Volume 1

Capítulo 79: Valerie do Chicote de Chamas

A estrada da montanha, conectando Rinwaal e Trent Rietta, ramificava em duas estradas – uma era uma trilha montanhosa, passando entre fissuras montanhosas, a outra era cortada na superfície de um rochedo íngreme. Ambas dessas estradas conectavam com a estrada para as minas Rudea.

Presentemente, o exército da Borda de Vento havia armado um bloqueio de rochas na estrada da montanha, e uma larga porção da estrada pela superfície do rochedo estava danificada, deixando-a completamente impassável. O exército de Trent Rietta, despachado para restaurar acesso às minas, havia abandonado a estrada do rochedo e estavam trabalhando em limpar as pedras que estavam bloqueando a estrada da montanha.

“Ainda, para aqueles caras irem longe assim…” (Leo)

“Bem isso, eh? Eu nem quero pensar em quanto tempo levará para restaurar esta estrada.” Lucas)

“O que aconteceu?” (Leo)

“Nada, eu só pensei que eu vi algo se movendo…” (Lucas)

Um par de trabalhadores da estrada haviam pulado a restauração da estrada que continuou pela noite, e haviam vindo olhar para o estado da estrada do lado do rochedo. Eles repentinamente viram algo se movendo na escuridão, onde a estrada destruída subitamente acabava num abismo. Repentinamente, uma coisa longa com uma ponta afiada voou até eles com um som de assobio.¹

“Whoa!” (Lucas)

“Que raios!?” (Leo)

Uma corda estava amarrada do outro lado da coisa que era na realidade uma picareta de ferro. Com um sopro de vento, a picareta havia voado ao lado deles, e havia se imbuído no rochedo. Ela foi logo seguida por uma forte aura de artes divinas que causou outro sopro de vento que havia martelado no lado cego da picareta.

Para garantir que a corda estava fixada direito em seu lugar, mais duas, não, três picaretas voaram em seu caminho, e com um som metálico haviam atingido o rochedo, prendendo a corda na parede.

“H-hey! Poderia isto…” (Leo)

“Não pode ser. É impossível para alguém construir uma ponte suspensa neste lugar.” (Lucas)

Como os trabalhadores haviam temido, assim que as estacas haviam sido colocadas no lugar, pequenas fixações metálicas presas nelas haviam se desdobrado, fazendo uma pequena ponte suspensa para uma única pessoa cruzar pela fenda.

Imediatamente, a pequena ponte suspensa começou a balançar, indicando que alguém estava cruzando ela pelo outro lado. Os dois trabalhadores de estrada tentaram seu melhor para destruírem a ponte, mas por alguma razão, eles não conseguiam ativar suas artes de terra.

“Nós não podemos fazer nada aqui! Nós devemos avisar o exército principal sobre isto!” (Leo)

“Alguém está controlando o vento – não, isto é!” (Lucas)

Os dois trabalhadores, tentando seu melhor para cortar a corda que estava segurando a ponte, olharam em direção da escuridão e viram as presas cintilantes das feras malignas que estavam vindo do outro lado da fenda.

***

Tarde da noite, o palácio de Rinwaal estava agitado como se alguém tivesse perturbado uma colmeia gigante.

Uma invasão de pequena escala da estrada que-se-pensava cortada até as minas, centrada ao redor de um bando de feras malignas modificadas, foi lançada no time de trabalhadores que estava reparando a estrada da montanha. Todo contato foi perdido com o time de trabalhadores e a força militar que foi enviada para ajudá-los teve que recuar de volta para os portões da cidade quando ela encontrou com a aura obstruidora de artes divinas.

Além do mais, as tropas da borda do país haviam relatado que um largo exército, pensado sendo o corpo principal das tropas invasoras, estava se aproximando deles. Em seguida, todo contato com a borda foi perdido.

Não havia inteligência definitiva sobre a composição do exército da Borda de Vento, mas como parte dele era composto de feras malignas que emitem uma aura obstruidora de artes divinas, era provável que a maioria do exército deve ser composta de mercenários que favorecem combate próximo.

O exército de Trent Rietta não tinha meios para lidar com esta aura, e a posição deles era mórbida.

“Reforços de Fonclanc…” (Cliffzard)

“Nós enviamos um pedido de apoio para eles, mas é impossível para a ajuda chegar em apenas dois dias.” (Dhyego)

Rei Cliffzard estava observando a área, cercando a cidade, por sinais dos inimigos deles de que ele poderia informar Fonclanc. O país que tinha a Corps do Deus da Escuridão que havia conseguido selar o instituto. Ele tinha esperado que eles fossem ter algum tipo de contra-medidas contra as feras malignas modificadas.²

“Meu Rei, se nós darmos informação para Fonclanc, eles tomarão vantagem disso para ganhar uma influência sobre nós.” (Dhyego)

“Eu estou completamente ciente disso, contudo neste momento, nos não estamos em posição para barganhar ou negociar com eles.” (Cliffzard)

Apesar deles terem apenas sofrido um pequeno ataque surpresa, a capital já estava em perigo. Não havia tempo para estar preocupado com a posição de alguém.

***

As posições militares de Trent Rietta pela rodovia haviam sido perdidas e o exército da Borda de Vento estava se aproximando da capital. As forças enviadas para a rodovia superior de Driadria haviam tomado a cidade e retornado para se juntar com a força principal de Benefost.

“Minha nossa, para usar táticas tão ousadas. Como esperado do chefe do exército.” (Fortress)

“Esse é meu trabalho. Mais importantemente, seus homens já acharam Valerie-ojou?” (Benefost)

“Ehm, nós ainda estamos cuidados com nossas comunicações de vento. Contudo, nós temos notado os movimentos militares de Gazzeta, então eu acredito que ela tenha sido encontrada.” (Fortress)

“… é mesmo. Isso é bom.” (Benefost)

Por ora, a explicação do ajudante geral Fortress foi suficiente para Benefost. Não seguindo o conselho dele, Valerie discordou contra mobilizar o exército tão rapidamente, mas isso era só outra característica que corria forte na linhagem sanguínea dela.³

Sob a cobertura da escuridão, o exército da Borda de Vento marchou. Benefost cerrou seus olhos, olhando para a cidade de Rinwaal brilhando longe adiante dele. Airzah sorriu em sua mente, observando o comandante concentrar antes da batalha se aproximando.

***

~Sétimo décimo dia do mês d’Água de Fyolnar~

O grupo de investigação liderado pela Corps do Deus da Escuridão esteve acampando logo após o cruzamento com a rodovia de Blue Garden. Eles estavam em contato com o grupo de apoio de Hivodir que estava marchando em direção da estrada costeira através da vila Rufk, e também estavam esperando por qualquer tipo de contato de Trent Rietta.

“Grupo de apoio logo alcançará a estrada costeira. Zeshald-san parecia estar em boa saúde quando eles passaram pela vila.” (Isotta)

“Bom saber. Aquele cara com certeza é alguma coisa, para checar o sensei sob as circunstâncias atuais.” (Yuusuke)

Yuusuke estava mexendo com um item de mapa do tipo de combate enquanto ouvia o relatório periódico de Hivodir por Isotta. Yuusuke desejava maior variedade em seu arsenal do que paredes defensivas e pitfalls que ele atualmente tinha, então ele estava retrabalhando seu sistema do zero.

O grupo de investigação de Yuusuke se consistia de cinco esquadrões de oito pessoas, cada um dos esquadrões liderado por um membro da Corps do Deus da Escuridão. Similarmente à missão da fortaleza Deernook, Yuusuke em si tinha diretamente comandado um esquadrão de vinte tropas. Logo o tamanho total do grupo de soldados comandados era sessenta pessoas.

Incluindo os membros da corps e Sun, a força inteira era de sessenta e sete pessoas, e como esperado, Yuusuke era incapaz de criar uma casa de alojamento que fosse grande o suficiente para acomodar todos.

“Yuusuke-san, o grupo de Fonke-san retornou.” (Sun)

“Mhm, eu estou indo agora mesmo.” (Yuusuke)

Fonke estava usando uma moto para observar a estrada adiante. Não havia perigo real para se estar cauteloso, mas considerando a ameaça dos movimentos dos exércitos da Borda de Vento e Gazzeta na margem oposta do lago, não era excessivo observar antecipadamente a estrada adiante por quaisquer armadilhas ou emboscadas para que a força principal possa mover sem perigo.

Enquanto ele havia vocalizado um argumento desses, Fonke curtia andar num veículo de alta velocidade e havia recorrido à todos tipos de desculpas para usá-lo. Contudo, ele ainda realizou direito as tarefas que ele havia partido para fazer.

“Eu dirigi até o fim da floresta. Eu passei por um grupo de mercadores viajantes, mas não parecia ter nada fora do ordinário.” (Fonke)

“Obrigado por seu relatório.” (Yuusuke)

Depois de dar seu relatório, ele havia separado a unidade de poder do veículo de duas rodas e havia guardado ele embora. Fonke parecia estar cansado, mas satisfeito. Depois que a moto foi guardada, ele sinalizou para a pessoa que estava andando junto com ele para segui-lo e andou para a carruagem de descanso.

Como uma nota paralela, todas as cavaleiras sob o comando de Fonke eram femininas.

“Capitão, além de oito cavaleiros, todo mundo está descansado.” (Aisha)

“Bom trabalho. Essas oito pessoas acabaram de retornar agora pouco, então por favor cuide delas. Nós estamos partindo em breve.” (Yuusuke)

Sorrindo tortamente, Aisha se virou para o vagão indicado junto com seu esquadrão de usuários de artes d’água do tipo de cura e recuperação. Os uniformes da Corps do Deus da Escuridão eram customizados, então seus usuários não ficavam fatigados.

Controlando um grupo grande assim, Yuusuke tinha que cuidar pela saúde de seus subordinados. Isso também havia aumentado a lealdade deles com ele, mas esse não era o objetivo principal dele.

“Então, vamos mov-” (Yuusuke)

“C-CAPITÃO!” (Isotta)

Isotta freneticamente interrompeu seu capitão, que estava dando o chamado usual para resumir a marcha.

“O que aconteceu?” (Yuusuke)

“U-uma transmissão de emergência… parece que Rinwaal de Trent Rietta… caiu!” (Isotta)

Tensão instantaneamente subiu dentre o grupo. Vermeer foi o primeiro à reagir e fez a coisa mais apropriada – inquiriu pelos detalhes.

“Foi uma proclamação da Borda de Vento? Rei Cliffzard está morto?” (Vermeer)

“Não há mais informação. A corps e o grupo de investigação devem continuar suas marchas até a cidade portuária. Dê a ordem, Capitão.” (Shaheed)

“Uhm…” (Yuusuke)

“Não seja apressado demais.” (Vermeer)

No fim, o grupo devia continuar se movendo até a cidade portuária. As nove carruagens moveram numa fileira, clima pesado cercando os cavaleiros andando dentro. Uma discussão ativa sobre os últimos desenvolvimentos estava sendo tida na carruagem que a Corps do Deus da Escuridão andava.

“Aqueles caras realmente fortes assim ou Trent Rietta era fraca?” (Fonke)

“O que se tornará do General Hivodir?” (Aisha)

“Se a capital deles realmente caiu, nós não deveríamos nos aproximar de Trent Rietta muito descuidadamente.” (Shaheed)

“Seria difícil atacar Rinwaal de nossa posição.” (Vermeer)

Apesar das circunstâncias não serem claras, Vermeer estava preocupado pelo próprio fato que a cidade caiu. Ele estava considerando uma possibilidade que Gazzeta tenha feito um acordo com Borda de Vento e esteve reunindo o exército do outro lado do lago em preparação para uma guerra com Fonclanc.

Era possível que Rei Esvobus havia enviado Yuusuke em direção da cidade portuária prevendo isto, e sabendo que Shinra tendia evitar lutar contra o Deus Maligno.

“Em caso dos nossos piores medos acontecerem, o Capitão resolverá tudo com seus poderes, certo?” (Fonke)

“Não coloque ainda mais pressão nele…” (Aisha)

Yuusuke estava imerso demais em modificar seus dados de item de mapa ofensivos, e resmungou que estava tudo bem enquanto seu oponente era Shinra. Logo após isso, uma mensagem de Hivodir alcançou eles, informando que seu grupo de suporte havia parado na estrada costeira, preparou um acampamento e estavam despachando espiões no território do país vizinho para reunirem mais informação consistente sobre as notícias recentes.

***

~Décimo oitavo dia do mês d’Água de Fyolnar~

Welsh havia recebido as notícias das ações precipitadas das facções radicais de sua organização. Apesar do ataque ter sido repentino, e que eles tinham lidadores de poderosas feras malignas modificadas entre eles, eles ainda receberam perdas consideráveis.

Não há como voltar depois que uma declaração de guerra foi proclamada sob o nome da chefe do clã Elfdras. Seu grupo inteiro havia se juntado para discutir medidas que ajudariam eles à evitarem uma guerra completa contra o governo de Trent Rietta.

“Droga! Isso foi uma ideia tão estúpida…” (Livona)

“As ações de Benefost nos deixaram indefesos…” (Valerie)

“Além do mais, os rumores sobre a Princesa estando aqui se espalharam. Pode ser por causa desta notícia que a Corps do Deus da Escuridão está vindo para esta cidade portuária.” (Welsh)

“O QUE!? Aquela unidade mais forte!?” (Livona)

Welsh havia restringido a embaraçada Livona, adivinhando que a Corps do Deus da Escuridão estava provavelmente vindo aqui por causa dos movimentos de Gazzeta na margem oposta do lago. Naturalmente, Fonclanc provavelmente responderia ao apelo de Trent Rietta, mas se a Corps do Deus da Escuridão ouvir rumores que a chefe da família Elfdras estava escondida na cidade portuária, ela exerceria todos seus esforços em capturá-la.

“É por isso que se nós não escaparmos da cidade logo-!” (Livona)

“Ok, ok, se acalme… qual é o seu plano?” (Valerie)

“Nós pediremos que os comerciantes do mercado negro desta cidade nos tire daqui.” (Welsh)

Eles pareceriam suspeitos se eles tentassem escapar durante a noite, então foi decidido que eles iriam se vestir como mercadores viajantes e escapar durante o dia. Depois de deixar a cidade, eles iriam sair da rodovia assim que fosse seguro e viajar até o lago. Lá eles iriam subir num pequeno bote que seria preparado antecipadamente e usariam ele para alcançar Trent Rietta.

“Nós estamos partindo imediatamente. Eu esperarei na saída traseira no primeiro andar. Me encontrem lá assim que vocês duas estiverem prontas para partir.” (Welsh)

“Bem, então, não vamos gastar um segundo aqui.” (Livona)

“Eu não pude ir ver nada no fim das contas…” (Valerie)

Apesar de Valerie reclamar sobre como ela teve que se trancar no hotel assim que eles chegaram, e quase saindo em seguida, seus servos haviam começado seus preparativos para escaparem de Fonclanc.

***

Mantendo o passo, o grupo de investigação havia chego na cidade portuária antes do programado e estavam atualmente na rua de hotel. O grupo estava acompanhado pelo guarda da cidade, que ajudou eles à descarregarem a bagagem deles e se prepararem para a estadia.

“Capitão, eu recebi um update sobre Trent Rietta.” (Isotta)

Isotta contou para todos que o exército da Borda de Vento era composto de lidadores de Feras Demônio, controlando uma força de feras malignas modificadas, e um exército considerável de mercenários como sua força principal. Suas táticas dependiam principalmente em ataques surpresas bem sucedidos. Isto significava que usuários de artes divinas eram inúteis contra Borda de Vento.

“As feras malignas modificadas, eh…?” (Yuusuke)

“Eles são claramente relacionados com o Instituto de Pesquisa de Feras Malignas. Devemos olhar mais profundamente nisso?” (Aisha)

“Esse é o jeito óbvio de se pensar sobre isso.” (Shaheed)

Uma comitiva com uma escolta, carregando as flautas mágicas para serem usadas quando lutando contra as feras malignas modificadas, foi despachada para o grupo de apoio que havia tomado uma posição na rodovia costeira. Essas eram as flautas que Yuusuke havia produzido em massa baseado nas amostras que ele havia recuperado do instituto de pesquisa.

As flautas eram feitas de metal ao invés de madeira, e tinham uma estrutura complexa e precisa para produzir o som requerido. Apesar de Sorzak ser bem habilidoso em artes de terra, a flauta era simplesmente difícil demais para ele recriar.

No fim a habilidade de customização de Yuusuke teve que ser usada para analisar as peculiaridades da flauta e copiá-la ao quebrar pelos obstáculos que haviam derrotado Sorzak.

“Falando em flautas mágicas, seria bom ter algumas no nosso lado também.” (Yuusuke)

“Nós estamos partindo para assegurar a área.” (Isotta)

“Oka~y, obrigado por fazer isso.” (Yuusuke)

Depois de terminar seu relatório, Isotta e vários de seus subordinados haviam se espalhado nas ruas próximas para garantir que não haviam inimigos por perto. Outros soldados logo seguiram o exemplo, alguns deles indo procurar por informação dentro da cidade, outros – tentando e reunindo o que eles podiam achar sobre os movimentos na margem oposta deste lado do lago.

Depois de cumprimentar os líderes da guarda da cidade, Yuusuke havia ordenado que os soldados sob seu controle direto tomassem posições ao redor do hotel. Esta era a última tarefa necessária que Yuusuke tinha que fazer por ora, então ele havia convidado Sun para uma caminhada pela cidade.

“Esta é a primeira vez que você vem para a cidade portuária?” (Yuusuke)

“Sim. Na verdade, eu estive ansiosa para ver a cidade!” (Sun)

“Hahaha, você quer fazer isso sozinha então?” (Yuusuke)

“Não… eu queria fazer isso junto com você…”, disse Sun, enquanto corava levemente.

Yuusuke coçou as costas de sua cabeça em vergonha.

“T-tem certeza?” (Yuusuke)

“Sim!” (Sun)

Um deles tinha cabelo preto e estava vestindo um uniforme de corps preto, enquanto a outra tinha cabelo branco e estava vestindo roupas de criada brancas – a aparência não combinando deles se destacava no que os dois deram as mãos no que andavam pela cidade.

Vagando por aí por um tempo, os dois haviam se encontrado no fim de uma rua silente. Esta rua era próxima da estrada da rodovia. Lá eles viram algo parecendo uma pilha de trapos largada ao lado da estrada. Depois de dar uma olhada melhor, se tornou aparente que era um humano.

“…! Yuusuke-san!” (Sun)

“Ah, é horrível.” (Yuusuke)

Um jovem homem estava deitado com o rosto para baixo na estrada, seu corpo sangrento e sujo coberto com feridas e hematomas. Pela cor de seu cabelo, o homem parecia ser um Artless. Ele ainda estava vivo, mas parecia estar em seus últimos suspiros. Yuusuke gritou para Sun chamar Aisha e os outros enquanto ele tentava ajudar o homem com o remédio que ele tinha consigo.

***

“Hey, é aquela garota artless que nós passamos agora pouco!” (Livona)

“Era é a atendente para a Corps do Deus da Escuridão.” (Welsh)

“Droga, você não disse que eles não chegariam aqui antes da tarde?” (Livona)

O grupo de Valerie havia se disfarçado como mercadores viajantes e estavam se movendo em direção do local de encontro que eles haviam concordado com as pessoas que tirariam eles de Fonclanc. Porque a Corps do Deus da Escuridão chegou mais cedo que o esperado, eles estavam tentando rapidamente sair da rua, estando com medo dos soldados que estavam passando por eles de tempo em tempo.

Logo quando eles haviam saído da rua principal e ido em direção da saída da cidade, eles tropeçaram num homem de cabelo preto, vestido em preto, que estava agachado no meio da estrada sem nenhuma razão. Talvez nervosos por estarem tão perto da saída da cidade, todos espontaneamente olharam para o corpo que estava deitado nos pés do homem.

Apesar do homem deitado estar num estado precário, e seu rosto inchado estar coberto com feridas, Valerie reconheceu o homem que ela conhecia muito bem. Era um jovem Artless que não deveria estar nesta cidade.

“ODO!” (Valerie)

“Você não pode! Livona, pare nossa ojou!” (Welsh)

“Ojou-sama, se contenha!” (Livona)

Contudo, as artes divinas de Valerie eram fortes demais para Livona segurar a garota – ela facilmente se livrou de sua atendente e correu até o homem.

***

Yuusuke estava tentando aplicar algum remédio de recuperação para ajudar o jovem artless. Confirmando que as pequenas feridas e inchaços eram tudo que permaneciam nas costas dele, Yuusuke havia virado o homem para curar seu peito. Nessa hora –

“ODO!” (Valerie)

“Hm?” (Yuusuke)

“Cretino! Como você ousa fazer isto ao Odo!” (Valerie)

Um grito veio de suas costas e havia subitamente pego a atenção de Yuusuke. Uma mulher com um braço cercado por chamas girando ao redor dele estava correndo até ele. Ela era emoldurada pelo impressionante cabelo vermelho que tinha algumas franjas de verde radiante misturadas.

“Hey! O que você está-” (Yuusuke)

O homem vestindo preto não teve tempo para conversar no que as chamas se estenderam até ele como se elas estivessem vivas. Yuusuke havia imediatamente respondido com uma parede de terra. A parede que havia instantaneamente subido do solo fez os atendentes de Valerie repentinamente perceberem quem o homem diante deles era.

(A parede… droga, ele é aquele dos boatos!)

O chicote de chamas havia atingido a parede e saltado por ela no que o feitiço tentou passar pelo obstáculo para alcançar o alvo. Contudo, apesar de ter sido mirado precisamente, ele havia atingido o chão bem longe de seu alvo, e extinguiu-se deixando apenas um rastro preto depois dele.

A arte divina de Valerie misturava artes divinas de fogo e vento. Ela controlava fogo com vento, permitindo ela bater com o fogo como se ele fosse um chicote. Criando ainda outro chicote de chamas ao redor de sua mão, Valerie correu até o outro lado da parede.

“Hey, se acalme! Por que você está me atacando?” (Yuusuke)

“Não fode comigo. Odo podia ter sido um tolo e ele tinha alguns problemas… mas eu nunca perdoarei você pelo que você fez à ele.” (Valerie)

Esquivando para fora do caminho do chicote de chamas, Yuusuke pensou em cercar sua oponente com poços e derrubá-la num pitfall, contudo os intensos ataques não permitiram que ele se concentrasse o suficiente para realmente faze isso.

“Apenas se acalme. Você está entendendo errado a situação aqui.” (Yuusuke)

“CALADO! Ele pode ser um artless, mas ele é o mesmo humano como nós. Isso-” (Valerie)

Yuusuke percebeu que sua oponente conhecia o jovem e havia deixado o sangue correr até sua cabeça, perdendo seu senso de razão. Para criar uma brecha entre ele e sua oponente, Yuusuke chamou por um simples item de artifício para quebrar o ritmo de sua oponente. O artifício não precisava de muitos recursos para ser criado, então sua construção era simples mas sua efetividade também era baixa.

Yuusuke havia testado a utilidade do artifício antes, mas esta era a primeira vez que ele estava usando ele num combate real. O Deus Maligno jogou isso em direção da mulher com raiva com cabelo vermelho/verde.

“Executar~” (Yuusuke)

Brrrrrrrrr

“Mah- o que é isso?” (Valerie)

Nomeado de “torrão vivo”, o item de artifício tinha cerca de 15 centímetro de cumprimento, vinte centímetros de largura e se movia como uma lagarta. Valerie imediatamente saltou para trás quando ele repentinamente apareceu sob os pés dela. A mulher perdeu sua concentração, e o chicote ao redor do braço dela desapareceu. Yuusuke não perdeu a chance e havia modificado o Item de Mapa, aprisionando sua oponente distraída com paredes defensivas.

“O que!?” (Valerie)

Valerie, preocupada pelo flash de luz e as partículas flutuantes de luz que ela viu em seus pés, ergueu seus olhos, mas ela só podia encarar embasbacada as paredes de sua prisão em que ela subitamente se encontrou dentro.

Este novo tipo de parede defensiva era mais fina, então Yuusuke podia criar mais paredes com a mesma quantidade de solo. Depois de fechar a garota, Yuusuke decidiu priorizar tratar o homem ferido ao invés de falar com sua oponente engaiolada.

“Es-espere!” (Valerie)

“Eu não irei. Seria terrível se a condição dele piorar enquanto eu converso com você.” (Yuusuke)

“O que…?” (Valerie)

Valerie havia de algum modo se acalmado por causa dos eventos mais cedo, e só podia reagir esse tanto à resposta de Yuusuke.

Yuusuke retornou ao ainda desmaiado Odo e continuou cuidando de suas feridas. As pequenas feridas e arranhões começaram a desaparecer rapidamente no que o remédio começou a fazer seu efeito. Apenas depois de ver isso que Valerie percebeu que tipo de mal entendido ela havia causado.

A mulher manteve sua cabeça baixa, envergonhada do incidente que ela causou enquanto Welsh e Livona haviam corrido até o lado dela. Olhando Yuusuke, que continuou curando Odo, Welsh tentou quebrar a parede com sua faca e libertar Valerie.

Mas, ele não conseguiu nem arranhá-la. Na verdade, a parede de terra podia ser destruída por uma arte divina poderosa ou por uma arma contundente pesada, contudo os dois não tinham nada tão chamativo à disposição.

“Ojou-sama, ojou-sama, você pode por favor tentar usar suas artes nas paredes?” (Livona)

“Eh, meu chicote de chama? M-mas…” (Valerie)

“Aquela pessoa é o capitão da Corps do Deus da Escuridão. Seria terrível se ele fosse discernir nossas identidades.” (Welsh)

Enquanto os três estavam cochichando sobre Yuusuke, Odo havia reganhado sua consciência. Ele olhou ao redor e viu Valerie presa dentre as paredes. Esquecendo suas feridas, o artless correu até a parede.

“Aaaaaah Ojou-sama!! Por que você está presa assim!?” (Odo)

“O-Odo…” (Welsh)

“Odo-kun…” (Livona)

“Isso significa… poderia aqueles dois serem…?” (Yuusuke)

Yuusuke chamou pelo homem de cabelo verde que parecia ser o mais reservado do bando. Welsh, aquele que Yuusuke chamou, escondeu sua ansiedade e sorriu de volta amargamente ao Capitão. Primeiro ele tinha que agradecer por salvar a vida de Odo e se desculpar pelo comportamento inconsequente de sua ojou-sama em um momento mais tarde.

“Por favor perdoe nossa ojou-sama por se comportar daquele jeito mais cedo. Odo é um servo muito importante dela.” (Welsh)

“Capitão-!” (Aisha)

“Yuusuke-san!” (Sun)

Vendo um grupo, vestido de preto, correndo até eles do outro lado da rua, Welsh ficou ainda mais deprimido. Sua tarefa para negociar a soltura de Valerie se tornou muito mais complicada.

(E-eu consigo enganar todos eles…?)


Nota(s):

1 – Pode ser rochedo ou penhasco, mas considerando tudo, preferi rochedo.

2 – Lunaris chamou de Cliffzard, Baka dee Grifzah; eu vou manter Cliffzard, mas se preferirem o outro nome, posso mudar – lembrando que eu leio enquanto traduzo, e este ponto já é novidade para mim também, então sei lá se ele continuará sendo relevante.

3 – Esse Fortress é aquele oficial geral, que o Baka colocou como cargo ‘ajudante geral’… aliás, o nome dele aqui está Fyotress, mas eu preferi manter como antes…

4 – Se você conhece Nanatsu no Taizai, Seven Deadly Sins, Fonke é tipo o Ban, mas ele gosta mais de sexo que de álcool.

5 – Baka mudou o nome dela para Rifome, mas só aqui e na próxima vez que o nome apareceu… eu ao menos acho que seja só um errinho.



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