Volume 2
Capítulo 37: Desculpa
Dando um abraço muito feliz, elas começaram a conversar enquanto Nino levava as crianças à frente.
Ao chegarem na vila, Roberto veio ajudá-lo, chamando outros moradores para guardar os tecidos e estocar as comidas na sala de gelo que Nino havia feito—uma espécie de grande freezer, já que estocavam bastante alimento e apenas os freezers das casas não eram suficientes.
As crianças demônio foram adotadas por diferentes famílias humanas e começaram a se recuperar emocionalmente de todos os seus traumas, finalmente em um ambiente bom, agradável e digno. Nino ficou por lá um tempo enquanto organizavam as coisas.
— Eu tava com tanta saudade de você! — Nina percebeu que teria que dizer a verdade, mas, diante de Nathaly, fraquejou.
— Eu também, você não tem ideia. Onde eu tava só tinha gente estranha. — Nathaly, com felicidade nos olhos, começou a contar histórias enquanto acompanhava Nina indo embora. — Era uma serva maluca, uma atendente que com certeza já trabalhou em um circo.
Nina começou a rir, e Nathaly riu junto.
— Ah, para!
— Tô falando sério... Era um mais estranho que o outro, e eu não sabia ler a escrita daquele lugar. Estava completamente perdida.
Rindo muito, as duas chegaram à casa de Anna, que conversava com Clarah e Jaan, aguardando o jantar à mesa; eles olharam para as duas entrarem, ainda rindo.
No momento em que Nina viu Anna, percebeu que ia dar merda.
— Oi, gente... Esta é a Nathaly.
— Opa... — meio sem jeito, Nathaly fez um aceno de mão, sorrindo.
Anna se levantou, olhando para ela.
— Prazer, sou a Anna... Nino me falou sobre você — disse com um sorriso no rosto.
Nina viu aquilo e olhou para Anna com os olhos arregalados.
"MULHER DO CAPETA!"
Nathaly olhou para Nina, que disfarçou com um sorriso.
Clarah também se levantou e foi cumprimentá-la.
— Oi, meu nome é Clarah. Nina me falou sobre você.
Nina, quase caindo para trás, bambeou tonta de nervosismo.
Jaan, à mesa, apenas fez um leve aceno com a cabeça para cumprimentá-la.
A empregada, vendo uma pessoa nova e percebendo que já anoitecia, começou a preparar mais comida.
Segundos após a apresentação, Nino abriu a porta.
Assim que ele entrou, Nathaly abriu um sorriso, e Nina percebeu, mas Anna passou ao lado de Nathaly e, Mwah! Deu um beijo na boca de Nino.
— Bem-vindo de volta, querido — disse carinhosamente, com um sorriso no rosto.
Nino e Nina tiveram a mesma reação em suas mentes:
"MULHER DO CAPETA!"
Nathaly viu aquilo e sentiu como se o chão se abrisse sob seus pés, como no passado, quando foi engolida pela escuridão até que Alissa a tirou de lá. Mesmo disfarçando com um sorriso, segurou ao máximo suas lágrimas, resistindo à vontade de sair correndo dali e gritar.
Comprimiu todos os seus sentimentos, toda a saudade de abraçá-lo, e se perdeu em pensamentos:
"Ele tá namorando? Faz um mês que não nos vemos e ele já está namorando?" "Nunca pediu minha mão, sempre uma desculpinha para adiar." "Por que brincou comigo assim?" "Eu sou tão feia assim?!" "É minha cicatriz, como todos dizem?!" Ela olhou para Anna. "Ela é tão linda." "E eu sou tão... estranha." Completamente imersa em seus pensamentos, se rebaixava ao se comparar com Anna.
Todos ficaram um tempo à mesa, comendo e conversando.
Nino e Nina perceberam que Nathaly se esforçava ao máximo para não demonstrar o que realmente estava sentindo. Nino olhou para sua irmã, que, com os olhos, indicou para ele sair de lá.
Ele entendeu e abaixou discretamente a cabeça.
— Estou com sono, gente. Amanhã apareço por aqui.
— Eu também. — Jaan bocejou. — Foi um prazer, Nathaly.
— Igualmente — respondeu secamente, mas respondeu, e ele subiu as escadas.
"Não me dou bem nem com mulher..." Saiu cambaleando, abalado pela resposta seca.
— Vem, Anna.
Ela se levantou e foi direto aos lábios dele, Mwaah! beijando-o.
— Vamos, meu amor? — O olhou profundamente.
"QUE DIIISGRAAÇA DE MULHER!" Nina a ponto de enlouquecer.
Nino olhou para ela, desesperado, segurou-a e subiu as escadas, entrando rapidamente em seu quarto e fechando a porta.
— O que você tá fazendo?! — gritou baixinho.
— Mostrando que já tem dona. — Ela o encarou.
— Eu sou um cachorro, é?
— Sim. Senta. — ele a encarou sério. — Senta e dá a patinha.
— Hãm... Tá com ciuminho?
— Não. — O encarou bem séria, enquanto ele mantinha um sorriso de canto de boca.
— Sei... — Caminhou até a cama.
— Não tô, não!
— Ciumenta.
Anna andou até Nino, bem brava. Ele segurou sua mão e a puxou para a cama, segurando seus braços com o rosto próximo ao dela.
— Não precisa disso, amor... Eu sou só seu.
Envergonhada, olhou para ele e não resistiu; seu olhar desceu para os lábios dele, Mwaah! e ela o beijou, sentando-se em seu colo.
Clarah passava pelo corredor quando ouviu barulhos vindos do quarto.
"Safadinhos."
Minty não estava em casa; permanecia ocupado com seu treino excessivo.
Nathaly se levantou.
— Vou dar uma volta... A noite está bonita.
— Tudo bem... — respondeu Nina com um sorriso.
Após sair e andar um pouco, Nathaly começou a correr. Nina tirou o colar do bolso do short, colocou-o, criou coragem e foi atrás.
Correndo muito, Nathaly se afastou bastante da vila e encontrou uma grande árvore à beira de uma pequena colina, com uma queda d'água.
Sentou-se próximo às raízes, apoiou as costas na árvore, juntou as pernas e colocou o rosto entre elas, começando a chorar.
— Por que ele escolheu ela? — murmurou com a voz trêmula, enquanto chorava muito, soltando toda sua frustração, medo, decepção e dor em lágrimas.
Sem perceber, Nina surgiu sentada ao seu lado.
— Está chorando porque ele está namorando? "Não, não, imbecil, que merda eu acabei de dizer! Burra, Burra!"
Nathaly se assustou e pulou para o lado.
— Que susto, cara! — Se sentou novamente ao lado de Nina. — Estou sim. — Nem percebeu que Nina usava a outra parte do colar.
— Entendi... Sabe... É que meu irmão nunca te viu como namorada.
— Eu e ele tínhamos um relacionamento... Mesmo sem um pedido de namoro. — Olhou para baixo, triste, sentada com as pernas juntas, apoiou a testa nelas, se escondendo.
— Nathaly... Eu preciso te contar uma coisa.
Nina se virou para Nathaly, que levantou o rosto ainda apoiado nas pernas, olhando para ela.
— Pode falar.
— Não era meu irmão que ficava com você... Era eu. Eu usava a aparência do meu irmão porque sabia que você gostava dele. Então, eu aproveitei.
— ...
Nathaly não disse nada, apenas levantou a cabeça, olhando para Nina em silêncio.
"É... Eu destruí meu amor e minha amizade..." Nina começou a ficar triste ao ver a reação de Nathaly, mas sabia que merecia aquilo. — Olha.
Nina mudou sua aparência para a de Nino e depois para a própria Nathaly, voltando em seguida à sua forma normal. Desviou o olhar, encarando à frente, muito triste.
— Eu e o Nino dividimos o mesmo corpo; tanto ele quanto eu podemos mudar a aparência e até as nossas genitais... Desculpa — terminando de falar, abaixou a cabeça.
— Quer dizer então que era você?
— Sim.
— Por isso ele parecia ter duas personalidades... Uma a sós e outra com... com os nossos amigos falecidos.
— ...Sim.
— E por que você nunca me disse?
— Estava com medo da sua reação.
Nathaly começou a chorar novamente.
— E de que isso importa?! Eu estava apaixonada por você e só descobri agora...
Nina começou a chorar com um sentimento de culpa, sem entender as palavras dela.
— Descul...
Nathaly a interrompeu, roubando um beijo de Nina, que abriu os olhos assustada, mas logo os fechou, beijando-a de volta.
Naquele momento, em que seus colares se uniram sob a luz de uma linda lua cheia, Nina, com lágrimas escorrendo pelo rosto, percebeu que o que sentia por Nathaly não podia ser escrito, muito menos falado.
Não havia como descrever... Tamanho Amor.
Pahf...
Nina a derrubou para trás, beijando-a como se sua vida dependesse disso. Depois de alguns segundos, fizeram uma breve pausa, respirando e sorrindo entre olhares.
— Não quero mais perder tempo!
Nathaly, sob Nina, a virou de costas, Pahf... fazendo com que os colares se soltassem, e subiu sobre ela, sentando-se em seu colo.
— Tem razão. Não vou mais perder tempo!
Desceu beijando Nina, enquanto os colares voltavam a se unir.
Nina apertava as coxas de Nathaly, subindo as mãos até a bunda, e então, seu sangue se moldou, criando um pau que começou a empurrar e entrar de ladinho no shortinho de Nathaly, penetrando-a.
Shluurrrpp...
Nathaly sentiu e continuou beijando-a, com diversos sorrisos apaixonados entre os beijos. Mas Nina não parou de aumentar seu pau. Cresceu e se expandiu dentro dela, fazendo Nathaly parar de beijá-la, erguendo seu corpo com um forte gemido, seguido de uma respiração que deixava claro o prazer.
— Arhhrmnnnmm... Tá maior do que antes — murmurou com a voz trêmula e o rosto levantado.
— Posso fazer o que você quiser — respondeu, com tesão, sentindo a buceta de Nathaly, molhada, macia, e ao mesmo tempo apertada, se contraindo do jeito que ela gosta.
Nathaly sorriu, ainda com o rosto levantado, Floop!-floop!-floop! e começou a cavalgar como se estivesse louca, rebolando enquanto respirava e sorria levemente, olhando diretamente para os olhos de Nina.
Nina se contorcia de prazer, e enquanto cavalgava, Nathaly desafiou:
— Você disse uma vez que eu sei como te deixar louca. Vamos apostar quem faz a outra enlouquecer primeiro?
— Você já sabe como fazer isso comigo.
Floop!-Floop!
Nathaly soltou uma risada, mantendo o ritmo, e Nina contorceu mais uma vez o rosto apenas a sentindo trabalhar.
— Eu sei, mas prefiro deixar para o "gran finale".
Nina sorriu com os olhos fechados.
— Já que é assim.
Shluurrrpp!
Nina se levantou, penetrando fundo em Nathaly, AIiihmnnm... que gemeu alto, apoiando os braços no pescoço dela e, Scrrreech... Arranhando-o com força, a ponto de fazê-la sangrar.
Nina gostou da sensação, e sem sair de dentro, Vluupsh! virou Nathaly, gemendo no processo.
A colocou de costas, ainda montada em seu pau, e a posicionou de quatro. Plap-Plap! muito excitada, Nina voltou a penetrá-la com força, mas, dessa vez, Plap-Plap! rebolava com seu lindo quadril, movendo seu pau aumentado em todos os ângulos possíveis.
Plap-Plap!
Colidia seu shortinho com o dela, enquanto suas coxas se chocavam, revelando a polpa da bunda naquela posição divertida.
Nathaly, com as pernas tremendo, PAH-PAH! começou a empurrar para trás, batendo forte contra sua mulher.
Sentindo o prazer aumentar, Nina segurou o cabelo dela e o puxou para trás, PAH! penetrando-a profundamente enquanto admirava o corpo dela de costas.
Plap!-plop!
A visão da bunda empinada, as curvas evidentes mesmo com a blusa comprida e o novo shortinho jeans pretos combinando com sua roupa, a excitava ainda mais.
Mmm-plap!-plop!
Escutando os gemidos de Nathaly, e com a sensação de molhado deslizando pelo seu pau, que entrava, abrindo caminho pela bucetinha apertada que a aguardava, ficava ainda mais prazeroso observá-la com o short levemente deslocado.
Plap-plap-plap!
Seu pau saía e entrava, acompanhado pelo som de cada batida da virilha contra a bunda redondinha e empinada.
— Acho que o "gran finale" quem vai dar sou eu — provocou Nina, PLAP!-PLAP! enfiando ainda mais forte e rápido, intensificando o barulho das batidas.
Nathaly, ofegante, sorriu, rindo e gemendo enquanto continuava sendo penetrada sem parar.
PLAP!-PLAP!-PLAP!
Sentindo-se ainda mais estimulada, Nina puxou o cabelo de Nathaly com mais força, fazendo-a levantar a cabeça enquanto a puxava para uma posição ajoelhada.
PLAP!-PLAP!
Sem parar, Nina colocou a mão por baixo do pescoço dela, apertando-o levemente enquanto respirava quente em seus ouvidos.
Nathaly, enlouquecida pelas sensações simultâneas, soltou uma risada travessa e provocou:
— Será?
PÁÁ!
Nina deu um tapa forte na bunda dela, apertando a coxa esquerda, e respondeu com um sorriso, rindo:
— Será?
PLAP!-PLAP!-PLAP!
Segurou as pernas dela e a levantou de costas contra seus seios, ainda a penetrando enquanto mantinha o ritmo.
Ssshhhua...
Caminhou em direção à beira da colina, ouvindo o som da queda d'água.
Plop!-Plop!
Nathaly a sentia entrando profundamente, marcando sua barriga, enquanto observava aquela floresta perigosa, levemente iluminada pela luz da lua.
Shluurrrpplop!-plop!
De repente, Nina a virou rapidamente em seu colo, continuando a penetrá-la de frente.
Nathaly sorriu surpresa com o repentino movimento e, com o sorriso surpreso, foi beijada intensamente.
Plop!-Plop!
Imediatamente a abraçou, envolvendo Nina com suas pernas.
Swish-swish...
Enquanto seus seios roçavam nos seios de Nina, criando uma sensação diferente de tudo que já haviam sentido.
Plop!-Plop!
Durante uma breve pausa no beijo, Nina decidiu começar a brincadeira.
Plap!-Plap!
Colocou seu rosto ao lado do de Nathaly e sussurrou baixinho com uma voz rouca:
— Não vai me pedir pra pôr na boquinha?
Nathaly não resistiu e a apertou mais forte com as pernas e braços enquanto gozava no pau latejando.
Ssquiiirrt!!
Sua calcinha nova e o short se molharam, e a cada penetrada contínua, Ploshhp!-plopsh! o líquido jorrava sobre a grama.
— Uurhhmmnm...
Nina, ao ouvir o gemido de prazer e se sentir muito mais excitada, apertou ainda mais forte a bunda dela, forçando-a em seu pau.
PLOSHP!-PLUASHP!
— Perdeu, bebê? Ainda nem coloquei no cuzinho — sussurrou ainda mais próximo ao ouvido de Nathaly, a pressionando com força.
— Vai me arrombar com essa pirocona, é? — provocou, rindo e ofegante.
Nina deu uma leve tremida, mas se firmou. Nathaly sentiu, mas Nina não quis deixar assim.
— Vai me dizer que não quer? — suspirou intencionalmente no pescoço dela, observando a reação do corpo.
Plopsh!-Ploshhp!
Nathaly soltou uma risada e respondeu:
— Eu ainda não perdi. Sou eu que tô te comendo aqui.
— Ah, é? E acha que vai ganhar?
— Eu sempre venço. O "gran finale" é meu!
— Aaah, é?!
Nina a tirou da beira da colina e voltou para próximo da grande árvore.
Shluurrrpplop!-plop!
Onde a girou em seu pau mais uma vez, OOHHMN...! escutando um gemido alto que nunca ouviu em todos os seus encontros secretos, já que como o nome deixa claro; ninguém podia saber, ou no caso, escutar.
Nina a posicionou de quatro e, sem tempo para esperá-la tirar a roupa, continuaram vestidas.
A forçou a manter a bunda empinada, e Nathaly se apoiou com as mãos no chão, ShHLllUurRrrRRpP... suas pernas bambearam, seus pés tremeram violentamente, enquanto sentia Nina alargando seu cuzinho pulsando.
— AaaAaAhhrrrrfffmnmnn...
Com um gemido forte, Nathaly sorriu excitada e tentou provocá-la.
Ergueu o corpo e disse:
— Me en...
— Shh!...
Plop!-Plop!
Nina tampou a boca dela, prevendo o que ela ia dizer.
Nathaly soltou uma forte risada sapeca enquanto Nina continuava o trabalho.
Plap!-Plap!-Plap!
— Tá com medinho, é?
— N...
ShhllluurrrpPLAP!
Aproveitando a distração dela, Nathaly empurrou sua bunda para trás, sentindo-a toda dentro e fazendo Nina se mover junto com ela.
Bum!
Com isso, usou uma leve explosão de fogo nas mãos, Vlulp! girou sobre Nina e se sentou em seu colo, Shluurrrpplop!-plop! quicando e olhando-a nos olhos.
Nina se assustou, com os olhos arregalados e sem reação, enquanto via Nathaly a observar com um brilho no olhar e os braços envolvendo seu pescoço.
— Me en...
Sspploooorrtt!
Nina encheu o cuzinho dela de leite, que soltou novamente uma forte risada sapeca, sentando-se sem dó
Plap!-Plap!-Plap!
— Harrfff... Acho que tava com medinho sim — provocou.
Plap!... Flwoop!-Flwoop!
Nathaly parou de quicar e apenas rebolou, Flwwoooop! subindo e descendo lentinho. O leite escorria pela rola suja, tingindo ambos os shortinhos de branco.
Nina, com o rosto apoiado no ombro esquerdo, ergueu a cabeça para olhá-la diretamente.
— Isso foi bom pra caralho.
— ...É?
— É!
Nina a beijou, apalpando com força sua bunda e pressionando-a contra si, Flwoop!-Flwoop! e mais uma vez seus colares se juntaram, Swish-swish... enquanto seus seios roçavam sob as blusas.
Flwoop!-Flwoop!
Cada momento daquela noite, cada toque e cada sensação dos corpos quentes apenas lembravam as diversas noites quentes em seus encontros secretos. Agora, porém, não eram mais secretos.
Sob a luz da linda lua cheia, seus colares refletiam o brilho, e aquele beijo intenso oficializava o início do namoro com um pedido muito... muito, mas muito enrolado.