Volume 8 – Arco 6
Capítulo 145: Todos Contra o DESTINO
— O que ele queria com vocês? — Atena foi rápida ao perguntar.
— Ele ‘tava falando dessa missão. — Damon, ainda abraçado à irmãzinha, estreitou o olhar. — Quando a Daisy apareceu na porta, ele ficou estranho...
Com a explicação do rapaz, a deusa não precisou fazer mais questionamentos para compreender a situação geral.
Pensou consigo sobre a necessidade de redobrar as atenções com Hermes, que começava a se assanhar demais com as recentes ocorrências.
Mas isso era algo para outra hora...
— Irmão... — Daisy puxou o braço do garoto. — Você vai em outra missão?
Ele fitou o semblante dela, que contraía as sobrancelhas em claro sinal de preocupação.
Por estar agarrada a ele, podia sentir suas emoções através da Empatia, ainda que não em uso pleno.
Portanto, o apóstolo viu que seria inútil esconder qualquer coisa a respeito.
Foi comedido a princípio; esboçou um sorriso fraco e levou a mão à cabeça dela, como sempre fazia. A afagou com um carinho.
Depois, direcionou um olhar de esguelha nada agradável à Deusa da Sabedoria.
Mesmo no silêncio, ela compreendeu o significado daquele contato ocular.
Assentiu de leve com a cabeça e deu a volta, a fim de mirar as mulheres que lhe acompanhavam.
— Gostaria de ter uma conversa particular com eles. Podemos nos encontrar em Atenas, daqui a seis horas, como combinado?
Ao pedido da divindade, Chloe e Julie concordaram em simultâneo sem nem pensar duas vezes.
Selene e Hélios também assentiram, sem muitas opções.
— Nos vemos mais tarde, irmãozinho. — Helena gesticulou com a mão para o jovem.
Também se despediu da menina, que fez o mesmo de volta.
— Irei acompanhá-los, portanto. — Íris levou uma das mãos à frente do torso, em um ato respeitoso.
Atena agradeceu em silêncio, então a mensageira particular deu a volta e iniciou a descida das escadarias. As demais foram logo atrás.
Quando um minuto se passou, em confirmação à saída dos cinco, a sábia voltou a encarar o insatisfeito semelhante.
Daisy, inquieta, encarava um e outro, várias vezes.
— Então... — A mulher preferiu ir nela, antes de tudo. — Como está aquela jovem mortal?
Pega de surpresa com a pergunta, a cacheada inclinou a cabeça para a esquerda.
— Ela ‘tá dormindo. Acho que ainda ‘tava cansada. E eu ‘tô cuidando bem dela! — Abriu um sorriso afável, respondido positivamente pela deusa. Mas, depois... — Irmãzona... Pra onde meu irmão vai agora?
Dessa vez, quem foi pego desprevenido foi o garoto, que engoliu em seco.
— Sobre isto... — Atena foi tranquila ao dizer: — Ele irá a uma tarefa importante para todos nós.
— Mas não é justo! — Agarrou-o com mais afinco, fazendo beiço. — Ele acabou de voltar depois de um tempão!
— Entendo como se sente, porém...
— Eu posso ser uma apóstola já, não posso? Quero ir também!
O momento de silêncio retumbou diante da exigência assídua da garota.
Damon boquiabriu, incapaz de definir o que falava a fim de amenizar o problema.
Atena sustentou o semblante sereno. Tinha tudo sob controle e provou isso com uma simples frase:
— Você tem uma outra missão importante neste momento, não tem, Daisy?
A virada de jogo fez a pequena erguer as sobrancelhas, sem forma de retrucar.
Com a bela lembrança da sábia, abaixou o olhar e o beiço de protesto se tornou um pouco abatido.
Ficou assim por um tempinho, então ergueu a cabeça e forçou uma cara séria.
— Eu vou olhar a Dahlinha.
Se afastou e deu meia-volta até retornar ao quarto.
A quietude criada naquele átimo foi entrecortada pelo rangido da porta e sua batida em seguida.
Até então um pouco atônito, Damon pôde sentir certa melancolia nos atos finais da irmãzinha antes do retorno ao cômodo.
O mesmo podia ser dito para a deusa, que desfez a elevação sorridente dos lábios após a deixa da pequena.
E, apesar de tudo, não havia muito a ser feito naquele caso.
De fato, Daisy tinha se comprometido a cuidar da misteriosa mortal que invadiu o reino divino.
Era uma boa desculpa. E sabia que ela tinha entendido, apesar de ter demonstrado plena tristeza.
Então, com a primeira parte resolvida, era hora de tratar as pendências finais com o irmão.
— Primeiramente, me perdoe, Damon. Sei que já conversou com Chloe, Julie e aqueles dois. Imagino que esteja indeciso quanto o teor da ordem de nosso pai, em conluio à tarefa geral, porém...
— Ele quer se livrar da gente?
A pergunta, que interrompeu as explicações, fez a deusa só franzir o cenho, taciturna.
Ele voltou a encará-la, após tanto tempo de olho na porta de sua casa.
A troca seca de olhares ganhou um peso colossal. Mais para o olimpiano do que o contrário.
Mas, ainda assim, a mulher experimentou certo receio ante a questão.
— Por que essa pergunta? — Atena manteve a placidez da voz. — Hermes te disse algo?
— Não... — Damon semicerrou os olhos. — Só passou na cabeça por um momento. Não sei explicar direito... Acho que ‘tô um pouco confuso.
— Entendo.
Atena também estreitou o olhar ao receber aquela resposta do caçula.
Os lábios se apertaram por um breve átimo do qual ele nem foi capaz de notar.
A elevação repentina de um nervosismo à flor da pele rapidamente foi controlada pela deusa.
Comedida, suspirou com fraqueza e retomou o raciocínio:
— Nosso pai não faria isso. Não seria benéfico para ele, tampouco para nenhum de nós. Muito pelo contrário, garanto que confia em vocês para este feito.
— Um feito impossível — rebateu.
— Sabemos disto. Todavia, Ártemis informou-me acerca da crença dos Imperadores das Trevas de que exista essa possível brecha despercebida, ou deliberada, pelas Moiras.
— Acha mesmo que elas deixariam isso de propósito, só pra brincar com a gente? Que nem ‘cê falou.
— É uma possibilidade. O fato de vocês serem os escolhidos, ao invés de nós, carrega uma razão plausível, no entanto.
— E o que é?
O garoto encarou o olhar silencioso da mulher. E, pela primeira vez, recebeu uma luz reveladora.
Ao piscar lentamente, desviou o olhar, pensativo.
A deusa acenou com a cabeça.
— Vejo que pôde compreender. — Arriou as sobrancelhas. — Se fossemos nós, os grandes deuses, a tomarmos a iniciativa de irmos ao Berço da Terra... elas certamente iriam intervir. Tudo seria definido sem que pudéssemos fazer qualquer coisa a respeito. Derrotados por nossa própria presunção de superioridade...
Damon cerrou os punhos com vigor.
— ‘Tá dizendo que elas querem que seja a gente?
— É capaz de que elas achem vocês, ainda jovens e promissores, mais interessantes. Talvez, alimentem o sentimento de lhes testar, se divertir... E foi o que as Erínias determinaram para enviar os mais jovens dos Imperadores das Trevas, tenho certeza.
— Mas até onde elas não ‘tão controlando essas coisas? Se é do jeito que diz, até falas, pensamentos, decisões... tudo é escolha delas, né? — Encarou-a de lado, aflito.
— A completa extensão da Autoridade delas perante o Destino é desconhecida por qualquer um. — Atena olhou o horizonte, aos cavalos dourados no limite do mar. — No fim, talvez vocês possam descobrir.
— Ainda é uma aposta bem da arriscada.
— O risco reside entre nós desde que tudo começou. E você, assim como os demais, enfrentou e superou todos os riscos até chegar a este ponto. — Atena retomou o olhar convicto. — Nosso pai, de fato, perdeu o tato ao ordená-los a realizar algo impraticável. Todavia, neste instante, vocês são os únicos que podem impedir os Imperadores das Trevas. Confiamos em vocês. Eu confio em você, Damon.
O cacheado não soube como reagir àquela afirmação, incapaz de encontrar linhas mentirosas no tom de voz da Deusa.
Desde um bom tempo, ele vinha se questionando sobre as decisões tomadas pelos deuses, com seu pai no cerne das indagações.
Ouvido o que a sábia tinha para dizer, pela primeira vez se sentiu seguro em lavar um pouco daqueles sentimentos, dando lugar a uma confiança revigorada.
Não pretendia abandonar a discordância acerca das inúmeras condições que envolviam as divindades e o Rei dos Deuses em princípio.
Ainda era difícil entender a totalidade de sua natureza e o que o levava a agir como agia.
Contudo, resolveu aceitar aquela nova chance.
Em busca de acreditar em um rumo diferente, ele declarou:
— Não vou perder dessa vez.
— Você não irá. Eu garanto.
Damon terminou de se preparar, quando a ampulheta do tempo escorria para próximo das duas horas combinadas entre os membros da corporação.
Com uma nova roupa de manga curta, coberta pela grossa capa azulada que escorria seus ombros, apanhou a bainha de couro que trazia sua espada.
— Irmão!
Perto de deixar o cômodo, foi chamado pela irmãzinha de pé entre as camas.
Dahlia estava acordada, sentada em uma delas, com uma muda de roupas que pertencia a Daisy.
Escutava bem cada movimento feito por um ou outro.
O olimpiano deu meia-volta, se encontrando com o rosto corado da menina.
Ela abaixou o olhar por um breve átimo e fechou os palmos delicados ao lado das pernas.
— Eu... vou dar meu melhor aqui! E vou sempre torcer pra você! Então... — Levantou o rosto à vertente dele. — Só fica bem e volta logo, ‘tá!?
O sorriso radiante demonstrado pela menina, capaz de lidar com os respectivos sentimentos como poucos, foi o suficiente para lavar o peso dos ombros do garoto.
Damon exalou um suspiro de alívio e trouxe-a para mais perto de si, a abraçando.
— Obrigado. Eu vou.
Daisy fez que sim com a cabeça, feliz ao sentir a mudança a qual foi responsável por causar sobre a inquietação interior dele.
Dahlia pôde sentir o afeto que um tinha pelo outro, mesmo sem poder enxergar a ocorrência da bonita despedida.
— ‘Tô indo.
Agora com o dobro de confiança, o garoto fez um último cafuné na cabeça da caçula e foi para a saída dos aposentos.
Do lado de fora, o entardecer já pintava o céu de laranja, em rumo do escurecimento noturno.
O rapaz respirou fundo e dirigiu-se à balaustrada, onde saltou e ficou de pé por meros segundos sobre a faixa de gesso.
Depois de fitar o horizonte por alguns segundos, tendo em vista os cavalos dourados no fim da paisagem, deixou o corpo ir adiante.
A gravidade fez seu trabalho e o conduziu aos andares celestiais abaixo, entre as parcas nuvens da altitude.
Observadora do ato de despedida do jovem até o fim, Daisy fechou a porta, voltando a ficar a sós com Dahlia.
“Você consegue, irmão”, realizou uma pequena prece, desejando toda sorte do mundo e orando pela vida de seu amado irmão.
Após alguns segundos de saltos e corridas pelas coberturas da zona superior, chegou ao último andar que precedia a divisória entre as seções da montanha alada.
Com a parada pontual, encontrou-se com Perséfone no saguão externo...
— Olá. — Ela o recebeu, como se ciente de que ele viria.
Sem dizer algo elaborado, Damon desceu do guarda-corpo e avançou com cuidado até a entrada do cômodo singular.
Lá estava Lilith, como de praxe, descansando em sua cama.
— Eu vim me despedir. Mas logo eu volto — declarou tanto para a deusa quanto para a garota.
E até para si mesmo.
— Ela certamente estará na torcida por você. — A Deusa das Flores levou as mãos aos ombros do jovem. Notou a firmeza inédita sobre eles, em detrimento de sua delicadeza. — Boa sorte na nova missão. Que vocês possam voltar com a vitória e a bênção dos céus.
O filho de Zeus assentiu com a cabeça e, uma última vez, fitou a parceira adormecida.
“Eu vou voltar”, reiterou a própria determinação, enquanto carregava, amarrado no punho canhoto, o laço escuro utilizado por ela.
Eu juro.
— Então estou indo!! — Gael acenou ao virar o tronco pela metade.
— Desejamos sorte a vocês, queridos— disse Ártemis, prestando uma mesura. — Aguardaremos o resultado com as melhores expectativas.
— Claro!! Dessa vez vamos vencer!! —Estendeu o punho na direção da deusa, que não estava sozinha.
— Por favor, tome cuidado, Gael...
Daphne, com as mãos unidas à frente das pernas, contraiu as sobrancelhas ao delegar sua mensagem de despedida.
O dourado abriu um sorriso convicto e respondeu com um gesto positivo de cabeça.
— Pode deixar!!
Ao lado das duas ainda estava Apolo, quieto e de braços cruzados. Os dois meramente trocaram olhares antes do apóstolo girar sobre os tornozelos e partir rumo a Atenas.
Desapareceu ao acessar o caminho espectral.
— Ele vai ficar bem, não vai?...
A de cabelo acinzentado olhou para seu amo, que desviou o rosto.
— Ele se tornou extremamente forte para tal. — Foi a lunar que respondeu no lugar dele. — Não concorda, Apolo?
E não perdeu a oportunidade de importunar o irmão.
Ele direcionou um olhar afiado a ela, de canto.
— O que está querendo, irmã?
— Você parece bem preocupado. Sei que é inevitável, mas... tem certeza de que está bem com a decisão de ter seu filho enviado a algo tão...?
— As decisões de nosso pai são absolutas. — A cortou com seriedade. — Gael foi muito bem-preparado para lidar com isso. E seja lá onde tenha passado os últimos três meses, voltou mais forte. Não há motivos para eu demonstrar oposição e interferir.
Com desinteresse, ele retrucou e descruzou os braços e caminhou de volta para o interior de seu templo.
Daphne observou-o, ainda mais aflita com aquilo tudo.
Ela se voltou à Deusa da Lua e prestou uma reverência com o corpo antes de também entrar.
— Você mudou mesmo... — Ártemis desabafou, baixinho.
Tinha as vistas entrefechadas para observar o rumo tomado pelo gêmeo e sua criada.
— Tomem cuidado, vocês dois! — Anfitrite queria tanto agarrar os filhos pelos braços.
Tão nervosa quanto os demais que se despediam dos entes queridos e companheiros, a Rainha dos Mares quase se debruçava em prantos ao ver seus tesouros partindo.
— Sim. — Silver foi o único a responder, contemplando-a por cima do ombro.
Tríton deu as costas e avançou na frente, até o limite da acrópole central de Atlântida, para acessar os túneis arco-íris.
O mais novo fez o mesmo logo em seguida, deixando a mulher solitária na entrada do templo, prestes a derramar lágrimas.
Poseidon era um mero observador das imediações do reino marítimo, em um ponto mais alto de seu santuário.
O pôr do sol já caía para queimar os mares helênicos.
Podia enxergar todo o horizonte dali, assim como uma pequena parte dos corcéis extremamente distantes.
— Não é tão belo quanto o Olimpo. — Uma voz sóbria o ladeou. — Mas até que é uma vista interessante a que você tem daqui.
Ao olhar de lado, encontrou a Deusa do Casamento com sua taça de vinho em mãos.
Fazia tão frio naquele ponto do reino marítimo que fumaça condensada escapava do líquido escuro.
O deus sustentou um silêncio enquanto a mulher, de sorriso ligeiramente interesseiro, tomou um gole do líquido escuro.
— Zeus foi bem severo com aqueles jovens, não acha? Matar aquelas que controlam o Destino... Isto beira o inconcebível.
— Ele deve ter seus motivos.
— Sim, com certeza ele tem. Faz muito tempo que não o vejo agir de forma tão imprudente... — Olhou para algumas das nuvens que se uniam acima do templo. — De qualquer maneira, pretendo apoiá-lo no que decidir, por enquanto. Você compartilha de meu pensamento, irmãozinho?
— Quem sabe... — O deus se corrupiou em direção à descida da edificação. — Aguardemos os resultados desta sublime ocasião.
— Hm... — Hera alargou o sorriso. — É verdade, seus filhos também foram selecionados para essa missão impossível. E então? Contou a eles que estão indo de encontro a uma viagem sem volta?
O Deus dos Mares parou de caminhar num átimo, sustentado no silêncio.
A Rainha experimentou uma gélida influência emanar dele, porém aquilo só a fazia ficar mais assídua em cima do irmão.
Fitou-o de esguelha, ao virar o rosto um pouco por cima do ombro fino.
— Isso não é de seu interesse, minha irmã.
A resposta veio seca e direta, sem nem trocar olhares.
Ele seguiu em frente, deixando-a solitária no topo de seus domínios. Não que fosse incomodar.
Hera prendeu um riso entre os lábios, ao que a lufada cheia de maresia bateu contra sua face, fazendo as bordas de seu vestido requintado dançarem ao ar.
A brisa resfriada também passeava por uma zona de mata fechada, cujas folhas farfalhavam e esvoaçavam quando arrancadas dos galhos finos.
A ação natural ainda vinha de assobios amedrontadores. O anúncio do extremo perigo que ali habitava, na sequência da trilha.
Uma energia se alastrou pela região, tão densa e perigosa quanto o ar.
No próprio espaço, uma fenda negra rasgou o vazio para se formar um vórtice.
Diversas figuras, todas cobertas por grossos mantos negros, saltaram da abertura encíclica que parecia alterar o fluxo do vento.
Ao todo, sete deles desceram no princípio da passagem coberta por terra batida e pedras espalhadas com cascalhos.
Sem alarde, o grupo foi em frente com passadas tranquilas, porém pesadas.
— ‘Tá verão, mas aqui parece que é inverno — disse um dos jovens.
— Como esperado de um lugar especial — respondeu o outro, em paralelo a esse. — Dá pra sentir a energia tão intensa quanto a da prisão.
— Isso não é nada!
O líder, que guiava os seis membros, abriu um sorriso convencido com os dentes afiados.
Após a resposta dele, não demorou muito para que o grupo alcançasse a reta final daquele pedaço da floresta.
O cenário revelado pelo poente solar era tão intimidador quanto o clima.
A enorme extensão daquele pedaço de terra revelava o tamanho do desafio que qualquer um que desejasse chegar até elas deveria enfrentar.
Os enormes corcéis dourados preenchiam a maioria da visão, logo à frente.
Contudo, além das estruturas douradas logo de cara, o que mais chamava atenção era o provável terminal do destino.
Uma gigantesca torre negra, semelhante a um tornado em movimento.
O céu em seu entorno era tomado por nuvens sombrias com ínfimas aberturas que criavam canos de luz a descerem por pontos específicos, espalhados.
— Em breve chegaremos... para estabelecer os novos vínculos do Destino.
O vento mais forte daquela altitude fez o manto oscilar e revelou seu semblante audacioso.
Os olhos ímpares arregalados junto ao sorriso feroz, quase de orelha a orelha.
Todos escutaram em silêncio. Cada um possuía as determinações pessoais para seguirem em frente.
No comando, Keith deliberou a responsabilidade daqueles escolhidos, que largavam na frente de seus inimigos.
O primeiro grande passo dos Imperadores das Trevas começava a ser realizado, rumo à determinação do futuro daquela Era dos Deuses.
✿ Antes de mais nada, considere favoritar a novel, pois isso ajuda imensamente a angariar mais leitores a ela. Também entre no servidor de discord para estar sempre por dentro das novidades.
✿ Caso queira ajudar essa história a crescer ainda mais, considere também apoiar o autor pelo link ou pela chave PIX: a916a50e-e171-4112-96a6-c627703cb045
Apoia.se│Instagram│Discord│Twitter
Apoie a Novel Mania
Chega de anúncios irritantes, agora a Novel Mania será mantida exclusivamente pelos leitores, ou seja, sem anúncios ou assinaturas pagas. Para continuarmos online e sem interrupções, precisamos do seu apoio! Sua contribuição nos ajuda a manter a qualidade e incentivar a equipe a continuar trazendos mais conteúdos.
Novas traduções
Novels originais
Experiência sem anúncios