Volume 2
Capítulo 2.2: A Filha do Duque e sua Professora (Interlúdio)
— Senhora, por que exatamente você está indo para a escola em primeiro lugar?
— Por que, para aproveitar minha juventude de novo, é claro!
— Estou falando sério, sabe.
— Estou brincaaando. Suponho que você poderia dizer que estou tentando zelar por aquelas reencarnações de vocês cujo status social é muito alto para que eu os leve aos meus cuidados, saaabe.
— Eu sabia.
— Ooooh? Você já adivinhou?
— Até certo ponto, já que muitas de nós, reencarnações, estamos em um só lugar. Não sei como você conseguiu, mas acho que vocês elfos devem ter feito algumas negociações para reunir todas as reencarnações nesta academia.
— Isso é verdade no que diz respeito a Natsume, mas honestamente, Hasebe estar aqui é pura coincidêêência.
— Então você não nega totalmente.
— É porque eu sei que não posso te enganar, esperta Srta. Katiaaa.
— Bem, já que sou tão inteligente, talvez você me deixe fazer uma pergunta. Os últimos seis de nós ainda estão vivos?
— … Sabemos com certeza que quatro morreram. Eu localizei os outros dois, mas não tenho como ir diretamente até eles no momento.
— Entendo. Tive um pressentimento ...
— Sinto muito.
— Não há motivo para se desculpar, senhora. Você se importa se eu perguntar... os nomes das pessoas que morreram?
— Claro... Kouta Hayashi, Hiiro Wakaba, Naofumi Kogure e Issei Sakurazaki.
— … Entendo. Bem, isso explica porque você tem tempo para frequentar uma escola como esta. Você não precisa mais procurar os outros.
— Isso mesmo, embora eu ainda esteja tomando medidas para proteger os outros dois, sabe.
— Então, quem eles se tornaram para criar uma situação em que você não pode alcançá-los?
— Isso é um segredo.
— Senhora, estou falando sério aqui.
— Eu também. Sério, tem que ser um segreeedo.
— Tem alguma coisa a ver com o fato de não podermos encontrar os outros de quem você cuidou?
— Hmm. Isso é um assunto diferente, então não está realmente relacionado, não.
— Entendo. Eles estão indo bem, pelo menos?
Eles estão beeem.
— E quais são os nomes deles?
— Não posso te contar.
— Por que não?
— Bem, você pode descobrir eventualmente, mas não acho que agora seja a hora certa.
— Isso não faz sentido.
— Sinto muito. Mas é assim que tem que ser. E por falar nisso, tenho um aviso para você.
— O que é?
— Por favor, não treine muito suas habilidades.
— Por que não?
— Não posso dizer.
— Senhora, só posso imaginar o que você viu no mundo exterior, mas você sabe que o irmão mais velho de Shun é um herói, certo? Eu ouvi tudo sobre seu trabalho como herói de Shun. Como ele protegeu um vilarejo de uma horda de monstros sozinho e se defendeu de um demônio mesmo depois que ele o fez beber veneno. Esse tipo de coisa.
— o queee é que isso tem?
— Este mundo é extremamente perigoso. Podemos não ser heróis, mas Shun e eu ainda temos papéis a desempenhar. É muito possível que tenhamos que estar no campo de batalha algum dia. Já que eu sou uma mulher, essas chances ainda são relativamente baixas... Mas mesmo que Shun seja da realeza, ele não é o herdeiro do trono. É mais do que provável. Então, ao nos dizer para não treinarmos nossas habilidades, você não está basicamente nos pedindo para sermos mortos no futuro?
— Claro que não!
— Certo. E eu sei que você não diria uma coisa dessas, senhora. Mas, sem qualquer razão ou explicação, também não posso simplesmente concordar.
— Suponho... que não.
— Sinto muito. Eu não deveria ter sido tão dura.
— Não, está tudo bem. Eu sou aquela que guarda tantos segredos.
— E acho que você também não pode me dizer por que tem todos esses segredos?
— Sinto muito.
— Isso tem alguma coisa a ver com os elfos?
— Hmm?
— É muito estranho. Por que os elfos ajudariam a proteger nossas reencarnações? Parece que você explicou a situação a eles, mas eles são realmente confiáveis? Eles não estão forçando você a cumprir algumas condições estranhas ou algo assim, estão?
— Não exaaatamente. Você só vai ter que confiar em mim, okaaay?
— Mesmo com todos os segredos que você está guardando?
— Receio que siiim.
— Não posso confiar nas pessoas apenas com base em meus instintos, como Shun pode. Quero confiar em você, é claro, mas enquanto você estiver guardando todos esses segredos, não consigo controlar.
— Não acho que você esteja errada sobre issooo. Na verdade, Shun é muito confiante, saaabe?
— Sim, eu concordo. Honestamente, às vezes, acho que ele estaria perdido sem mim
— Oh-ho-hooo? Talvez ainda não seja um botão, mas é uma semente que isso me cheiraaa? Que desenvolvimento interessante seeeria.
— Hã? Do que você está falando? Senhora, por favor, não sorria tão assustadoramente. Já que você parece uma garotinha agora, é realmente perturbador.
— Hora da punição divina!
— Hã? Ai!