outros batiam boca com fervor.

Mesmo quando eu tentava chamá-los.

『É por isso que estou dizendo que não é bom a menos que posicione aquela Norma também! Não haverá significado se não usar todas as peças que puder!』
『Aquela incompetente? Nós provavelmente teremos algum dinheiro extra, então se possível, vamos deixá-la no centro. Faça a Mônica protegê-la com o resto.』
『Não, ela é meio competente, tô dizendo. Apesar de ter seus problemas, ela passou o comando para o Lyle imediatamente. Porque além de sobreviver, isso lhe dava as melhores circunstâncias possíveis. E também, se for vê-la como uma Cavaleira, provavelmente pode cuidar de qualquer goblin ou orc.』
『Deixe-os passar propositalmente, monte uma armadilha, e deixe-os queimar... Eu gostaria de mais alguns truques espalhados nos arredores.』
『... Se tivéssemos a elite da Casa Walt aqui, eles marchariam e acabariam com isso dentro de um dia. Ah, certo, vamos armar algumas armadilhas onde estivermos com poucas mãos. Se for reforçar as estruturas, mantenha-as fáceis para se lutar...』

Meus Ancestrais. Sorrindo, e de vez em quando se enfurecendo enquanto elaboravam um plano dedicadamente.

Nós já progredimos as conversas sobre o reforço do Vilarejo e parecia como se estivéssemos construindo uma fortaleza para batalha.

E tudo que eu podia fazer era assistir.

A mim, o Segundo chamou:

『Eles realmente estão se divertindo ali. Está entediado, Lyle?』

Ouvindo isso, sacudi minha cabeça.

“Não, eu tenho que ouvir tudo propriamente. Pode-me ser útil em tempos por vir.”

O Segundo me pegou pela gola, e arrastou-me até seu quarto.

『Oy, tô pegando o Lyle emprestado por um tempinho.』

O Segundo dirigiu isso aos cinco restantes e aquele que respondeu foi Quarto. Ele olhou intensamente para a mesa, e acenou sua mão para nos dispensar.

『Beleza, vá fazer o que quiser. Nós continuaremos a conversa aqui.』

“Eh? Espera!?”

Mesmo com minha resistência, o Segundo continuou a me puxar, e levou-me pela porta.

Os quartos dos Ancestrais dentro da Joia eram todos completamente cheios de memórias dos mesmos.

Para o Primeiro, era um pequeno vilarejo.

Para o Segundo, o cenário de um vilarejo começando a desenvolver, estendia-se.

Havia aldeões trabalhando no mesmo, mas suas formas não eram nada mais que projeções. Não era possível tocá-los.

As memórias do dono do quarto.

"O que foi? Você está pensando em me jogar em uma batalha de verdade como o Primeiro? Bem, se você tiver um Grifo para eu lutar, aceitarei grato.”

Enquanto dizia isso, o Segundo sacudiu sua cabeça horizontalmente.

『Isso parece bom também, mas você já venceu contra uma subespécie de dragão. Lutar contra um Grifo a esse ponto não te levaria a lugar nenhum. A única coisa chata sobre eles é seu voo.』

Situada em uma região bastante remota, a Casa Walt tinha uma longa história de lutas contra monstros.

O Primeiro carregava aquele enorme naco de espada por aí para lutar, e o Segundo foi propriamente treinado como sucessor para combater monstros. 

Todos eles eram experientes. Era impensável para qualquer um deles nunca terem se aventurado fora assim como os Cavaleiros em Centralle.

“Então o que vai ser?... Está chovendo?”

Enquanto caminhávamos adiante, o céu começou a nublar.

Quando a chuva começou a tocar o solo, os aldeões que haviam estado trabalhando até então, desapareceram.

Mesmo se eu pisasse nas poças, a água não era espirrada. Era um pouco assombroso. E dentro da chuva pesada, eu definitivamente testemunhei aquela cena.

“Eh, hm... sangue...”

O que se espalhava pelo chão junto a chuva, era sangue carmesim.

O que estava diante dos olhos do Segundo, era alguém com a mesma forma que ele, agarrando uma criança em seus braços.

Ao lado deles, uma criança menor estava em prantos...

“Esse é o Terceiro? Então quem você está segurando é...”

『Meu filho mais velho.』

Logo quando as lágrimas do Segundo caíram, o menino ao lado dele chorou.

O sangue fluindo do menino em seus braços não parava.

Próximo, estava a forma de um monstro perfurado por flechas.

Um coelho chifrudo.

A cena mudou.

Talvez fosse verão dessa vez. O sol estava forte, e ainda assim, eu não sentia o calor.

O Segundo estava ensinando uma criança sobre como usar um arco.

『Ei, faça seu melhor.』

『Tá~!』

A criança puxou o arco em miniatura com toda sua força e soltou flechas de treino. Era aquele que o Segundo havia abraçado antes, o filho mais velho.

Por perto, o pequeno Terceiro estava olhando distraidamente para seu irmão. Mesmo em uma idade tão tenra, ele mantinha aquele tipo de ar caprichoso.

O menino soltou uma flecha, e estourou de alegria quando acertou o alvo.

『Eu consegui! Eu consegui, pai!』

『Bom trabalho! Como esperado de um homem Walt. Fique forte, e consiga se tornar um Senhor que pode proteger seu povo.』

『Yeah!』

A imagem do filho mais velho do Segundo tornou-se cinza, e o tempo parou ali.

Eu olhei para o Segundo:

『… Ele era uma boa criança. Diferente de mim, ele era radiante e honesto. O feudo gostava bastante dele. Eles me odiavam, mas eu tinha certeza que aquela criança cresceria para ser amada pelas pessoas. Já que fui abençoado com um segundo filho, planejei dar alguma terra para o Sleigh e fazê-lo começar uma família secundária. Ele era bem relaxado, mas gostava de livros e conhecimento... é por isso que pensei em fazê-lo... oferecer suporte ao 【Dewey】 junto comigo.』

Olhando o garoto, eu percebi.

Cabelos castanhos e despenteados.

Era o garoto que queria que a Novem lhe permitisse lutar no Vilarejo Johnny. Eu acho que seu nome era 【Luka】, mas eles definitivamente eram parecidos.

『No meio da chuva pesada. Um monstro apareceu nos campos. Ele agarrou seu arco e correu pra fora. Eu não teria me importado tanto assim se os campos fossem arruinados um pouco. Ele poderia ter me chamado... Para proteger o Sleigh, que havia ido junto, ele foi na frente.』

Eu não sabia o que deveria dizer.

O Segundo continuou:

『Eu não pude protegê-lo. Eu sou exatamente o mesmo que o Primeiro. Egoísta. Mas, por favor, faça um pouco por aquela criança... Eu não quero ver aquele garoto morrer de novo. Pode ser só por um tempinho, mas, por favor, cuide dele.』

“… Se estiver dentro do escopo do que sou capaz.”

Quando eu disse isso, o Segundo soltou uma risada impotente:

『Me desculpe, Lyle. Eu acho que não posso mais falar do meu velho.』

E as imagens foram cortadas.

Nós estávamos em uma mansão.

Aquele dormindo na cama era um emaciado e enfraquecido Primeira Geração. Ao lado de 【Basil Walt】 sentava-se uma mulher idosa. Sua aparência era bem cuidada, e eu pude entender em um instante.

(Então aquela pessoa é a esposa do Primeiro.)

O Segundo sentava-se próximo a cama. Mas parecia extremamente fatigado.

O Primeiro forçou sua própria voz a sair:

『… Me desculpe por tudo, Crassel.』

Após dizer isso, ele fechou seus olhos.

O Segundo cerrou seus punhos e começou a chorar ali mesmo.

A mulher idosa falou para ele:

『Você não tem mais que se culpar. Podem haver aqueles que te criticam, mas você está fazendo um trabalho esplêndido. Esse homem era tão desajeitado quanto você, e é por isso…』

A mulher idosa derramou suas lágrimas

O Segundo abriu sua boca:

『… Eu… queria crescer para ser como ele. Forte e amado, mas eu nunca pude alcançá-lo, nenhum pouco. Eu nunca consegui proteger nada…』

A figura amarrotada do Segundo. Nisso, o cenário nos arredores mudou para ele praticando sua Skill.

O Segundo coçou seu rosto com um dedo.

『… Eu realmente não queria mostrar isso. É embaraçoso, sabe.』

“Eu não acho isso realmente embaraçoso. E também, se você não estivesse lá, o Terceiro teria...”

Para melhor ou pior, o Terceiro era um indivíduo escuso. Ele avançou o território de acordo com o plano do Segundo, e nunca fez nada desnecessário.

Mesmo assim, seu nome foi gravado na história do Reino Bahnseim. Não entendo esse mundo.

『… É porque ele nunca faz nada sem sentido. Ele nunca praticou com o arco, e apenas balançava uma espada por aí. Relembrando agora, talvez isso tenha sido para melhor, mas olhando para ele, eu não podia deixar de ficar preocupado.』

O Segundo riu. Então me olhou com uma expressão séria.

『E também, eu queria te mostrar isso. Isso é tudo que sou... Ei, Lyle…』

“Sim?”

『… Não acha que já não há problemas em usar minha Skill logo?

Pareceu como se meu coração houvesse sido apertado por um momento. E eu expeli minha consciência de dentro da Joia para o meu corpo à força.

Quando abri meus olhos, parecia que a noite estava chegando ao seu fim.

A dona da casa em que estávamos ficando estava acordada.

“Ah, parece que eu te acordei.”

A mulher estava preparando uma refeição, e um menino energético correu para dentro da casa.

“Ah, Lyle-sama acordou! Tenho que deixar a Novem-neechan saber.”

Luka…

O garoto que parecia com o filho mais velho do Segundo veio com lenha em mãos.

Quando olhei ao redor, vi que a Shannon e Aria estavam dormindo. Clara e Novem estavam de vigia, e parecia que a Miranda-san já estava acordada. Atrás do garoto, estava a Mônica.

“Mamãe, é incrível. Essa empregada cortou a madeira, bang bang bang, e empilhou uma montanha. Parece que a gente vai ficar bem por um tempo.”

A mulher... a mãe do Luka falou em um tom cansado.

“Teremos que deixar elas secarem, então não conseguiremos usá-las por um tempo. E também, você agradeceu? Ah, brigada por aquilo.”

“Eu falei!”

Mônica assentiu:

“Sim. Eu recebi o obrigado dele.”

E ela deu alguns olhares de relance para mim.

(Eu posso entender o que ela quer que eu diga, mas definitivamente não vou dizer.)

Para a mãe do Luka, baixando sua cabeça para a Mônica, eu cocei minha cabeça e falei:

“Ah, você não tem que agradecer essa daí. Ela é um autômato.”

Tanto Luka e sua mãe me olharam confusos. Pelo visto, eles não entenderam nada da palavra autômato. Parece que falhei.

Nisso, a Mônica fez uma expressão triste.

“Está tudo bem, vocês dois. Uma pessoa dessas é meu mestre, mas estou fazendo meu melhor para servi-lo.”

Eu recebi os olhares de reprimenda dos dois, e lancei um olhar penetrante à Mônica.

“Ei, isso daí foi injusto!”

Fora da vista da mãe e filho, Mônica estava mostrando sua língua.

“Eu não disse uma única mentira.”

Quando ela fez uma cara triste, Luka se aproximou de mim.

“Lyle-sama, você tem que agradecer direito. Definitivamente não é bom falar algo assim.”

Devido a admoestação do menino, eu fui levado a mostrar gratidão à Mônica. Ela estava dando um sorriso radiante, mas sempre que eles não estavam olhando, seu sorriso se distorcia em um muito mais indecente.

(Essa maldita...)

Enquanto aguentava isso, eu notei que não podia falar como sempre diante dos dois cuidando de nós no momento.

Eu me desculpei:

“Obrigado por tudo, Mônica... isso está bom?”

Quando eu a encarei, Mônica falou com um rosto triunfante:

“Você realmente não é um mestre honesto. Oh, eu tenho que terminar as preparações para o café da manhã. Parece que hoje será um dia ocupado.”

Dizendo isso, Mônica começou a ajudar a mãe do Luka animadamente.

O Luka em si, começou a puxar meu braço.

“Lyle-sama, com o que eu deveria ajudar hoje!?”

“Hoje, huh? Hoje... por favor, me guie pelo vilarejo. Há alguns lugares que não fui capaz de ver ontem.”

“De novo? Quando é que você vai me deixar lutar?”

Ele continuou insistindo que tinha que participar não importando o quê, mas nós fizemos ele contribuir auxiliando o meu trabalho. Além de me mostrar os arredores do vilarejo, eu precisava de uma pessoa local para perguntar várias coisas sobre o lugar.

Ele agia assim, mas o pai do Luka foi morto por um Hipogrifo.

No Vilarejo Jhonny, onde pessoas que não haviam tido quaisquer membros da família mortos eram a minoria, não era uma história nada rara.

“Quando tivermos algum tempo livre, eu te ensinarei algumas coisas. Antes disso, temos que nos preparar. Após comer, nós teremos outra reunião imediatamente.”

“Reunião? Você vai ficar falando de novo?”

Eu afaguei a cabeça dele.

“É um passo importante. Agora, acho que vou acordar a Shannon. Eu quero deixar a Aria dormir um pouco mais.”

Luka olhou para a Shannon.

Ela tinha um cobertor por cima de si, mas pela forma do mesmo, se podia dizer que ela estava dormindo com suas pernas completamente arreganhadas. Aria, similarmente estava dormindo bastante aberta.

“... Lyle-sama, essa Shannon não é nada boa. Ela foge imediatamente do trabalho.”

Eu assenti:

“É, eu sei. Mas está tudo bem. Desde que a Novem esteja por perto, ela não vai nem pensar em fugir.”

Luka falou:

“Como pensei, aquela neechan é incrível. O velho ferreiro gostou dela de cara. Mesmo sendo um anão teimoso, ele disse que cooperaria com ela! Os adultos do vilarejo ficaram todos surpresos.”

Eu falei:

“Como esperado da Novem. Pois bem, vamos terminar as preparações rapidamente.”

“Sim!”

Assistindo seu filho animado, a mãe do Luka pareceu um pouco aliviada.

A voz que eu ouvi da Joia foi a do Terceiro:

『… É, como pensei, ele realmente parece o mano.』

Sua voz parecia um pouco feliz, e ainda assim pesarosa de alguma forma.

Tendo visto a memória, eu pude entender levemente seu sentimento.

(… Eu terei que mudar de atitude.)

Com isso em mente, eu alistei a ajuda do Luka em acordar a Shannon.


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