Volume 1

Capítulo 3: Vida na Vila Rufk

“Aquela é a vila Rufk.”

Zeshald apontou pela estrada onde cabanas de madeira estavam alinhadas de um jeito caótico. Era uma vila de tamanho razoável que tinha por volta 240 moradores vivendo em 60 casas. Do outro lado da vila, grandes planícies se esticavam até o horizonte.

“Os sem poder vivem lá, certo?”

“É. Talvez eu não tenha lhe contado antes, mas eu sou um usuário de artes divinas de água e também um médico nesta vila.”

“Não sendo o governante da vila, conversando e ensinando as pessoas sem poder, sem mencionar viver com eles, era muito incomum”, no caminho deles até a vila, Zeshald mais uma vez explicou para Yuusuke sobre a profundeza da diferença entre usuários de artes divinas e pessoas sem poder.

A maioria das pessoas receberam proteção divina dos Quatro Grandes Deuses, que criaram o mundo. Essas pessoas se chamavam de usuários de artes divinas e podiam usar habilidades, chamadas artes divinas. Aqueles com poder governavam sobre esta terra, e esse governo se estendeu para todos os cantos do mundo.¹ 

Pessoas que não podiam usar as artes divinas estavam em minoria e eram vistas como pouco mais do que gado.

“Quão cruel você pode ser para ver pessoas como gado?”

“Isso é por causa da diferença em poder entre eles.”

Com a divindade dos Quatro como o sistema principal de governo neste mundo, os usuários de artes divinas tiveram seus status sociais claramente distinguidos por suas habilidades. Eles até decidiram em restrições em quem podia viver na mesma cidade. Usuários de fogo eram considerados usuários de artes divinas de alto status e tinham a posição social mais alta neste mundo, usuários de artes de água e terra estavam na classe média enquanto os usuários de vento pertenciam à mais baixa classe.

“Basicamente, é um sistema onde aqueles com o mais forte poder militar reina sobre o resto.”

“Entendo.”

Apesar do senso comum de Kaltsio ainda ser um mistério para Yuusuke, graças à aula de Zeshald, ele ao menos conseguiu tranquilamente lembrar tudo que lhe foi ensinado sobre a estrutura deste mundo.

“Como você agora tem um entendimento bruto disso, você será capaz de aprender o resto enquanto vive com a gente.”

“Obrigado por tudo.”

Então Yuusuke, sendo repentinamente chamado para este mundo, descobriu que à ele foi dado o poder para customizar coisas que ele tocava. No que Yuusuke ainda não conseguia diferenciar esquerda da direita neste mundo, ele estava atualmente vivendo na casa de Zeshald sob o cuidado dele.

***

A vila era cercada por uma trincheira que parecia ter por volta de 1 metro de largura e 1 metro de profundidade que foi cavada para proteger o armazém de grãos de animais selvagens. Na entrada para a vila, uma ponte de tronco foi construída sobre a trincheira.

Porque não haviam animais perigosos ou espécies de bestas malignas nesta região, vilas tendiam à se cercar com fossas ao invés de construir uma parede. Além do mais, galhos de um tipo especial de árvore, contendo resinas inflamáveis, estavam colocados no fundo da trincheira. Numa hora de necessidade, eles podiam ser acessos para criar uma parede de fogo.

Os aldeões de Rufk viviam de caçar, pescar no rio por perto e juntar frutas das árvores na floresta. Algumas vezes eles trocavam sua produção com a a vila vizinha e vendiam o pelo e lã, acumulados do rebanho, na cidade grande que era a capital desta região.

Os aldeões que viram Yuusuke não estavam acostumados com o cabelo preto dele e estavam visivelmente alarmados no momento que eles viram ele. Isso dito, nenhum dos visitantes que vieram ao lugar do Zeshald causaram quaisquer problemas e as expressões deles amoleceram depois de alguns momentos. Isto claramente mostrou à Yuusuke quão altamente estimado Zeshald era tratado na vila.

“Professor Zeshald… e o cara deus maligno…”

“Eu sou Tagami Yuusuke.”

Sun veio para casa e, depois de ver Yuusuke, imediatamente se esconder atrás da porta. Ela trabalhava como uma empregada² na casa de Zeshald, e apesar de ser abertamente cautelosa com Yuusuke, havia preparado o quarto de hóspedes.

“Haha, se ele é realmente tão assustador assim, então por que você veio trabalhar aqui hoje?”

“Eu não tinha mais nada para fazer~”

Por hora, Zeshald pediu para Sun preparar uma vasilha d’água. Como Yuusuke veio todo o caminho até aqui descalço, seus pés estavam cobertos em arranhões. Zeshald planejava lavar a sujeira dos pés de Yuusuke e então curá-los.

“Eu lhe darei meus sapatos, apesar que eles podem não servir em você.”

“Eu acho que eu consigo mudar o tamanho deles, então isso não será um problema.”

Yuusuke se sentou na cadeira que foi oferecida para ele e inspecionou as solas de seus pés. Haviam alguns traços de sujeira e pequenas pedras. Apesar de não haverem bolhas, ele viu alguns arranhões. (“Ouch~”) ele pensou. No meio tempo, Sun retornou com a água.

“Ah… obrigado.”

“……”

Sun, cujos cabelos brancos estavam amarrados atrás, parecia bem musculosa para seu fino corpo. Ela colocou a vasilha e o balde de madeira com água nos pés de Yuusuke e timidamente começou à lavar os pés de Yuusuke.

Sentindo como se ele estivesse numa cena de um programa de televisão ou um filme, Yuusuke, assustado, dobrou suas pernas para trás. Depois de repensar no conhecimento comum deste mundo, ele entendeu que dobrar para trás as pernas aqui pode ter parecido rude.

Levemente envergonhado, ele aguentou a sensação de cosquinha. Por um tempo, somente o som d’água podia ser ouvido.

“Acabei, Professor.”

Depois de lavar os pés de Yuusuke e relatar isso para Zeshald, Sun tomou a vasilha, cheia com água suja, e o balde de madeira e foi para fora se livrar da água. Ao mesmo tempo Zeshald saiu da sala interna onde ele deixou sua bagagem e preparou um par de botas.

“Hum, deixe-me ver.”

Ele colocou o par levemente empoeirado de botas marrons de lado e inspecionou o estado dos pés de Yuusuke. Então, por meramente se concentrar um pouco, ele curou as pequenas feridas e fez os arranhões nas pernas de Yuusuke desaparecerem.

“Como você se sente?”

“Incrível, você curou elas completamente!”

A picada de dor que ele sentiu também desapareceu completamente. Depois de inspecionar as solas de seus pés de novo, Yuusuke achou elas sendo bonitas e lisas. Yuusuke só podia admirar o poder das artes divinas de cura que pareciam com magia para ele.

“Eu vejo que artes divinas são efetivas em você.”

“Ah, parece que sim. Então tinha uma possibilidade que elas não funcionariam?”

Zeshald acenou inteligentemente para a questão de Yuusuke. Na mente dele, Zeshald estava aliviado que as artes divinas deste mundo podiam interferir com Yuusuke. Deste jeito, se Yuusuke se provasse sendo o deus Maligno, os usuários de artes divinas seriam capazes de lutar com ele.

(“Bem, ele não parece um homem perigoso.”)³

Com os pensamentos de Zeshald estando concentrados em algum outro lugar, Yuusuke tocou as botas e, depois de confirmar o som de campainha, imediatamente começou a customizar elas.

***

Carregando um maço de flores e uma cesta de frutas lala, ela estava andando ao lado de seu pai em um ritmo firme. De tempo em tempo ela olhava para seu pai e fazia uma pergunta, que ele respondia enquanto sorria. Eles estavam trazendo as oferendas para o templo como de costume, então, repentinamente, o pai dela parou.

Pensando no que poderia ter acontecido, ela olhou em direção da estrada e viu um homem de cabelo verde de pé junto de um homem de cabelo amarelo.

Usuários de artes divinas! No instante que ela pensou isso, seu pai empurrou ela num arbusto que cresceu ao lado da estrada. Ela caiu e as flores se espalharam no ar, criando uma nuvem vermelha. A primeira coisa que ela viu depois de sair dos arbustos foi o corpo de seu pai, deitado numa poça de sangue.

Quando ela gritou o nome de seu pai e começou à correr até ele, o solo abaixo dos pés dela subiu repentinamente e ela foi atacada pelo solo. Ela entendeu o que havia acontecido e começou à resistir freneticamente, mas ela foi atingida no estômago por uma coisa fria, grossa que logo foi seguida por uma dor queimante.

Ambos usuários de artes divinas estavam rindo. A força deixou o corpo dela, ela podia ver algo vermelho fluindo para fora de seu abdômen no que ela entendeu.

(Ah, eu estou morrendo.)

Repentinamente o solo onde ela estava presa ruiu. Seu corpo caiu, no que ele não tinha mais força sobrando.

Na estrada ela podia ver uma pessoa de cabelo azul correndo até ela. Ela conhecia aquela pessoa. Ele era um usuário de artes divinas. Contudo, aquela pessoa era…

“……!”

Brilhante sol da manhã e a melodia de pequenos pássaros apagaram os pensamentos pairantes de um sonho ruim do passado. Sun se levantou abruptamente depois de soltar um suspiro de alívio. Era um pesadelo do passado que ela não havia visto por um longo tempo.

“Isso é definitivamente por causa do deus maligno.”

Depois de suspirar de novo, Sun saiu da cama.

***

“Bom dia, professor! … e Yuusuke…”

“Mmm, bom dia, Sun.”

“Dia~”

Quando Sun chegou na sala de jantar, uma série de Tecidos, roupas e sapatos, que Zeshald e Yuusuke estavam passando por elas, estavam alinhadas na mesa. “Você pode ser capaz de se disfarçar como um costureiro”, sugeriu Zeshald, para o que Yuusuke respondeu com “Você pode estar certo”.

“Ok, Executar.”

Depois de brincar com seu dedo no ar, Yuusuke disse aquelas palavras e parecia apertar algo. Tecidos e um par de botas velhas espalhadas na mesa, foram envolvidos em luz e mudaram em roupas de design elaborado e um par novo em folha de botas laqueadas, que só usuários de artes divinas podiam fazer.

Yuusuke, que disse ser de outro mundo, carregava as artes divinas do deus Maligno. Ele chamou seu poder “Customização – Criação”.

Depois de sentir alguém olhando para ele, Yuusuke repentinamente ergueu sua cabeça e seus olhos se encontraram com os de Sun. Naquele instante, Sun apressadamente deixou a sala. Depois de alguns dias terem se passado desde que Yuusuke veio para este mundo e se familiarizou com a vida nesta vila, Yuusuke algumas vezes tinha pequenas conversas com os aldeões. Mas, infelizmente ele não conseguia ainda alcançar o coração de Sun.

Yuusuke suspirou. Zeshald, depois de confirmar que Sun havia de fato deixado a casa, quebrou o silêncio.

“Por favor não culpe ela. Aquela criança é chateada com um passado nefasto.”

Depois de dizer isso, ele fechou um olho e colocou seu dedo indicador em seus lábios enquanto dizia “É um segredo”. Em seguida ele contou Yuusuke sobre o trauma que Sun experienciou em sua infância.

***

“Oh, Sun, não tem problema ficar sem ir na casa do professor hoje.”

“Tia Bahana… Uhm, o professor parecia ocupado pesquisando a arte divina do Yuusuke…”

Sun respondeu à voz gentil de sua vizinha, enquanto ia em seu caminho para a floresta para colher frutos. Tia Bahana era uma bela jovem mulher que era uma vizinha de Sun quando ela vivia com seu pai. Ela conhecia Sun desde que ela era uma criança e frequentemente se preocupava sobre o futuro dela.

Bahana também perdeu seu marido recentemente. Enquanto oficialmente era dito ter sido um acidente durante a caça, ela sabia que ele foi na verdade morto por um usuário de artes divinas apenas pela diversão disso. Por causa disto, ela podia entender a dor que Sun estava sentindo depois de perder seu pai pelo capricho de usuários de artes divinas – Sun tinha um trauma relacionado à jovens homens usuários de artes divinas.

“Você ainda não se acostumou com ele?”

“… … eu entendo que ele é uma boa pessoa, mas… eu apenas não consigo evitar ter medo dele.”

Sun entendeu que a atitude e sentimentos que ela demonstrava com Yuusuke eram problema dela, contudo, o medo dos usuários de habilidades, gravado na infância dela, não podia ser facilmente apagado mesmo se Zeshald contasse para ela que Yuusuke não parecia ser um usuário de artes divinas.

Ainda assim, aquele poder parecia com artes divinas para Sun. Logo para Sun, ele era um usuário de artes divinas de outro mundo que apareceu num templo do deus Maligno. Neste mundo ele era chamado de deus Maligno e os Sem Poder eram algumas vezes ridicularizados como usuários de artes divinas do deus Maligno.

“Hey, não esteja com tanta pressa! Por que você não tenta falar com ele só um pouco?”

“Uhm…”

Sun se determinou à cumprimentar ele na manhã. Se ela continuar assim ela pode chegar no ponto onde ela consiga agir normalmente ao redor dele.

(Na próxima vez, eu posso tentar perguntar para ele sobre o sabor da comida.)

***

Enquanto Sun estava juntando frutas na floresta e conversando com a vizinha dela, na casa de Zeshald, Yuusuke gemeu, ouvindo o passado da garota no que ele era dito pelo velho homem. Mesmo que ele entendesse o conhecimento comum deste mundo, o relacionamento entre os usuários de artes divinas e os sem poder não caiam bem para ele.

“O que aconteceu com aqueles dois?”

“Eu matei um deles, mas o usuário de vento conseguiu ir embora.”

Mesmo agora eu consigo ouvir histórias na vila sobre o tempo quando não havia usuário de artes divina que deveria observar várias vilas dos Sem Poder na área.

Haviam casos onde os sem poder, que não tinham um senhor para olhar por eles, eram tratados como animais selvagens. Haviam casos como o de Sun entre os jovens usuários de artes divinas, que haviam acabado de obter seu poder e queriam testar ele naqueles sem proteção pelo bem de testar seu poder ou puramente pelo seu entretenimento.

Os jovens usuários de artes divinas que atacaram Sun e o pai dela, ao verem Zeshald correndo na direção deles, assumiram que eles haviam danificado a propriedade dele sem a permissão dele.

Enquanto o usuário de artes d’água Zeshald pertencia ao mesmo nível hierárquico que o usuário de artes de terra, era assumido que, entre o Deus da terra Zalnar e o Deus d’água Shalnar, o último era o mais forte e logo usuários de artes d’água tinham maior posição social do que seus semelhantes de artes de terra. Enquanto isso, usuários de artes de vento pertenciam à menor casta social de usuários de artes divinas.

Quando a questão era matar a propriedade do usuário de artes divinas de um nível social mais alto, a decisão no julgamento dos usuários de artes divinas era claro. Roubo garantia punição capital e cortejo, além de pegar os recursos, podiam arrancar do acusado seu status social e transformá-lo num escravo. Ameaçados por essas consequências, os dois tentaram matar Zeshald.

Apesar das artes divinas de Zeshald pertencerem ao tipo de cura, sua maestria das artes permitiram ele reverter o efeito e usar elas para danificarem a carne.

“Enquanto eu precisei de um pouco de tempo para estrangular os vasos sanguíneos do usuário de artes de terra, o usuário de artes de vento, conhecido por sua extrema mobilidade e habilidade de transmitir informação, conseguiu escapar.”

“O jeito que você descreve isso é assustador…”

Yuusuke estava bravo enquanto ouvia a história cruel. Ele estava sentindo que ele não podia tolerar grupos de pessoas assim não importa de que mundo ele veio.

“Haviam quaisquer grupos de pessoas assim no mundo de que você veio?”

“Bem, haviam alguns sujeitos estranhos, mas ninguém iria sequer pensar em tratar outro humano como um animal.”

Mesmo que houvessem alguns casos extremas, o mundo de que Yuusuke falava tendia à conter respeito com os direitos humanos e esses direitos eram respeitados em quase todo país. Depois de ouvir isto, Zeshald acenou, dizendo “É um bom lugar” com seu rosto cheio de várias emoções.

***

“Se tornou uma conversa bem longa.”

Depois de passar pela bagagem, Deitado na mesa, por um curto tempo, Zeshald começou a separar coisas que ele queria vender na cidade. Yuusuke, que ajudou Zeshald empacotar, derrubou um objeto verde da abertura de uma mala firme, deitada na cadeira.

A coisa que caiu da cadeira era um longo cilindro. Imaginando o que poderia ser, Yuusuke pegou o cilindro.

Ding dong.

Era um objeto transparente como cristal. O comprimento do cristal era cerca do mesmo que o dedo indicador de Yuusuke, e sua espessura era por volta de 3mm. Ele era similar com um lápis hexagonal que era liso em ambas as pontas.

“Mhm? Aaah, é um shouka [cristal brilhante]. Esta mala é minha carteira.” 

[Shouka] era o nome para a moeda, feita de uma substância muito dura em forma de cilindro. Shouka era usado através de Kaltsio e era criado pelos esforços combinados de usuários de artes divinas de fogo e terra. Era dito como sendo produzido por condensar luz, apesar do processo exato de manufatura ser mantido em segredo.

 

Capital deste país e também a maior cidade em Kaltsio era chamada de Sanc Adiet. A cunhagem de shouka lá era observada por uma família regente de usuários de artes de fogo, também conhecida como nobreza desta cidade.

Haviam quatro tipos de shouka, nomeados em homenagem aos Quatro [grandes deuses], cujos valores eram determinados pela cor do cristal – um shouka Volnar vermelho valia 5 shoukas Shalnar azuis, 10 shoukas Zalnar amarelos ou 30 shoukas Fyolnar verdes.

“Isso soa complexo…”

“Hohoho, você deve lembrar bem isto no futuro.”

Yuusuke pegou um shoka Fyolnar transparente e segurou ele contra a luz. Quando ele tocou o cristal, ele ouviu a campainha habitual e então pensando (“eu devo ser capaz de mexer nisso, certo”) Yuusuke abriu o menu de customização.

Yuusuke então pegou o único shouka Volnar da bolsa e, depois de comparar seus parâmetros com o shouka Fyolnar, decidiu que, além de um único parâmetro, o restante da estrutura deles era idêntico.

Contudo, shoukas do mesmo tipo ainda tinham leves diferenças em seus parâmetros e logo ele poderia ser permitido um certo grau de erro. Isso significava que não havia instrumentos de precisão usados no processo de manufatura.

“… Executar.”

O cristal Fyolnar, que Yuusuke segurava em suas mãos, foi envolto por luz. Depois que a luz sumiu, o que Yuusuke segura era um translúcido shouka Volnar.

“Hey, espere um segundo!”

Com um som alto, Zeshald se levantou de sua cadeira e apressadamente olhou ao redor. Não havia ninguém na sala além de Zeshald e Yuusuke. Enquanto isso Yuusuke escondeu o shouka Volmar customizado perguntando “Eu fiz algo ruim?”.

O shouka customizado era de fato genuíno. Alguém não conseguia diferenciar o forjado do habitual, criado por usuários de artes divinas de fogo e terra de alto ranque. As habilidades de identificação de usuários de artes divinas de terra não podiam ser enganadas, ainda assim, isto não parecia ser sem querer e era de fato um cristal Volnar genuíno.

“… Ok, Yuusuke~. Não conte ou mostre para ninguém o que você acabou de fazer. A propósito, eu tenho mais 8 cristais Fyolnar por aqui~~~”

Era o começo da tarde e 8 cristais Fyolnar misteriosamente desapareceram da carteira de Zeshald, incidentalmente a quantidade de cristais Volnar aumentaram pela mesma quantidade.

Como isso aconteceu era de fato um mistério.


Nota(s):

1 – É, ele gosta de repetir coisas, além de falar coisas que vão se contrariar no futuro… vocês verão.

2 – Eu ia colocar maid, mas ela não usa o uniforme, então…

3 – Além de eu já ter alterado os pensamentos, que [“eram assim”], estou pensando em tirar as aspas também… deixar mais no meu padrão. Só avisando!

4 – Essas [expressões] ou são algo que merece destaque ou é a outra leitura da palavra que colocaram em inglês, deixando isso claro aqui.



Comentários