Volume 1

Capítulo 55: A Efêmera Canção da Abelha (3)

Um pouquinho antes do esquadrão de operações especiais entrar em contato com Abelha –

Uma carruagem de guarda estava dirigindo através de uma pequena estrada numa floresta, situada ao nordeste de Nossentes.

“O exército de Gazzeta ainda está atrás de nós?” (Tião)

“Sim! Eles estão mantendo sua distância, provavelmente porque eles tem medo de nosso contra-ataque usando artes divinas. Mas eles não desistiram de nos perseguir ainda.” (Gustavo) 

Alguns dias haviam se passado desde a queda de Patrucia Nost. Os soldados de Nossentes que haviam se espalhado pelo país já estavam se unindo sob o Parlamento Divino e estavam a caminho de Fonclanc. Eles estavam atualmente viajando através de Blue Garden.

No caminho eles foram avistados por uma patrulha de Gazzeta. Contudo Gazzeta não era bem vista em Blue Garden desde a incursão deles durante a batalha em Paula. Os ministros acreditavam que Gazzeta cessaria a perseguição assim que eles cruzassem a borda.

“Inimigos adiante! Afiliação… eles são o exército regular de Blue Garden!” (Jão)

“Eles estão nos ordenando a parar!” (Gustavo)

“Solte um pedido de refúgio. Diga para eles que nós estamos sendo perseguidos pela patrulha de Gazzeta.” (Tião)

Contudo, quando a resposta do exército de Blue Garden chegou, as esperanças de Nossentes de cruzar por Blue Garden até Fonclanc foram trocadas por terror.

“… para resumir, eles estão dizendo que eles nos atacarão se nós tentarmos entrar no país deles.” (Gustavo)

“QUE!? O comandante deles é cego ou algo assim? Ele não consegue ver a situação em que nós estamos?!” (Tião)

Gazzeta era um país governado por artless. Seu rei estava tentando derrotar os atuais governantes do mundo – os usuários de artes divinas. Os ministros esperavam que Blue Garden fosse simpatizar e se aliar com caros usuários de artes divinas. Gazzeta atualmente controlava praticamente todo o território de Nossentes. Isto dramaticamente mudou o mapa político de Kaltsio.

Apesar de Blue Garden ter mostrado enorme crescimento recentemente, ainda estava meio longe de um país poderoso e era tratado pelos outros poderes como uma nação emergente. Viajar pelo território de Gazzeta não era uma opção, no que até um amador teria entendido a situação que os refugiados de Nossentes estavam.

Os ministros não tentaram esconder sua irritação, mas neste momento eles não podiam aguentar ordenar suas tropas à atacarem Blue Garden. Então eles tinham que achar algum outro jeito antes que eles fossem completamente presos entre as forças de Nossentes e Blue Garden.¹

Os cavaleiros de Nossentes imediatamente apertaram suas defesas ao redor da carruagem. As tropas de Blue Garden cercaram eles com uma formação semi-circular. Tendo finalmente alcançado sua presa, as tropas de Gazzeta eram incapazes de entender este impasse.

No começo, os soldados de Nossentes e Blue Garden se encararam, com a carruagem com os ministros no meio dos exércitos. Contudo, depois de um tempinho enquanto os representantes de ambos exércitos se encontraram e trocaram algumas palavras. A sensação que eles passavam parecia que isto tudo era um ato pré-arranjado.

Este chute logo se provou sendo verdade.

“Desarmar?!” (Tião)

“Impossível… para Blue Garden estar trabalhando junto com Gazzeta!” (Gustavo)

“Eu não consigo acreditar nisso…” (Jão)

“Não, como nós podemos saber que o exército de Blue Garden diante de nós é o verdadeiro?” (Tião)

Ministros cochichavam sobre atacar ambos exércitos e fugir em direção de Fonclanc, mas finalmente decidiram contra isso porque escapar da situação atual era muito difícil. Tendo chego nesta conclusão, eles relutantemente aceitaram as algemas do emissário de Blue Garden e se renderam ao comandante de Blue Garden. Eles estavam prestes à demandar tratamento adequado para alguém do patamar deles, mas…

“Vocês estão claramente enganados.” (Kleiton)

“… que?!” (Tião)

O comandante de Blue Garden rejeitou na lata a demanda deles e continuou num tom comandador.

“Nós viemos aqui para capturar fugitivos, não líderes de um país. Vocês não tem direitos para negociar.” (Kleiton)

“Qual o sentido disto!?” (Tião)

“Você é só um comandante! Saiba seu lugar!” (Jão)

“Você está satirizando o Parlamento Divino de Nossentes! A Rainha receberá uma reclamação oficial sobre isto!” (Gustavo)

O comandante foi atacado verbalmente por todos os ministros. Ele tinha que explicar para eles que a ordem para capturar o Parlamento Divino foi emitida diretamente pela Rainha. Ouvindo isto, os ministros estavam visivelmente chocados. [Por que, por que a Rainha de Blue Garden fez isto com a gente!?], provavelmente cada ministro estava freneticamente tentando pensar numa razão para isto em sua mente.

“Que diabos vocês estão pensando!?” (Tião)

“Eu tenho certeza que vocês fizeram um acordo secreto com o Rei de Gazzeta!” (Jão)

“Vocês estão presos por enviar uma força de operações cobertas em nosso território. Nós lhe desejamos uma viagem agradável até Paula. Nós lhe escoltaremos o caminho inteiro.” (Kleiton)

“…?!” (Tião)

O comandante mencionou o esquadrão de operações cobertas que havia se disfarçado para lembrar tropas de Fonclanc. Este era o mesmo esquadrão que interceptou as tropas de Gazzeta no começo dos ataques nas vilas artless. O que chocou os ministros mais era que isto deveria ser informação altamente secreta. Os ministros não responderam, mas seus rostos ficaram sem expressão como se eles fossem esculpidos de pedra.

***

Quando ela recebeu informação sobre um esquadrão de operações cobertas Nossentiano operando dentro do território de Blue Garden, Rainha Rishause imediatamente ligou eles ao Parlamento Divino e especulou que esses dois grupos tentariam se juntar. Logo, a Rainha havia colocado suas tropas nos lugares que ela pensou prováveis de serem usados pelo Parlamento Divino cruzarem ao território de Blue Garden.

Ela também tinha passado este relatório para Reifold, instruindo ele à levar isso para o Rei Esvobus. Rishause também tinha oferecido capturar o grupo que havia levado o exército de Fonclanc por aí. Ela esperava que um ato desses serviria para diminuir a animosidade entre seus países.

Além de reparar relacionamentos com Fonclanc até algum ponto, ao fazer isto Rishause também seria capaz de manter as ações de Gazzeta restringidas. Depois de se familiarizar com a informação que ele havia recebido pelo Rei Shinra, o rei de Fonclanc imediatamente ordenou seus vassalos a tomarem ações apropriadas.

Era uma decisão fácil para ele, porque um mensageiro do Rei Shinra havia chego antes de Reifold, além do mais, esta informação confirmava o que Volmes havia dito durante seu interrogatório.

Rishause entendeu que ambos os reis agiram apenas para salvarem suas reputações. Gazzeta mobilizaria seu exército e restringiria os movimentos do Parlamento Divino, enquanto o exército de Fonclanc devolveria os ministros capturados para lá caso eles consigam alcançar Fonclanc.

Com este plano, Shinra não tinha como perder.

“Eles estão mirando pela Corps do Deus da Escuridão?” (Shinra)

“Parece que sim, mas eles já ocultaram dentro da cidade portuária de Fonclanc.” (Jerônimo)

Quando eles tinham capturado os ministros, o comandante enviou alguns dos cavaleiros adiante do grupo principal. Ele queria informar Fonclanc o mais breve possível e obter um pedido oficial para prendê-los. Do lado de Gazzeta, Shinra ordenou para informar Fonclanc disto imediatamente. Ele queria fazer Esvobus dever para ele o suficiente para que ele pudesse pedir que ele reconheça o renovado império do Clã Branco. Logo, ambos países simultaneamente mandaram seus relatos para Fonclanc.

Quando os relatórios chegaram, Fonclanc imediatamente soltou um despacho de emergência para apoiar a Corps do Deus da Escuridão. Contudo, usar artes de vento nesta situação era muito arriscado, então eles não podiam avisar o grupo de Yuusuke sobre isso.

Quando os relatos chegaram, Rei Esvobus sentiu que a hora para Rei Shinra fazer sua posição nas linhas de frente havia finalmente chego. De agora em diante ele teria que não só manter um olho próximo à Gazzeta, mas ele também teria que tentar melhorar seu relacionamento com Blue Garden.

“Mas eles chegarão à tempo para apoiar a Corps do Deus da Escuridão?” (Esvobus)

Esvobus olhou em direção do lago Espelho de Lua de seu próprio quarto privado. Gradualmente seus olhos foram até a torre de observação, onde sua filha estava provavelmente olhando para a direção da cidade portuária.

***

Yuusuke havia provido ao uniforme de sua corps com vários buffs. Logo ele sempre sentiu confortável apesar das circunstâncias.

Ele foi dormir cedo junto com todo mundo, mas ele acordou antes de qualquer um. Havia se tornado seu hábito experimentar com seu poder de customização até o amanhecer. Ele não mudou isso apesar de ter alcançado a esticada final de sua missão.

Hoje ele estava trabalhando no remédio que teria fortes poderes de cura capazes de melhorar a condição de Rasanasha. Usando os ingredientes de alta qualidade que ele conseguiu obter em Nossentes, Yuusuke estava progredindo bem em criar a “Super Poção de Cura” (nomeada por Yuusuke).

“Eu adoraria comer algo.” (Yuusuke)

O jovem tinha um metabolismo rápido, então ele sentiu mesmo mesmo depois de ficar parado por algumas horas. Quando ele andou para fora de seu quarto para arrumar um lanche noturno tardio, Yuusuke repentinamente foi tomado por uma sensação perigosa.

“… hoje parece mais quieto que o normal.” (Yuusuke)

Convidados ordinários não eram permitidos próximo dos quartos da Corps do Deus da Escuridão. Quartos vazios se esticavam ao redor dele, contudo o líder era incapaz de ouvir as vozes de Fonke e Vermeer, nem a conversa amigável entre os membros do grupo de embaixadores.

“Eles podem estar sendo atenciosos pelas irmãs.” (Yuusuke)

Assim quando Yuusuke decidiu nisso e estava para descer o corredor em direção da cozinha…

“Capi… tã… o.” (Aisha)

“?!” (Yuusuke)

Yuusuke parou no lugar depois de ouvir a voz de uma mulher. Enquanto ele estava tentando localizar a fonte da voz, uma das três portas no corredor havia aberto com um som de rangido.

“Capi… tã… o.” (Aisha)

“Aisha?!” (Yuusuke)

Aisha estava vestindo seu pijama. Ela estava segurando a porta e parecia quase não ser capaz de ficar de pé. Os joelhos da garota estavam tremendo e ela parecia que cairia a qualquer segundo. Ajudando ela a ficar de pé, o capitão inqueriu sobre a saúde dela.

“Hey, o que aconteceu? Você está bem!?” (Yuusuke)

“E… eu fu… i envene… nada…” (Aisha)

“Hey, espere… aqui, se sente… beba isto!” (Yuusuke)

“Ugh… nnn…” (Aisha)

Aisha estava completamente pálida, suas mãos e pés estavam tremendo. Yuusuke levou sua subordinada à um assento e teve ela bebendo a Super Poção de Cura experimental. Instantaneamente, as bochechas da garota reganharam sua cor natural, e seus membros de ajeitaram completamente.

***

“Anestésico?” (Yuusuke)

“Sim, foi provavelmente modificado também com artes d’água.” (Aisha)

Depois de ouvir a explicação de Aisha, Yuusuke correu até seu quarto, pegou vários outros fracos do mesmo remédio que ele havia dado para Aisha e foi confirmar a condição dos 4 outros membros de seu grupo.

Aisha começou a sentir os efeitos do veneno enquanto ela ainda estava deitada na cama e lendo um livro. Ela imediatamente começou a usar suas artes de cura, mas ela foi incapaz de curar a dormência que estava ameaçando tomar o corpo inteiro dela.

No fim, Aisha ficou completamente paralisada, salvo seus braços que a garota ainda conseguia de algum modo usar. Ela então lembrou de um anel de recuperação que estava na mesa de cabeceira da cama.

“Eu tenho que informar o capitão sobre isto!” – depois de equipar o anel, um pensamento correu pela cabeça dela. Então Aisha colocou seu esforço máximo para sair do quarto.

“Eu estou deixando o quarto daquele lado com você!²” (Yuusuke) 

“Sim!” (Aisha)

Dando para Aisha poções o suficiente para curar todos do lado dela, Yuusuke se separou para seu lado do corredor. Depois de checar todos os quartos, ele descobriu que, incluindo os embaixadores, todos estavam incapacitados similarmente à Aisha.

“Este é o quarto da Isotta, certo? Isotta! Você está bem?!” (Yuusuke)

“C… ca… capitão…” (Isotta)

Yuusuke hesitou em entrar no quarto de uma subordinada sozinho, mas ouvindo a voz implorante de Isotta, ele finalmente decidiu entrar no quarto sem esperar por Aisha.

Isotta estava caída diante da cama. Parecia que ela estava se preparando para ir dormir, mas sue corpo cedeu antes que ela conseguisse chegar lá. Yuusuke correu até a garota caída. Respirando um suspiro de alívio quando ele confirmou que Isotta não tinha quaisquer feridas sérias, Yuusuke colocou uma garrafa próxima dos lábios da garota.

“Beba isto. Irá te fazer se sentir melhor.” (Yuusuke)

“Obri… ga… da.” (Isotta)

No meio tempo, os olhos de Yuusuke se acostumaram com a escuridão do quarto. Ele inevitavelmente notou que o leve vestido de dormir que por mal cobria as feições da garota. Yuusuke então se visualizou segurando Isotta em suas mãos como um bebê que estava sendo alimentado a super poção de recuperação e seu rosto ficou vermelho de vergonha.

Quando todos os membros da corps foram curados, eles se reuniram no quarto de Yuusuke para confirmar sua situação presente. Logo pela hora que o veneno começou a fazer seu efeito, Isotta havia recebido uma transmissão urgente de Sanc Adiet. Ela agora contou aos outros membros do pouco que ela conseguiu se lembrar.

“A Corps do Deus da Escuridão é o alvo desta vez…” (Yuusuke)

“Certamente, desta vez o ataque foi mirado em nós.” (Aisha)

“Você acha que é porque o veneno anestesiante foi usado em nós?” (Yuusuke)

“Uhm, é a primeira vez que eu experienciei uma droga com um efeito e efetividade dessas, mas eu acho que o efeito do veneno foi atrasado.” (Aisha)

Fonke e Isotta confirmaram que não haviam traços de uma arte de vento sendo usada para fazer todos inalarem a droga. Então os membros reunidos tentaram achar o momento quando o veneno começou a ter efeito. Um a um, eles falaram de quando eles estavam sentindo o efeito do veneno e o que eles estavam fazendo na hora.

“Eu não comi nada quando eu retornei para meu quarto.” (Vermeer)

“Nem eu. Eu só bebi algum álcool que eu comprei antes.” (Fonke)

“Igual com a gente. Nós caímos por volta da hora quando nós estávamos falando sobre sair para uma bebida.” (Andrey)

“Então, ninguém comeu mais nada depois do jantar…” (Yuusuke)

O cozinheiro do hotel e Razsha eram responsáveis pela refeição de hoje a noite.

“Razsha não está aqui?” (Yuusuke)

“Sim, eu – Rasanasha estava dormindo em sua cama, mas…” (Aisha)

***

Operadores ocultos foram capazes de interceptar a transmissão urgente de Fonclanc, mas falharam em bloquear completamente isso. Apesar do esquadrão de Nossentes não ter entendido os detalhes precisos, era claro que uma escolta de Sanc Adiet estava vindo. Em resposta, o esquadrão de operações ocultas tinha que apressadamente mudar seu plano.

No começo, eles planejavam atacar os guardas do porto e prevenirem que eles interfiram, mas estando pressionados por tempo eles decidiram atacar diretamente a Corps do Deus da Escuridão.

“O remédio ainda está funcionando?” (Hugo)

“Não se preocupe, foi feito sob medida para esta ocasião.” (Luiz)

“O alvo será incapaz de se mover até de manhã [se ela não fez besteira]”, adicionou um dos subordinados, olhando para suas costas em direção da Sedutora (Abelha) e a Criança Assassina (Elfiona).

Razsha, que veio aqui para relatar a completude de sua missão, estava obviamente desconfortável. Ela definitivamente pensou em fugir quando a capital caiu. Além do mais, seus sentimentos para o seu alvo também eram óbvios. Como ela havia deixado seus sentimentos entraram no seu caminho, o comandante dos operadores ocultos queria punir ela para que ela nunca pensasse em agir assim de novo. Contudo, quando o quartel-general foi perdido para o inimigo, eles não tinham uma instalação adequada sobrando que pudesse retreinar adequadamente a Abelha.

[“Nós iremos retreinar ela direito depois desta missão…”]

E bem assim, o comandante dos operadores ocultos decidiu que Abelha serviria como um bom exemplo para as outras tropas.

***

Várias luzes ainda podiam ser vistas se mexendo dentro do hotel quando os operadores secretos haviam invadido o prédio pela saída dos fundos.

O plano deles era se mover até o alojamento do grupo de Yuusuke. Os intrusos sabiam que seus quartos estavam separados, então eles seriam capazes de rapidamente e furtivamente realizar o assassinato. Em seguida eles iam criar um tumulto, acordando os funcionários e convidados do hotel e fazer uma cena diante deles e quaisquer observadores curiosos. Os assassinos iriam parecer com tropas de Gazzeta recuando para qualquer um que os visse.

“Aqui em cima. Vocês vão pela direita, vocês dois – pela esquerda. Todo o resto vai para os quartos dos embaixadores.” (Zé)

O grupo estava se aproximando da escadaria central que levava para o segundo andar onde o grupo de Fonclanc deveria estar indefesamente esperando por suas mortes.

“Hey!” (Hugo)

“O-o que é!?” (Luiz)

“O chão…!?” (Zé)

A vanguarda do grupo repentinamente desapareceu num buraco que subitamente abriu abaixo deles. De repente o chão se inclinou e todos que estavam seguindo atrás do primeiro cara, incapazes de manterem sua base, caíram após ele. Isto deveria ser um hotel ordinário. Quando as forças de Nossentes checaram o prédio com antecedência, não haviam tais aparelhos instalados nele.

“É… é uma emboscada! Nós fomos pegos, recuem imediatamente!” (Zé)

O capitão dos invasores instantaneamente percebeu que esta armadilha foi preparada pelo capitão da Corps do Deus da Escuridão. Afinal, o boato dele ser capaz de livremente controlar tudo ao redor dele era de fato verdade. O capitão se virou para a Abelha, que estava seguindo atrás dele, e cortou nela sem qualquer aviso.

“Eeeek!” (Razsha)

“Então você vai nos trair³ também, eh?” (Zé)

Depois de rasgar pelas roupas dela, o atacante parou sua lâmina. Inconscientemente tentando esquivar do corte, Razsha caiu em sua bunda. Ela estava tão surpresa por isto que ela só conseguia olhar para seu capitão em choque.

“P-por quê…?” (Razsha)

“Você esqueceu que traidores são punidos com morte?” (Zé)

“… Isso é um engano… por que eu sou… uma traidora?” (Razsha)

“Calada! É inútil tentar se livrar falando.” (Zé)

O assassino ergueu sua faca preta e apontou ela em direção da garota.

Razsha não foi treinada para tomar vidas, então ela só conseguia tremer pela sede de sangue do capitão assassino.

Ela freneticamente tentou recuar do perigo, mas o capitão fechou a distância num único passo.

“Eu suponho, eu presentearei seu corpo à sua amada Corps do Deus da Escuridão.” (Zé)

“N-nãããooo!” (Razsha)

“Que pena, eu prefiro garotas vivas sobre as mortas.” (Yuusuke)

A voz de um jovem homem passou pelo clima intenso, e o capitão assassino se virou em direção da voz.

“!!” (Zé)

O comandante conhecia o homem que estava apontando para ele. Apesar  das posições deles estarem invertidas, ele decidiu tomar a chance e ordenou o ataque.

No instante que ele tentou se mover, suas pernas atingiram algo como uma corda invisível. O comandante assassino perdeu seu balanço e caiu de quatro. Ele estava freneticamente pelo aparelho ou traços de uma arte divina que foram usadas para criar a armadilha, mas…

“O que?!” (Zé)

O mundo novamente girou ao redor dele. Desta vez ele foi incapaz de reagir à isso e caiu de costas. No próximo instante seu rosto estava aproximando o chão. Ele imediatamente esticou seus membros para diminuir o choque e de algum modo conseguiu pousar em seu joelho… ou assim ele pensou – no momento seguinte ele sentiu que ele estava flutuando no ar. Desta vez ele estava rapidamente se aproximando do teto do hotel. Ele atingiu o teto com suas costas e então caiu no chão mais uma vez.

(O que diabos é isto? O que está acontecendo aqui!? Que diabos eu toquei?)

Razsha estava embasbacada no que ela estava olhando para a cena diante dela. Membros da Corps do Deus da Escuridão, que estavam ao lado de seu capitão no topo das escadas, embaixadores e os assassinos presos – todo mundo tinha enraizado esta visão terrível em suas mentes.

Toda vez que o capitão pensou que ele tinha atingido o chão, ele era lançado de novo em direção ao teto, e de volta ao chão, assim que ele atingia aquilo.

A armadilha em si era bem simples. Yuusuke havia trocado as tábuas, cobrindo o chão e o teto, com customizadas, logo criando uma Armadilha de Queda Inacabável (nomeado por Yuusuke). “Bam bam bam”, o som da pessoa repetidamente acertando o teto e o chão continuou a ressoar no prédio.

Apesar disto ter ido por apenas alguns minutos, para os espectadores parecia que algumas horas já haviam passado.

O capitão da tropa líder de Nossentes logo perdeu sua consciência por toda aquela queda inacabável. Sentindo que eles tinham tido o suficiente disso, seus subordinados também largaram suas armas. Assim quando todo o resto terminou de reunir as forças rendidas, uma nova voz ecoou no hall.

“Você está seguro, Yuusuke!?” (Hivodir)

A carruagem de Sanc Adiet finalmente chegou, correndo pelo portão na cidade. Os soldados que chegaram pareciam realmente gastos e pareciam estar de pé só por suas vontades.

“Hey Hivodir, como você está?” (Yuusuke)

“… você realmente parece seguro…” (Hivodir)

Hivodir estava liderando o apoio de Sanc Adiet. Ele se tornou altamente tratado entre os comandantes do palácio depois do incidente mais cedo nesta cidade. O comandante viu esta missão de suporte como um jeito fácil de fazer a Corps do Deus da Escuridão se sentir endividada com ele, e os superiores facilmente consentiram ao usuário de artes de fogo se voluntariando à tomar o comando. No passado, Hivodir nunca teria feito algo assim. Ainda mais, ele ficaria desgostoso se ele fosse ordenado à ir numa marcha forçada assim.

“Calma, calma, não fique de bico aqui comigo.” (Yuusuke)

“E-eu não estou de bico!” (Hivodir)

Todo mundo ficou mais tranquilo pela visão de Yuusuke discutindo com o líder da força de suporte especial e a atmosfera usual havia retornado à sala. Os eventos recentes – o Parlamento Divino e a conspiração seguinte dos remanescentes do exército de Nossentes – constantemente mantiveram todos no limite.

***

“Você está sem feridas?” (Yuusuke)

“Ah…” (Razsha)

Yuusuke agachou diante da ainda sentada Razsha e ofereceu sua mão.

“Eu… eu…” (Razsha)

“Não precisa falar agora… eu lhe ouvirei mais tarde, será melhor para você arrumar algum descanso neste momento.” (Yuusuke)

Ele estava certo que esta mulher era responsável por envenenar a comida deles. As palavras do capitão assassino não deixou dúvidas que Razsha era uma das espiãs de Nossentes.

Apesar de ter também uma questão do quanto Rasanasha sabe sobre a afiliação de sua irmã, Yuusuke decidiu deixar estas questões para quando ele seguramente colocar seu grupo de volta à Sanc Adiet.

“Shia!” (Rasanasha)

Naquela hora Rasanasha, tendo se recuperado completamente do veneno, correu até sua irmã. Todos focaram suas atenções para sua voz e falharam em notar uma pequena sombra que silenciosamente entrou na sala. Todos, exceto Razsha, que estava sentada no chão.

Ela conhecia aquela garotinha, que ia pelo codinome [Vespa Venenosa] que colocou um tubo fino, estilho palha, em sua boca.

“Yuusuke!” (Razsha)

Razsha sabia o que era a intenção da vespa e saltou até Yuusuke.

Ela cobriu Yuusuke com seu corpo, mas isso fez o dardo especial de Elfiona atingir ela ao invés daquele que salvou ela.

“Mah!?” (Yuusuke)

“SHIA!” (Rasanasha)

Tendo errado seu alvo e exposto sua localização numa sala cheia, Elfiona foi apreendida rapidamente pelo cavaleiro.

“Hey, Razsha? O que aconteceu com você?” (Yuusuke)

“Ah… Guh! WAAAAH!” (Razsha)

“Isso parece ruim. Alguém segure ela, nós precisamos tirar o dardo rapidamente!” (Shaheed)

Shaheed notou o dardo no peito de Razsha e chamou as ordens numa voz inusualmente comandadora. Rasanasha e Aisha, ambas sendo usuárias de artes d’água do tipo de cura, correram até a garota e tentaram curá-la.

“Shia! Shia! Aguente!” (Rasanasha)

“Que tipo de dardo é este?! O que nós fazemos!?” (Aisha)

De algum modo elas foram incapazes de tirar o dardo. Pelo contrário, o dardo estava firmemente ficando mais fundo no corpo da garota.

“Hahahaha, vocês não podem tirar este dardo. Ele tem um ferrão especial em sua ponta. Uma vez que ele lhe acerte, não há nada que você possa fazer.”, explicou o capitão assassino numa voz triunfante. Apesar dele ter falhado em matar o capitão da Corps do Deus da Escuridão, ele conseguiu eliminar aquela que traiu ele e conseguiu sua vingança contra Yuusuke. Logo ele havia mostrado um sorriso sádico em seu rosto.

O veneno dentro do dardo fez os músculos ao redor dele terem espasmos, logo fazendo o dardo cavar mais fundo no corpo do alvo. Foi feito para soltar um segundo veneno mortal mais assim que mais da metade do dardo tenha entrado no corpo. O veneno em si fazia o corpo apodrecer, logo fazendo a vítima experienciar uma dor infernal antes de sua morte.

O dardo era impossível de se retirar, mas foi feito de um jeito que se alguém tentar quebrá-lo, o dardo imediatamente espalharia seu veneno.

“Esta é sua recompensa por nos trair. Morra com o máximo de dor GAH!” (Zé)

“Cala a porra da boca, seu filho da puta!” (Fonke)

Fonke socou o sorriso para fora do rosto do assassino.

“Pedaço de lixo nojento”, cuspiu o cara enquanto balançava sua mão.

Aisha e Rasanasha desesperadamente continuaram usando suas artes divinas, mas o dardo, implacável, continuou indo em seu caminho mortal. A pele ao redor do dardo começou a ficar roxa. Razsha já estava exausta do esforço e havia parado de se mover.

Desespero começou a espalhar pela sala quando Yuusuke desceu as escadas correndo – ele havia corrido para seu quarto para arrumar mais remédio customizado.

“Capitão! Se isso continuar assim…” (Aisha)

“Eu sei!” (Yuusuke)

Pegando o dardo com uma de suas mãos, Yuusuke pegou o braço de Razsha com sua mão sobrando.

“É… tarde… demais…” (Razsha)

“Eu não estou deixando você morrer!” (Yuusuke)

Sabendo que a poção apenas não salvará Razsha, Yuusuke também tinha customizado o dardo e removeu a parte que o faz afundar no corpo, facilmente o retirando, e seguramente envolvendo ele num pedaço de pano. Um olhar de confusão surgiu no rosto do capitão dos assassinos, mas Yuusuke ignorou ele e prosseguiu à alimentar o remédio para a garota.

“Eu não tive o tempo para testar, mas eu acredito que isto funcionará de algum modo.” (Yuusuke)

Afinal, o remédio comprado era a única base para a Super Poção de Cura. Esta poção não era apenas efetiva quando bebida, ela também entrava na pele se aplicada externamente e aumentava a efetividade de artes de cura, usada na área. Além do mais, ela agia como uma arte de cura em si!

O pedaço roxo de pele rapidamente ganhou sua cor saudável, lustrosa, e o rosto pálido de Razsha havia reganhado seu calor. Apesar do veneno já ter saído de seu corpo, a garota ainda estava severamente exausta e havia desmaiada.

“Phew… ela ficará bem agora. Obrigado, vocês duas.” (Yuusuke)

“Graças a deus… como esperado de você, Capitão, você realizou um feito impossível ainda de novo.” (Aisha)

“Yuusuke-sama…” (Rasanasha)

As duas garotas estavam agradecendo Yuusuke enquanto gentilmente acariciavam o cabelo da garota dormindo.

“Vamos todos ir e descansar um pouco agora.” (Yuusuke)


Nota(s):

1 – Primeiro, sanduíchado não é uma palavra, então não usei, mas era ficar no meio das forças; segundo, estava Nossentes em inglês, mas 99% de certeza que deveria ser Gazzeta… pode ser erro do autor também.

2 – Estava no singular em inglês, não fui eu.

3Double cross, é quando vira um agente duplo no caso… a ideia é de trair, e não sei traduzir direito isso…



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