Volume 1
Capítulo 1: O Novo Mundo
No Japão, na cidade de Tokyo um rapaz de 40 anos, chamado Ryusaki Kenchi, voltava do trabalho depois de ser demitido simplesmente por não se adequar ao serviço mais, basicamente seu chefe dizia que Ryusaki não servia para a sua empresa e que ele era um inútil. Ryusaki andava com um olhar perdido observando tudo, mas não prestava atenção em nada porque já estava irritado com a situação em que se encontrava.
Questionava-se o tempo inteiro…
Já que o mundo é um lugar gigantesco que guarda inúmeros segredos que ainda não foram descobertos e ainda estão longe de serem descobertos, porque logo eu tinha que vir com essa vida de merda. Além de ter sido chamado de inútil pelo meu chefe agora vou ter que procurar um outro serviço que vou odiar pra ver se consigo viver, mas o que eu queria realmente era que acontecesse algo incrível na minha vida. Tipo o que acontece naqueles animes e jogos que eu vejo onde a pessoa é uma merda em um mundo ai reencarna em outro e se torna o protagonista com poderes excepcionais. Mesmo sendo impossível que isso que eu sonho acontecer gostaria de ter essa oportunidade, somente assim iria conseguir ter uma vida melhor que essa merda de vida que eu vivi nesses 40 anos.
Enquanto ele vagava perdido em seus pensamentos e andando pela cidade sem um objetivo definido. Ainda se sentindo um inútil por não ter construído nada em sua vida até a idade que tinha e aquilo trazia mais raiva e sentimentos ruins.
Durante o tempo que Ryusaki andava sem objetivo, ele olhava para os lados e viu uma criança no meio da rua e os carros indo na direção dela. De repente sem pensar direito e agir por puro instinto, ele corre e pula para salvar o garoto. Embora o homem que dirigia o carro tivesse tentado desviar ou parar, não conseguiu e acabou atropelando o rapaz e o garoto, os quais morreram no momento do impacto.
Assim que o acidente aconteceu, Ryusaki e o garoto ficam com suas vistas escuras por um tempo, mas… Após algum tempo, eles percebem que ainda mantêm sua consciência e começam a se questionar se realmente estão vivos ou mortos.
Eles olham ao seu redor e enxergam que estão em um lugar extremamente branco onde voavam pelas nuvens, mas logo avistaram uma mesa em meio a um espaço que parecia uma sala invisível no estilo japonês.
Ryusaki e o garoto que se chamava Sankay então começam a se questionar o que houve e onde eles estão.
Até que aparece um homem com uma aura extremamente poderosa, mas calma e pacífica começa a conversar com eles.
— Olá, garotos — disse o homem.
— O que aconteceu conosco? – Onde estamos? – Disse Sankay.
— Vocês morreram em seu mundo — disse o homem.
— Como assim nós morremos? Explica isso direito aí — retruca Ryusaki.
— Vou explicar tudo direitinho para ambos, mas primeiro, parabéns pela sua atitude Ryusaki.
— Parabéns pelo quê? Eu acabei morrendo também — diz Ryusaki.
O homem explica que os dois morreram, mas que tem a possibilidade de renascer em um mundo onde eles podem ter diversas habilidades como magia e encantamentos.
Também diz que na realidade era somente para o menino que se chama Sankay morrer naquela situação, mas por conta da bondade do rapaz sem esperar nada em troca e agir de imediato, resolve dar uma chance a ele também.
— Sankay você está destinado a realizar grandes mudanças no mundo onde você irá reencarnar, sendo uma espécie de heroi.
— Irei permitir que os dois possam reencarnar novamente neste mundo onde Sankay irá renascer, mas preciso que ambos possam concordar com os meus termos.
Ryusaki questiona — E com o que precisamos concordar? E o que precisamos fazer?
— Vocês serão responsáveis por derrotar a maldade deste mundo que está sendo ameaçado pelas guerras e brigas constantes de poder entre demônios, humanos, anões e elfos, mas atualmente a maior ameaça é um demônio que se autointitula como Deus da Destruição. Responde o Homem.
Sankay questiona — Mas quem é você? É algum tipo de Deus da criação?
— Você está quase correto, mas isso realmente importa?
— Só preciso alertá-los que a pessoa que vocês precisam derrotar sempre ilude as pessoas e faz com que se juntem a ele. Explica o Homem.
— Eu aceito essa oferta! — diz Ryusaki.
Ryusaki ainda preso aos pensamentos que pairavam sobre a sua mente sobre a mudança que ele tanto esperava em sua vida.
Estou cansado de viver aquela vida que tinha no mundo anterior onde não tinha nenhuma perspectiva e não havia realizado nada, além de ter sido demitido e não ter ninguém que se preocupar de fato com ele.
Enquanto Ryusaki aceitou de imediato e permanecia perdido em seus pensamentos, o garoto que tinha apenas 7 anos se chamava Sankay Sasakibe pensava e resolveu perguntar ao Homem.
— Quais serão as nossas habilidades? O que podemos fazer por lá?
Sankay era um apaixonado por histórias de super herois e era considerado um gênio na terra pelo seu conhecimento e facilidade de entender coisas complexas.
Havia ganhado vagas para entrar em faculdades ainda na idade de 5 anos, mas seus pais não deixaram que ele entrasse.
O Homem responde – Vocês poderão escolher duas habilidades que queiram escolher e para ajudá-los irão receber todas as aptidões mágicas do mundo onde irão renascer. Além disso os deixará com habilidades mágicas no nível máximo e vai dar alta capacidade de energia para eles.
— Tudo bem, sendo assim eu aceito sua oferta, mas o que precisamos fazer agora? — Pergunta Sankay.
— Vocês precisam definir que tipo de habilidades vocês querem ter neste mundo.
Ryusaki começa a pensar um pouco sobre quais habilidades ele poderia escolher e começa a lembrar de animes e hq 's que lia.
Sankay antes de escolher pergunta para o Homem quais são as habilidades que existem nesse novo mundo.
Mas a resposta não foi realmente o que ele esperava.
— Vocês já têm as informações suficientes para poderem ir para este novo mundo e terem bons resultados, mas se querem saber mais é melhor que aprendam quando estiverem lá.
Enquanto Sankay questionava o Homem sobre o assunto, Ryusaki já havia escolhido suas duas habilidades.
— Eu já escolhi as minhas habilidades.
Havia escolhido as habilidades de:
Poder se teletransportar para qualquer lugar e a habilidade de aprender rápido.
Sankay ainda pensando sobre o assunto começa a criar possibilidades de poderes que seriam úteis em um lugar que ele não conhecia e que nunca havia visto na vida, portanto toma sua decisão.
— Eu quero como a primeira habilidade compreender e ser compreendido por qualquer ser vivo e domá-los. — diz Sankay.
— Você não poderá escolher algo tão perigoso quanto o que me pede, mas posso fazer com que você compreenda todos os idiomas e dome monstros e animais.
— Essa é somente uma habilidade e a segunda será a de poder curar.
— Sendo assim irei agora enviá-los agora para o novo mundo.
Enquanto isso Ryusaki começa a reclamar — Se eu soubesse tinha pedido duas habilidades em ….
O homem interrompe a fala de Ryusaki e envia eles para o novo mundo que iriam nascer.
Ao renascerem neste novo mundo eles não conseguem falar.
Porque eu não consigo falar? Será que reencarnei como um bebê ainda? — questiona Sankay em seus pensamentos.
Aparece diante de seus olhos duas pessoas .
A primeira impressão que ambos têm é de que estes seriam os seus pais.
Os dois haviam nascido como gêmeos neste novo mundo.
Ryusaki começa a olhar ao redor e fica pensativo – “Será que meus pais são pobres como eu era? O teto parece meio velho. Deve ser que somos pobres. Mas pelo menos temos habilidades e somos os herois deste mundo.”
O mundo onde Ryusaki e Sankay renasceram é um mundo de magia e feitiços, mas carregava muitos perigos (inclusive um dos pontos que o Deus não falou para eles que ficou assinado assim que eles concordaram) .
Enquanto isso o tempo se passou e Ryusaki e Sankay já se encontram agora com 6 anos e já sabiam falar e realizar as coisas sendo considerados entre as pessoas de onde moravam como gênios.
Seus pais sempre os incentivaram a estudar e conhecer as coisas do mundo, por isso o primeiro conhecimento que passou foi do local onde estão e como funciona o mundo.
— Existem três continentes em nosso mundo que são separados por um único mar.
— Os continentes são:
— Ao noroeste fica o continente de Raijin, que é onde os dois renasceram após terem feito um acordo com Deus (que não disse o que era realmente).
— A sudoeste fica o continente de Hanz e a leste fica o continente de Kerraton.
Isso era o que o Pai deles explicava para eles sempre sobre o mundo.
Os dois nasceram em uma família pobre no continente de Raijin, que é onde vivem, neste lugar os pobres são tratados quase como escravos e não têm o direito de escolher o nome.
Só podem ter um nome aqueles que conseguem pagar por um, se não puder pagar você permanece sem nome ou pode ser marcado com um número.
Os pais deles eram marcados com as numerações:
Pai Nª 1247
Mãe Nª 1478
Os pais de Ryusaki e Sankay odiavam o fato de terem números e não nomes, pois gostariam de ser chamados pelos nomes. Por isso, incentivaram os dois a não usarem números e buscarem ter nomes que eles mesmo escolham.
Seu pai Nª 1247 explicava – Vocês não receberão nomes porque não conseguimos pagar, mas não deixaremos que vocês sigam essa horrível tradição de ter números marcados como se fossemos escravos.
Como ambos os garotos tinham memórias de sua outra vida, sabiam qual nome tinham, mas não podiam utilizá-los.
Neste continente para manter os pobres em seu lugar e evitando que conseguissem conquistar uma vida melhor eles são mantidos sobre um regime autoritário.
Todos os filhos devem ser batizados em uma água que estava com uma magia que proibia de chamar a si mesmo ou a outro pobre por um nome, mas a sua única liberdade que tinham era de escolher ou não receber as numerações.
Ryusaki que havia escolhido a habilidade de aprender com facilidade já sabia ler, escrever e até mesmo lançar magias simples do dia a dia.
Já Sankay conseguia falar com os animais, mas ainda não sabia como usar a magia de cura que seria uma de suas especialidades.
Como eles tinham essa vontade de aprender magia e entender mais do mundo, pediam aos pais para conseguirem colocar eles em uma escola de magia.
Mas sempre que pediam os pais respondiam da mesma maneira. – Se quiserem ir estudar em uma escola de magia devem aprender o que conseguirem de magia até o seu teste de aptidão e ver se são realmente bons para conseguirem.
O que acontece neste continente é que as escolas de magia só aceitavam pessoas ricas e nobres, muita aptidão mágica ou o realizasse um ato heroico.
Aos seis anos de idade ambos decidiram que seriam magos incríveis e comprariam nomes para eles e para seus pais.
Após terem decidido isso começaram a tentar conversar com os nobres enquanto trabalhavam, principalmente com os mais jovens que estavam estudando magia.
Mas na maioria das vezes eles eram ignorados e tratados como nada ou como mosquitos que não falam.
Sankay e Ryusaki andavam sempre juntos fazendo trabalhos para auxiliar no sustento da família.
Em um dos trabalhos conheceram uma maga que se chamava Lina Severus que era neta do mago mais famoso de todos os continentes que se chamava Kuros Severus.
Essa maga além de gostar dos dois por sua inteligência e eficiência no trabalho, gostava do seu interesse por magia.
Então ela resolveu contratar eles permanentemente.
Enquanto trabalhavam com ela viviam perguntando:
— Lina, como podemos aprender magia?
— Você só vai aprender mesmo com livros de magia que explicam o básico da magia, mas posso mostrar um pouco pra vocês. — respondeu Lina aos jovens.
— Por favor, mostre pra nós uma magia forte que consegue derrotar um dragão – pediu Ryusaki.
Lina respondeu – Eu não posso usar algo assim aqui.
— Mas vou mostrar para vocês uma magia de fogo simples.
Enquanto entoava um cântico, ela fez com que uma bola de fogo se transformasse em um pássaro de fogo que se parecia muito com uma fênix.
— Isso foi incrível, será que a gente consegue? – perguntou Ryusaki animado.
— Talvez consigam se aprenderem os encantamentos necessários e tiverem magia disponível — responde Lina.
Enquanto ela terminava de falar, Ryusaki começou a tentar repetir o que ela falou, mas só saiu um pouco de fumaça em sua mão.
Com um olhar espantado, Lina vê que ele tem potencial para utilizar magias.
— Você quase conseguiu, mas seu encantamento não estava nem perto do correto. Além de que precisa pensar em como a magia irá ser.
Assim que Lina termina de falar isso para Ryusaki, Sankay apenas diz — Minha vez de tentar.
Primeiro tenho que pensar em como vou poder usar o poder mágico e senti-lo, mas também preciso me concentrar na imagem que eu quero que forme. Vou pensar igual ao que ela fez, mas algo menor como um pardal, dessa forma acho que gasto menos energia. Acho que agora estou pronto.
Sankay abre os seus olhos e começa a fazer com que a magia percorra o seu corpo e cria um pardal de fogo em sua mão sem nem mesmo utilizar encantamento.