Volume 3
Capítulo 52: Com Bagunça
Crunch!
Nathaly cortou o pescoço do bispo.
Pa-pah...
Sua cabeça quicou no chão, enquanto o fogo se espalhava pelo corpo e pelas raízes, incinerando tudo por completo.
Nina manteve o olhar fixo à frente, seus olhos transbordando todo o ódio que sentia.
TSSSS!!
O cuspe queimou em chamas escuras enquanto ela caminhava até a porta, dizendo:
— Vamos até o rei. Vou exterminar esses filhos da puta dessa igreja de merda.
— Tá.
Nathaly a seguiu, e Nina desfez a magia de pedra da casa, restaurando o quarto ao seu estado normal.
Após poucos minutos, chegaram ao palácio e foram direto ao salão real. Ao entrarem pela porta dupla, que nunca mais foi guardada após Nino matar um guarda e destruí-la, viram Simom com alguns soldados, obedecendo às ordens de Jonas.
O rei observou-as se aproximarem do trono.
— O bispo da igreja tentou abusar sexualmente de uma moça, e descobrimos que estão fazendo experimentos com humanos para criar uma espécie de Semi-Deus Artificial — comentou Nathaly.
— E isso é possível?
— Sei lá, porra.
Nathaly olhou para Nina.
— Manda fecharem as ruas, é melhor que a população não veja esse massacre.
— S-sim... Simom cuidará disso.
Simom se ajoelhou, curvando a cabeça, junto com os soldados ao seu lado.
— Sim, majestade. Mas mesmo fechando as ruas, se essas pessoas morrerem, como vamos nos desfazer dos corpos? E como ficará a igreja?
— Minta — respondeu Morf.
— O quê?! — Simom levantou a cabeça, olhando para ele.
— Vou escrever uma notícia confirmando que a construção está em situação propensa a desabamento. Confio na heroína e em sua ami...
— Mulher. — Nina olhou para ele com desânimo.
— Confio na heroína e em sua mulher. Quando terminarem o que têm a fazer, derrubem a igreja e espalhem as notícias que vou escrever por todo o reino. Vou mencionar que a construção de uma nova igreja começará em breve, para evitar protestos ou qualquer tipo de resistência.
— E realmente vai construir outra? — perguntou Simom.
— Não sei ainda... Talv...
— Tá. Tá. Tanto faz. — Nina se virou — Vamos, Nathaly.
Nathaly observou Nina se afastando, depois olhou para o rei e os soldados, fazendo um gesto de despedida com a cabeça. Voltou a olhar para Nina, já distante, saindo pela porta. Nathaly acelerou o passo e a alcançou no corredor.
— Tá muito brava.
— Melhor se preparar pra hoje à noite.
Nathaly ficou surpresa e abriu um leve sorriso animado com uma pitada de vergonha, enquanto acompanhava Nina, que a todo momento olhava para frente com um rosto bravo e indiferente.
Após saírem do palácio, não demorou muito para os soldados, a mando de Simom, pararem a circulação nas ruas ao redor da igreja, impedindo que as pessoas passassem pela barreira, mesmo que morassem lá.
— O que está acontecendo?
— Estamos conferindo a igreja; tivemos denúncias de rachaduras, e pode ser perigoso. A igreja pode desabar e machucar alguém dentro dela, ou até mesmo passando pela rua — respondeu um soldado a uma das pessoas curiosas.
De um telhado alto, as duas observavam o movimento diminuir.
Quando os soldados bloquearam completamente a passagem, Nathaly desceu, entrando rapidamente pela porta da igreja. Nina logo a seguiu, fechando a porta atrás delas.
Já era tarde, e o salão se enchia de atividade. Havia mais túnicas e bispos trabalhando. Mulheres vestiam preto, padres usavam branco, e os bispos ostentavam branco com dourado. Um deles, que substituía a autoridade local até que o morto retornasse, aproximou-se das duas.
— Posso aju...
SHKRUNCH!
Nina o cortou ao meio, verticalmente, de baixo para cima.
Os túnicas presentes no salão começaram a correr em direção a uma porta à direita, mas era inútil. Nina os matou a sangue frio, espalhando sangue vermelho e rosa pelo piso branco. Os que conseguiram entrar tentaram bloquear a porta com tudo que havia na sala, até mesmo com os próprios corpos.
Mas não adiantou.
BAAMM!
Nina chutou a porta, CRAASSHH! estourando-a. O impacto empurrou alguns túnicas contra a parede, matando-os instantaneamente. Outros seis, aterrorizados, encararam Nina. Suas pernas tremeram, P-pah... e dois desabaram no chão. Os quatro que ainda estavam de pé, P-p-p-pah... também caíram — mas sem suas cabeças.
Vendo os corpos dos outros, os dois últimos, Scrch... começaram a se arrastar para trás, enquanto observavam Nina se aproximar.
— POR F...
Shkrunch!
Nina cortou metade da cabeça de um deles antes que pudesse terminar o grito.
O último vivo era um garoto, paralisado, com o sangue dos outros manchando sua roupa.
Nina o encarou nos olhos e perguntou:
— Onde fazem os experimentos?!
— E-E-EE-E...
— TRAVOU, FILHA DA PUTA?!
CRUNCH!
Nina chutou a cabeça solta de um dos mortos ao lado do garoto e explodiu a cabeça do cadáver.
— Se não quer sua cabeça assim, me responda: onde está a porra do lugar que fazem experimentos?
— E-E-EM BAIXO DO ALTAR! — o garoto gritou, apavorado, fechando os olhos.
Nina segurou a cabeça dele. Sccrrrchh... Arrastou-o para fora da sala e o arremessou no chão, Pah-pahm... em frente ao altar.
— Mostre.
Tremendo, se levantou e foi até a estátua da Deusa. Clek! Apertou um mecanismo mágico. Depois, caminhou até o altar, Clek! pressionou um segundo botão escondido sob o tapete. Sccrrrchh... O altar se abriu, revelando uma imensa escada branca.
— Corra daqui.
O garoto hesitou, mas logo começou a correr em direção à porta. Antes de alcançá-la, PLOCH!! uma espada de sangue atravessou sua nuca, saindo pelo meio do rosto.
Phaft...
Sem desviar o olhar do corpo caído, Nina se virou e começou a descer as escadas.
Nathaly a seguiu e comentou:
— Achei que deixaria ele ir embora.
— Não viaja.
— ...Experimentos com humanos para criar um Semi-Deus Artificial, que merda deve ser isso?
— Vamos descobrir isso já, já.
Após descerem as imensas escadas, se depararam com corredores ainda mais longos.
Seguindo em frente, viram que uma parede bloqueava o caminho. Quando chegaram, encontraram dez salas idênticas, todas com brinquedos semelhantes aos de um parquinho infantil. Nove delas se encontravam vazias, e em uma delas, havia algumas crianças.
Ao passar em frente da sala, perceberam que as crianças estavam estranhas. Andavam cambaleantes, algumas deitadas com os olhos muito abertos. Dentre todas, apenas uma falava: um menino com o número 21 escrito no pescoço e na roupa.
— Tenho que tirar a gente daqui. Tenho que tirar a gente daqui... — O número 21, em pé, olhava para o nada.
— Estão fazendo isso com crianças humanas. — Nina olhou para elas e se virou, saindo pelo corredor.
— Ei! E as crianças?
Nina virou ligeiramente o rosto e respondeu:
— Voltamos antes de sair. Se tiver algum primordial por aqui, vai ser um saco lutar protegendo essas crianças que nem parecem ter vida mais.
Nathaly olhou para as crianças.
— Tenho que tirar a gente daqui...
Virou-se novamente, viu Nina andando e foi atrás dela.
As duas continuaram a andar pelos corredores, que pareciam ficar cada vez maiores, até que, no final, viram um túnica tentando desesperadamente passar por uma porta mágica. Ao olhar para trás e ver as duas, ficou ainda mais assustado, Pa-pa-pa-pa! batendo suas mãos contra a porta.
— Abre! Abre!
— Senha negada.
— Abre... Abre, merda!
— Senha negada.
Olhou para trás.
BUUUMMM!
Uma enorme marreta acertou seu rosto, destruindo-o junto com a porta mágica.
Atrás da porta, havia um escritório cheio de papelada, frascos e potes de vidro, como um laboratório. Dentro dele, um túnica apanhava documentos de várias estantes com pressa. Juntou um montinho de papéis e começou a correr para sair de lá, mas, naquele momento, BUUUMMM! a porta explodiu e, assustado, Fraaash... deixou cair todos os documentos ao seu redor.
— Não, não, não. NÃO! — Desesperado, se agachou para juntar os papéis
PLOCH!
Assim que se levantou e olhou para frente, uma espada perfurou sua cabeça, arremessando-o contra a parede, Pharshc... onde ficou pendurado com o corpo mole, já sem vida.
Caminharam até onde o túnica voou. Quando chegaram, Nina desfez o sangue, Phafh... e o corpo do túnica caiu.
Pegaram alguns documentos que o homem deixou cair e começaram a examinar.
— Eu não entendo a letra desse mundo.
— Relaxa. Esse cara segurava só esses papéis dentre tantos outros... Deve estar tudo aqui. — Nina folheou todos os documentos enquanto lia mentalmente. Depois comentou: — Que merda é essa? Usaram minerais líquidos nas crianças e as colocaram em contato com magia artificial, tentando fazer as crianças despertarem magia elétrica divina.
— Magia elétrica? Nunca vi alguém com isso.
Nina continuou lendo:
— Quanto mais cobaias com poder, maior a probabilidade do ritual do Semi-Deus funcionar. Tem uns símbolos aqui, acho que são do ritual. — Frashplashrs... Nina derrubou as coisas de uma bancada ao seu lado e colocou as folhas sobre ela. — Também tem isso, parece um mapa — apontou para a escrita acima do desenho do reino em questão, com um círculo mágico desenhado sobre ele, cobrindo toda a extensão — aqui diz Dirpu e aqui diz Van-Sirieri.
— A princesa tinha me ajudado com uns mapas, esses são dois reinos que ficam ao norte daqui.
— Então essa merda não é apenas aqui.
— Aparentemente, nã...
Riiiii-Roooo-Riiiii-Roooo...
Não escutavam a sirene, mas as luzes começaram a piscar em vermelho. Nathaly olhou para Nina e saiu correndo de volta ao corredor das crianças. Nina a acompanhou e o corredor ficou muito menor do que antes.
Rapidamente, Nathaly retornou aos parquinhos e não havia mais ninguém lá.
— Elas sumiram.
— Nathaly... Essa porta tava aqui antes?
Um novo corredor havia surgido, com uma porta no final.
— Vamos!
As duas avançaram e, BUUMM! Nina destruiu a porta.
Ao entrarem, encontraram um buraco imenso cercado por uma escada em formato de espiral. Olhando para baixo, viram as crianças andando de mãos dadas com os túnicas entrando em uma porta colossal no fundo do buraco. As duas pularam e, quando chegaram lá embaixo, Sccrrrchh...CLAKI! a porta se fechou.
O Ritual começou.
Os túnicas soltaram as mãos das crianças, que ainda mantiveram as mãos levantadas, segurando o vento.
Caminhando com dificuldade, chegaram a um grande círculo mágico no chão, que começou a brilhar em branco. Aos poucos, todas as crianças foram drenadas, enquanto os desenhos do círculo se redesenhavam com sangue humano e um brilho amarelo. Então, os corpos das crianças começaram a derreter, fundindo-se em uma grande gosma que gradualmente ganhava forma.
— ISSO! ISSO! ISSO É A PERFEIÇÃO! — o responsável estendeu seus braços para cima, gritando feliz.
BUM!... BUUM!... BUUUM!!
Nina batia na porta com sua marreta e, no terceiro golpe, CRRRRAASHH! a porta selada foi destruída.
Ao entrarem, viram vários túnicas mortos e um monstro cheio de rostos infantis, braços e pernas ao redor do corpo gordo. Era gelatinoso, uma grande gosma, escura, em tom de musgo. Duas cabeças principais situavam-se no topo do corpo, e no meio delas, havia uma boca aberta, Crunck-grumb... ingerindo o responsável, que ainda tinha um sorriso no rosto e os braços estendidos para cima.
— Então isso é o Semi-Deus Artificial?
— Parece mais uma aberração.
— O ritual deve ter falhado.
— Ééé... Ô coisa feia! — o Semi-Deus Artificial olhou para Nina — Tá gostosa a refeição aí?
THAM!
O ser se tombou para frente e correu usando todas as pernas e braços na direção dela, BAAMM! que criou uma marreta e o acertou, BUM! arremessando-o contra a parede atrás do círculo mágico.
O Semi-Deus Artificial se esticou, voltando a ser uma gosma, mas se desgrudou da parede e retornou à sua forma original.
As duas cabeças deformadas principais se olharam, e todas as cabeças do corpo começaram a falar diversas coisas ao mesmo tempo:
— Tenho que tirar a gente daqui.
— Socorro!
— Nos mate!
— Estou com fome... Irmão — disse uma das cabeças principais.
— Quero comer... Quero ficar maior, irmão — disse a segunda cabeça.
— Nos mate!
— Tenho que tirar a gente daqui.
— Nos mate!
THAM!
Se tombou novamente e voltou a correr na direção das duas. No entanto, se soltou, THAM! e bateu no chão, quicando com um pulo muito alto, passando por cima delas, que apenas o observavam, Nina entediada e Nathaly curiosa.
— O que essa coisa tá fazendo?
THAM!
Caiu no chão, se derretendo, e começou a escalar rapidamente a parede das escadas.
Nina pulou, passou por ele, criou sua marreta e, ao voltar com uma pirueta, BAAAMM! acertou-o, disparando-o extremamente rápido para baixo.
Sccrrrchh...
Nathaly deslizou no piso e materializou a Hero, BRRUUNNN! queimando intensamente, fazendo um rastro pelo chão.
SHKBRRUUMM!
Passou o corte de fogo sagrado no ar, que rasgou o corpo do Semi-Deus Artificial, dividindo-o em dois.
PH-PHLAST!
As partes caíram para os lados e se ergueram em uma forma um pouco mais humanoide, porém ainda completamente desfiguradas e cheias de partes infantis. Todos os rostos em seus corpos ainda imploravam para serem mortos.
Os dois se entreolharam e voltaram a conversar:
— Irmão?
— Socorro!
— Oi, irmão.
— Estou com fome, irmão.
— Me mata!
Nina permanecia entediada, queria entender o que era aquilo, mas a preguiça era maior enquanto analisava o corpo daquele ser tentando entender como matá-lo.
"Isso tudo é coração?"
Nathaly olhava para eles, ainda curiosa:
"Elas estão mortas?"
— Também estou, irmão.
— Socorro!
— Nos mate, por favor!
— Elas não querem nos deixar comer, irmão.
— Sim, irmão.
— Tenho que tirar a gente daqui.
— Me mata!
— Vamos matá-las, irmão.
Os dois se viraram e olharam diretamente para elas. Ambos se inclinaram para trás, e seus corpos começaram a reagir com magia. Do corpo de um, emitia-se uma fumaça de gelo; do corpo do outro, raios percorriam toda a extensão gelatinosa.
Avançaram de uma vez, disparando contra as duas.
TROHNM!
Um raio foi disparado em Nina, FRROOSTH! enquanto um rastro de gelo, criando enormes cristais pontiagudos, avançava em direção a Nathaly. Nathaly materializou a Hero novamente e avançou, CR-R-RASHH! quebrando todo o gelo, e, em seguida, passou sua espada, SHKLAST! cortando-o ao meio.
Nina viu o raio sendo disparado. Foi muito rápido, mas, em sua visão, não tanto. Simplesmente desviou, rotacionando o raio com a mão e adicionando magia escura, tomando posse dele. O raio ficou preto, emanando sua magia escura roxa e preta, e Nina o devolveu ao Semi-Deus Artificial.
BRROOUUUMM!
A explosão o destruiu, espalhando gosma por todos os lados.
Nathaly desmaterializou a Hero e retornou andando para próximo de Nina.
Nisso, Cshshbloshsas... começou a escutar barulhos e virou lentamente o olhar para trás. Todos os pedaços daquele ser começaram a retornar ao corpo maior, reunindo-se pedacinho por pedacinho, reconstruindo-o até recuperar sua forma original.
— Entendi.
— O quê?
— O experimento falhou sim, e ele é muito fraco. Só tem uma regeneração rápida — respondeu Nina, enquanto usava sua detecção atômica. — Ele tem 18 pontos em seu corpo que parecem corações. Precisamos destruir todos pra matar essa coisa.
— É só destruir então? — Nathaly materializou novamente a Hero e avançou para cortá-lo.
Nina criou uma espada e a acompanhou.
O Semi-Deus não conseguia reagir, Shk-hk-hk-hk-hk-hk! era cortado sem parar. Mesmo tentando alguns ataques, Nina cortava seus braços tão rápido que ele nem percebia para regenerar e tentar novamente. Entretanto, mesmo estando imóvel no chão, elas não conseguiam destruir os 18 corações.
Destruindo um, nos poucos milissegundos que demoravam para destruir outro, já era tempo suficiente para o coração destruído se regenerar.
Nina parou de cortá-lo e apenas o observou no chão implorando pela morte.
— Tenho que tirar a gente daqui.
— Me mata!
— Socorro!
— Nos mate, por favor!
— Tenho que tirar a gente daqui.
— Socorro!
Nathaly percebeu e também parou.
— São muitos.
— É só estourar tudo de uma vez.
— Meu fogo enfraquece com o gelo que ele tá usando internamente.
— Não precisamos disso.
Nina se lembrou de quando usou seu sangue para regenerar e controlar o corpo de Helena.
Olhando para os rostos que imploravam pela morte à sua frente, com um pequeno sorriso por achar deliciosos os sons de sofrimento que aquilo proporcionava, criou uma espada, segurando o cabo com desleixo, assim como Anna fazia com sua foice quando queria mostrar quem mandava.
Segurando-a com dois dedos, a soltou, Ploch! e a espada penetrou o corpo da aberração no chão mais uma vez.
Olhando para cada coração, Nina manipulou o sangue pelo corpo dele e formou lâminas na frente de cada um.
Ploch!
Quando todas se posicionaram, Nina perfurou os 18 corações de uma vez, matando o Semi-Deus Artificial instantaneamente.
— Pronto.
O corpo do Semi-Deus derreteu como sorvete no chão.
— ...Uma pena que não conseguimos salvar as crianças.
— Elas não queriam mais ser salvas... Ao menos não no estado em que estavam... — Lembrou-se de Rose e demorou um pouco para voltar a falar. — ...Mas não tiveram suas mortes em vão.
Levantando um pouco a mão, vendo sua palma, Trohzrzrzz... Nina manipulou magia elétrica, criando um raio amarelo que logo foi consumido por magia escura.
— Magia divina é? — disse, olhando para a magia em sua mão.
— É literalmente a primeira vez que vejo uma magia assim. Alissa disse que já matou uma calamidade que tinha poderes de raio, mas ela nunca teve um vídeo ou foto, segundo ela sempre reduzia tudo a um objeto minúsculo.
— Alissa é a Alissa... — Fush... fechou sua mão, dissipando a magia. — Vamos embora. Amanhã vamos pra um dos dois reinos que você disse.
— Acabar com esses desgraçados de uma vez, né?
— Matar cada um que tá por trás disso — respondeu, com um rosto intimidador.
Saíram do local, voltando para o salão da igreja.
Crash!
Destruíram parcialmente cada pilar no espaço e deixaram o restante para o exército de Alberg seguir com o plano. Como ninguém em Alberg sabia magia para lidar com a destruição de forma segura, chamaram alguém com mais autoridade que o próprio general.
Drevien apareceu e, após os soldados explicarem parcialmente o que havia ocorrido, destruiu a igreja sem muita enrolação. CRRRRAAASHH!! Destruiu a estrutura de dentro para fora, de forma rápida e eficiente. Ninguém percebeu o que ele fez exatamente, mas a encenação dos soldados correndo do local foi convincente, e todos os moradores acreditaram que poderiam ter se ferido se tivessem se aproximado.
De longe, as duas observavam a catedral desabando, do topo de uma casa alta.
Algumas pessoas choraram, crianças ficaram com medo, mas os soldados ajudaram a todos, mantendo o local interditado para que a limpeza das ruas começasse. Parte da igreja desabou nos túneis do laboratório, que já haviam perdido a cor branca desde que as duas saíram de lá. O afundamento da construção ajudou a nivelar o terreno mais tarde.
Entre os destroços, Drevien permaneceu em pé, olhando diretamente para a estátua da Deusa do Sol, a única coisa que não foi destruída. Todo sujo de poeira, Paf-paf... deu dois tapinhas em seu corpo para se limpar. Com um semblante de desdém, voltou o olhar para ela e agarrou o pescoço da estátua.
Crash!
Prak-pahm...
A cabeça rolou, caindo entre os escombros.
CRASH!
Estressado com aquele ser patético, pisou na estátua, destruindo-a completamente, e então voltou para sua prisão, enquanto alguns soldados prestavam continência.
Do Reino dos Céus, a Deusa do Sol o observava por uma das telas, sorrindo enquanto se abanava com um leque divino, satisfeita por ver que ele ainda não havia superado suas perdas.
Enquanto isso, as duas já haviam chegado à casa alugada para o plano inicial de Nathaly. Lá, Nina permaneceu em silêncio a maior parte do tempo, sem demonstrar ou reagir a nada, apenas com um semblante estressado.
Quando o anoitecer começou, Nina levantou-se do sofá e se dirigiu ao banheiro, onde encontrou uma grande banheira de madeira redonda.
O banheiro era simples, mas aconchegante, com um enorme espelho oval de bordas de madeira trabalhada, voltado para a banheira no centro, rodeada por banquinhos. A luz acinzentada das tochas de carvão branco iluminava as paredes de grandes pedras cortadas, que exibiam relevos intricados.
Shhuuuuaaaa...
Usando magia, Nina encheu a banheira com água e aqueceu o líquido com fogo, mexendo-a preguiçosamente com um dedo. Quando tudo ficou pronto, Shuar... entrou na banheira com o rosto pensativo, desfazendo as roupas de sangue, e se sentou, respirando fundo, mantendo uma expressão preocupada.
Após perceber que a estressadinha havia saído do sofá no primeiro andar, Nathaly procurou por toda a casa. Ao entrar no banheiro, encontrou Nina.
Tirou suas roupas, colocou-as sobre um banquinho, Shuar... e entrou na banheira, sentando-se ao lado dela, iniciando uma conversa:
— Aquele cuspe te deixou irritada, mas não é isso que tá te deixando assim.
Nina virou o rosto e olhou para sua mulher.
— ...
— O que tá acontecendo?
— ...Meu irmão.
— Hm? Nino não tá bem?
Nino virou o rosto para frente, ligeiramente cabisbaixa, e respondeu:
— ...Sabe, eu e meu irmão somos como uma pessoa só. Mesmo que sejamos diferentes em personalidade, somos apenas um ser. Dividimos o mesmo corpo e a mesma herança, sendo o Primordial Preto. Por compartilharmos o mesmo corpo, nosso sangue consegue se misturar e, quando isso acontece, eu vejo as memórias dele e ele as minhas.
— ...
Nathaly apenas a observava, sem dizer uma palavra ou demonstrar qualquer reação, quando Nina a olhou e perguntou:
— ...Tá confusa?
— Não, só tô prestando atenção.
— Tá... — Nina ficou em silêncio por alguns segundos e continuou, olhando para frente, meio deitada com as costas encostadas na borda da banheira. — Não gostamos de nos misturar para não acabar com a privacidade um do outro ou coisas assim. Mas de vez em quando isso acontece por acidente, e da última vez que isso ocorreu, além de eu sentir algo estranho misturado com ele, também vi uma mulher sorrindo e se intitulando como "Morte" nas lembranças dele.
— "Morte"?
— Também não entendi. Mas é muito estranho, porque aquela mulher é idêntica à minha mãe.
— ...
— Eu não vi meu pai ou minha mãe, mas no nosso quarto, quando éramos crianças, tinha uma foto dos dois juntos, e essa "Morte" é igual a minha mãe em aparência, só com o cabelo um pouco mais bagunçado. Não sei se é de fato ela, mas tenho medo do que meu irmão tá fazendo ou pretende fazer. Ele é egoísta e seu ego é muito alto pra pedir ajuda. Se ele descobrir algo, tenho certeza que vai fazer tudo sozinho.
— Você viu as memórias dele, certo?
— Sim.
— Nas memórias, ele pretendia ir atrás disso?
— Não... Mas eu o conheço. Ele me prometeu que contaria a Anna se descobrisse algo, mas eu duvido que ele contaria. Tô preocupada com ele, espero que ele esteja quieto e não buscando uma forma de se matar... Eu senti a presença dessa mulher no corpo dele, não foi apenas um sonho ou algo assim... foi muito real.
Nathaly se aproximou mais de Nina e apoiou o corpo nela.
— Confie nele.
— Oi?
— Confie no seu irmão. Ele disse que contaria, então confie.
Splash...
Nathaly colocou a mão sobre a dela na água.
— Não consigo.
— Ele não me parece alguém que se mataria por isso, como você disse; ele parece gostar muito da Anna. Você realmente acha que ele esconderia algo dela?
— Sim. Ele esconderia pra se proteger dela.
Nathaly riu.
— Como assim?
— Não se lembra de como ela se comportou quando você chegou lá? Ela é bem ciumenta, assim como meu irmão disse; "ela me mataria antes de eu acabar de explicar que tem uma mulher dentro de mim".
Nathaly riu novamente.
Fluash...
Nina a olhou e a puxou para sentar em seu colo na água, abraçando-a de costas, com os seios encostados nela e o queixo apoiado no ombro.
— Aliás, você acha que ele gostava da Alissa?
— Achou a Anna parecida com a Alissa também?
— SIM! O cabelo branco, olhos azuis, a única diferença é a altura. Minha mãe é um pouco mais alta que ele.
— Anna é como uma versão mais jovem da Alissa, mas Nino nega isso, mesmo sendo um pau-mandado da Anna, assim como era da Alissa.
— Ele obedece tudo o que ela manda?
— Quando rolo a invasão na vila, eu e ele brigamos. Ele não queria me escutar nem fodendo, mas assim que Anna chegou, ela disse pra ele ir para casa, e ele simplesmente obedeceu.
Nathaly riu nos braços de Nina.
— Para...
— Você não tá entendendo. NÓS estávamos BRIGANDO! BRI...GAN...DO! Ele gritando comigo, e quando ela chegou, ele voltou ao normal instantaneamente.
— É o amor...
— Amor ou medo?
— Não é medo, é respeito. Na invasão, assim que vimos a lua azul, ele gritou o nome dela e saiu correndo a manhã inteira pra ver se ela tava bem.
— Anna é muito forte, se preocupou à toa. Ela não perderia.
— Nino também é forte, acha que ele perderia?
— ...Hã?
— Tá se preocupando com ele à toa, ainda mais ao lado da Anna.
— ...
— Mas não é errado se preocupar. — Nathaly virou o rosto de lado, olhando diretamente para Nina. — Você se preocupar mostra que o ama, é normal. Mas acaba atrapalhando sua vida se não conseguir parar de tentar controlar o que não pode. Não tem como controlar ele, apenas confiar nele.
Fluash...
Nathaly se levantou e sentou novamente no colo de Nina, agora de frente, apoiando os braços no pescoço, enquanto a olhava diretamente. Seus seios se tocavam suavemente.
— Você fala dele, mas também obedece a tudo que eu mando. — Nathaly chegou perto da boca dela.
— Ah, mas é diferente.
— É?
Nathaly chegou pertinho de Nina, Mwah! e a beijou.
— Viu, você... Uuuhmnmnmm...
Nina a segurou pela cintura e criou um pau, penetrando Nathaly, que levantou a cabeça dando um pequeno gemido carregado.
— Harff... Você deveria me avisar antes de fazer essas coisas.
— Aaah, assim eu não veria seu rostinho desse jeito...
Floosh... Floosh...
Nathaly sorriu enquanto se sentava lentamente, com Nina a apoiando pela cintura, erguendo-a e ajudando-a a se abaixar, fazendo as águas balançarem suavemente.
— Você tá certa. Vou deixar meu irmão de lado. Ele sabe se virar, né?
Nathaly, concentrando-se em seus movimentos lentos, ofegava, com a respiração trêmula enquanto mantinha os olhos fechados, sentindo a tora dentro.
Abrindo os olhos, olhou para Nina profundamente e respondeu:
— Sua boca tá funcionando de forma errada. Escuto apenas palavras, mas não era pra ela estar tampando minha boca? — Nathaly se aproximou novamente, encostando a testa na de Nina, que abriu um pequeno sorriso safado.
— É um pedido?
— É uma ordem.
As duas se beijaram, iniciando mais uma noite de puro prazer.
Enquanto isso, na Floresta do Desespero, Nino encontrava-se deitado na cama, abraçando Anna por trás. Ele não conseguia dormir, nem sequer tentava. A insônia o mantinha acordado naquela noite.
Depois de um longo tempo, percebendo que ele ainda não havia adormecido, Anna perguntou:
— Não está conseguindo dormir?
Nino não sabia que ela estava acordada desde que deitaram e levou um pequeno susto.
— ...Te acordei?
Anna, sem se virar, manteve os olhos fechados.
— Não, mas sua mão está me apertando com incerteza, e sua respiração está pesada, como se estivesse preocupado. Aconteceu algo?
Nino a puxou, colando o corpo dela ao seu, abraçando-a com o braço passando pela barriga e terminando com a mão entre os seios, apertando-a com mais firmeza.
— Não sei dizer... Acho que estou curioso, mas nunca me importei com isso.
— Com o quê?
— Meus pais.
— Hãm?
— Eu não tive pais.
— Ué? Nasceu do vento? — Anna segurou uma risada.
— Fazer piadas não é com você.
— Hãm?
— Fazer piad...
— Hãm? — Anna começou a rir baixinho ainda de costas para ele.
— Cara...
— Você fica assim o dia todo, agora aguenta.
— ...Não brilha com você.
— Uhum... — Deu uma risadinha. — Continue sua história.
Nino permanecia com a cabeça muito próxima de Anna, piscando lentamente.
— Nunca tive interesse em saber sobre meus pais, não... Já tive, sim, mas como minha vó não dizia nada, deixei de lado... Mas tem algo que me intriga muito neste mundo. "Por que aquela mulher é igual à minha mãe?" pensou, mantendo uma expressão meio chateada. — Mesmo que uma parte de mim não ligue pro meu pai, eu quero saber mais sobre ele e por que ele foi parar em outro mundo. Eu quero saber a verdade, mas não sei como conseguir isso. Matando os primordiais? Torturando eles e exigindo respostas?
Anna se virou na cama, deitando-se de frente para ele.
— Talvez seja uma boa ideia, quem sabe. Eu não tenho como descobrir a verdade sobre minha mãe. Ela não tinha amigos, e a única forma de eu saber o que ela realmente queria seria perguntando diretamente a ela. Mas né? Ela está morta. Você ainda tem como obter respostas para entender o que levou à morte de seu pai ou, no caso, o que levou ele a ser expulso do mundo. Sinceramente, essa história de ser expulso nem faz sentido para mim; não seria mais fácil ele ter sido apenas morto?
— Existem muitas coisas confusas nessa história, e minha cabeça se enche de dúvidas. Não sei se vale a pena ir atrás disso ou se eu deveria apenas deixar para lá. Afinal, ele já tá morto. Ocupar minha cabeça com isso não seria um desperdício de tempo?
Anna se virou de barriga para cima, olhando para o teto, e Nino manteve a palma da mão sobre sua barriga.
— Não sei dizer. Se eu soubesse que existe alguém no mundo que sabe algo sobre minha mãe, eu iria atrás dessa pessoa até encontrá-la e não me importaria com a quantidade de tempo que isso levaria.
Nino deslizou a mão até a cintura e a puxou levemente, se aproximando dela.
Mwah-mwah-muah-mua!
Dando vários beijinhos no pescoço e no rosto, Anna se virou para ele e o encarou.
— Se continuar assim, você vai ter que descer.
— Vou é?
— Uhum...
Nino olhou para ela e a beijou.
Se afastaram após alguns segundos, abrindo os olhos.
— Desce.
Nino sorriu.
— É? — Avançou no pescoço de Anna.
Nhac-nhac... Muwah!-mua-mwah!
Mordendo e beijando enquanto ela inclinava a cabeça para trás.
Nino começou a descer, Mua-mwah! beijando todo o corpo dela até chegar aos seios.
Slik-slic!
Anna apontou a mão para a porta do quarto, Froooosthh... e a congelou. Nino parou de chupar, olhou para a porta e, em seguida, voltou o olhar para Anna.
— Para ter certeza de que ninguém vai nos atrapalhar.
Nino, Sssslik-sliiic! beijando e chupando os seios por cima da blusa enquanto sentia suas reações, puxou a blusinha levemente para baixo, revelando o seio direito, e voltou a chupá-lo. Slic-slik! logo, deslizou a mão esquerda para baixo, Swish-swish... tocando-a bem lentamente, por cima do shortinho, provocando-a para que ela implorasse.
Enquanto a masturbava, Mwah! beijou o peitinho médio e continuou, Muah-mwah! descendo os lábios lentamente enquanto a olhava, percebendo o desejo estampado em seus olhos.
Mwah!-Mwah! Swish-swish...
Anna não conseguiu esperar mais. Ergueu-se e o segurou, puxando-o de volta.
Phaff!
Logo, o virou e o deitou de barriga para cima. Enquanto o encarava nos olhos, ele manteve um sorrisinho debochado. Anna passou uma perna sobre ele, montando-o em seu colo, Swish-swish... com uma esfregada safada.
— Muita maldade a sua me excitar tanto e demorar a chegar lá.
— Vai me dizer que não gosta que eu faça isso?
Anna abriu um sorriso safado para ele.
Sem dizer nada, se virou de costas, Swish-swish... sentando-se mais para cima no peitoral. Anna se curvou e tirou o pau ereto para fora da calça, Plaki! que ergueu-se muito duro e colidiu contra seu rosto. Com um sorrisinho excitado, sentindo pequenas pulsações dele contra sua pele, Aaahhumm... começou a chupá-lo.
Nino envolveu as coxas de Anna com as mãos e a puxou um pouco mais para ele.
Glu-glup-hm-m-mm...
Anna continuou chupando intensamente, e Nino sentia a combinação do quente e molhado com o ar fresco a cada subida e descida. Logo moveu o shortinho fino de dormir, com a língua, para o lado, mas ela desfez a roupa de sangue, assim como ele, em seguida.
Havia outro motivo para não usar o Tesouro de Bruxa, além de achar desrespeitoso usar a roupa de sua mãe por nada. O Tesouro supria tudo o que o ser a quem ele escolhesse precisasse; com isso, eliminava todas as emoções e necessidades, tanto negativas quanto positivas — tesão, dor, amor, fome, felicidade, medo, empatia, raiva, solidão, desespero, arrependimento, vergonha, frustração, culpa, tristeza, insegurança, ciúmes, apatia, e até o sono. Não permitia nada; o ser deixava de ser, de fato, um ser. Virava algo imortal, sem pontos fracos, um ser "perfeito". Com um único propósito, seu maior sentimento, sua maior vontade prevalecia, e apenas ela.
Mas, claro, isso apenas se quem o usasse deixasse. Mas Emília era jovem demais e se deixou levar pela sensação, ao invés de limitar o vestido a não excluir, aos poucos, seus sentimentos. Sempre sozinha, sempre fria, sua frieza se intensificou, e seu olhar de desdém para tudo ao seu redor se solidificou entre os seus 13 e 15 anos. A única coisa que fazia era ler e ler mais e mais do Livro Sagrado, ficando perdida na sensação do "posso tudo".
Anna, mesmo sabendo e tendo milhares de vezes menos conhecimento que ela, ainda era mais cabeça e pé no chão. Sabia e podia controlar perfeitamente o vestido que passou da Lua, como presente para Emília, e agora passou para ela, como a herdeira do poder Primordial da linhagem mais forte. Sabendo do poder que tinha em mãos, o respeito por Emília se manteve, e suas vontades eram apenas usá-lo se realmente necessário, como em lutas.
Plap!-plap!-plap!
Enquanto isso, Nathaly encontrava-se de quatro, apoiada na borda da banheira, gemendo enquanto Nina a penetrava sem parar, Plap!-plap!-plap! Nathaly perdeu completamente a vergonha dos barulhos que fazia, gemendo como louca.
Os vizinhos, incapazes de dormir, acabaram chamando os soldados. Não demorou muito para que chegassem e ouvissem o som perturbador vindo de lá. OOHHH! AINMN!... Imediatamente, decidiram se retirar. Quando alugaram a casa, os soldados foram instruídos a não incomodá-las por nenhum motivo, já que provavelmente iriam torturar o bispo.
Plash!-plapsh!
Nina a penetrava com força, fazendo as águas se moverem como uma tempestade no mar dentro da banheira.
PÁ!
Olhando aquela linda bunda, não conseguiu se conter e deu um tapa, continuando o trabalho, Plap!-plash!-plapsh! A água balançava e o som das batidas do seu corpo contra a bunda redondinha e empinada de Nathaly preenchia o banheiro.
A rola dura saía e entrava firmemente dentro, parecendo ser o molde perfeito.
Plap!-plap!-plap!
A cada batida, a bunda ficava mais vermelha, o que a deixava ainda mais louca.
Shluurrrblob!
Nina retirou de dentro e se levantou, Fluash... saindo da banheira.
Nathaly permaneceu de quatro, observando Nina se aproximar.
Plaki!
Nina colocou o pau no rosto dela que abriu um sorriso travesso, segurou-o e começou a chupar, Mm-hm-hum... Nina ficou imóvel, apenas sentindo Nathaly trabalhar, indo para frente e para trás, com o pau entrando e saindo completamente sem que ela engasgasse.
Observando os movimentos hipnotizantes da bunda dela sobre a água, com a marca da mão em vermelho, Nina começou a perder o controle.
— Hunnmhaff...
Segurou a cabeça dela e começou a penetrar com força e rapidez, Grk!-grok!-hum!-glup!-hm! Nathaly apoiou as mãos nas coxas dela e continuou, deixando sua mulher se satisfazer com sua boca. Sploorrrt! Nina finalizou, deixando tudo dentro enquanto gozava.
Glup-glu...
Tirou da garganta dela.
— Aaaahrrff... Ha-arff... Hurrff...
E olhou para ela, que abriu um sorriso travesso no rosto avermelhado, respirando profundamente.
Nina acariciou seu rosto, e Nathaly pôs a língua suja para fora, erguendo a cabeça, com a boca meio aberta, e indo até o pau, igualmente sujo e meio flácido. Mwah! Deu um beijinho, Aaaahgurp... e começou a chupar levemente, limpando-o.
— Você não vai dormir essa noite.
Nathaly retirou a boca com uma risada travessa enquanto sorria, olhando diretamente para Nina. Olhando-a nos olhos, Nathaly segurou o pau e, Tlik!-tlik! o bateu duas vezes em seu rosto.
— Endureça isso, ainda não acabei com você.
Nina riu, e o pau se endureceu, obedecendo-a.
Nathaly sentiu a firmeza nas mãos e, com um sorriso, olhou-o diretamente, antes de lhe dar um beijinho.
Mwah!
O soltou e se virou na banheira, Fluash... continuando de quatro, exibindo suas costas e os quadris bem levantados, voltados para Nina. Olhou para trás, enquanto balançava a bunda como um convite para ela e, PÁ!
— Ela tá esperando para ser espancada por você. — Com um sorriso safado, olhava para Nina, que ficou ainda mais excitada.
Flussh...
Nina entrou na banheira, aproximou-se e posicionou-se atrás de Nathaly. No entanto, ela queria algo diferente; gostava de transar com Nathaly vestida. Então, estendeu a mão sobre as costas dela e criou uma lingerie com seu sangue, envolvendo-a.
Simulando tecidos, criou uma lingerie preta para Nathaly. O sutiã tinha tiras finas que contornavam sua cintura e laterais, e o sangue transparente na cintura realçava a beleza dos olhos de Nina ao vê-la, permitindo vislumbrar a pele de sua mulher.
A parte superior foi combinada com uma calcinha de cintura alta e meias arrastão que subiam até a cintura, por baixo do sangue preto transparente na barriguinha. As meias acentuavam a silhueta das pernas e suas lindas coxas grossas, enquanto as tiras realçavam a pele clara e avermelhada.
Nina colocou o pau pulsante sobre a bunda e começou a se mover, Swish-swish... roçando a calcinha. Então, usando o sangue das tiras do sutiã, criou mais uma em vertical, subindo para o pescoço e lá criou uma coleira com corda para ela. Logo segurou firmemente a corda, puxando Nathaly enquanto ela ria animada.
Arredando a calcinha com a mão esquerda, criou uma segunda piroca e, S-Shhlluurrrpp... as inseriu no cuzinho e na bucetinha ao mesmo tempo. Aarrrrrhmnnmhaff... Nathaly contraiu seu corpo, sentindo-a deslizar para dentro, e abaixou a cabeça com um gemido prazeroso entre uma respiração pesada.
Nina logo puxou a coleira, obrigando-a a levantar a cabeça e a se mover contra ela.
Plap!... Plap!...
— O que você quer?
Plap!... Plap!...
Nathaly riu com um sorriso no rosto, olhos fechados, apenas aproveitando.
Como não respondeu, ShluurrrpPAH!... Nina puxou-a com força, mantendo tudo dentro na penetração dupla. Nathaly ergueu o corpo com a coleira apertando seu pescoço. Nina aproximou a boca da orelha enquanto Nathaly respirava ofegante.
— O que você quer?
Nathaly riu novamente, mas desta vez respondeu:
— Quero que me encha de leite.
— O que você quer? — Nina suspirou na orelha dela, e ela sorriu excitada.
— Quero... Quero que você me encha de leite.
Nina soltou a corda, que deslizou pela mão até Nathaly, Ploshh... cair apoiada nas mãos no fundo da banheira.
Plap!-plop! Enquanto a penetrava e puxava a coleira, Nathaly abriu os olhos e viu uma segunda Nina à sua frente. O clone de Nina colocou o pau no rosto dela, que não perdeu tempo. Com um sorriso travesso, colocou-o na boca e começou a chupar, Glup-glu...
PÁ!... PÁ!...
A cada tapa em sua bunda, resultava em uma contração dela em Nina.
O clone se sentou na borda da banheira, e o movimento da boca de Nathaly mudou, agora tendo que subir e descer na tora da segunda Nina. Enquanto a mamava, suas mãos apoiavam-se nas coxas dela, mas Nina criou luvas sem dedos e algemas para as mãos de Nathaly, prendendo seus braços esticados para trás, junto à corda da coleira, que estava firmemente envolvida no pulso.
Plap!-plap!-plop!
Amarrou Nathaly e a penetrava sem parar, com Nathaly sem apoio, apenas seguindo os movimentos impostos por ela.
O clone segurou a cabeça dela e começou a empurrá-la para baixo, Glu-grk!... enfiando tudo por alguns segundos e, em seguida, subindo-a lentamente para tirar de sua boca, Aaaarrhff... haff... e escutar as respirações pesadas.
Olhou para o clone, sua respiração trêmula, enquanto Nina a penetrava por trás. Plap!-Plap!-Plop! O clone a olhava fixamente com um desejo evidente. Logo ele colocou o pau sobre o rosto dela, tampando seus olhos e deixando apenas a boca entreaberta, como se estivesse pedindo para que o colocasse de volta.
— O que você quer mesmo?
— Me dê... — Sua cabeça abaixava lentamente a cada respiração.
PÁ!
— Ohmnnm...
Gemeu e Nina puxou a coleira novamente, ShluurrrpPAH!... levantando seu corpo.
Ficou com as pernas trêmulas, olhando para a Nina à sua frente, esperando com a rola duraça e pulsante como ela gosta.
— Me implore, quero escutar da sua boca — cochichou, deixando sua respiração bater na orelha dela.
— Uhmnmff... Mef... Me dê...
— Me dê...?
— H-ar-haff... Me dê... leite!
Nina a soltou e a segurou pela corda para que não caísse completamente.
O clone se levantou e viu Nathaly com a boca aberta, esperando por ele. Aaaahn... Sem precisar colocar o pau na boca, Nathaly foi até ele, Slurp... Glurp... voltando a chupá-lo enquanto o clone se movia lentamente, atento a qualquer sinal de desconforto para parar imediatamente.
Nathaly, com os braços esticados sobre suas costas, a mão esquerda de Nina próxima de sua cintura, segurando sua calcinha de cintura alta meio de ladinho juntamente com a meia arrastão, enquanto a direita segurava e puxava firmemente a corda, mantinha-se com o olhar carregado de desejo e alegria, sentindo cada alargada dupla profundamente em sincronia.
Tendo sua garganta ocupada, no momento em que olhava para cima, com o clone alisando seu rosto e movendo levemente o quadril, Grk! entrando com tudo e saindo, viu passar pelos peitos da segunda Nina, o olhar de desejo dela para ela, quando as duas disseram juntas:
— Seu pedido é uma ordem.
Já na vila, Nino, em pé, segurava Anna de cabeça para baixo em suas coxas enquanto continuava o 69.
Glu-mm-slurp!
Ela movimentava a cabeça para frente e para trás, Sslick-glurp... sentindo-o brincar com sua buceta. Nino andou até a cama e a colocou de costas, com a cabeça curvando para fora da borda. Ainda de cabeça para baixo, Anna o olhou, Plaki! e Nino colocou o pau sobre o rosto dela, sentindo a maciez da pele.
Aaaaahghurp... Glup-glup...
Logo, colocou-o na boca de Anna e começou a penetrá-la profundamente, sentindo e vendo o relevo do pau bem marcado na garganta dela. Nino segurou o pescoço, apertando levemente enquanto continuava a enfiar, sentindo a passagem sob seus dedos, Grk!-hm-grok! Anna começou a se masturbar durante o processo, e Nino retirou a mão dela de lá, masturbando-a ele mesmo.
Slic-lic-lic-lic-lic-lic...
Após um tempo, Haarrff... Nino retirou o pau da garganta. Anna ainda o olhava de cabeça para baixo, mas logo começou a se levantar, sentando na cama. Nino segurou suas pernas, Swiisshh... e a puxou até a borda, deixando-a deitada de barriga para cima.
Olhando diretamente para ele enquanto posicionava o pau sobre sua buceta, chegando até acima do umbigo, mordeu os lábios em resposta ao olhar dele, e Nino, Shluurrrpplap!-plap! penetrou-a, segurando as pernas dela para cima.
Plap-plap-plap!
Seus movimentos eram contínuos, e as batidas acompanhavam os olhares trocados até que Anna abriu as pernas, o prendeu e o puxou para continuar enquanto se beijavam.
Plap-plap-plap!
— Uhmnm-mnn-mnm.
Trocaram um beijo intenso e demorado, com Nino penetrando-a firmemente, movendo o quadril.
Pararam de se beijar e mantiveram os rostos próximos, apenas se encarando, ouvindo as batidas e sentindo cada respiração no corpo um do outro. Plap!-plop!-plap! Seus olhos desviaram para os lábios, e, aproximando-se lentamente, uma leve risada surgiu em ambos antes de voltarem a se beijar com vontade naquela cama.
Plap!-plop!-plap!
Nino parou de beijá-la, dando uma leve mordida nos seus lábios inferiores e puxando-os para trás, enquanto se levantava, Shluurrrblob! e retirava o pau todo molhado de dentro.
— Empina essa bunda — ordenou, Fwwaap-faaap! masturbando-se com a mão direita.
Anna sorriu e obedeceu seu homem, ficando de quatro na cama. PÁ! Nino apertou forte sua bunda após o tapa, Slirc-lirc-lirc... e enfiou três dedos algumas vezes na bucetinha chorando, mantendo um dedo pressionando o cuzinho, até finalmente enfiar o pau, Shluurrrpplah!-pah!
Anna sentiu e mordeu os lábios em resposta, enquanto Nino empurrava as costas dela para baixo, Puff! mantendo apenas a bunda empinada.
Pah!-Pah!-Pah!
Nino continuou a penetrá-la na diagonal, quase verticalmente, e, durante o processo, colocou a mão na parte de baixo do pescoço de Anna, levantando a cabeça dela para si, enquanto ele se curvava, mantendo a cabeça sobre a dela. Ela abriu os olhos lentamente, Plahp!-Plahp!-Pah! e ele a penetrava sem parar.
Anna abriu um sorriso safado, acompanhada de uma risada, e Nino, vendo-a de cima com aqueles olhos azuis sorrindo para ele, também riu, soltando-a.
Shluurrrpblop!
Se levantou parcialmente e, quando Anna começou a se virar, Nino segurou sua cintura e a ergueu, deitando-se na cama abaixo dela. Segurando as pernas de Anna dobradas para cima com um braço, se encaixou na bucetinha branquela com o outro e começou a penetrá-la rapidamente; a cada entrada, o pau se marcava fortemente na barriga.
PLOP!-PLOP!-PLOP!
Anna, com um rosto surpreso ao sentir o peitoral dele em suas costas, e a piroca duraça querendo passar pelo seu corpo, gozou com aquela sensação repentina. Sssquiirrtt! Nino sentiu e a viu esguichando, mas continuou a penetrá-la sem parar; PLOP!-PLOP!-PLOP! apenas continuou sentindo e escutando os sons que Anna produzia, com um gemido suave e baixo de sua respiração cansada.
Foi diminuindo a velocidade até que parou, Paf... e a virou na cama, deixando-a ainda de costas para ele. Hurff... Harrff-haff... colocou o rosto sobre o dela, e os dois continuaram a sentir seus corpos se moverem com cada respiração profunda.
Permaneceu com a piroca estralando dentro, Plap... Plop... e continuou a penetrá-la lentamente, de ladinho, enquanto a abraçava, mas deslizou a mão pela barriga, indo até onde sentia que estava tocando, e fez carinho em sua cabeça, sob a pele dela, no relevo, enquanto esta soltou uma leve risada trêmula, dizendo:
— Vou aceitar a derrota dessa vez. Não esperava esses movimentos surpresas...
Nino deu uma risada com o tom de voz e a puxou para trás, Shlluuurrrpp... firmando-a mais em seu corpo, ficando de conchinha. Hunmnum... o pau entrou completamente durante o processo, fazendo-a soltar um gemido silencioso que o fez latejar dentro de tesão. Plap... Plap... Nino continuou a penetrá-la lentamente, com um dedo na boca dela.
— Já te disse hoje o quanto você é linda e gostosa?
Nino retirou o dedo da boca e a abraçou, segurando entre os peitos.
— Todo dia.
— Então vai escutar mais uma vez hoje: você é a mulher mais linda e gostosa do universo inteiro.
— É?
— É! Mwah!-mwah... — Nino começou a dar beijinhos no pescoço, enquanto ela sorria ofegante, Plop... Plap... sendo fodida.
— Já disse o que acontece quando começa a fazer isso?
— O que acontece?
— Você desce.
— Eu desço, é?
— E vai ficar lá a noite toda.
— É?
— É!
Nino tirou a mão do peito, PÁ! com a contração que ela deu no pau após o tapa, apertando forte a bunda, Shluurrrpblop! Nino retirou-se de dentro e se levantou.
— Seu pedido é uma ordem.
Se ajoelhou no chão, Swwiissshh... e puxou as coxas dela, como se fosse um prato de comida, até ele. Logo a deixou na beira e começou a brincar com ela, Mwah!-muua... dando beijinhos. Anna mantinha um sorriso no rosto, virado para o teto. Nino parou de beijar e enfiou sua língua, Lick-slik... tocando propositalmente nas paredes, provocando uma cosquinha que fez Anna se contrair com o prazer diferente que ele sempre lhe trazia.
Logo, o sorriso dela mudou. Huurrhnmnmn!!... Anna contorceu o rosto, levantando a cabeça para trás na cama quando Nino cresceu absurdamente sua língua dentro dela. Com aquela sensação dominando-a, Anna segurou a cabeça dele instintivamente, prendendo-o para ter certeza de que não sairia dali.
Ssssliiick-slissrrrk!
Logo, o envolveu com suas coxas, se entregando ao prazer, enquanto a língua se movia com intensidade, fazendo-a delirar a cada toque.
Na manhã seguinte, Nina entrou no salão real, com Nathaly logo atrás, exibindo um rosto muito feliz e bobo.
— Você está com um rosto muito feliz hoje, Grande Heroína — comentou Morf.
— Eu tive uma boa noite...
— Dormir é bom mesmo, HAHA! — com um sorriso no rosto, o rei gargalhou.
"Mas eu nem dormi..." Nathaly pensou, com os olhos fechados, balançando seu corpo para frente e para trás, muito feliz.
— Dentro da igreja, havia laboratórios com crianças humanas sofrendo experimentos pros rituais do tal Semi-Deus Artificial, como o bispo X9 disse.
— O que é "X9"?
Nina olhou para o rei com desdém.
— Não importa. Lá dentro, também tinha um mapa de dois reinos: Van-Sirieri e Dirpu. Conhece?
— Sim. Temos relações comerciais com Van-Sirieri. Não entendi por que haveria um mapa de lá nesse laboratório. A menos que haja uma igreja lá também...
— Como assim?
— Esta igreja começou no reino de Dirpu, e alguns bispos vieram para cá e abriram uma igreja aqui. Talvez alguns também tenham ido para Van-Sirieri.
— Entendi. Então tudo começou em Dirpu?
— Acredito que sim.
Thoom...
A porta do salão se abriu e, com uma serva, a princesa entrou. Ao ver Nathaly, correu em sua direção.
— Tia Natayyy! — Correndo com os braços abertos e muito feliz, chegou até Nathaly, que a segurou no colo e a abraçou.
— Como você está?
— Muito bem!!
Nina olhou com desdém para a princesa nos braços de Nathaly e se virou novamente para o rei.
— Cê tem algum mapa que mostre o caminho até Dirpu?
— Sim, está na biblioteca. Vocês podem passar lá e pegar antes de partirem. — Morf olhou para Aurora — Filha!
— Oi, papai!?
— Vem cá.
Nathaly a soltou no chão, e ela correu até o rei, subindo em seu colo.
— Vou mandar uma mensagem por telepatia para meu amigo, o rei de Dirpu, avisando que vocês estão indo investigar a igreja de lá. Assim, eles não se preocuparão com a chegada inesperada de vocês.
— Isso ajuda. Bom, vou passar na biblioteca então.
— Tudo bem... — Morf fechou os olhos com um sorriso estranho, igual o do bispo na igreja, mas Nina não percebeu, já havia se virado indo para a porta.
— Vocês estão indo viajar?! — perguntou Aurora.
— Sim — respondeu Nathaly, após se virar novamente para o trono.
— QUE LEGAL!! Bom passeio, tia Natay! Tchau, moça!
— Tchau, princesa — Nathaly respondeu com um sorriso.
Nina não respondeu nem se virou; apenas continuou andando até a porta.
Ao passar por ela, tudo voltou ao que realmente era: um palácio completamente sujo e destruído, com rachaduras nas paredes, tapetes rasgados e queimados. Elas não conseguiam ver a verdade e apenas continuaram a andar pelos corredores, vendo uma ilusão criada em suas mentes.
— Onde é a biblioteca?
— Só me acompanhar, novinha. — Pá! — Sei onde é.
Deu um tapa, apertando firmemente a bunda de Nina.
— Nossa, redondinha...
— Tá louquinha pra ficar sem andar por uma semana, né?
Nathaly riu muito alto, com uma risada sapeca e meio envergonhada, enquanto Nina manteve o olhar fixo, vendo a pele branquinha de Nathaly ficar vermelha em poucos segundos. Mas, devido à ousadia, Nina não ia deixar barato.
— Relaxa, depois vou te pôr numa fantasia de policial, te botar num kit preto, um shortinho enfiado no rego, enquanto te fodo toda algemada e amarrada na minha frente.
Nathaly ficou ainda mais envergonhada, olhando Nina a encarar. Esta a segurou, Phaf! e a pressionou na parede, mantendo o joelho entre suas pernas.
— Depois, quem sabe enfermeira... você entra pra cuidar da paciente e ela te dá uma coç...
Muah!
Nathaly a interrompeu com um beijo, muito envergonhada e com pensamentos conflitantes sobre se devia deixar ou tentar fazê-la parar, mas Nina segurou o pescoço dela e se soltou.
— Se controle, já, já começa a escorrer pelas pernas... — Nina aproximou o rosto do pescoço. — Mwah! Vou te foder aqui mesmo. Quem nos ver, morre. Já tá molhadinha, prontinha pra mim?
Nina levantou o rosto ao sentir as pernas de Nathaly bambas, com uma leve tremedeira no joelho dela. Vendo o olhar de vergonha e excitação de Nathaly, riu e a soltou.
— Booora, me leve até o mapa.
— ...NÃO TEM GRAÇA!
— Relaxa, vou te deixar bem calminha e obediente todas as noites durante essa viagem — respondeu, com um carão provocante e um toque de deboche.
Nathaly desviou o olhar, com um fio de fluido escorrendo pela perna.
— Ó, ó, fecha a torneirinha, novinha — zombou com um sorrisinho.
— PARA!
Depois de alguns minutos caminhando pelos corredores, chegaram à biblioteca e entraram na escuridão do lugar. Logo, Nathaly foi até onde havia ajudado Aurora a guardar o mapa quando precisou da ajuda dela. Caminhando pelos corredores destruídos, pegou o livro invisível da estante inexistente.
Caminharam até as mesas e apoiaram o livro no ar, abrindo-o atrás do mapa. Nina pegou o mapa e retornou o livro ao seu lugar imaginário. Após saírem da linda e iluminada biblioteca, fecharam a porta dupla, deixando o lugar completamente escuro novamente.
Saíram do palácio e correram rapidamente, subindo nas muralhas ao leste.
Nina olhou para o mapa invisível aberto em suas mãos e comentou:
— Então, tecnicamente, é só seguir reto até a casa do caralho e depois virar um pouco pra direita em direção à puta que pariu.
Nathaly começou a rir dela. Esta olhou para Nathaly rindo e acabou rindo junto.
— É tão longe assim?
— Não sei dizer, mas deve ser mais longe do que nossa vila. Pode ter certeza.
— Bora, então... Quem chegar primeiro ganha! — Nathaly disparou, pulando o enorme fosso ao redor do reino e cortando caminho pelo deserto.
— MAS EU É QUE TÔ COM O MAPA! — Nina gritou, colocou o mapa imaginário dentro da roupa de sangue e saiu correndo atrás dela, com um sorriso no rosto, enquanto a alcançava sem muitos esforços.