Volume 6

Capítulo 263: A Criação de Sacrifício

10 anos atrás, quando Cruzer Jio pegou o vento de um boato sobre a localização de uma arma que ele havia uma vez criado, ele seguiu até lá para recuperar ela de volta. Suas razões para fazer isto era simples, ele queria coletar todas das armas existentes que ele havia feito e manter elas longe do resto do mundo.

Por causa das armas que ele havia criado, pessoas ganharam poder e ao mesmo tempo, perderam suas preciosas famílias devido à mesmíssima razão, o poder das armas dele. Então para poder prevenir tais tragédias de novo, ele recuperou todas suas criações existentes mesmo que ele tivesse que pegar elas dos outros por força.

O lugar em que ele estava indo era chamado as 【Ruínas Doa】. Era uma vez uma comunidade onde uma certa raça existente havia vivido aqui.

Apesar de vários anos terem se passado e a maioria dos traços de sua habitação serem dificilmente visíveis, Cruzer andou junto das paredes de pedra que podiam desmoronar a qualquer momento e procurou entre os prédios decaídos.

Então, ele percebeu algo. Havia leves sinais de vida e também havia uma sensação repulsiva. E mais do que qualquer coisa, ele podia sentir a presença de sua criação.

Enquanto seguia seus sentidos, ele foi levado até uma enorme estátua de pedra. E surpreendentemente, ele achou uma escadaria levando ao subterrâneo como se estivesse escondida sob a estátua de pedra.

Claro, Cruzer sentiu a presença de sua criação mais fortemente abaixo dele. Contudo, logo após dar seu primeiro passo, a sensação repulsiva fez ele hesitar em prosseguir adiante.

Era devido à uma forte… sede por sangue.

E seguindo isso estava o desagradável fedor de carne podre estimulando os sentidos dele. Falando honestamente, ele queria deixar este lugar o mais breve possível, mas como ele havia chego até aqui, ele pensou em terminar o que ele tinha vindo fazer aqui em primeiro lugar.

O interior foi construído com solo sujo, no que ele podia ver muitos ninhos de formigas em várias direções. Uma pessoa comum teria se perdido devido à complexidade da área.

Contudo, Cruzer avançou sem uma gota de hesitação, isto era tudo devido à sua maestria em escoltar. Os sinais de sua criação gradualmente ficaram mais fortes e quando ele se aproximou de um certo buraco de passagem, uma intensa pressão correu por ele.

Era como se uma faca tivesse acertado ele por trás, uma sensação que queria tirar sua vida dele, mas a sensação logo se acalmou de uma vez.

Ele notou que ele estava suando muito mais do que comparado ao usual. Ele não estava apenas direcionado com hostilidade e intensão assassina, mas era uma intensa mistura de várias emoções.

Mas felizmente, ele não podia mais sentir isso. Silêncio cumprimentou ele no que ele ponderou o que raios era essa sensação.

Enquanto engolia em nervosismo, Cruzer entrou no buraco, tomando precauções para que a sensação estranha que poderia atacá-lo mais uma vez. Surpreendentemente, o lugar que ele entrou continha vários objetos com formas de caixões.

Cruzer inintencionalmente franziu. Porque a sede de sangue e o cheiro horrível se fortaleceram por sua chegada. Este lugar parecia ser um prédio quadrado com um espaço consideravelmente vasto. E enchendo este lugar estavam inúmeros caixões em cada cantinho dele.

Os caixões estavam alinhados inaturalmente formando um círculo, e haviam caixões estranhos colocados no centro desta cena estranha.

(Há algum tipo de significado com isso…)

No centro da sala, havia um espaço para pessoas andarem se estendendo direto até o fim da sala. E no fim estava uma estátua que ele havia visto antes, mas muitas vezes maior, estava imbuída na parede.

A estátua tinha uma aparência de uma fera de aparência feia, mas ela estranhamente também possuía um rosto estilo humano. Era tão bizarro que só de olhar para ela isso dava arrepios na coluna dele. Enquanto ele estava brevemente olhando, os olhos de Cruzer se arregalaram.

Porque na testa da enorme estatua havia uma nostálgica fincada lá. Ele tinha definitivamente certeza que isso era uma de suas muitas criações.

Ele não entendeu porquê ela estava num lugar assim, mas ele se sentiu aliviado pro ser capaz de achar ela.

No caminho ao seu destino, contudo, ele ouviu algo desmoronar e mudou seu olhar para sua origem em pânico. Ele descobriu então que um acidente havia ocorrido em um dos caixões no centro da sala.

Cruzer concluiu que ele havia provavelmente desmoronado devido às fracas vibrações de seus passos. Quando ele olhou através da urna, o que ele viu o surpreendeu.

Era algum múmia. Ela era azeviche, carbonizada, e só de olhar para ela dava para ele uma sensação até que bem desagradável.

Além do mais, era impossível dizer que tipo de habitantes eles eram baseada em suas formas mumificadas. Mas Cruzer tinha pouco conhecimento sobre as ruínas.

(… então esta é a 『Tribo Kupidos』…) 

Era uma raça misteriosa que, como se podia ver, esteve extinta por vários anos. Eles dificilmente haviam aparecido em livros de história e Cruzer, que havia vivido uma longa vida não encontrou ou viu eles em geral.

Apesar de Cruzer saber o nome da raça que construiu a integridade das 【Ruínas Doa】, pelo motivo desses tipos de coisas, assim como as mumificações, ele não tinha ideia.

(Hm? Isto é…)

Repentinamente ele notou um maço de papel colocado na cabeça da múmia. Apesar dele ter apagado o suficiente devido à sua velha idade, parecia que seu conteúdo não havia decaído completamente.

Porque ele estava intrigado, Cruzer pegou o maço de papéis em suas mãos. Ele tratou ele com cuidado para que não rasgasse pela idade. Lá ele viu o nome do Deus que eles cultuavam, e a primeira espada que o Deus havia construído para eles.

“…… 《Espada Amaldiçoada》……?” (Cruzer)

Era difícil de ler, mas isso era na verdade o que dizia. E o nome dessa 《Espada Amaldiçoada》 era…

“… 《Sacrifício》…” (Cruzer)

Porque ele estava passando por cima por curiosidade, ele havia dito seu nome, que parecia ter sido um erro. No momento seguinte, a sensação repulsiva atacou os sentidos dele mais uma vez. Era como se seu poder estivesse sendo absorvido por algo.

“Droga, uma mancada… o que está acontecendo!?” (Cruzer)

Subitamente, a boca da estátua imbuída na parede distante abriu, e então numerosos tentáculos saíram dela.

“Mah!?” (Cruzer)

Ele imediatamente pulou para trás em retirada. Mas por alguma razão, os tentáculos estavam indo em direção dos caixões. Quando ele pensou que os tentáculos espetaram os caixões, algo estava sendo sugado de dentro e então os caixões viraram cinzas.

Imediatamente, depois de transformar um dos caixões em cinzas, isso prosseguiu para outro, espetando um caixão após o outro. E então, isso finalmente atacou Cruzer. Pensando que era ruim ficar em um lugar, ele recuou para uma distância longe, que fez os tentáculos estarem impressionados como se eles estivessem confusos como seu alvo desapareceu.

(Isso é estranho…)

Olhando para seus pés, ele viu que o chão não estava brilhando. Aparentemente, a área coberta por uma luz estranha parecia ser o alcance onde os tentáculos só podiam agir dentro.

(Mas o que há com esta luz estranha…?)

Enquanto estava embasbacado por tal espetáculo, ele notou que os tentáculos foram até a testa da enorme estátua onde sua criação estava espetada e envolveram aquela espada com seu corpo.

“O que está fazendo?” (Cruzer)

Para entender o que estava acontecendo, ele mais uma vez olhou para o maço de papel. E lá, ele viu algo surpreendente. Cruzer imediatamente chutou o chão enquanto colocava sua mão na bainha da katana em sua cintura, e num piscar de olhos, ele alcançou a enorme estátua de pedra de frente.

Então, ele cortou os tentáculos saindo da boca com sua espada. Um líquido verde nojento jorrou da parte cortada.

O casulo estando apoiado pelos tentáculos caiu no chão. Contudo, os tentáculos envoltos ao redor da espada estavam sendo sugados como se estivessem sendo absorvidos. Ou mais como, ao invés de absorver, os tentáculos estavam cobrindo a espada e mudando sua antiga forma. Parecia que a luz estranha também estava indo junto com isso.

“Como raios!?” (Cruzer)

Além do choque de sua criação virar numa forma diferente, ele estava surpreso pelo bizarro olho que apareceu na base da espada. E então,

“Gegiygiygiygiyaaaa!” (Sacrifício)

Cruzer não conseguia mais compreender o que estava acontecendo. Uma risada estridente repentina saiu da espada, e então o olho se moveu com um som gyoro para a direção Cruzer.

“Hohou, então você é o próximo que me manterá… meio magrelo se me perguntar… mas tanto faz…” (Sacrifício)

Uma risada desagradável que soava como se alguém estivesse riscando um painel de vidro e uma voz falante profunda o suficiente para instaurar medo foram direcionadas para Cruzer.

“Agora, me diga seu desejo. O que você 『quer』 destruir?” (Sacrifício)

Esta espada… não, ele percebeu que este objeto não deveria ser feito conhecido ao mundo. Como Cruzer pensou assim, suas ações foram imediatas.

Ele tirou uma faca embainhada e desamarrou ela de sua bainha, então depois de tirá-la, ele cortou em direção do espaço vazio. Uma fenda se abriu naquele lugar, a espada falante que notou isto achou estranho e falou ‘Hah?’.

Cruzer colocou a faca de volta em seu peito e esticou suas mãos à fenda que havia aberto. Então, ele sentiu suas mãos afundando em algo como se estivessem enterradas em areia profunda.

“Oy, que diabos você está fazendo?” (Sacrifício)

Sem responder a questão da espada falante, Cruzer focou em mover suas mãos submersas naquela fenda.

“… achei.” (Cruzer)

Cruzer lentamente puxou suas mãos. E o que ele estava segurando era uma bainha muito preta. Numerosas correntes estavam exageradamente amarradas ao redor dela no que uma pressão incrível estava vindo disso. No momento que ele pegou esta coisa, a fenda no espaço se restaurou naturalmente.

“O que é isso?” (Sacrifício)

Cruzer tinha uma expressão rígida no que ele se aproximou da espada falante que vocalizou tal preocupação.

“… eu realmente sinto muito, minha criança. Eu nunca pensei que acabaria assim.” (Cruzer)

Quando Cruzer expressou uma expressão amarga, ele derrubou a bainha em direção da espada falante.

“Seu cretino! O-o que você está fazendo!?” (Sacrifício)

Ao tocar a bainha, uma luz cintilante engoliu a espada, e então…

 

… uma espada dentro de uma bainha preto caíram no chão.

 

O cabo e a espada estavam firmemente presos pelas correntes para prevenir sua soltura.

Depois disso, Cruzer pegou a espada embainhada, e foi até o Mar Belial por perto. Ele veio aqui porque ele havia ouvido que este oceano era considerado perigoso, então ninguém havia ousado se aproximar.

Apesar de Cruzer ter mergulhado no oceano, ele não foi mais fundo devido à forte corrente que ele possui. Contudo, ele havia julgado que esta profundidade era o suficiente para ele retornar seguramente, e quietamente soltou da espada ao mar invisível abaixo.

Lentamente, ele olhou para a espada afundando em direção do fundo do oceano e então deixou aquele lugar.

Falando honestamente, ele queria destruir a espada, mas a noção dele descuidadamente fazer algo nela, ele achou isso perigoso e parou tais intenções.

E além do mais, havia um monstro terrível no fundo deste mar, então mesmo que o paradeiro da espada fosse confirmado, ainda seria impossível de pegá-la.

(Com isto acabou… aquela coisa não é algo que o mundo precisa saber.)

Ele estava triste que sua criação havia virado uma existência assim, mas ele também pensou que suas medidas sobre isso eram boas o suficiente como um jeito de limpar sua bagunça.

(Se possível, eu quero que você permaneça neste mar para sempre.)

Cruzer, que havia re-emerso para a terra, segurou suas duas mãos e rezou quietamente com tais pensamentos.



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