Volume 4

Capítulo 84: O veterano e a gravidez

Na arena, em cima do ringue circular, o homem e a mulher se encaravam.

Uma era Izumi, assumindo sua postura de Iaidô, enquanto o outro era Rudel, com sua espada de madeira abaixada e sua mão esquerda esticada para frente. Embora parecesse que ele estava escolhendo uma postura mais baixa com sua espada, Rudel simplesmente diminuiu a força em seu braço direito para se concentrar no esquerdo.

A arma do Cavaleiro Branco Rudel era o escudo. Liberando uma luz, o escudo poderia o proteger de todas as formas de ataque... ele se preparou para usar seu trunfo desde o início.

Os espectadores que sabiam sobre sua luta com Aleist no ano anterior¹, ficaram interessados para ver se Izumi poderia atravessar esse escudo de luz.

A própria Izumi também focou sua mente nesse Rudel sério. Depois de dar uma risada, a expressão de Rudel ficou sombria e sua atmosfera mudou também.

Izumi mudou a pegada em sua espada de madeira curvada, mantendo seus olhos bem abertos enquanto ela liberava seu mais poderoso ataque até então. Logo em seguida, uma linha horizontal foi gravada na parede da arena.

Rudel não poderia se defender disto. Todos presentes imaginaram que ele foi cortado, mas Rudel desviou pulando para o alto. Vendo ele dando um enorme salto, os espectadores com um pouco de conhecimento pensaram que a luta estava decidida.

Rudel no ar e Izumi adotando sua postura... os apressados espectadores começaram a acreditar na vitória de Izumi. No ar, Rudel direcionou sua mão esquerda contra o ringue. Sua cabeça estava apontada para o chão enquanto ele estava de ponta cabeça.

(Rudel): “Isso foi meio que uma falha. Tornando as coisas difíceis”

Se lembrando de ação anterior, Rudel descobriu a próxima área que ele precisava trabalhar. Quando ele desviou do corte de Izumi, Rudel exercitou um método de viagens um pouco diferente.

Era algo que Marty desenvolveu e um estilo de batalha que mais tarde seria oficialmente assumido pelos Dragoons. Mas havia poucos que poderiam usar isso da forma ideal. Neste ponto, era apenas uma medida de emergência para se reposicionar.

Vendo alguns pontos extravagantes nos movimentos de Rudel, Izumi atirou alguns cortes para investigar. Nos assentos da plateia, Luecke tempestuosamente gritou ordens, desesperado para se certificar de que a barreira pudesse resistir.

Nesse momento, um espetáculo inacreditável entrou nos olhos dos espectadores.

Era possível pensar que Rudel mudaria sua postura no ar, mas sua trajetória também teve uma mudança drástica. Quando eles pensaram que ele desviou dos cortes, ele aterrissou no ringue no instante seguinte, quase instantaneamente se movendo de seu lugar.

Os cortes de Izumi choveram pelo caminho que ele tomou, mas nenhum deles foi capaz de o atingir.

(Izumi): “Isto é...”

Assim que Izumi tentou ler os próximos movimentos, a espada de madeira de Rudel estava seguindo na direção dela. Ela queria se defender, mas com esses movimentos que ela nunca poderia antecipar, ela acabou sendo forçada a receber o golpe.

O pesado ataque de Rudel destruiu a postura dela e Izumi pulou para trás por um momento. No momento que ela entrou em contato com ele, Izumi teve uma ideia geral do que estava acontecendo.

(Izumi): “Isto é magia?”

O que ela sentiu em sua pele foi uma corrente anormal de vento. O vento circulava com Rudel no centro o empurrando para o ar mais uma vez.

Com esses movimentos que não podiam mais ser chamados de humanos, os espectadores ergueram suas vozes.

Izumi desfez seu Iaidô, segurando sua espada no centro de seu corpo. Ela sentiu que algo como o Iaidô (que concentra poder em um único golpe) a colocaria em desvantagem quando se tratava de reações rápidas. Agora ela apontava a ponta de sua lâmina para Rudel de pé no ringue.

(Izumi): “Essa é uma forma bem irritante de usar isso”

Recebendo o murmúrio de Izumi assim que ela estabilizou sua respiração, Rudel mostrou uma aceleração ainda maior em seus movimentos. Para as pessoas não acostumadas, talvez isso tivesse parecido como se Rudel se transportasse para trás de Izumi em um instante.

Izumi se virou, mas quando ela fez isso, a espada de madeira de Rudel estava gentilmente tocando a bochecha dela, Izumi deixou sua espada cair de suas mãos, caindo sobre seus joelhos enquanto o árbitro declarava a vitória de Rudel.


Depois de assistir a partida de Rudel e Izumi, Luecke notou o segredo por trás dos movimentos de Rudel.

(Luecke): “Ele é maluco. Propositadamente fazendo sua magia explodir nele mesmo, eu nunca iria fazer esta escolha”

Tendo mantido seu campo especial (nomeado de ‖Barreira‖ por Lena) com sucesso, Luecke suspirou aliviado assim que ele viu Rudel estendendo uma mão a Izumi.

Lena estava a seu lado, buscando uma explicação para os movimentos de seu irmão.

(Lena): “Hey, hey, Luecke-san. Eu poderia me mover assim também?”

(Luecke): “Esses movimentos? Bom, eu tenho certeza que você poderia fazer isso, mas eu não recomendaria. Isso é perigoso. Pode parecer que ele está usando força bruta, mas na verdade, é necessário um preciso controle de magia. Um passo errado e a explosão iria mandar seu corpo girando sem controle”

Depois de escutar a explicação de Luecke, Lena sorriu.

(Lena): “Oh, então eu também posso aprender isso!”

(Luecke): “Não, eu estou dizendo que isso é perigoso...”

(Lena): “Tudo bem, eu vou dar o meu melhor! Ah, Luecke-san, você é bom com magia, não é? Me ensine isso”

Quando Lena agarrou o manto branco de Luecke com a ponta de seus dedos, Luecke falou com uma expressão séria...

(Luecke): “Conte comigo, eu vou fazer de você uma excelente Maga

Perto deles, Vargas, que foi discutir sua próxima posição, estava com uma cara inexplicável diante de seu empregador.

Mesmo Luecke normalmente sendo inexpressivo, dando as pessoas que ficavam a seu redor uma impressão fria, quando ele estava com Lena, ele parecia mais jovem do que sua idade sugeria. Parecia que ele era ruim com relações pessoais desde o início, mas chegando tão longe, ele estava lentamente melhorando.

Mas a pessoa por quem ele se apaixonou era o problema. Se ela fosse a legítima filha de um nobre, a história seria diferente, mas a pessoa em questão era a irmã de Rudel e uma moleca². Além disso, pelo status dela, não parecia que o amor dele iria render frutos.

Lena era alta em estatura, só mais um pouco e ela chegaria a altura de Luecke. A aparência dela era bonita o bastante, mas como ela vestia roupas masculinas, se o cabelo dela não fosse longo, então talvez ela pudesse ser confundida com um garoto extremamente bonito.

[Vargas]: (“A irmã de Rudel é mesmo impressionante... ela tem treze anos, não tem? Então faltam apenas dois anos”)

Vendo Lena, que iria entrar na academia algum dia, Vargas se lembrou do professor que apareceu aos prantos diante dele. Pensando que a academia certamente teria tempos difíceis para enfrentar, ele queria que seu empregador o notasse logo.

Foi por volta desse momento que o Diretor (que estava acompanhando a Família Real na sala de visitantes nobres) sentiu um calafrio.


A próxima partida terminou com segurança e não teve o mesmo entusiasmo da anterior.

Foi um duelo entre Eunius e um quintanista, mas Eunius facilmente garantiu sua vitória. Em uma sala separada da sala da Realeza, os pais de Eunius e Luecke apareceram para ver o momento de triunfo de seus próprios filhos.

Mas mesmo com o zelo anormal envolvendo este torneio, os Arquiduques, que tinham uma relação tão boa como a de cães e gatos, estavam colocados na mesma sala. As outras estavam cheias de Marqueses e Condes e esta era a única sala sobrando com mobílias adequadas para receber um Arquiduque.

Eles solicitaram a confirmação de ambas as casas e a academia decidiu que não haveria problemas. Mas essas eram casas com profundos rancores.

Assim que a partida terminou, o Líder da Casa Diade soltou uma gargalhada.

(Arquiduque Diade): “Ele deveria animar um pouco mais o público. Esse garoto precisa aprender a prestar atenção a seus arredores um pouco mais...”

Verdade seja dita, Eunius lutou tendo certeza de não arranhar o ringue. O motivo era simples. Se ele quisesse lutar com Rudel o quanto antes possível, os reparos do ringue iriam entrar em seu caminho.

(Arquiduque Halbades): “Hmm, então por que você não tenta fazer o mesmo? Você esteve gritando por um bom tempo”

O pai de Luecke, o Arquiduque Halbades, colocou a bebida oferecida a ele em sua boca enquanto dizia essas palavras. Os integrantes da Casa Diade o encararam... a sala dos Arquiduques foi preenchida com uma atmosfera excessivamente tensa.

Mas havia alguma distância entre as duas casas e eles não iriam começar uma briga. Os assentos vazios no centro deveriam ser ocupados pelos membros da Casa Arses, que deveriam ter aparecido. Mas ninguém foi assistir a competição.

Os dois Arquiduques acharam isso estranho. Eles pensaram que o homem estava irritado por ter um filho tão talentoso, mas eles não poderiam pensar em uma razão para ele mostrar tanto desprezo em um espaço público.

Se ele na verdade aparecesse, os outros dois Arquiduques teriam que assumir a derrota e se ajoelhariam perante o mal-humorado Arquiduque Arses. Era estranho que um homem tão conceituado não iria ver um filho que trazia tanto orgulho.

Eles escutaram sobre Rudel por seus filhos. Como nobres, ser superado pela proficiência dele seria um problema, mas olhando para eles como pessoas, ter bons amigos era ótimo. Eles sinceramente lamentavam o fato de ele pertencer a uma linhagem tão problemática.

(Arquiduque Diade): “Hmm, aquele é um homem bem vingativo. É mesmo tão difícil para ele o aceitar? Ele me parece um filho para se orgulhar”

(Arquiduque Halbades): “Você deve tomar cuidado com suas palavras. Você pode passar a chama-lo de Sua Majestade logo”

O Arquiduque Halbades advertiu o Arquiduque Diade de suas palavras, mas ele já tinha ouvido sobre a personalidade de Rudel por Luecke. De seu ponto de vista, ele era uma falha como nobre. Mas vendo como seu filho amadureceu, quem sabe ele não seria uma boa pessoa? O Arquiduque concluiu isso.

A probabilidade de Rudel se tornar o Rei não era de forma alguma pequena. Ele também pensava que Luecke sendo seu amigo iria ser uma enorme contribuição para a Casa Halbades nos tempos que estavam por vir.

[Arquiduque Halbades]: (“Se o comportamento dele como Rei for o suficiente para atrair as pessoas para ele, então não haverá problemas contanto que as pessoas a seu redor o apoiem”)

O outro Arquiduque, o Arquiduque Diade era (se você tivesse escolher) um nobre que idolatrava o poder militar. O fato de Rudel obter um Dragão mais poderoso do que jamais foi visto era o bastante para que ele chamasse Rudel de Rei.

Acima de tudo, para ele, a palavra “força” era importante. Ele buscava a força como um símbolo. Ele não queria que Rudel assumisse as linhas de frente. Ele não queria que ele assumisse o comando.

Mas ele queria um Rei que pudesse ordenar suas tropas para lutar. A esse respeito, o que ele escutou de Eunius dava a Rudel uma nota de aprovação.

Talvez fosse irônico que esses dois Arquiduques o reconhecessem. O espaço no centro da sala parecia terrivelmente solitário.


Depois da partida de Eunius, a próxima partida começou rapidamente.

No duelo de Rudel e Izumi, o ringue foi deixado aos pedaços, então algum tempo foi necessário para os reparos. E era a vez de Fritz, aquele que carregava as esperanças dos plebeus, assumir o palco.

Na sala de visitantes nobres da Realeza, Aileen alegremente acenou com sua mão pela janela. Vendo isso, tanto o Rei quanto a Rainha sacudiram suas cabeças, enquanto Fina lidava com as Dragoons que apareceram para fazer seus relatórios.

As pessoas que entraram na sala eram Cattleya e Lilim. Elas tinham algumas conexões com Fina, então elas foram nomeadas para informar a Linhagem Real sobre a segurança do evento.

Mas o ar de dúvida na sala deixou as duas confusas.

(Fina): “Qual o problema?”

Assim que Fina enviou um bote salva-vidas para as duas, Cattleya fez seu relato. Quando Lilim entrou, os olhos da Guarda Real ficaram afiados. Aileen estava absorta com Fritz e não notou Lilim.

(Cattleya): “Sim, nós viemos relatar que não há nada de errado com a segurança do céu...”

(Fina): “É mesmo? Então vocês duas gostariam de assistir a partida também? O Diretor está ocupado lidando com o pai e a mãe, então eu queria alguém para fornecer comentários”

Não era como se Fina quisesse manter as duas Dragoons na sala por egoísmo. A entrada das duas intrusas fez com que os pais dela recuperassem a compostura.

Fina já estava cansada de ter que desviar sua atenção de Aileen. Depois que Lilim partiu para informar os Dragoons de que elas foram colocadas como guardas temporárias, Fina sentiu um pouco de decepção.

Ter o máximo de amantes (fofuras) a seu lado era o que Fina queria. Se Sophina soubesse o motivo real, ela certamente chamaria isso de egoísmo.

(Cattleya): “Mas isso é mesmo necessário? Eu estou vendo alguns Altos Cavaleiros aqui”

Enquanto Cattleya olhava os arredores, ela reconheceu alguns rostos que ela já tinha visto entre os Altos Cavaleiros, mas neste ponto, eles já tinham se transferido para a Guarda Real. Voltando das fronteiras recentemente, Cattleya não sabia sobre a situação no palácio.

(Fina): “Está tudo bem. Sophina se empolgou demais com o mes... Rudel, e ela não iria explicar nada para mim”

Fina tentou provocar Sophina, mas Sophina realmente ficou abalada. Como Fina não tinha nenhum interesse em batalhas, ela não quis comentar a luta. Mas o rosto de Sophina ficou mais vermelho do que ela esperava, então Cattleya abriu sua boca.

(Cattleya): “Eh? Mas ela já não está casada...”

(Fina): “Segure sua língua Cattleya! Não toque nesse assunto!”

O tato de Fina atingiu profundamente o coração de Sophina. Cattleya estava convencida de que Sophina estava casada. Mesmo elas tendo se visto algumas vezes, as duas raramente conversavam sobre algo além de trabalho.

Quando Lilim voltou para a sala, o ar estava ainda pior.

No momento em que Lilim voltou, a partida de Fritz já tinha terminado. Não seria preciso muito tempo para consertar o ringue e a próxima partida era entre Aleist e Millia.

Assim que eles subiram no ringue, a irmã mais velha Lilim sentiu orgulho enquanto ela via o quanto sua irmãzinha cresceu. Mas atrás de Fina, Sophina e Cattleya estavam tendo uma briga entre mulheres.


Subindo no ringue, Aleist respirou profundamente.

Uma mentalidade que ele nunca teve antes e um ar peculiar, ele acalmou seu coração para ter certeza que não seria engolido. O motivo para ele não poder se acalmar certamente era porque ele iria enfrentar sua amada Millia.

Enquanto Aleist segurava uma espada de madeira, Millia tinha seu arco de treino. A ponta das flechas era coberta por borracha e elas eram feitas para não ficarem presas em nada. Mas se elas atingissem, elas realmente machucariam.

Com a aparição do Cavaleiro Negro dos rumores, a arena ficou uma bagunça. A ovação tinha quase força o bastante para sacudir o próprio ringue, fazendo Aleist ficar constrangido.

“Eu me tornei um pouco mais digno desses encorajamentos?”, o pensamento se demorou na mente dele. Mas aqueles que conheciam Aleist viram a cena de uma perspectiva diferente.


(Lena): “Oh? O senhor Cavaleiro Negro gosta da senhorita Elfa!?”

Com a voz alta de Lena, os espectadores próximos reagiram. Talvez feliz por poder responder as perguntas de Lena, Luecke falou sobre tudo sem se conter.

(Luecke): “Yeah, mas essa Elfa, Millia, verdade seja dita, Rudel é aquele que...”

(Vargas): “Oy, jovem mestre! Não diga a jovem senhorita sobre as relações amorosas do irmão dela!”

Pensando que isso estava indo longe demais, Vargas apareceu para deter Luecke. Mas Luecke gesticulou para afasta-lo e ele relutantemente o obedeceu.

Ele seguiu até Basyle. A barriga dela aumentou de tamanho e Izumi estava sentada ao lado dela. O motivo para sua barriga ter crescido era, logicamente...

(Izumi): “O nascimento está próximo?”

(Basyle): “Sim, eu espero que tenhamos uma criança saudável”

Assim que Izumi saiu da sala de espera e seguiu para os assentos da plateia, ela se reuniu com Basyle, então ela se sentou ao lado dela. Basyle não estava vestindo nada muito revelador, então era difícil nota-la apenas com um olhar.

Assim que Vargas se aproximou de Basyle, dizendo para ela se cuidar, olhos se concentraram nele. Pelo conteúdo das conversas, parecia que eles perceberam que Vargas e Basyle eram um casal.

(??? A): “Merda, mesmo meu rosto sendo melhor...”

(??? B): “Malditos sejam os vencedores!”

(??? C): “Não pense que serão sempre noites enluaradas”

Banhado pelos olhos de inveja dos homens, os ombros de Vargas encolheram.

(Vargas): “Por que eu?”

Quando ele estava apenas preocupado com sua esposa, ele foi banhado pela inveja e seu empregador estava apaixonado por uma garota sete anos mais jovem. Ele era uma das pessoas que teve sua vida alterada drasticamente por Rudel.


(Millia): “Hey, Aleist”

(Aleist): “S-sim!”

Desde a confissão, Millia se afastou dele. Para Aleist também, desde aquele dia, mesmo se ele a encontrasse, ele ficava em um estado onde não poderia dizer nada. Os dois estavam em um relacionamento bem esquisito.

Eles cresceram bastante desde o primeiro encontro deles nos portões da academia³. Desde então, os dois mudaram consideravelmente.

Millia se transformou em uma mulher e Aleist parecia um novo homem. Era assim que esses dois estavam, porém...

(Millia): “Você é mesmo o pior”

(Aleist): “Eh!?”

A expressão de Millia estava seriamente carregada de raiva. Olhando para isso de forma objetiva... Aleist era o senhor de um harém. No momento em que ele se confessou para Millia, ele já estava saindo com várias mulheres.

Mas com a personalidade violenta de Seli e Juju, ele já tinha passado por vários eventos dolorosos. Com um mal-entendido, ele foi atingido com força o bastante para ser esmagado contra uma parede e quase foi despedaçado por uma espada.

E as outras garotas também possuíam personalidades fortes. De outra forma, elas já teriam se afastado de Aleist.

Mas aos olhos das pessoas ao redor, tal coisa era irrelevante. Era imperdoável que ele ficasse cercado por tantas mulheres em seus dias escolares.

(Millia): “Colocando as mãos em tantas mulheres e até tentando fazer o mesmo comigo... eu vou fazer você se arrepender disto!”

(Aleist): “E-eeeeeeh!?!? Por quêêêê!?!?”

Millia assumiu sua postura com seu arco, então o árbitro despreocupadamente sinalizou o início da partida antes de fugir do ringue.


Notas

[1] Essa luta aconteceu no capítulo 64, em que tanto Rudel quanto Aleist despertaram seus poderes e ficaram fora de controle.

[2] O termo que o autor usa aqui é tomboy, que se refere a garotas que gostam de brincadeiras e tem um comportamento mais parecido com o associado a garotos.

[3] O primeiro encontro de Aleist e Millia aconteceu no capítulo 3, quando Millia estava discutindo com Rudel na entrada deles na academia.



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