Volume 4

Capítulo 183: O Boneco Taishi

“Kehaha! É isso mesmo, eu sou Kokurou~! Kehaha! “(Kuro)

O homem se virou para encará-los, mostrando a língua como um completo idiota.

“… É essa a razão para você estar aqui? Se você só for fazer tais coisas, como ousa vir tão despreocupadamente?!“ (Branza)

“Eu já não disse isso~? Estou trabalhando~! “(Kuro)

“… Se o pai morto visse você agora, ele certamente ficaria de luto por sua causa.” (Bran)

“Ke, não venha me falar de histórias sobre um pai que foi morto há muito tempo. Assassinato o deixa nervoso por acaso~? “(Kuro)

A quantidade impensável de sede por sangue no ar estava quase viva. No entanto, tão rápido quanto alguém pode pensar, a maior parte da sede por sangue se acalmou em um instante–

“ Bem, sim~, eu estava quase planejando matá-lo agora há pouco, mas você não precisa mostrar ressentimento quanto a esse tipo de coisa~ Onde está… “(Kuro)

“…o meu marido, você quer dizer?” (Bran)

“Kehaha… assim que eu avistar esse cara, eu definitivamente vou mata-lo~” (Kuro)

“Se é esse o caso, por que você não veio matar meu marido então? Além disso, alguém como você não deveria ter medo do meu marido e dos «Três Guerreiros Besta»?“ (Bran)

“Quem iria ter medo dessas pessoas~! O plano continua o mesmo~! Só que agora eu estou sob aquele cara, realizando seu esquema enquanto tenho este tempo conveniente~“ (Kuro)

“… isso é uma surpresa. Que você receberia ordens de outro alguém…“ (Bran)

“Você confundiu algo? É só por acaso que eu sigo as ordens dessa pessoa, porque os nossos interesses coincidem, e nos movermos é o último recurso~ É claro que eu só trabalho para mim~“ (Kuro)

“Você continua o mesmo Kokurou egocêntrico de sempre.” (Bran)

“Ha, eu pensei que esse fosse o comportamento adequado para um [Gabranth]~” (Kuro)

Quando eles se entreolharam, Kokurou de repente notou algo, conforme seus olhos se estreitaram e um sorriso apareceu em seu rosto.

“Parece que o trabalho foi feito perfeitamente.” (Kuro)

“… o que…” (Bran)

Ouvindo suas palavras, Branza olhou para onde a linha de visão de Kokurou estava direcionada anteriormente. Lá estava o orgulho de [Passion], a «Árvore do Início · Aragorn». Mas no momento seguinte–

Shuuuuuuuuuuu… (SFX)
˹Nagare: SFX = sound effect, aprendi no colégio :3 ˼

De repente, grande parte do verde de «Aragorn» secou, tomando a forma de uma árvore morta no inverno.

“O-o que-!?” (Branza)

Seu grito foi involuntário. Foi devido a «Aragorn» ser uma grande árvore coberta com folhas verdes durante todo o ano. As folhas não tinham murchado nem uma única vez até agora.

Por esta razão, é claro que ela tornou-se cada vez mais confusa quanto a situação que havia ocorrido naquele momento.

“Kehaha, o honrado eu está indo para casa agora~” (Kuro)

Antes dela ficar consciente disso, Kokurou já tinha pulado em cima de um galho alto, mas ouvindo a imoralidade dele, ela voltou a si, olhando afiadamente para ele –

“O-o que diabos você fez, Kokurou!” (Branza)

 

 

 

Antes de Kokurou ter se encontrado com Branza, a pessoa com o quadrado em suas costas, que veio a 【Passion】 juntamente com Kokurou, foi em direção a um edifício, à espreita nas sombras, escondendo-se enquanto Kokurou estava vagando ao redor, destruindo um edifício após o outro, mantendo a atenção dos cidadãos com o seu comportamento.

Enquanto habilmente escondia-se, ele chegou ao seu destino – a 《Árvore do início – Aragorn》. Gritos podiam ser ouvidos ao redor. Provavelmente Kokurou tinha reivindicado a vida das pessoas sem piedade.

Mas agora, ele mesmo não podia deixar de fazer isso, mesmo não estando de bom humor. Ele não podia se dar ao luxo de negligenciar isso. Realmente, ele não podia se dar ao luxo de falhar.

Então, conforme ele chegou ao pé de 《Aragorn》, lá estava um menino nas proximidades. Sua Kemonomimi estava se contraindo encantadoramente.

Assim, conforme o menino olhou em sua direção—

“Hey hey, aconteceu alguma coisa?” (Menino)

Aparentemente ele ainda não estava ciente do que acontecia no país. E como ele não obteve uma resposta-

“Tee-hee, que seja. Hey hey, você sabe? Esta árvore grande é a nossa divindade guardiã.“ (Menino)

“…”(Quadrado)

“~Então todos amam esta árvore~” (Menino)

Então, de repente, houve uma explosão na vizinhança e um prédio começou a queimar. Ao ouvir a explosão, o garoto se encolheu.

“… Vá para longe daqui.” (Quadrado)

“Eh?” (Menino)

Tendo dito a ele este tanto, aquela pessoa pegou uma adaga de debaixo de seu manto. Da adaga, uma aura vermelha escura de aspecto sinistro era irradiada. Vendo a arma, arrepios percorreram o corpo do menino.

Ele virou a adaga em direção a 《Aragorn》 e se preparou para esfaquear a árvore.

“Eh …… O-o que você está fazendo?” (Menino)

É claro que o menino levantou a voz para questionar a pessoa com a marca de quadrado. Os olhos dele estavam tremendo, agitados. Mas o homem apenas cerrou os dentes—

“… Eu sinto muito.” (Quadrado)

E com isso, ele fincou fortemente a adaga em 《Aragorn》.

“AAAH!?” (Menino)

Ao ouvir o grito do menino, ele apenas olhou-o, imovelmente como antes, conforme a aura vermelho-escuro que habitava na adaga continuava a se mover e era injetada em 《Aragorn》.

“P-por que você fez isssoooo!? Hey, eu te perguntei uma coissaaaaa!“ (Menino)

O menino agarrou seu manto e sacudiu-o, mas ele apenas continuou a ignorá-lo. Depois de algum tempo, a aparência de 《Aragorn》foi alterada.

As folhas que antigamente eram brilhantemente verdes começaram a mudar de cor, ficaram de uma cor marrom queimado como folhas murchas. Depois de ter visto as mudanças, a criança ficou lá, paralisada, com a boca e os olhos arregalados, incapaz de fazer algo mais.

Ramos grossos, que antes eram cheios de vigor, agora, aparentemente, quebrariam em pequenos pedacinhos de madeira assim que você aplicasse força sobre eles.

“Ei! O que isso significa!?“ (Menino)

Claro que ele ia perguntar as razões pelas quais aquela pessoa tinha criado essa situação. No entanto, a pessoa somente foi confiada a fazer o seu trabalho, e também não sabia o porquê de fazer algo como isso.

Com isso ele certamente tinha realizado sua tarefa e sentiu-se aliviado, mas ao mesmo tempo, ver o rosto triste da criança feriu seu coração.

(Mas se eu não tivesse feito isso…) (Quadrado)

Ele apertou o punho enquanto cerrava os dentes, seu rosto escondido pelo capuz.

Então, alguém desceu do alto.

“Aparentemente, o recém-chegado terminou o seu trabalho~” (Kuro)

Ele era o homem chamado Kokurou.

“Hey hey, Onii-chan! Aquelas pessoas lá foram bullynadas!“ (Menino)
˹Zero: Acho q td bem deixar bullynadas né… td mundo entende… né? ˼

Kokurou estava mostrando seu rosto. E como ele também tinha Kemonomimi, o garoto contou com ele. Mas isso foi um erro.

“Aaah? Cale-se, pirralho~“ (Kuro)

Baki! (SFX)

Sem perdão, ele deu um chute no menino.

“Pare com isso!” (Quadrado)

Involuntariamente, o homem com a carca de quadrado gritou em direção a Kokurou, pegando o menino conforme ele caiu do céu.

“Uuh…” (Menino)

“Você está bem?” (Quadrado)

“Uh…” (Menino)

A pessoa se virou para Kokurou.

“Huh? O que eu vejo aqui? Bom, então~, você é apenas uma peça que seria jogada fora de qualquer maneira~ Peças descartáveis ​​devem ficar em silêncio e fazer o seu trabalho até que eu jogue-as fora~!“ (Kuro)

Desta vez, o outro cara foi chutado por Kokurou.

“Bh!?”

Ele caiu no chão segurando o menino. Neste momento seu capuz saiu e seu rosto era abertamente visível.

“Apenas entenda a sua própria posição~ Naah, herói-sama~?“ (Kuro)

Realmente, a pessoa que vestia o manto marcado com uma imagem quadrada era Aoyama Taishi, o herói convocado para este mundo.
˹Nagare: Plot Twist! Toma essa reviravolta então! MUAHAHAHA… enfim, detesto os heróis ‘–˼

“Argh…” (Tai)

Mais e mais cidadãos se reuniram ali.

“Hey, um [Humas]!” (Pessoa A)

“É verdade!” (Pessoa B)

“Não me diga que este é o trabalho de [Humas]!” (Pessoa S)

Vendo a figura de Taishi, eles começaram a se agitar um por um. Taishi apressadamente recolocou o capuz.

“Kehaha! Uh oh~, agora eles viram o seu verdadeiro caráter~“ (Kuro)

Kokurou disse com alegria.

“Nosso trabalho já não terminou? Nesse caso, devemos sair rapidamente…“ (Tai)

“Ah, você pode ir em frente~. Eu vou voltar depois de me divertir um pouco mais~“ (Kuro)

Ele sentiu um arrepio na espinha conforme Kuro lambeu os lábios.

“E-eu acho que já está bom! Você não precisa matar mais…“ (Tai)

“Cala bocaaaa~” (Kuro)

“Gu…” (Tai)

Tendo seu pescoço agarrado firmemente, ele não era capaz de respirar mais.

“Quem dá as ordens, hein?” (Kuro)

“Ugg…” (Tai)

Ele não podia se dar ao luxo de parar de segurar, pois ainda estava protegendo a criança. Conforme Kokurou jogou Taishi no chão-

“Eu vou dizer pela a segunda vez~: Vá logo~“ (Kuro)

Taishi suavemente colocou o menino que segurava em seus braços no chão mesmo enquanto tossia violentamente.

“Aah…” (Tai)

Seu olhar encontrou o do menino.

“… Sinto muito. Mas…“ (Tai)

Segurando as palavras mortificantes, ele silenciosamente começou a se afastar. Enquanto os soldados tentavam persegui-lo-

“Whoops ~, Deixe eu me distrair com essa escória! Kehahahahaha!“ (Kuro)

“Haah, haah, haah……”

Logo após Taishi deixar a região, sues joelhos dobraram e ele debilmente inclinou-se em uma árvore.

“Droooga… Sinto muito… Sinto muito…” (Cara)

Ele repetiu as palavras de desculpas muitas vezes enquanto segurava a própria cabeça.

(Eu não estou fazendo essas coisas porque gosto! Eu… eu…!)

Ele bateu a cabeça na árvore.

“… Chika…”

Enquanto ouvia as explosões e gritos que podiam ser ouvidos na cidade, ele murmurou uma palavra ao olhar para o céu com um olhar vazio em seu rosto.



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