Volume 1
Capítulo 28: Aviso de Shinra
No que o desarmamento do exército de Gazzeta estava sendo realizado, Zeshald estava mantendo uma observação firme na retirada das tropas de elite e estava dando os comandos apropriados para prevenir suas próprias forças de perseguirem longe demais. Com a conclusão desta batalha, o relacionamento entre Blue Garden e Fonclanc provavelmente melhorará. Sentindo como se um enorme peso tivesse sido retirado de seus ombros, Zeshald soltou um suspiro.
A guerra civil em Blue Garden acabaria depois da captura do comandante supremo Izapnar e depois de ganhar controle completo do comando central de Paula. Mesmo que o ataque de Gazzeta tenha pego ele de surpresa, o rei deles, Shinra, havia provocado Yuusuke, o [Deus da Calamidade], e havia espetacularmente se auto-destruído, experienciando uma calamidade para ele mesmo.
“Zeshald-dono, como devemos prosseguir para tomar o comando central de Paula?” (Robson)
“Prossiga com isso. Eu irei me juntar à luta eu mesmo para acelerar nossa vitória.” (Zeshald)
Enquanto contemplava seus planos futuros no quartel general bem ventilado do Espelho d’Água, Zeshald olhou para baixo para as áreas urbanas de Paula. Era perto da hora para os cidadãos se levantarem e começarem a se agitar pelos seus negócios. No centro desta área urbana, carruagens de soldados estavam sendo preparadas para o ataque no comando central de Paula.
Os usuários de artes divinas que formaram a escolta de Zeshald olharam para as preparações corridas para o ataque e os soldados desarmados de Gazzeta saindo da enorme estrutura de prisão de parede. Levou só um momento para eles perderem a concentração deles e…
“Mhm!?” (Zeshald)
Belushya correu até Zeshald por trás, mirando sua mão entre o ombro esquerdo dele e sua espinha, usando seu orgulho, a arte d’água do tipo disseminador. A arte d’água de Belushya congelaria seu alvo instantaneamente. Era uma arte d’água do tipo de assassinato aterrorizante que, se ela conseguisse congelar o peito de seu oponente, congelaria o coração fazendo seu alvo morrer instantaneamente.
Apesar da resistência da pessoa variar de acordo com a força das artes divinas dela, Belushya havia treinado suas artes divinas desde uma jovem idade. Ela estava certa que mesmo que Zeshald fosse um usuário excepcionalmente forte de artes divinas, e mesmo que ele tivesse um tesouro sagrado que aumentava a resistência dele para outras artes divinas, ele não seria capaz de se defender contra ela se ela focasse somente no coração dele.
—TSISH, o som de algo quebrando alcançou os ouvidos dela.
Sentindo a sensação familiar em sua mão, Belushya foi assegurada que ela havia completado sua missão com sucesso e começou a se mover em direção de sua rota de fuga. Mas, no que ela tentou se mover em direção dos fundos da sala, alguém segurou ela pelo braço. No que ela lentamente virou para olhar por cima de seu ombro, ela viu Zeshald, que ela pensou que estava certamente morto, segurando seu braço.
No que ela tentou se livrar dos últimos esforços do homem, um largo sorriso apareceu no rosto de Zeshald que deixou ela sem fôlego.
“?!” (Belushya)
“É uma infelicidade.” (Zeshald)
Estando certa que ela congelou completamente o coração do homem, ela mais uma vez esticou sua mão para repetir o ataque. Infelizmente para ela, desta vez Zeshald foi mais rápido.
“Shoutensei!” (Zeshald)
“Uh…? Hyaaaaa!” (Belushya)
Depois de receber um contra-ataque de arte d’água de Zeshald, o corpo de Belushya se tensionou e enrijeceu no que ele se dobrou para trás e, com um alto grito, a assassina caiu. No que o corpo alcançou o chão, ele começou a ter convulsões.
“O q… o que é isto?!” (Robson)
“Hmm, parece uma assassina para mim…” (Zeshald)
Explicando a situação para os guardas assustados, Zeshald pegou um fragmento de um anel quebrado no chão. Era um fragmento do anel de prata que foi entregue para ele por Reifold junto com o tesouro sagrado falso. Yuusuke chamou ele de “Anel Sacrificial”.
Este anel tinha o efeito de levar um golpe fatal por seu usuário. Era um item verdadeiramente misterioso já que ele só protegia seu usuário de qualquer dano fatal uma vez, depois disso seu efeito acabaria imediatamente.
Se o usuário fosse envenenado, o anel não reagiria ao veneno até o momento quando a morte aproximasse o usuário. Ele iria então ativar, levando o dano mortal por seu usuário apenas para ter o usuário morrendo pelo mesmo veneno imediatamente após o anel deixar de funcionar. Seria o mesmo para mortes por afogamento ou fogo. Se alguém fosse ser esmagado por um objeto pesado, o resultado também seria o mesmo.
Se o usuário fosse espetado por uma espada ou lança, o anel iria levar o dano fatal do golpe, mas o usuário ainda iria muito provavelmente morrer pelos pós-efeitos da ferida ou a arma ainda protuberando de seu corpo.
Para dizer a verdade, se alguém tivesse que comparar o anel com sua contrapartida, o Tesouro Sagrado, a usabilidade do anel era, no máximo, questionável, já que a hora apropriada para usar o anel não podia ser controlada e o uso em si era difícil. Apesar disso, Zeshald deu sorte no que a assassina usou uma técnica especial na tentativa dela de matar ele.
Desta vez, o anel julgou o [Congelamento] de Belushya sendo uma arte divina mortal e ativou, levando o dano no lugar de Zeshald. Naquele momento, o efeito de recuperação do tesouro sagrado chegou e começou a curar seu coração congelado. Zeshald não perdeu sua consciência e suplementou o efeito do tesouro com sua própria arte divina do tipo de cura. No que seu corpo tinha uma vitalidade quase inesgotável, ele não sofreu muito stress enquanto o coração havia parado por um momento.
“Ela está… morta?” (Robson)
“Não, eu usei uma arte divina forte focada nos vasos sanguíneos dela.” (Zeshald)
Quando Zeshald tocou o braço da assassina dele, ele sentiu algo fora do ordinário e acertou lá. O líder do Espelho d’Água apenas deu de ombros, falando sobre a efetividade inesperada de sua arte divina.
Quando ela era uma criança, Belushya havia usado errado uma arte divina e estava ferida por todo seu corpo. Desde aquele acidente ela havia perdido quase todo seu senso de toque.
Como ela sentia quase nada, ela tinha uma forte tolerância à dor e feridas, então Belushya se tornou proficiente nas normalmente perigosas artes d’água do tipo disseminador. Essas artes, somadas com as técnicas de assassinato delas, haviam colocado ela no centro das operações clandestinas até agora.
Talvez era por causa da constituição e senso de dever dela, ela não mostrou qualquer emoção ordinária e deixou outros com uma impressão fria. Com tempo, seus colegas começaram a provocar ela, chamando ela com nomes como “Rainha de Gelo”.
Tocando a mão dela, Zeshald havia curado os nervos e Belushya, tomada pela repentina onda de tato, havia simplesmente desmaiado. Para esta mulher que não havia sentido tais sensações desde que era uma criança, essas sensações viraram uma enxurrada destrutiva de prazer que simplesmente explodido a mente dela.
Como a arte divina de Belushya não afetava seu oponente se ela não conseguisse se aproximar dele, ela foi presa enquanto ainda estava inconsciente.
Finalmente, no que as convulsões dela se acalmaram, o rosto da assassina apelidada de Rainha de Gelo, corou levemente, e uma leve expressão feliz apareceu em seu rosto.
***
Somente os membros de maior ranque foram informados sobre a tentativa de assassinato dentro do quartel general do Espelho d’Água. Zeshald estava atualmente liderando a milícia de artes divinas contra o comando de Paula. Ao mesmo tempo, Shinra calmamente ficou diante do exército da rainha, contra a parede que havia capturado eles. Apesar de seu exército ter sido desarmado e ele estar preso em algemas, ele manteve a atmosfera composta ao redor dele.
Pensando que ele pudesse ter algumas reclamações, Yuusuke se aproximou do rei de Gazzeta. A rainha também havia se aproximado de Shinra junta com suas duas aias e estavam agora diretamente diante dele.
Rainha Rishause era uma bela mulher e seu longo cabelo azul claro só aumentava a atmosfera organizada ao redor dela. Suas aias também eram bem bonitas e apesar delas serem gêmeas e terem aparências idênticas, o ar que elas carregavam ao redor delas era completamente oposto.
Se princesa Violet pudesse ser comparada com fogos de artifício, rainha Rishause passava uma imagem de um riacho limpo. Yuusuke fez uma nota do fato que haviam um monte de belas mulheres em Blue Garden.
Estando determinadamente diante de Shinra, Rishause franziu levemente e começou a falar com uma voz forte.
“Você… o que você estava planejando fazer?” (Rishause)
“Eu estava no meu caminho para encontrar Risha. Para meu arrependimento, nosso grande momento foi arruinado.” (Shinra)
“Guerra é senão um momento de sorte”, dando de ombros enquanto ele dizia isso, Rishause mostrou para ele um olhar dolorido em seu rosto em resposta.
“Por que você começou esta luta absurda?” (Rishause)
“Não era absurda, eu só subestimei levemente a força da corps do deus da escuridão.” (Shinra)
Essa própria força era a coisa “absurda” aqui. Se não fosse por aquele poder, Shinra teria ganho e não estaria no estado em que ele atualmente está. Eles não foram todos unidos e o fato que o líder mobilizou o exército antes de seu herdeiro ter nascido falava um pouco sobre esse fato.
“Você pretende me atacar?” (Rishause)
“Nunca. Meu plano sempre foi libertar você junto.” (Shinra)
“Me libertar? Você está dizendo que eu sou um pássaro numa gaiola?” (Rishause)
“Você não percebe sua posição? Ou você está pretendendo ser tão durona como sempre?” (Shinra)
Shinra agiu como se ele pudesse ver através da atitude firme que a rainha esteve mostrando. Rishause suspirou e murmurou “seu homem arrogante…”
“Isso pode ser certo, contudo um rei sem orgulho não pode guiar seu próprio povo.” (Shinra)
Shinra e Rishause falaram entre si como se eles fossem conhecidos. Ouvir à conversa deles era bem similar à uma briga de namorados, Yuusuke decidiu deixar eles continuarem mais um pouco.
“Hey você, você esteve agindo de maneira rude com vossa majestade por tempo o suficiente!” (Masha)
Incapaz de aguentar mais a atitude de Shinra com sua rainha, uma das gêmeas, Masha, gritou para Shinra.
“Nós somos velhos amigos, certo Risha?” (Shinra)
“Nós éramos. No passado.” (Rishause)
Ainda, a atitude sem vergonha e descuidada de Shinra, que ele demonstrou bem sem preocupação, junto com o forte desprazer mostrado pela rainha, fez Masha cair por um sentimento que era bem próximo de inveja e a aia começou a gritar comentários abusivos para Shinra.
“Lixo [artless]!” (Masha)
Naquele instante um sorriso feroz apareceu no rosto de Shinra, forçando Masha à recuar instintivamente.
“Você ouviu isso, Risha. Até suas vassalas mais próximas são assim.” (Shinra)
“…” (Rishause)
“Eh? Eh!?” (Masha)¹
Rishause estava continuamente mordendo seus lábios. A irmã mais nova de Masha, Sasha, se virou para sua irmã, que estava olhando para os dois embasbacada e com um olhar confuso em seu resto, e explicou.
“Porque vossa majestade trata os [artless] similarmente à servos, ela está buscando libertar eles através de medidas políticas.” (Sasha)
Mesmo que os usuários de artes divinas e os [artless] fossem permitidos à viver na cidade, ambos grupos antagonizavam um ao outro. Eles teriam que quebrar seus preconceitos contra o outro para eles seguirem suas vidas lado a lado.
Por essa razão, propriedade de [artless] foi usada como um ponto de partida e atingiu primeiro por mudar isso para uma política de proteção. Então, uma pronúncia como essa por uma pessoa que é a mais próxima da rainha deixou uma marca distinta na reputação da rainha. Percebendo isso, Masha apressadamente se virou para a rainha e disse afobadamente.
“Eu não quis que isso soasse assim! Eu estava me referindo à falta de respeito dele para a realeza e a posição social dele-” (Masha)
“Eu também sou o rei de Gazzeta, e ainda não há uma gota de respeito em suas ações~” (Shinra)
“Você é prisioneiro de nosso país!” (Masha)
“Aaah, sem nem ter cruzado espadas com o exército de seu país nem uma vez e tendo sido vencido pela corps do deus da escuridão de Fonclanc?” (Shinra)
“Ugh…!” (Masha)
Argumentos resolutos e fatos foram contra-atacados sarcasticamente e, além do mais, reforçados.
“A propósito, o velhote, comandante do Espelho d’Água, também é uma pessoa que era relacionada à Fonclanc. Hmm, eu pensei que este país devesse ser chamado de Blue Garden…” (Shinra)
“Grrr…!” (Masha)
Rishause protestou pelo tom sugestivo de Shinra por levemente fortalecer sua própria voz e falou para acalmar Masha, que parecia estar na borda de estourar.
“Fonclanc só nos emprestou um pouco da força deles desta vez.” (Rishause)
Isso não quer dizer que Rishause aceitou o sistema de casta que era a base da estrutura social de Fonclanc.
“Você pode estar pensando nisso assim, mas o que irá realmente acontecer?” (Shinra)
Shinra questionou as habilidades diplomáticas de Rishause e perguntou se a rainha evitará a política de reconciliação do rei Esvobus.
“Você deixará o exército de Fonclanc ou o líder do Espelho d’Água ficarem ou você fará eles saírem?” (Shinra)
Ouvindo isto, uma expressão boba apareceu no roste de Masha. Sasha também parecia preocupada e levemente cerrou seus olhos. Depois de eventualmente tirar o comandante supremo de Paula e tomar o poder completo em suas mãos, ela não se tornaria a mesma figura chefe de novo somente nas mãos de um manipulador de fantoches diferentes? Esta era a verdadeira questão escondida dentro das palavras de Shinra.
“Eu, eu…” (Rishause)
Isto não queria dizer que Rishause não estava desconfortável no que ela jogou seu olhar para baixo para esconder a tremedeira de suas íris. Ela gritou em seu coração que ela não tinha qualquer outra escolha, que ela não tinha outros meios de se opor à Izapnar. As palavras dignas para um “pássaro numa gaiola”, como Shinra havia chamado ela, estavam correndo soltas dentro do coração dela.
“Então, o que será de nós?” (Shinra)
Tendo levado Rishause até uma parede, Shinra completamente mudou o tópico da pergunta que ele havia feito mais cedo. Relaxando seus ombros e retornando ao seu tom anterior, ele perguntou sobre o destino dele e seu exército. No que eles estavam atualmente emprisionados por Blue Garden, a rainha era a pessoa que decidiria o destino deles.
“… Em meu nome, eu ordeno que você imediatamente deixe o território de Blue Garden.” (Rishause)
Rishause, com sua autoridade de rainha, ordenou para liberar Shinra e suas tropas, e para eles deixarem o país dela. Suas aias protestaram pela decisão da rainha de deixá-los irem assim e urgiram para ela reconsiderar, contudo a rainha ficou firme em sua decisão. O exército de Gazzeta não havia causado muito dano para Blue Garden e os soldados não pareciam particularmente dessatisfeitos também.
A força do exército deles era intimidante, mas no fim eles não foram capazes de fazer nada e acabaram prisioneiros de guerra, então parte dos soldados da milícia de artes divinas estavam felizes com a decisão.
“Shinra, eu definitivamente realizarei o sonho de meu pai. Me prometa que você não encostará um dedo neste país até eu cair.” (Rishause)
“Você quer dizer… para cuidar de você? Muito bem, eu observarei seu país por um tempo.” (Shinra)²
Shinra arrogantemente esnobou a rainha até o fim de vez. Apesar de suas aias estarem resmungando, Rishause relaxou, com a tensão em seu rosto sendo substituída por um sorriso.
“Realmente… você não mudou nada desde lá trás.” (Rishause)
“Você também. Apesar que as pessoas provavelmente não dirão isso para você. Oh, e você também se tornou uma bela beldade também.” (Shinra)
“O qu- o que diabos você pensa que está dizendo!” (Rishause)
“Rishause-sama, sua linguagem, sua linguagem!” (Masha)
Tendo recebido um ataque surpresa de seu oponente por quem ela também tinha sentimentos, rainha Rishause descuidadosamente deixou seus sentimentos que ela havia deixado selados bem atrás de sua aura de rainha sacerdotisa d’água aparecerem por um breve momento. Com o lembrete de Masha, ela corou enquanto cobria sua boca, logo mostrando seu lado fofo.
“Phmph!” (Shinra)
“D-de qualquer forma, o exército de Gazzeta está agora livre. Removam deles as alg-” (Rishause)
Rishause ordenou que a milícia de artes divinas soltassem as algemas do exército de Shinra, que estava preso num lugar separado.
Dessatisfeito com a arrogância que Shinra mostrou para a rainha delas, as duas aias tentaram convencer a rainha delas à reconsiderar, dizendo coisas como “eles são nossos prisioneiros no fim das contas”, tentando se vingar de Shinra enquanto mostravam sua superioridade.
Shinra estava analisando a mão com que el estava jogando, procurando por um jeito de destruir o escárnio delas e ganhar uma vantagem para seu exército. No que ele só tinha as cartas de orgulho e beligerância, ele decidiu tentar jogar elas.
“Me deixe lhe dar um pedaço de conselho. Para o clã branco, as armas deles são só uma de suas ferramentas.” (Shinra)
Shinra disse isso com um sorriso feral, fazendo a milícia de artes divinas pararem no lugar e virarem em direção dele com expressões duvidosas em seus rostos. Rishause deu um passo para trás no que ela sabia o significado daquela expressão no rosto de Shinra.
“Se nós não temos nossas ferramentas, nós podemos lutar usando nossos corpos apenas. ASSIM!” (Shinra)
Shinra ergueu suas mãos algemadas na frente de seu peito e quebrou elas na força bruta. Vendo isso, os cavaleiros da Espada Branca seguiram seu rei e um a um quebraram suas algemas. Apesar deles estarem algemados com algemas de madeira que foram feitas para prenderem os [artless], a milícia de artes divinas só podia encarar, olhos arregalados, no que as algemas foram destruídas usando só força bruta.
Contudo parecia que os usuários de artes divinas que estavam servindo a cavalaria da Espada Branca não podiam imitar a mesma ação e pediram para terem suas algemas removidas por meios normais.
Encarando a milícia de artes divinas congelada, Shinra chutou o chão como uma fera e instantaneamente diminuiu a distância entre ele e Rishause. Suas duas aias reagiram à isso, mas no que Shinra já estava saltando no peito de Rishause, elas não podiam mais colocar defesas ou atacar Shinra com artes d’água.
“… Mah?!” (Rishause)
“Você é… ingênua.” (Shinra)
Olhando para as pupilas azuis celeste nos olhos arregalados, assustados, Shinra estendeu sua mão para a cabeça da rainha, gentilmente pegou uma mexa de cabelo azul claro de Rishause, beijou ela, e se retirou depois de deixar a mexa de cabelo cair. As duas aias correram para o lado da rainha, tomando a posição que Shinra estava apenas um momento atrás e dispararam seus olhares em direção do rei [artless].
Shinra zombou, virou suas costas para as mulheres e agilmente retornou para o lado de seus companheiros. Esta série de ações pareiam carregar um sentido de “eu podia ter quebrado as algemas e matado vocês a qualquer momento”.
Para dizer a verdade, não foi o beijo no cabelo da rainha, todos da Espada Branca eram prisioneiros, e ainda o lado de Blue Garden não podia mover um dedo.
A milícia de artes divinas estavam encarando o exército de Gazzeta, que estava preparando para sua retirada com olhos cautelosos. Assim que a atmosfera ao redor deles estava começando a ficar perigosa, o capitão de cabelo preto da corps do deus da escuridão de Fonclanc foi para frente se encontrar com o comandante dos cavaleiros da Espada Branca.
Este esforço carregou algum sentido no que alguns dos soldados de Gazzeta visivelmente ficaram tensos pela entrada do oficial comandante da [excessivamente poderosa] corps do deus da escuridão.
“Hey, Shinra!” (Yuusuke)
“Yuusuke? Você completamente nos derrotou~” (Shinra)
“Graças à você, isto tinha que ficar problemático de novo. Você realmente tinha que exibir sua força?” disse Yuusuke, no que ele se aproximou de Shinra. Yuusuke estava tão bravo, que não somente a atmosfera que ele passava estava diferente, mas sua atitude deu uma virada completa também. Shinra mudou seu olhar para observar a escala da capacidade de Yuusuke e falou uma importante frase de uma maneira relaxada como se nada tivesse acontecido.
“Você fez bem seu papel de um deus maligno com esse poder.” (Shinra)
“!” (Yuusuke)
Shinra mostrou um leve sorriso depois de ver o rosto de Yuusuke enrijecer contra sua própria vontade. Yuusuke esperava que ninguém além de Zeshald e Sun soubesse que ele foi chamado para este mundo para se tornar um deus maligno. Rishause, que estava ouvindo eles com seu rosto ainda vermelho de vergonha, inclinou sua cabeça levemente pela menção do deus maligno.
“Sua presença neste mundo é grande, e fraca.” (Shinra)
Estando nos milhares de anos de história, Shinra disse sua visão de Yuusuke, um ser invocado neste mundo. As palavras dele eram pesadas e grossas com o desejo do ressuscitamento do clã branco, herdado por centenas de milhares de anos desde os tempos imemoriais.
“O revivimento do clã branco pede a queda da governança dos usuários de artes divinas. É o papel do deus maligno começar isto.” (Shinra)
“Por que isso, vocês não podem viver lado a lado?” (Yuusuke)
Yuusuke disparou contra a conclusão de Shinra, inquerindo que tipo de razão ou regra requiriria a destruição de qualquer um dos lados. Ele não perguntou sobre a parte do deus maligno no que ele estava preocupado sobre todas as pessoas ao redor dele.
“Usuários de artes divinas que causaram a queda do clã branco estão vivendo em prosperidade, logo a prosperidade do clã branco requer a queda do mundo dos usuários de artes divinas.” (Shinra)³
“Essa é sua resposta, eh? Mas isso só seria uma repetição do que aconteceu antes, certo?” (Yuusuke)
“Pode ser isso, prosperidade não é inacabável. Isto é um ciclo de vida em que aqueles vivendo em Kaltsio estão presos.” (Shinra)
“… Você…” (Yuusuke)
O grande discurso de Shinra, cheio de auto-confiança e permeado com convicção de que seu conhecimento era maior do que qualquer outra pessoa, incitou um desejo dentro de Yuusuke para descobrir o que Shinra sabe sobre o deus maligno. Os três mil anos de história estavam coletados nos olhos do líder do clã branco.
“Eu esperarei por você na vila onde a história do deus maligno é mantida. Você definitivamente virá para Gazzeta.” (Shinra)
Yuusuke, preocupado pelo discurso, contendo algum tipo de mensagem oculta ameaçadora, tentou pedir pelo sentido do que Shinra havia acabado de dizer. Mas, naquele momento, um oficial de comunicações de artes de vento andando à cavalo se aproximou deles e cochichou algo para Shinra. Ouvindo ao seu subordinado, o rei de Gazzeta franziu.
“Deixe-me me corrigir. Eu espero que você virá ver isso por você mesmo se você está interessado.” (Shinra)
Tendo dito isso, Shinra selou cavalo e soltou uma ordem de retirada para a cavalaria da Espada Branca.
“Retirar!” (Shinra)
O exército de Gazzeta se fundiu numa única unidade várias centenas de metros longe da fortaleza principal. Lá, eles viraram em direção de Gazzeta e começaram a deixar os cascos de seus cavalos ressoando no solo que estava secando e erguendo uma nuvem de poeira em seu caminho.
“Sua existência é fraca, eh? …” (Yuusuke)
Yuusuke suspirou no que ele observou o exército de Gazzeta partir, desmontando a enorme parede e reparando a fortaleza principal era sua preocupação principal no momento. Afinal, ele emprestou uma quantia considerável de recursos da fortaleza principal para construir sua parede e uma enorme parte da metade superior da fortaleza havia sumido.
“Ainda, exceto por ser irritante isso foi inútil…” (Yuusuke)
Parecia que os residentes que acordavam mais cedo, que viviam na parte da fortaleza principal de que os materiais foram pegos, estavam para ter uma surpresa desagradável na manhã por vir.
Nota(s):
1 – E naquele instante, ela percebeu que fodeu tudo.
2 – A ideia é de observar/cuidar, mas sem realmente se intrometer… preciso dormir mais.
3 – Sim, ele é um idiota.