Volume 1
Prólogo: Divergência no Tempo
—Então você me procurou para fazer um pacto comigo? Hahaha, elfa idiota, procurou um demônio para tentar salvar o mundo.
“Se eu tivesse escolha não procuraria você!”
Sophia olhava para o homem vermelho com uma espada sentado em ossos. Todo o corpo pintado de vermelho sangue e um cabelo longo e volumoso que chega a cintura cobre todo seu rosto.
Mesmo não conseguindo ver seu rosto, ela sabe que ele está sorrindo, quando ele abriu o portal que ligava o inferno ao reino dos vivos ele sempre estava sorrindo, enquanto matava e era caçado, o sorriso alegre nunca muda.
Ele é o representante da insanidade, o demônio do terror. Ele é um enigma para todos, e Sophia nem pensaria em visitá-lo se não fosse a proposta de alguns demônios fugidos que se aliaram.
— Sim, você é a melhor chance de mudar o mundo, depois que tudo, sou a última representante da união das raças, é meu dever.
— Incrível, impressionante, se esses caras que são meu banco estivessem vivos eu pediria para aplaudirem! Mas não como não estão, eu quero saber o que você vai me dar.
Sophia sabia que seria assim, mas no momento que ela desistisse desse orgulho não sobraria nada para ela se apoiar. A última representante, todos sabem que o fim está chegando, no momento que ela abandonar o orgulho a esperança vai acabar.
— Temos alguns demônios que mexem com almas do nosso lado, a gente quer que você vá para um certo alguém e ajude e lhe daremos…
— Sabe de algo? Não gostei, muito pouco, vou perder quase todos meus poderes.
— …… Nós seremos seus escravos por toda a eternidade.
Ao ouvir o ultimato da elfa, o riso reverberou pelo ambiente. Sophia viu o ambiente ser deformado lentamente, como se tinta negra tivesse sido jogada na realidade e duas luas cinzentas brilhavam no céu.
— Hahahahahaha, divertido, vocês sabem que eu vou torturar vocês pela eternidade, pacto fechado.
Com a confirmação o homem sumiu e o mundo voltou. Apenas Sophia estava ali esperando que não fosse em vão, mas no céu uma bifurcação negra aparece, aquela será a última visão antes de todo tempo ser rebobinado.
“Espero que eles…”