Volume 1
Capítulo 60: Inimigo Natural
No dia seguinte, a Corps do Deus da Escuridão estava se preparando para sua jornada diante do prédio da filial da associação de comércio. Isto deixou os mercadores pela cidade felizes no que eles requiriam um monte de suprimentos para sua missão. O lucro para eles era muito maior quando um desmembramento militar do governo estava comprando suprimentos do que quando aventureiros da guilda de aventureiros associada estava re-estocando para outra missão.
“Que tal esses? Este é um novo produto que é recomendado para acampar fora. É um ‘tem que ter’ para aventureiros que permite um sono agradável, mesmo na selvageria.” (Bóris)
Era um saco de dormir de alta qualidade, feito de couro e pano – uma cópia do [Saco de Dormir Agradável] que havia se espalhado como um fogaréu entre os aventureiros. Apesar de ninguém conseguir entender porquê os recém criados sacos não possuem o efeito dos originais, que originaram dos antigos cavaleiros de Nossentes, a qualidade dessas cópias ainda era alta.
“Ah. Nós trouxemos os nossos próprios, então nós não precisamos desses.” (Yuusuke)
“Esses foram originalmente criados pelo nosso Capitão.” (Fonke)
“HEY IDIOTA! Shh! Shh!” (Aisha)
“O que!? Os originais foram criados pela Corps do Deus da Escuridão!?” (Bóris)
“Nesse caso, vocês gostariam de ver nossos produtos especiais?” os mercadores continuaram agressivamente sugerindo seus próprios produtos um sobre o outro. Era realmente difícil evitar eles enquanto simultaneamente se preparavam para a missão. O chefe da filial evitou eles para não interferir com os preparativos, então eles tiveram um momento difícil terminando suas malas com todos os mercadores ao redor.
“Pheeew… estou morta…” (Sun)
“Bom trabalho, capitão.” (Aisha)
“Água… por favor…” (Isotta)
“Me desculpem por não ser de muita ajuda…” (Yuusuke)Yuusuke agradeceu as três mulheres que estavam na carruagem com ele quando eles haviam finalmente escapado dos mercadores.¹
***
A Corps do Deus da Escuridão havia partido do posto de troca. No fim da tarde eles haviam passado para o território de Trent Rietta e haviam aproximado a área de onde os aventureiros haviam enviado seu último pedido de emergência. Árvores tortas e grossas crescidas em excesso se espalhavam por ambos os lados da estrada.
“Este é o lugar, eh?” (Yuusuke)
“Capitão, ali!” (Fonke)
A carruagem da companhia de comércio estava abandonada levemente mais adiante na estrada. Traços de um fogo podiam ser vistos perto dela, contudo não foi usado por um tempo.
“Há qualquer pessoa por perto?” (Yuusuke)
“Há… traço nenhum de alguém… ah, eu consigo sentir um leve traço de alguém da floresta!” (Isotta)
Eles pararam diante da outra carruagem e desembarcaram. Todos estavam alertas, vigilantes de seus arredores. Eles podiam ouvir os sons de pássaros e insetos ao redor deles, mas daquela direção em particular, por alguma razão, nem um som podia ser ouvido.
“Eu não gosto disto…” (Vermeer)
Vermeer, que estava checando o fogo, achou vários rastros ao redor da área e avisou todos contra o perigo não visível. Ele podia dizer com um olhar que o dono daquelas pegadas tinha pés grandes demais e garras longas demais para ser apenas um simples animal selvagem. Pela profundidade desses rastros, era evidente que o dono era pesado – encaixava facilmente na descrição de uma besta maligna.
“Hey cara, você está falando sério?” (Fonke)
“Bestas malignas… apesar de nós não termos encontrado elas quando nós estávamos viajando para Nossentes, nós podemos lidar com elas só com a gente?” (Yuusuke)
“Bem, uma delas não é muito um problema, mas…” (Shaheed)
“Julgando por esses traços, eu acho que devem ter ao menos três delas.” (Vermeer)
Sentindo que isto pode ser muito mais perigoso do que qualquer um esperava, Yuusuke estava preparado para erguer paredes para proteger seu grupo a qualquer momento.
Basicamente, quando realizando sua customização, ele precisava decidir a área afetada, agrupar o chão num item de mapa, endurecer ele e copiar e colar os blocos para criar a parede. Havia bastante material para se usar, mas para criar uma parede grande assim levava uma quantia substancial de tempo.
“?! A-alguém está vindo… eu consigo sentir auras de artes de vento e terra… eu acho que eles são cerca de 3 pessoas.” (Isotta)
“Vermeer, diga para eles se identificarem.” (Yuusuke)
“Entendido.” (Vermeer)
Aisha e Sun estavam observando a área do outro lado da carruagem, enquanto Isotta foi para trás e continuou a monitorar a área com suas artes de vento. Yuusuke se preparou para combater o inimigo junto com Shaheed e Fonke enquanto ele ordenou Vermeer para saudar o grupo se aproximando.
“Parados, se identifiquem. Me digam sua afiliação e ranques.” (Vermeer)
“Eh? Cavaleiros?” (Gérson)
“Nós somos um grupo de investigação que foi contratado pelo escritório filial da associação de comércio.” (Nilton)
“Nós temos pessoas feridas aqui. Vocês foram enviados aqui para nos ajudar?” (Omar)
As recém chegadas pessoas pertenciam ao grupo de aventureiros desaparecido. Aparentemente o usuário de artes de vento do tipo de comunicação deles foi ferido e estava incapaz de usar suas artes. Yuusuke acenou para Vermeer, que estava olhando para ele, aguardando a decisão de seu capitão.
“Por ora, chame Aisha aqui. Nós escoltaremos ela aos feridos.” (Yuusuke)
***
“Fera maligna e aura de estranhas artes divinas?” (Yuusuke)
“Ah, eu pensei que eu tinha sentido algo estranho no começo… mas eu devia estar errado.” (Omar)
“Algo estava envolto em algum tipo de aura estranha, mas a aura mudou muito rapidamente.” (Nilton)
“A luz das artes de fogo haviam sumido e as artes de vento de assistência de movimento também pararam de funcionar.” (Gérson)
“Nós fomos atacados pela fera maligna logo depois que nós deixamos esse lugar e começamos a nos mover em direção ao acampamento. Contudo, a força de nossas artes ofensivas também estava mais baixa que o usual. Nós separamos e conseguimos chegar de volta à rodovia, mas dois de nossos companheiros haviam sumido. A fera havia continuado a rondar pela carruagem, mas parecia que ela estava com medo de sair na estrada aberta. Os outros haviam sofrido feridas pesadas, mas conseguiram se segurar com a ajuda do remédio de recuperação.” (Omar)
“Eu sei que artes de vento do tipo de comunicação podem ser bloqueadas, mas para elas bloquearem artes dos tipos ofensivas e de melhora também…” (Vermeer)
“Tem realmente uma fera maligna com tais poderes?” (Yuusuke)
Encarado com uma enorme falta de informação sobre a fera, Yuusuke, que não era familiar com a espécie de fera maligna, perguntou se qualquer um sabia se uma fera maligna dessas existia. Contudo todos apenas balançaram suas cabeças, enquanto Vermeer disse, “não há nenhuma”.“Feras malignas são capazes de usar artes divinas seletas, baseadas em sua espécie, contudo não há tal arte divina que encaixe na descrição delas. Ainda mais, se houvessem feras malignas com tais habilidades, elas seriam uma ameaça para todos em Kaltsio e cada país faria seu melhor para exterminá-las. Esta fera maligna provavelmente tem algum tipo de arte divina que atrapalha seus alvos de usarem suas artes divinas”, terminou Vermeer.²
“Esta fera maligna parece mais perigosa do que a batalha inteira de Blue Garden, como nós podemos sequer ferir ela?” (Yuusuke)
“De qualquer jeito, nós viemos aqui para investigar a fera maligna e confirmamos que ela havia atacado os aventureiros. Nós podemos considerar que os ataques da fera foram feitos sistematicamente.” (Shaheed)
Shaheed deixou implícito que havia uma possibilidade que um bando de ladrões estivesse à espreita por perto e estava usando esta fera para poder conduzir seus ataques. Ele propôs que o grupo retornasse para a cidade e pedisse por ajuda. Contudo os três aventureiros haviam arguido contra o raciocínio dele.
“Espera, se um grupo desses realmente existe, não há dúvidas que eles já nos notaram.” (Nilson)
“Eu tenho certeza que eu senti uma aura estranha de artes divina, contudo eu não senti qualquer pessoa por perto.” (Omar)
“Os dois sujeitos desaparecidos ainda podem estar por perto.” (Gérson)
Os três sugeriram procurar por seus companheiros desaparecidos e tentar observar um possível local para o ninho das feras. Eles eram aventureiros que eram orgulhosos de suas habilidades e continuaram a arguir que o raciocínio de Shaheed não era o melhor.
“Mesmo que vocês digam isso…” (Yuusuke)
“Capitão, o que nós devemos fazer?” (Shaheed)
Logo, se eles voltariam para a cidade para chamar os mercenários para reforços, ou continuar a investigação e procurar pelas pessoas desaparecidas assim, a decisão final foi deixada nas mãos de Yuusuke.
***
“Hmm, eu imagino se a decisão que eu fiz era correta…” (Yuusuke)
“Eu irei me comportar pela sua decisão, Yuusuke-san. Por favor tenha mais confiança em si mesmo.” (Sun)
No fim, Yuusuke decidiu continuar a busca e a missão de investigação. Ele tomou esta decisão na presunção que ainda havia a possibilidade dos dois aventureiros desaparecidos estarem vivos. Nesse caso, retornar para a cidade iria custar para eles um tempo valioso.
“Eu seguirei suas ordens, Capitão.” (Isotta)
“Nós fomos seus subordinados desde o começo, nós não temos hesitação em seguir sua decisão, Capitão.” (Vermeer)
“Bem, se o capitão construir uma fortaleza de novo, eu acho que nós não teríamos nada para temer.” (Fonke)
“Você está dependendo demais do poder do Capitão, Fonke. Mas eu também apoiarei a decisão do capitão.” (Aisha)
“E-eu também…” (Sun)
Logo Yuusuke ergueu uma pequena fortaleza no lado da estrada e deixou os aventureiros feirdos junto com sua escolta ali. Os membros restantes do grupo, guiados por um dos aventureiros, havia se virado para a floresta para procurar pelo ninho das feras malignas.
***
Apesar do sol ainda estar alto, o interior da floresta estava envolto em escuridão. O avanço deles era lento, porque eles tinham que criar marcas para que eles pudessem achar seu caminho de volta. Depois de um tempo, o grupo da Corps do Deus da Escuridão havia chego no local, com uma árvore marcada, que os aventureiros os haviam avisado sobre.
“Este é o lugar que a presença da fera maligna foi misturada com a aura de estranhas artes divinas.” (Nilson)
“Você sente algo, Isotta?” (Yuusuke)
“Eu estou certa disso… há sinais de uma fera maligna, e eu também consigo sentir uma aura de artes divina… mas eu não consigo identificar o tipo da aura.” (Isotta)
A aura era diferente até da aura especial do Capitão dela. Parecia mais primitiva. Mesmo se é uma aura de artes divinas, só de sentir ela a deixou nervosa, explicou Isotta.
Até agora Isotta sempre foi precisa – ela podia até sentir pessoas artless que nenhum outro usuário de artes de vento era conhecido de conseguir fazer. A aura que ela sentiu neste momento certamente não pertencia à um artless, ela também certamente não pertencia para qualquer tipo de aura de artes divinas que Isotta era familiar até agora. Ela só podia chamar isso de uma “aura de artes divinas desconhecida”.
“Hmm, poderia ser que esta aura de artes divinas não pertence àquela fera maligna?” (Yuusuke)
“Ah!… Você pode estar certo, isso pode certamente ser explicado assim!” (Isotta)
Ouvindo esta conversa, Vermeer e Shaheed trocaram olhares preocupados. Shaheed foi aquele que começou a falar em seguida.
“Poderia ser o que o capitão disse estava correto?” (Shaheed)
“Hmm, o que você quer dizer?” (Vermeer)
“… Vocês estão fazendo presunções ao abdicar do conhecimento comum. Mas vocês não podem esquecer que o poder do Capitão ignora completamente esse conhecimento comum.” (Fonke)
“Bem, eu não consigo pensar de nenhuma fera maligna que consiga obstruir artes divinas.” (Vermeer)
Fonke se juntou na conversa deles, arguindo que o mundo pode ser diferente do que os outros pensam. E as palavras dele soaram verdadeiras, não importa o que eles tinham como conhecimento comum antes. Encontrar Yuusuke havia mostrado para eles que alguém não podia cegamente depender mais desse conhecimento.
Talvez uma fera assim fosse comum dentro da vasta floresta que era chamada de Mar de Árvores, ou talvez era um tipo único de besta que surgiu de uma fonte desconhecida.
“Eles levaram as feras malignas para fora das estradas, mas elas podiam ter facilmente evoluído enquanto viviam fundo na floresta.” (Shaheed)
De qualquer forma, parece que ignorar as feras malignas havia levado à este cenário problemático e o grupo avançou em direção do ninho das feras para exterminá-las.
No que eles passaram pela árvore marcada, a aura estranha que eles sentiram havia ficado mais forte. Depois que eles vagaram pela área por um tempo, o aventureiro que havia agido como um guia os disse que este foi o lugar em que o grupo havia lutado contra as feras malignas e urgiu que o grupo de Yuusuke fosse cuidadoso sobre seus arredores.
“… tsk Capitão, minhas artes divinas se tornaram instáveis.” (Vermeer)
“Minha também, eu não consigo nem criar mais uma bola d’água.” (Shaheed)
“Meu vento ficou completamente espalhado. Eu também estou incapaz de nos melhorar mais.”³ (Fonke)
A chama que Vermeer havia conjurado em sua palma havia se tornado instável e começou a piscar e Shaheed havia perdido a habilidade de usar suas artes d’água ofensivas. Fonke também havia se tornado incapaz de usar os buffs de assistência de movimento. Todos os membros jogaram a culpa na aura de estranhas artes divinas.
“Aisha e Isotta, e vocês duas?” (Yuusuke)
“Minhas artes de vento… esta disrupção parece lembrar uma disrupção normal de artes de vento do tipo de comunicação… e a aura de estranhas artes divinas… parece ser tão grossa que parece que eu poderia comer ela… eh, essa foi uma comparação estranha, não foi?” (Isotta)
“… é inútil. Parece que nosso oponente desta vez é altamente habilidoso.” (Aisha)
“Hmm… isso é incrível!” (Yuusuke)
Para confirmar a usabilidade de seu poder, Yuusuke havia chamado seu menu de customização, contudo não havia barulho na tela e ele não sentiu outras obstruções. Parecia que o poder dele não podia ser atrapalhado de modo algum pela aura estranha que havia afetado todo o resto.
Não tinha sentido em voltar depois de vir até aqui, então todos desembainharam suas armas e prosseguiram adiante com cuidado. O aventureiro que os guiou tentou chamar por seus companheiros mas não recebeu resposta.
No que eles prosseguiram adiante, a luz que Vermeer havia conjurado com suas artes de fogo havia sumido completamente. Em resposta, o aventureiro pegou algo lembrando uma lâmpada de sua mala e conseguiu manter o caminho deles iluminado até agora.
Outros membros do grupo também haviam confirmado que eles perderam completamente sua habilidade em usar artes divinas. Todos começaram a pensar sobre largar a investigação e voltar mais e mais em suas mentes. Assim quando alguém estava para chamar isso…
“Eu consigo ver, o ninho das feras maligna.” (Nilton)
O aventureiro apontou adiante onde o ninho estava feito debaixo de uma enorme árvore. Ele foi feito de vinhas endurecidas, galhos e folhas e lembrava um ninho de pássaro.
“Eu não acredito. Nós realmente encontramos ele.” (Yuusuke)
“Esse é o ninho das feras? Eu não consigo imaginar a coisa que viveria aqui.” (Vermeer)
O grupo havia mudado sua formação para colocar Isotta e Aisha, que haviam perdido sua efetividade em combate, no meio e avançaram adiante, esperando um ataque da besta espreitando nas sombras da vegetação baixa por perto. Quando eles se aproximaram o suficiente do ninho para serem capazes de examinar o interior dele, algum objeto se mexendo, em forma de cilindro, havia caído do ninho.
“!!” (Isotta)
“Eeeek!!” (Aisha)
Aisha e Isotta instintivamente gritaram e viraram seus olhos. Sun também enrijeceu, enquanto seu rosto ficou sem expressão; Vermeer, Shaheed e Fonke, que lideravam o grupo, ficaram quietos como eles fizeram antes na fortaleza, mas um olhar de desespero havia se espalhado no rosto do aventureiro.
O objeto que caiu do ninho das feras malignas era um braço humano. Dentro do ninho eles avistaram larvas que estavam se alimentando de um corpo humano que foi cortado em pedaços quadrados. Dando uma boa olhada no ninho eles haviam avistado dúzias de larvas que eles pensaram ser as crias da fera maligna.
Uma das larvas havia rastejado para fora do ninho para se alimentar do braço. Vendo isso, oa ventureiro que havia se aproximado do braço para investigá-lo de uma distância próxima, havia esmagado ele com a sola de seu pé. O braço parecia pertencer à um de seus companheiros desaparecidos.
“PORRA! PORRA! Você tem que estar zoando comigo! Por que esses… esses pedaços de merda tem que estar se alimentando disto!?” (Nilton)
O aventureiro havia recuperado um anel que se tornou um memento do braço separado do pobre sujeito, e havia cuspido essas palavras no que ele continuou a esmagar a larva.
“Estranho… este ninho é realmente estranho.” (Shaheed)
Shaheed calmamente apontou a inaturalidade do ninho e do corpo que foi cortado e jogado dentro para as larvas se alimentarem para todo o resto que só podia encarar esta visão sem sequer dizer uma palavra. Além do mais, o território ao redor deste ninho não tinha as marcas de garra que feras malignas normalmente usavam para marcarem seu território e o número de larvas no ninho era também inusualmente alto.
Ainda mais, uma fera maligna não conseguia cortar carne humana nos pedaços finos que podiam ser vistos dentro do ninho com apenas suas garras e presas – o humano parecia ter sido cortado em pedaços com uma ferramenta de borda afiada. Levando tudo em conta, a possibilidade de que este ninho foi feito artificialmente era muito alta.
“Alguém havia intencionalmente colocado um ninho aqui. Eu acho que seu propósito é criar essas larvas.” (Shaheed)
Olhando de perto, uma miríade de ossos e pedaços de carne humana em decomposição estavam espalhados ao redor do ninho.
“Quem diabos faria isto… e para qual propósito…?” (Yuusuke)
“Capitão, eu acho que nós devemos lidar com o ninho rapidamente e retornar para o posto de comércio o mais breve possível.” (Shaheed)
“Isso mesmo, mande uma — é verdade, nós não podemos usar artes de vento aqui.” (Yuusuke)
As artes divinas de todos estavam completamente caladas e eles precisavam acender um fogo se eles quisessem queimar o ninho. Logo a Corps do Deus da Escuridão começou a ir no ninho para recuperar os restos humanos e matar todas as larvas.
O aventureiro, que havia caído em depressão depois de seu surto violento, também começou a lentamente mover seu corpo.
Vermeer, Shaheed e Fonke começaram a matar as larvas no ninho com suas facas, enquanto o aventureiro usou a madeira de óleo para começar um fogo. Aisha, Isotta e Sun, estavam reunindo madeira seca ao redor deles – seu trabalho era cuidar do fogo. Yuusuke havia emprestado a lâmpada do aventureiro e estava ajudando o grupo de Vermeer com sua tarefa. A propósito, esta lâmpada era uma mercadoria popular que era feita usando um processo que era uma especialidade de uma certa cidade em Trent Rietta. Era um item peculiar que foi feito para brilhar ao combinar uma certa planta com um tipo especial de cristal.
As larvas estavam morrendo rapidamente, contudo a aura estranha que bloqueava o uso de artes divinas não mostrou sinais de enfraquecer. Todos continuaram se livrando do ninho em tensão, aguardando o ataque das três feras malignas que haviam atacado os aventureiros.
Eles finalmente haviam terminado de matar todas as larvas e coletar os restos humanos. Logo quando eles haviam colocado o fogo no ninho…
“!! Capitão! Eu consigo sentir a presença das feras malignas!” (Isotta)
Isotta ainda estava incapaz de usar artes divinas, mas ela de algum modo conseguiu sentir a fera se aproximando. Ela avisou que a presença que parecia estar seguindo o grupo de uma distância começou a rapidamente correr até eles.
“Di-direita e na frente, e também de trás… o que? Não pode ser, o número delas aumentou!” (Isotta)
“Isotta, se acalme! Não precisa correr. Explique a situação da forma mais clara que você consegue.” (Yuusuke)
Acalmando Isotta, cuja voz estava frenética como se não houvesse mais nada que ela pudesse fazer, Yuusuke preparou pitfalls e paredes defensivas ao redor deles em sua tela do menu de customização.
“A-a contagem de assinaturas inimigas… está subindo e descendo… eu também não consigo apontar a localização deles… eu nunca encontrei uma situação dessas antes.” (Isotta)
“Diga, vocês não acham que esta criança não é adequada para esta linha de trabalho…?” (Nilton)
“Não se preocupe, ela é uma excelente usuária de artes de vento.” (Yuusuke)
O aventureiro perguntou sobre Isotta, duvidoso porque o jeito de falar e vestuário era completamente divergente com o grupo de Vermeer. A resposta de Yuusuke havia claramente mostrado a confiança nas habilidades de sua subordinada e que a presença dela aqui não era só pelo bem das aparências.⁴
A Corps do Deus da Escuridão que foi erguida como a corps mais forte em Fonclanc, e era liderada por um homem, erguido como um Herói da Fortaleza Deernok. Isotta corou quando Yuusuke colocou suas mãos sobre os ombros dela, enquanto Yuusuke teve certeza que o aventureiro percebesse direito sua confiança em seus subordinados.
Apesar dele ter dito isso como uma medida de emergência, isso não quer dizer que o que ele disse era superficial. Isotta era capaz de localizar a presença de feras malignas inteligentes, se espreitando pela área. Ela era a única que ainda era capaz de pegar relances das auras de artes divinas.
Contudo, mesmo que ela fosse capaz de sentir as feras, era impossível até para ela localizar com precisão elas sob essas circunstâncias.
“Uhm… eu consigo com certeza sentir elas perto… mas esta aura é apenas estranha demais.” (Isotta)
“Se acalme, pode ser que elas estão usando isso para te impedir de usar suas artes de vento.” (Yuusuke)
A visão e terreno deles eram ambas ruins dentro da floresta, além deles não saberem a posição do oponente, nem sua localização. Eles estavam provavelmente cercados por múltiplas feras malignas. Yuusuke tentou acalmar seus subordinados nesta situação difícil, mesmo se ele mesmo estava tentando adivinhar o que seu oponente era.
O próprio poder de Yuusuke de Customizar-Criar estava impedido por esta aura de artes divinas. Em adição ao efeito calmante de seu equipamento, ele tinha seu conhecimento dos jogos de seu mundo original. Baseando sua conjectura nesse conhecimento, ele tinha uma ideia geral do que seu inimigo era, mas esses tipos de monstros eram muito raros até naqueles jogos.
Logo, para preparar as pessoas de Kaltsio, que não tem experiência com tais inimigos, para adivinhar o que eles estavam encarando, e para eles receberem o menor choque possível do encontro inicial, ele tentou seu melhor para permanecer calmo. Afinal, se ele permanecesse forte, um pouco de sua calma iria também passar para seus subordinados que tinham uma confiança absoluta nele.
Finalmente, a brava posição de Yuusuke foi a coisa que permitiu quebrar o clima.
“…! Por ali!” (Sun)
Com um assovio, uma flecha havia desaparecido numa fenda entre as árvores. Num instante, a aura que havia envolvido a área inteira havia se tornado instável. Com outra flecha, disparada entre as árvores, um rugido de fera sacudiu o ar.
“Esses cretinos… Capitão, nós somos capazes de usar nossas artes divinas de novo!” (Vermeer)
“A aura obstruidora enfraqueceu.” (Shaheed)
Artless não podiam sentir a aura de artes divinas do mesmo jeito que os usuários de artes divinas podiam. Sun era a única no grupo, que estava completamente ignorante sobre isso e logo não podia usar isso para procurar pelas feras. Ao invés disso, ela havia usado seus olhos, atirando nas sombras suspeitas que ela conseguia identificar dentre as árvores.
Quando a aura enfraqueceu, os membros do grupo reganharam sua habilidade de usar artes divinas. Junto com isso, a precisão da busca de Isotta também aumentou.
“Ah! Achei! Há um entre aquelas árvores. O outro está ali.” (Isotta)
“Sun! Shaheed!” (Yuusuke)
“Sim!” (Sun)
“Fonke, dê um buff no arco dela.” (Shaheed)
Sun havia imediatamente assumido postura de disparo e colocou uma flecha no arco enquanto Fonke usava suas artes para melhorar o arco dela, no que artes de vento do tipo de melhoria podiam ser usadas deste jeito para aumentar as capacidades da arma. Shaheed gritou essas instruções para Fonke enquanto ele estava criando sua bola d’água.⁵
Ele tinha um olhar apologético em seus olhos, porque ele tomou a iniciativa para soltar as ordens.
“Bom acompanhamento, Shaheed. Continue dirigindo com Fonke assim.” (Yuusuke)
“Entendido. Aqui vamos nós, Sun-chan!” (Fonke)
A flecha de Sun e bola d’água de Shaheed voaram nas direções que Isotta havia detectado antes. Com isso, a aura de artes divinas que estava cobrindo a área inteira antes havia sumido completamente e os traços de feras malignas pareciam levar para fundo dentro do Mar de Árvores de Trent Rietta.
“Como está a situação?” (Yuusuke)
“… parece que elas se foram agora.” (Isotta)
Repentinamente eles ficaram cientes que os sons de pássaros e insetos, que haviam ficado silenciosos por um longo tempo, havia retornado algum tempo atrás.
Nota(s):
1 – Eu coloquei “Fonke” lá em cima, mas eu não sei quem mais falaria algo assim, dizendo Capitão ainda…
2 – Gazzeta não ligaria tanto assim, sabe…
3 – Fica estranho esse “melhorar”? É de buff, aí…
4 – Eu não sei o que a roupa dela tem de diferente, sério…
5 – Eu fico alternando entre buff e melhorias neste capítulo, mas acho que vou deixar só buff nos futuros, por preguiça… eu mudo se “dá para mudar”.