Volume 7

Capítulo 179: Gritos de Excessivamente Profunda Floresta e Chão (2)

Graças ao controle minucioso de informação, o caminho que apenas eu conheço agora é uma estrada reta que é fácil de navegar com magia de terra, mas é uma boa distância.

É um pouco duro para estes velhos ossos ficar andando com esse número de crianças.

E o ar frio da noite não ajuda os pulmões deste velho homem.

“Então agora, vamos prosseguir.”
“T, tio, onde, é este lugar?”
“Fumu, eu acredito que eu expliquei que vocês devem ficar quietos e me seguirem sem fazer alvoroço.”

Muitos órfãos perderam seus parentes devido à guerra. Essas crianças são dessas, que tremem no canto da cidade.

A designação de 『Puros』  que as fadas gostam, assim como onde facilmente adquiri-los facilmente com apenas uma pequena oferta de comida e dinheiro, na verdade é bem conveniente, sério, já que são crianças, no que elas podem ser arrumadas facilmente.

Além do mais, se for crianças…

“M, mas, eu não ouvi nada sobre a gente indo para dentro da floresta…, até todo mundo…”
“Mas que p*rra, você apenas não cala a boca. Não se preocupe, só fique quieto por ora.”

Assim como eu posso levá-las para uma área remota, eu posso fazer o que eu quiser com elas.

“Eh? Gyaa!?”

Eu joguei para o lado o garoto que estava segurando a barra da minha roupa com suas mãos sujas.

Então eu ativei a magia que eu tinha deixado em standby.

As correntes mágicas que se materializaram enquanto faziam sons de tinidos, se tornaram visíveis nos pulsos de todas as crianças que estavam presentes aqui.

Eu mantive em meus braços uma única corrente formada por um bando daquelas correntes.

“Vejam só, como um mestre de guilda, eu tenho tantas amarras, tanto que é irritante. Então eu também tenho que fazer meu melhor mesmo quando agindo como babá.”

Apesar de que, como me é permitido os luxos condizentes da minha posição, eu não tenho reclamações.

“Bem, já ficou mais tarde do que eu havia pretendido, então vamos ter que andar rápido agora.”

Eu estou mais atrasado que o de costume porque eu andei pela passagem subterrânea num ritmo que bate com o dessas crianças.

Apesar de nós estarmos falando sobre fadas, cuja percepção de tempo difere daquela dos humanos, aquelas cretinas são criaturas tão caprichosas.

Elas dão chiliques pelas menores coisa.

“Pare com isto, por que do nada…” “Tio!?” “Isso dói!” “Oh não, não não não não!” “UwaAAAAN, AAAA!”

Eu prossegui para a floresta enquanto arrastava a crianças junto forçosamente.

Digno de seu nome como a rainha das fadas, Berry Bell, que normalmente coloca um comportamento inquebravelmente indiferente, parecia estar de algum modo impaciente desta vez. Era melhor eu entregar as crianças e vazar daqui.

“Hm-m, parece que eu também estou ficando velho. As vozes das crianças continuam zunindo nos meus ouvidos.”
“Por que!? Por que você está fazendo isto…!?”
“É por causa do meu acordo com a Rainha das Fadas, entendam. Em troca de me fazer ter um avanço fácil na vida, eu devo atender os pedidos da rainha das fadas.”

Eu forçosamente arrastei as crianças lutando e andei até o local que sempre é usado para minhas reuniões secretas com a rainha das fadas.

Diferente de cinco ou seis pessoas, é bem trabalhoso arrastar trinta crianças, ainda que algumas delas sejam bebês.

“Finalmente, chegamos.”

Eu cheguei num lugar onde a floresta parecia estar um pouco aprimorada, onde um pilar de pedra desmoronado havia se tornado algo inteiro.

“Ei, Berry Be… hm?”

Quando eu tentei seguir para o centro, repentinamente a resistência que veio de trás, das correntes sendo puxadas, ficou mais forte.

“O que foi agora? As correntes se enroscaram nas árvores?”

Olhando para trás, lá estavam as crianças que foram amarradas às correntes.

(… O que é isto? Isto não parece certo.”

As crianças que foram arrastadas até agora estão de pé retas numa fila, com seus rostos para baixo.

Incluindo as crianças que estavam gritando que dói, dói e as crianças pequenas que tinham sido carregadas nas costas de seus irmãos e irmãs.

E, apesar do fato de que suas bocas não estavam se movendo, uma voz como que surgindo do fundo do chão surgiu adiante.

“Nos diga, por quê?”

Uma voz infantil aguda que soava igual às crianças pareciam, ou a voz de uma pessoa enrugada pela idade.

“Nos diga, por quê?” “Nos diga, por quê?” “Nos diga, por quê?” “Nos diga, por quê?”

As crianças lentamente inclinaram suas cabeças em perplexidade como se todas elas tivessem ensaiado juntas com antecedência.

Eu não tenho ideia de quando elas foram trocadas, mas isto claramente não é humano.

“Isto é ruim. Será que as fadas armaram para mim.”

(Eu realmente fiquei bem lento. Pensar que eu não notei nada até eu ficar tão enrolado assim.)

A presença ad morte me encarando além da escuridão com olhos fixos que eu senti em muitas cenas de carnificina que eu resisti durante meus dias mais jovens.

“POR QUÊ” “NOS DIGA O PORQUÊ” “POR QUÊ ISTO” “POR QUÊ?” “POR-QUÊ”

Suor saiu de minha pele úmida.

Os pescoços dos monstros já disfarçados de crianças estão agora virando para um ângulo que é impossível, devido às estruturas de seres vivos.

“Hpmh, eu não sei o que você está buscando. Isso sendo dito, eu, Valéria, não serei derrotado sem… que diabos!?”

Uma mão humana composta apenas de ossos surgiu do chão protuberante.

Eu tentei tirar vantagem das correntes ainda amarradas nos monstros, e naquele momento, uma pequena mão de criança, como se fosse de ossos, agarrou meu pé.

“Tsk, isso são mortos-vivos!? Não fiquem no meu… naguu!?”

No começo a força era fraca. Contudo, assim que eu tentei tirar ela sacudindo, a força repentinamente aumentou.

Pelo contrário, um número de mãos surgiram do chão como uma água borbulhante que acabou de alcançar a temperatura de ebulição.

“Gaguu, isto é!?” (NT: Huh, isso é uma onomatopeia para engolir nervoso)
“Tem pessoas que lhe ressentem. Esses caras aqui.”
“…!?”

Por um momento, meu corpo inteiro cessou de se mover, como se ele estivesse temporariamente paralisado.
Aquelas palavras prenderam meu corpo, como uma grossa pilha de morte coberta na escuridão.

“A Rainha das Fadas demandou sacrifícios de você. Como brinquedos para seus jogos horrendos, uma oferta para maiores poderes, como um berçário para sua procriação continuada.”
“Essa voz é… gugigh!”

Uma voz que eu ouvi bem recentemente.

Contudo, não tinha tempo para estar surpreso sobre o dono da voz, numerosos ossos se rastejaram para fora com tanto vigor quanto água partindo uma barragem e se enrolaram ao meu redor, como que me abraçando, e começaram a arrancar minha pele com uma força inacreditável, ou mais como, eles começaram a me mastigar.

“Saiam de mim, um mero bando de mortos-vivos acham que podem…!? Ma, mas que c*ralhos!?”

Eu balancei meus punhos para esmagar os esqueletos pendurados ao redor do meu rocpo, mas meus punhos passaram pelo ar, como se não houvesse substância neles.

“Es, esses não são esqueletos ordinários, Guguguh!”
“O ressentimento deles é palpável. Com o mundo que permitiu uma absurdidade dessas, com as fadas que usaram eles como seus brinquedos, com você que os condenou e os levou para o inferno. Nesta floresta, enquanto sendo obscurecidos pelo poder mágico das árvores, mas ainda sem sumir, eles se penduraram para não sumirem.”

Ai, ai, ai, ai.

Buchiyuri, buchiyuri.

(P, por que é que, eu me pergunto, minha pele externa que ostenta uma elasticidade superior está tão facilmente…)

Ondas frias que fazem geada invadir e se enraizar em meu corpo inteiro pela ferida aberta.

Eu serei devorado, eu estou sendo consumido.

“Seu cretino, seus cretinos fizeram algo comigo, não fizeram!”

No meio da confusão, eu gritei para a gangue dos três diante de mim por uma resposta.

“Nem um pouco, nós não fizemos nada com você. Nós não somos bem adequados para sermos seu oponente. Então nós providenciamos para eles o poder para servirem como um oponente.”
“”…””

O trio que veio fazer o exame para entrar no campo de batalha como aventureiros ranque S.
A voz gelada penetrante do homem que parecia ser o líder, que deu um passo para frente.

“Eu perguntei se eles te achavam imperdoável, eles vieram lhe buscando, dizendo que nunca irão lhe perdoar mesmo após a morte. Então, eu lhes dei um corpo. Esse próprio corpo temporário que enrijeceu o ódio imperecível deles ainda mais.

Tendo dito isso, o homem sorriu levemente.

Frio, frio, apenas frio. Com olhos completamente repugnantes olhando para baixo num mero inseto.



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