Vol 1
Capítulo 29: Caminhos Separados
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Eles estavam no escritório do mestre da guilda, na sede da Guilda dos Aventureiros. Glen estava sentado em sua imponente mesa de trabalho enquanto Jade relatava os resultados de sua pesquisa
sobre a Torre Branca. O mestre da guilda se apoiou nos dois cotovelos, ouvindo em silêncio até que Jade terminasse.
“Entendo, então a festa do Rufus foi...”
Glen ficou com uma expressão dura quando foi informado da morte dos aventureiros. Embora seus olhos parecessem frios enquanto ele olhava no ar, eles continham uma nota de profunda tristeza. Era um olhar que só se podia que só se obtém depois de muitos anos de experiência – um olhar que mostrava que você entendia os absurdos do mundo.
Jade sabia que Glen também havia perdido um grupo com o qual se importava, pessoas que antes o protegiam. Essa também foi a razão pela qual ele se aposentou do serviço ativo - razão pela qual Jade queria evitar entregar um relatório dessa natureza, se possível.
“Ah... eu nunca me acostumo com relatórios de morte, não importa quanto tempo passe...”
Depois de fechar os olhos por um tempo, como se estivesse fazendo uma oração silenciosa aos que partiram, Glen deu um suspiro e abriu a boca com relutância. “
...O chefe do andar desaparecido é um monstro com uma habilidade. E ainda por cima uma habilidade de Dia? Isso é mais problemático do que eu imaginava”.
“Os monstros que vagam pela torre estão em um nível completamente diferente dos que já encontramos antes. Graças à Alina, conseguimos prosseguir sem problemas... mas é claro que não se trata apenas de uma nova masmorra. Deveríamos reconsiderar a abertura de missões para o público”.
“Entendo...”
Com um ar sombrio, Glen ficou em silêncio. Depois de uma longa pausa, ele disse a Jade em voz baixa, “Vamos deixar a limpeza da Torre Branca em suspenso por enquanto. Vamos priorizar
priorizaremos as pesquisas primeiro... Acabamos mostrando à senhorita uma visão desagradável. Vou me desculpar mais tarde...”
“Espere um pouco.” Um homem entrou correndo na sala, interrompendo Glen. Era Rufus, ainda todo
enfaixado.
“Eu pensei que você ainda estivesse se recuperando, Rufus?”
Por ter sobrevivido ao ataque do monstro humanoide, Rufus foi enviado diretamente para uma sala de tratamento no momento em que eles voltaram da Torre Branca.
Graças à cura rápida de Lululee, parecia que ele não tinha sofrido nenhum ferimento grave. Mas Rufus estava gritando como se não se importasse nem um pouco com isso.
“Colocar a clareira em pausa? Como pode o grande e poderoso Espada de Prata, dentre todas as pessoas, fazer uma declaração tão fraca...”
“Você deve saber melhor do que ninguém como esse lugar é terrível, Rufus. Volte para o seu quarto”,
Glen o repreendeu com rigor. Mas Rufus apenas bufou com isso antes de fazer uma declaração absurda.
“Que tal eu expor a identidade do Carrasco para toda a cidade?”
No instante seguinte, Jade se aproximou de Rufus de forma ameaçadora. “Rufus! Eu estava me perguntando por que você veio aqui...”
Rufus o interrompeu e apontou um dedo para Glen. “Se você não quer que o carrasco seja exposto, então tire essa coisa do Silver Sword e me coloque em seu lugar. Estou indo para a Torre Branca”.
“O que...?!”
“Hmph! Então vocês sabiam quem era realmente o Carrasco, não é? E vocês têm feito o possível para esconder isso por causa disso. Não é de se admirar! Já que se trata de um monstro na forma de um humano! Seria um grande fiasco ter um monstro na Espada de Prata!”
“Chega!” Jade agarrou Rufus pelas bandagens depois de ouvi-lo insultar Alina. “Você está fora de si? Você acabou de ver seus companheiros serem mortos por um monstro humanoide!”
“E daí? Eles não tiveram sorte. Isso é tudo.”
“O que você disse...?!”
“Calma aí, você deveria estar me batendo? A identidade do Carrasco pode simplesmente escorregar pela ponta da minha língua, sabia?”
Isso imediatamente fez com que Jade franzisse a testa, e ele ficou em silêncio.
Rufus sorriu com satisfação. “Para começar, nunca gostei do Carrasco. O próximo candidato a atacante da linha de frente da Espada de Prata? Me deixando de lado? Esse é o meu lugar. Não vou deixar um monstro como esse tomar o que é meu...!”
Rufus murmurou no que parecia ser um gemido. Havia ressentimento em sua voz, e seus olhos brilhavam de ciúme.
“Rufus... qual é o seu objetivo aqui? Você é um aventureiro, portanto deveria entender que enfrentar uma habilidade de Dia só aumenta o risco de todos nós morrermos. Você não vai sair ileso daqui, ei”.
“Ha, quem disse que estou lutando contra esse monstro?”
“...O quê?”
“Nas profundezas de uma masmorra oculta, revelada por uma missão secreta, há uma relíquia especial”, murmurou Rufus, com os olhos brilhando assustadoramente de desejo. Uma risada baixa escapou de seus dentes, como se não pudesse contê-la.
“Você sabe o que essa relíquia faz? Ela permite que você adquira uma habilidade Dia...!” Rufus
declarou com uma estranha certeza.
Jade arregalou os olhos. Era verdade que as histórias de missões secretas eram sempre acompanhadas de sussurros de relíquias especiais em masmorras escondidas, mas ele nunca havia ouvido falar de uma que permitisse adquirir uma habilidade Dia. Essa informação foi repentina, e não parecia certa.
Não – a coisa mais perigosa seria aceitar essa informação duvidosa pelo valor de face e deixar que Rufus os guiasse pelo nariz. Não valia a pena arriscar suas vidas. Será que o ciúme intenso de Rufus havia embotado até mesmo seus poderes de julgamento?
“Se eu conseguir isso, poderei ter sucesso como aventureiro...! Então todos vocês estarão curvando suas cabeças para mim em breve, implorando para que eu me junte à Espada de Prata”.
“Rufus...! Pense com calma sobre isso! As habilidades são características inatas! Elas não são algo que se possa aprender depois do fato! Arriscar sua vida em algo tão incerto...”
“Cale a boca! Não se atreva a me dar ordens! Pessoas comuns como eu precisam apostar para superar prodígios com talento em abundância!”
“...”
Ele estava errado. Frustrada, Jade fechou a boca.
As habilidades de Rufus como aventureiro eram reais. Mas ele culpava outras pessoas pelo fato de ter sido rejeitado na Silver Sword, deixando que o ciúme o controlasse e desperdiçasse todo o seu ciúme o controlasse e desperdiçasse todo o seu potencial conquistado com muito esforço. Não importava quais poderes fortes ele adquirisse, enquanto fosse dominado por esses sentimentos sombrios, ele não seria selecionado para a Silver Sword.
“Onde você conseguiu essa informação, para começar...”
“Vocês só precisam calar a boca e me mostrar o quarto andar!” Rufus gritou por cima de Jade, com os olhos injetados de sangue enquanto cuspia: “Vocês virão comigo para a Torre Branca. Entendeu? Isso não é um pedido. É uma ordem! Nem você, nem o mestre da guilda têm o direito de recusar...!”
Mon: Eita que carinha desagradável viu!! Tadinho do nosso querido Jade, sempre fazendo tudo pela Alina… Espero que esse Rufus morra nas masmorras!
Sol: Que isso, gratuito assim kkkkkkk, mas da nada não porque para estar ameaçando Alina e companhia ele deve ser forte né…. NÉ!
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