Volume 6

Capítulo 118: A missão e hostilidade

(Fina): “Eu não posso mais aguentar isto!”

Inexpressivamente organizando sua papelada, Fina desmanchou seu cabelo louro enquanto ela gritava. Mas mesmo assim, ela não tinha a menor emoção em seu rosto. Pelo contrário, isso a deixava mais assustadora.

Mas já acostumada com isso, Mii olhou para Fina enquanto ela preparava um pouco de chá e alguns petiscos. O sabor era pior do que quando Sophina o preparava, mas Fina prontamente aceitou o chá feito por Mii.

(Fina): “Quando você tem tanto uma ⌊Elfa quando uma ⌊Loba a seu lado, por que você não coloca suas mãos nelas mestre!? E você se diz o Lorde da Fofura? Ou poderia ser que você está provocando e brincando comigo?”

(Sophina): “Rudel-sama não tem nenhuma fixação com fofuras afinal”

(Mii): “Verdade, mesmo que você não o force a escolher, ele só pensa em ⌊Dragões e apenas em ⌊Dragões

Ajudando com o trabalho de Fina, Sophina e Mii organizavam os documentos. Talvez elas tenham criado uma resistência para a conduta e discurso de Fina, pois elas estavam tão calmas como poderiam estar.

(Fina): “Droga... eu coloquei uma garota da tribo dos ⌊Lobos tão fofa do seu lado! E como eu obriguei essa Oficial Comandante desajeitada a ser transferida, minha carga de trabalho aumentou! Além disso, aquele Aleist continua dizendo, 'Eu não quero ficar longe de Millia', ou algo do tipo... isso era irritante, então eu recomendei ela para ser uma Inspetora Especial! Yeah, fui eu, o que você vai fazer quanto a isso?”

(Sophina): “Princesa, eu acho isso terrível”

Com muito para pensar sobre amor e idade para se casar, Sophina encarou Fina. Mii também tinha pena de Aleist, então ela não enviou um olhar afirmativo para Fina.

Notando isso, Fina apressadamente continuou seu pensamento.

(Fina): “Es-está tudo bem Mii. Aleist logo vai ter sua oitava noiva e ele realmente vai secar”

(Sophina): “Isso não é nada bom. Você tem algum tipo de rancor contra ele Princesa?”

Imaginando um ⌈Cavaleiro Negro seco, Sophina trouxe de volta suas memórias das noivas dele de quando elas ainda estavam na academia. Uma delas era uma ⌈Cavaleira que se destacava com a espada e já estava decidido que ela iria pular alguns anos.

Ela certamente fez o seu melhor por Aleist, mas Sophina sentia algo assustador nela, então Sophina podia pressentir que algo terrível iria acontecer.

Quanto as outras, havia uma garota da tribo dos ⌊Tigres que Fina fez de tudo em seu poder para coloca-la nos Defensores. Era só em momentos como esses que Sophina tinha que tirar seu chapéu para as habilidades de Fina. Embora ela tivesse uma falha de só trabalhar por seus próprios desejos.

(Fina): “Hah, para a Princesa de um país passar sua vida escolar enterrada em documentos…”

Enquanto Sophina lamentava a atual situação de Fina só um pouco, Fina inexpressivamente abraçou Mii e começou a acariciar várias coisas. A pessoa em questão parecia feliz o bastante.

(Sophina): “Bom, que seja”

Diante dessa cena comum, Sophina voltou ao trabalho.

… cuidar da papelada que nem mesmo era parte do trabalho dela, a absoluta falta de resistência dela também era um problema. Essas duas já tinham sido corrompidas.


Na |Cidade Portuária de Beretta|, Millia estava observando Rudel

Separada de Rudel, que estava trabalhando no porto, Izumi estava discutindo alguns assuntos com Bennet na estação da brigadas de ⌈Cavaleiros.

(Bennet): “Fazer algo sobre suas condições de vida?”

(Izumi): “Sim”

O tópico da consulta delas era o fato de que elas estavam dormindo sob o mesmo teto que Rudel. Embora esse fosse um problema que Millia não parecia enxergar como um problema tão grande, Izumi geralmente não apreciava esta situação.

Refletindo sobre o futuro dele, ela pensou que isto poderia se tornar um problema para Rudel.

(Bennet): “Por que isso? Enquanto simultaneamente observam ele, vocês duas foram atribuídas para o futuro Arquiduque Rudel, não foram? É assim que eu e os outros entendemos a situação”

Bennet não tinha más intenções. Seria mais estranho se o futuro Arquiduque Rudel não tivesse ninguém ao seu lado para cuidar dele. Jovens e lindas, Izumi e Millia eram vistas como candidatas a amantes de Rudel, ou talvez suas servas ou mulheres convenientes. Para Bennet e os outros que não sabiam dos acontecimentos da capital, eles achavam que os superiores foram longe o bastante para inventar uma desculpa e dá-las postos como "Inspetoras Especiais".

(Izumi): “… não há nenhuma segunda intenção por trás da nossa diretiva. Nós realmente só estamos aqui para vigiar Rudel”

(Bennet): “Entendo”

Assim que Izumi corrigiu o mal-entendido, Bennet começou a pensar. Ela parecia minúscula atrás da enorme mesa e cadeira que foram preparadas porque o Dragoon chamado Elrond as usava também.

(Bennet): “Então isto é mesmo um problema. Não apenas Rudel, isso vai influenciar seus futuros também. Eu realmente quero fazer algo do meu lado, porém…”

Enquanto Bennet fazia uma cara difícil, sua cauda abaixou como se estivesse pedindo desculpas.

Mas talvez ela tenha tido uma boa ideia, pois sua cauda subitamente recuperou a energia, balançando para frente e para trás.

(Bennet): “Então, vocês duas podem vir para minha casa”

(Izumi): “Estaria tudo bem? E eu não acho que seria inteligente ficarmos longe demais dele”

Não havia como dizer o que Rudel poderia fazer e, mesmo que elas fossem ⌈Cavaleiras, não faria sentido que seu posto de inspeção estivesse longe demais.

(Bennet): “Eu sei que só faz poucos dias desde que você assumiu seu posto, e não há o que fazer se você não foi capaz de conhecer todo o local, mas você deveria ao menos descobrir quem vive ao seu lado”

(Izumi): “E essa seria... você, Major Bennet?”

Com as palavras de Izumi, a cauda de Bennet abanou violentamente. Ela devia estar extremamente satisfeita, já que isso estava até evidente em seu rosto.

(Bennet): “Eu vou voltar cedo hoje. Vocês duas devem vir comigo para minha casa hoje. Por sorte, nossos alojamentos são vizinhos, então eu não ligo se vocês deixarem seus pertences na casa de Rudel”

(Izumi): “Embora você tenha um ponto, isso não seria um incômodo?”

(Bennet): “Eu fui aquela que confundiu as coisas. E quando meus subordinados causam um problema, é minha responsabilidade também. Eu planejo lidar com isso como uma Oficial Superior”

Enquanto Bennet fazia uma expressão austera, em contraste, sua cauda estava chicoteando como se ela não pudesse aguentar sua satisfação.

[Izumi]: ("Com o que ela está tão feliz?")

Izumi não podia fazer nada além de ficar curiosa sobre a pessoa chamada Bennet.


No mesmo dia, Izumi explicou a situação para Millia e levou seus pertences para a casa civil que Bennet usava como sua residência.

(Millia): “As coisas não estavam bem do jeito que estavam?”

Enquanto Millia particularmente não via necessidade de mudar de casa, Izumi se opunha com vigor. Ela chegou até a dar uma ordem para Millia ir para a casa de Bennet.

(Izumi): “Há algo chamado olhos da sociedade. Você deveria estar mais atenta ao fato de eu e você sermos mulheres solteiras”

(Millia): "Yeah, yeah…"

Como ela foi criada em uma vila élfica isolada, parecia que Millia não se incomodava com os olhos da sociedade. Não, ela foi criada em um ambiente fechado onde ela não teria que ligar para isso, mas de sua posição especial, ela acabou bastante desinformada sobre esse assunto.

Escutando sobre Lilim de Rudel, Izumi pensou que ela acabaria com uma enxaqueca. Mesmo que reconhecesse um diferente senso de valores, Izumi queria evitar causar problemas a Rudel com algo deste tipo.

Mesmo que ela pudesse estar se preocupando à toa, Rudel era ainda mais denso com seus arredores do que Millia. Ao menos alguém teria que se preocupar com isso.

As casas vizinhas eram da mesma construção da casa concedida a Rudel. Assim que elas pisaram na soleira, Bennet saiu para cumprimenta-las com seu avental.

(Bennet): “Então vocês estão aqui. Deixem suas bagagens em um quarto vazio”

O cheiro de sopa de frutos do mar e o cheiro de carne assando preencheu a área. Quem sabe ela tenha ido um pouco além de seu habitual para preparar isso para elas, pois três pratos já estavam preparados na cozinha.

(Izumi): “Quando você já está nos deixando ficar, você até mesmo está cozinhando para nós... minhas sinceras desculpas”

(Bennet): “Não ligue para isso. Quando sempre há sobras com uma pessoa, se nós formos três, então nada restará para estragar. Vocês não foram destacadas há muito tempo, então pensem nisso como uma celebração. Comam sem moderação”

A comida era a mesma, mas o quarto estava casualmente organizado. Até Millia, que era exigente com a limpeza, olhou para o quarto e reconheceu mortificada…

(Millia): “Na-nada mau”

… ela murmurou.

Até em seus olhos, estava tudo limpo. Depois de passar mais de meio ano limpando o palácio, Millia desenvolveu uma fixação por limpeza. Izumi, que passou alguns dias com ela, se viu sendo advertida várias vezes.

[Izumi]: ("Bennet-san é incrível... e ela pode até cozinhar")

Mas havia uma coisa que incomodava Izumi.

Talvez ela não quisesse que ela balançasse enquanto ela cozinhava, pois ela tinha sua cauda escondida em seu avental. Isso também era fofo, mas o problema era o avental. Combinando com a aparência dela, o avental com babado era ótimo por si só, mas o personagem bordado era definitivamente um gato simplificado.

Parecendo como se fosse começar a cantarolar a qualquer momento, Bennet deu os toques finais na comida.

[Izumi]: ("Mesmo ela sendo uma loba, ela tem algo por gatos?")

Izumi estava incomodada com algo bem trivial.


(Rudel): “Agora, isto é um aborrecimento”

Na casa que Izumi deixou, Rudel pensou em voz alta.

O fato que Izumi e Millia partiram criou um profundo alívio para ele. Viver com um homem antes de se casarem definitivamente traria problemas desnecessários para os futuros delas.

Mas havia um problema.

(Rudel): “Eu não faço ideia do que eu deveria fazer”

… correto, Rudel nunca viveu sozinho. Mesmo quando ele estava se esforçando com seu treinamento e estudos, no dormitório, os servos iriam cuidar do quarto dele.

Embora as garotas pudessem não estar conscientes disso, os jovens nobres tinham a limpeza e as roupas para lavar sendo cuidadas pelos servos trabalhando no dormitório. Além disso, Rudel normalmente não podia cozinhar.

Só para esclarecer, ele podia fazer o tipo de comida que você tem que preparar em um ambiente selvagem, mas ele não fazia ideia do que ele deveria fazer sozinho.

Como ele virou um Dragoon logo depois da graduação, ele pulou direto as tarefas domésticas que seriam designadas para os recrutas de nível baixo. Para os Dragoons de elite, mesmo que eles pudessem limpar os estábulos de ⌊Dragões, eles nunca seriam incomodados com as necessidades rotineiras.

(Rudel): “Seria rude ir perguntar a elas nesse momento”

Se levantando de sua cadeira, no momento, Rudel decidiu esquentar as sobras do dia anterior. Diante do fogão, ele acendeu o fogo com magia e colocou a panela sobre ele.

Ele ainda tinha a sopa feita por Izumi, ele provavelmente aguentaria por um dia ou dois.

Mas o que iria acontecer depois disso?

(Rudel): “Bem, eu com certeza vou ter que resolver isso”

Com mais do que 20 anos de idade, Rudel viveu por conta própria pela primeira vez em sua vida.


Três dias depois…

Três mulheres olharam para a casa de Rudel com rostos tensos.

Além da mesa suja, a cozinha estava com pilhas de pratos sujos. Além disso, talvez a roupa não estivesse sendo limpa, pois havia vestimentas sujas deixadas aqui e ali.

(Bennet): “Rudel, qual o significado disto?”

Enquanto Bennet encarava Rudel, o homem em questão ficou com uma cara perturbada.

(Rudel): “Mesmo que você me pergunte... como chegamos a isto?”

Depois de bater na cabeça de Rudel com a palma de sua mão, Bennet suspirou. Ela achava que um homem poderia ser ruim com este tipo de coisa, mas mesmo assim, isto não era um pouco terrível demais? Ela olhou para a sala mais uma vez. Quando ela imaginou o estado dos espaços que ela não podia ver, seu coração afundou.

Isso começou durante o dia de trabalho, quando Izumi ficou preocupada e perguntou a Rudel se ele estava comendo corretamente.

Dormindo cedo e acordando cedo, também havia um problema em como Rudel nunca estava em casa para começo de conversa.

[Bennet]: ("Não há o que fazer quanto ao que foi feito, mas isto é terrível demais, ó subordinado meu!")

Quanto à pergunta se ele estava ou não comendo corretamente, Rudel disse isto: "Eu ainda tenho as marmitas, então eu estou bem".

Mas que parte disto era estar bem? Izumi e Millia se uniram para interroga-lo. Assim, Bennet começou a se preocupar e se juntou a elas.

(Bennet): “Por Deus... antes que sua missão entre em questão, você não pode nem mesmo viver adequadamente?”

(Rudel): “Mi-minhas sinceras desculpas”

Deixar um nobre como Rudel sozinho era um problema, mas nem Izumi nem Millia pensaram que seria tão ruim. Esse era o ponto fraco de Rudel e sua alta classificação.

O Sol já tinha se posto, então elas não poderiam lavar as roupas agora. Se elas começassem a limpeza, isso continuaria até a meia-noite.

(Bennet): “Hah, eu vou preparar a comida para você hoje. Izumi, Millia, venham assim que vocês limparem a cozinha”

Seguindo para sua própria casa, Bennet concluiu que era melhor do que fazer qualquer coisa na casa sem ingredientes de Rudel, dessa forma, fazer uma enorme porção em sua própria casa seria mais rápido.

[Bennet]: ("Que tipo de coisa um homem gostaria de comer? Tem que ser carne, não tem?")

Rapidamente equipando seu avental, ela enfiou sua cauda nele para que ela não ficasse balançando. A caixa carregada com ingredientes estava cheia de gelo feito com magia junto de frutos do mar e várias carnes.

[Bennet]: ("Yeaaaah, o que eu devo fazer…")

Enquanto ela pensava nisso, ela escutou um grito. A voz pertencia a Millia.

(Millia): "Por que você não pode fazer algo tão simples quanto isto!? E espere, como você foi capaz de viver em um quarto destes? Eu não posso acreditar nisso!"

(Rudel): “Des-desculpe”

[Bennet]: ("Ó não, elas estão ficando irritadas com meu subordinado. Eu realmente acho que não há o que fazer, mas ela é assustadora")

Apressadamente fazendo as preparações, Bennet olhou para os três que apareceram assim que a comida estava pronta. Millia estava transmitindo um ar espinhoso enquanto Rudel encolhia seus ombros. Izumi estava tentando animar ele, dizendo que ela iria ensina-lo como lavar roupa na manhã seguinte.

(Bennet): “Você é mesmo um caso perdido. Hoje é especial, não espere que eu faça isto de novo”

Diante da comida alinhada na mesa, Rudel se encantou com sua primeira refeição decente depois de algum tempo. Vendo o rosto dele, embora ela não mostrasse em sua expressão, Bennet também se alegrou.

[Bennet]: ("Yay! Não parece que ele odiou isso")

Os quatro sentaram ao redor da mesa de jantar e, como esperado, conversas começaram sobre o estilo de vida de Rudel. Mesmo que elas dissessem a ele para melhorar começando por amanhã, não havia como Rudel fazer isso. Por enquanto, Izumi e Millia iriam fazer algo a respeito disso.

E o assunto mudou para a comida.

(Bennet): “Está bom?”

Bennet perguntou a Rudel, mastigando com alegria, e o homem em questão deu uma resposta energética. Ele já estava em seu terceiro prato.

(Rudel): “Sim! Major, você é uma cozinheira incrível”

(Bennet): “Você pode parar com a bajulação. Com uma casa da sua estatura, tenho certeza que você comia pratos de chefes de primeira antes mesmo que você pudesse andar. Eu ao menos posso entender isso”

(Rudel): “É mesmo? Eu nunca fui muito preocupado com o sabor”

Não familiar com a infância de Rudel, Millia parecia curiosa com o que Rudel comia. Izumi sabia que ele era tratado de forma terrível, mas ela nunca perguntou sobre o que ele comia.

(Millia): “Então, que tipo de coisas você comia?”

(Rudel): “… primeiramente, vegetais e coisas com alto valor nutricional”

(Bennet): “Ser capaz de comer algo nutricional é algo para se ser grato. Então, como eles eram preparados? (Talvez eu possa tentar na próxima vez)”

Bennet tinha algum interesse na culinária nobre enquanto ela aguardava a resposta de Rudel.

Mas a resposta que apareceu era mais do que ela poderia lidar.

(Rudel): “Não, só normalmente. Cru, eu quero dizer”

(Millia): “Cr-cru?”

Millia estava surpresa.

(Rudel): “Isso é estranho?”

Izumi olhou ao redor, perplexa com as reações de Bennet e Millia. Ela tinha certeza que ele que estava se referindo a algum tipo de comida que era preparada crua, mostrando um pouco de surpresa.

(Izumi): “… você quer dizer uma salada?”

(Rudel): “Não, nós meio que só comíamos eles inteiros. Eles eram amargos, então minha irmãzinha sempre engolia sem mastigar. Falando de forma geral, havia muitos pratos frios, eu acho. Eu acho que o pão estava mais para duro e eu tenho a sensação de que a carne era levemente temperada…”

Rudel era o único capaz de sorrir.

Depois de escutarem os detalhes, elas não imaginariam isso como a refeição de um futuro Arquiduque.

(Izumi): “Então era por isso que você sempre dizia que a comida do salão de jantar era a melhor…”

(Millia): “Hey, não importa como você olhe para isso, essas coisas não são normais”

(Bennet): “… você quer mais um?”

(Rudel): “Com prazer!”

Assim que Bennet segurou seu próprio prato de carne, Rudel comeu com satisfação. Vendo ele assim, Bennet estava à beira das lágrimas.

[Bennet]: ("Pobre do meu subordinado... eu tenho que dar o meu melhor na cozinha a partir de amanhã")

(Rudel): “Major, sua comida é a melhor!”

Quando ele alegremente elogiou ela, Bennet também ficou feliz.

(Bennet): “Por enquanto, eu vou providenciar suas refeições. Afinal, vai ser um problema se você desmaiar... qual o problema com vocês duas?”

Então, Izumi e Millia olharam para Bennet.

(Izumi): “U-um, seria possível para você nos ensinar a como cozinhar também?”

(Bennet): “Hmm? Eu não ligo”

(Millia): “Sério!?”

Assim que os rostos das duas mulheres se aproximaram, Bennet sentiu algo pavoroso.

[Bennet]: ("Eh? O que é isto? Hey, vocês estão me assustando!")


Na manhã seguinte, Izumi ensinou Rudel a como lavar as roupas como prometido.

[Izumi]: ("Pensando nisso, Millia esteve lavando as roupas de todo mundo nos últimos dias")

Era curioso como ela não tinha resistência a lavar roupas íntimas de um homem. Não, assim que a visão de ela alegremente lavando as roupas flutuou em sua mente, Izumi sacudiu sua cabeça. Ela estava indo longe demais com isso.

Diante do balde, Rudel hesitou enquanto ele lavava sua própria roupa.

(Rudel): “A água ficou escura”

(Izumi): “Quando suas roupas ficam tão sujas, é claro que ela ficaria. Não troque a água, só continue lavando”

(Rudel): “Eu posso usar magia e…”

(Izumi): “Não é como se você não pudesse, mas você sabe que roupas são valiosas por aqui, não sabe? Se você cometer um erro, você realmente vai ficar sem nada para vestir”

Ele propôs resolver o problema com magia, mas depois que a ideia foi rejeitada, ele voltou ao trabalho. Observando as costas dele, Izumi estava cheia de uma inexplicável vontade de ajuda-lo.

Mas Bennet disse a ela para deixa-lo fazer isso por conta própria.

Assim que ele terminou a limpeza do quintal da casa, ele pendurou suas roupas para secar. Olhando para a enorme quantidade de roupas secando, estava claro que ele ainda tinha muito a fazer, mas só para deixar claro, Izumi concluiu que ele ficaria bem.

Dentro da casa, Millia estava fazendo o mínimo de limpeza que ela podia suportar.

(Bennet): “Está na hora da refeição. Venham logo”

Assim que Bennet chamou do quintal, levando Millia também, os três seguiram para a casa de Bennet. Lá, perto da entrada, havia um homem de pé com cabelos azuis amarrados para trás. Ele estava falando sobre algo com Bennet.

(Bennet): “Você com certeza demorou bastante”

(???): “Não me peça o impossível. Mesmo assim, eu me apressei”

O ⌈Cavaleiro, que parecia mais velho do que eles, tinha o manto de um Dragoon sobre seus ombros. Assim que Izumi e os outros saíram, Bennet os apresentou ao ⌈Cavaleiro.

(Bennet): “Este é o meu subordinado Rudel e suas duas Inspetoras. A com cabelo preto se chama Izumi e a com cabelo verde é Millia. Se lembre disso”

(Keith): “Hmm… meu nome é Keith. Keith Elrond. Prazer em conhecê-los”

O ⌈Cavaleiro mostrou um esplêndido sorriso enquanto se aproximava de Izumi e os outros; junto de sua apresentação, ele esticou o braço e alcançou uma mão. Mas a forma como ele a segurava não era uma que eles poderiam gostar. Ele estava agindo de forma excessivamente familiar, ou pelo menos essa era a opinião honesta de Izumi.

A forma como ele tocava a mão era um pouco indecente.

(Keith): “U-um”

Durante esse intervalo, Keith esticou sua mão esquerda e envolveu ela com um ombro também. Não era nada mais do que um aperto de mão, mas era quase como se as segundas intenções dele estivessem a mostra com tudo isso.

(Keith): “O que é isso, ummmmm…”

(Izumi): “Eu sou Izumi. Você poderia tirar essa mão daí?”

(Keith): “E por que isso?”

Keith petulantemente resistiu com um sorriso. Com a expressão dele, emoções sombrias em um nível que ela nunca experimentou antes começaram a se acumular em Izumi.

… ódio, repulsa.

Uma sensação similar a isso governou Izumi enquanto ela simultaneamente reconhecia Keith como um inimigo. Izumi encarou ele com um rosto sério.

Foi nesse momento que, dentro de Izumi, uma pessoa que ela não poderia gostar, não importava quão duro ela tentasse, nasceu.

E ela falou.

(Izumi): “Escute aqui, só solte a mão e o ombro de Rudel agora”



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