Volume 8

Capítulo 10: Confissão

…Que tipo de reação foi aquela?

Já passava das 20h quando terminaram de comer o bolo. Nonoa sugeriu jogar Lobisomem, e a sugestão foi aceita por unanimidade. Enquanto os outros se reuniam, Masachika ainda refletia sobre a reação anterior de Alisa enquanto usava o banheiro.

Foi impressão minha ou ela me lançou um olhar meio... estranho? Será que eu fiz alguma besteira? Mas ela disse que gostou do presente… Hmm.

Sem conseguir decidir se o presente tinha sido uma boa escolha ou não, Masachika suspirou e saiu do banheiro. Imediatamente, alguém o chamou ao lado.

Masachika-sama.

Hm, ah.

Ao se virar, viu Ayano parada no corredor mal iluminado.

Ah, a Ayano também deve estar esperando o banheiro.

Pensando nisso, ele saiu do caminho para dar espaço a ela, mas Ayano continuou a encará-lo com intensidade.

Acho que já está na hora de eu ir embora.

É mesmo? Por causa do toque de recolher…?

De fato, já estava completamente escuro nessa época do ano, mas isso não deveria ser um problema para Ayano, que sempre tinha um carro à disposição. No entanto, enquanto Masachika pensava nisso, Ayano hesitou por um momento antes de falar.

Para ser sincera… a desculpa de que Yuki-sama tinha assuntos urgentes era uma mentira.

Eh?

Surpreso, Masachika ouviu enquanto Ayano falava com determinação.

A verdade é… Yuki-sama pegou uma gripe.

Hm…

Yuki-sama não queria preocupar ninguém nem estragar o clima da festa, então pediu que eu mentisse…

……

A explicação de Ayano só entrou pela metade na mente de Masachika. Yuki havia pegado gripe. A mesma Yuki que nunca tinha ficado doente desde o fundamental e jamais tinha se atrasado ou faltado.

Por quê…

Enquanto Masachika pensava, a imagem do sorriso forçado que Yuki deu enquanto escolhiam roupas veio à tona.

Então era isso…

Intuitivamente, ele entendeu. Ele já havia percebido. Que Yuki estava carregando o peso da preocupação com a mãe.

Mesmo tendo percebido…

Por fingir não ver, Yuki…

C-Como ela está?

Ao perguntar, incapaz de conter sua agitação, Masachika viu Ayano franzir o cenho, incomodada, antes de responder.

Ela está sendo tratada por um médico… Mas ainda está com febre alta. Também está com dor de garganta e tem tossido bastante…

Tossindo…

Do fundo da memória, ressurgiu a imagem de uma Yuki do passado. Da vez em que começou a tossir violentamente, sem parar, mesmo estando bem momentos antes. Quando sua irmãzinha desabou na cama, lutando para respirar, com os lábios pálidos, arfando. Masachika só conseguiu chamar um adulto na época. E, ao acariciar suavemente as costas da irmã, ficou surpreso com a sensação da espinha saliente sob a pele fina.

…ka-sama, Masachika-sama!

!

Assustado com o chamado de Ayano, Masachika voltou à realidade. Ao olhar para ela de forma desconcertada, viu seu semblante tenso.

Masachika-sama… Eu sei que você está evitando a casa dos Suou. Mas… Poderia, por favor, visitar Yuki-sama?

Hã—

Agora, mais do que nunca, acho que Yuki-sama precisa de você.

Foi algo que Ayano já havia lhe dito durante o festival esportivo. Mas… de forma automática, as palavras que escaparam dos lábios de Masachika foram.

Eu não… posso ir.

Uma rejeição forçada.

Masachika-sama…!

Ayano, que geralmente escondia suas emoções, levantou a voz, mesmo que só um pouco. O que Masachika encarava agora era o olhar acusador de uma amiga de infância que ele considerava como outra irmã. Aquele olhar atravessava seu peito como uma flecha.

Mesmo assim, seus lábios permaneceram selados. "Eu vou também." Era só isso que precisava dizer. Mas nem essas palavras simples conseguiam sair de sua garganta. Para Masachika, a mansão Suou havia se tornado um símbolo de angústia e arrependimento. O rosto sombrio de Yumi, o olhar frio de Gensei; tudo isso pressionava suas cordas vocais, sufocado por desculpas como: "Que diferença faria se eu fosse?" "O que os outros pensariam se saíssemos juntos agora?" Pensamentos covardes se acumulavam em sua mente.

Clique

A porta da sala se abriu com um clique, e Chisaki espiou para fora.

Hã? O que foi? O jogo vai começar.

Chisaki lançou um olhar confuso para os dois parados no corredor. Rápida em reagir, Ayano respondeu.

Não, não é nada.

Dito isso, ela se virou e sussurrou para Masachika.

(Estarei te esperando lá embaixo por dez minutos.)

O prazo para sua decisão pairava sobre o estômago de Masachika como um peso. Ele se sentia enjoado, sufocado.

Não importa quanto tempo você espere, eu…

A sala estava cheia de uma atmosfera alegre e vibrante. Ele não queria voltar para lá. Mas, com o olhar curioso de Chisaki bem à sua frente, não conseguiu recusar.

Arrastando os pés pesadamente, Masachika voltou com Ayano para a sala. Parando na entrada, Ayano fez uma reverência para Alisa e os outros.

Me desculpem. Preciso ir agora.

Masachika não conseguiu olhar diretamente para ela. Sem a compostura para manter a expressão, aproveitou que todos estavam focados em Ayano e discretamente se afastou até uma parede.

Sentindo como se Ayano o encarasse com desaprovação, Masachika soltou um suspiro apenas quando ela saiu da sala, começando a odiar profundamente seu eu covarde.

O que foi, Kuzecchi?

Mesmo tentando se camuflar na parede, Masachika foi chamado como se estivesse na mira. Ao levantar a cabeça, viu Nonoa o observando com seu olhar preguiçoso de sempre. Masachika forçou um sorriso rapidamente.

Nada não…

Sério~? Mas você estava com uma cara bem assustadora.

Estava? Talvez eu só estivesse distraído, pensando em outra coisa.

Sem conseguir inventar uma desculpa convincente, Masachika tentou disfarçar sua mentira óbvia. Nonoa o encarou atentamente... então, de repente, deixou de lado sua atitude indiferente e assumiu uma expressão séria.

É mesmo? Isso é realmente nada?

A pergunta incomumente séria de Nonoa deixou Masachika desconcertado. E seu desconforto só aumentou com as próximas palavras dela.

Eu sei que você desconfia de mim, Kuzecchi, mas eu também quero retribuir um favor, como qualquer outra pessoa, sabia?

Foi uma declaração típica e direta de Nonoa, apontando sem rodeios a desconfiança dele. Talvez por isso suas palavras seguintes parecessem tão sinceras.

Eu pelo menos posso te ouvir, tá? Seja sobre a Yuki ou o Yusho, acho que conheço melhor as circunstâncias do Kuzecchi do que os outros. Não quero me gabar, mas sou capaz de te dar alguns conselhos objetivos, viu~?

……

Honestamente, Masachika ficou surpreso com o quanto seu coração vacilou. Se não houvesse mais ninguém por perto naquele momento, talvez ele tivesse desabafado com Nonoa em seu desespero.

Mas…

……

Observando Alisa recebendo explicações sobre o jogo do Lobisomem de Sayaka e Maria, vendo Touya, Chisaki, Takeshi e Hikaru conversando animadamente, Masachika forçou um sorriso.

Obrigado... Mas, por enquanto, estou bem.

Você consegue aguentar?

A pergunta direta de Nonoa atingiu o cerne da questão, fazendo os olhos de Masachika se arregalarem... e ele respondeu com um sorriso fraco.

Sim, vou dar o meu melhor... Obrigado.

Hm, tá bom então.

Com um aceno de cabeça, Nonoa recuou com elegância, respeitando a decisão de Masachika. Então, ela se virou e, com um tom completamente diferente, falou com desânimo para os outros sete.

Bem então, vamos começar~? Com nove pessoas, dois lobisomens devem ser suficientes, né?

Sim, parece bom. Quanto aos outros papéis, teremos um vidente, um médium e um vigia, por enquanto.

Ah, desculpa. Ainda não entendi totalmente as regras…

Sério? Então que tal fazermos uma rodada de teste pra experimentar o app? Já faz um tempo pra mim também~.

Em meio à conversa animada sobre as regras do jogo do lobisomem, Masachika tentava se enturmar com um sorriso.

Ah, isso... Pode ser mais difícil do que eu pensei.

Esse pensamento pessimista passou por sua mente num instante. Pouco antes, ele havia dito a Nonoa que faria o seu melhor; mas... Masachika já sentia o peso da dissonância entre seu conflito interno e a imagem que demonstrava, fazendo seu coração ranger de desconforto.

Ei, eu morri logo de cara!?

Certinho~, Takeshi, agora você só observa~.

Sériiooo~?

Em meio aos sorrisos e risadas que preenchiam o ambiente, Masachika sentia-se incapaz de entrar no clima. Forçou uma risada com um sorriso artificial em uma tentativa desesperada de se encaixar. Aquela parte de si mesmo o enojava. Rir enquanto sua irmã sofria... Ele não conseguia evitar pensar que era uma pessoa realmente desprezível.

Ah, fui morto. Ei, sério, quem é o lobisomem?

Hã, então o Masachika não era o lobisomem mesmo…

Ei, você estava desconfiando de mim!?

Nojo. Isso lhe dava vontade de vomitar. Ele odiava aquilo. Queria desaparecer.

Ah, eu não aguento mais.

Justamente quando pensou nisso, os celulares anunciaram o fim do jogo, e Chisaki e Maria comemoraram.

Yay! Nós vencemos! Mandou bem, Masha!

Ah, vencemos mesmo!? Yay!

Vendo as duas trocando um high-five, Masachika se levantou. Então, com o sorriso mais arrependido que conseguiu forçar, fez uma reverência.

Me desculpem, mas eu também preciso ir logo…

Eh, sério?

Mas a rodada de verdade vai começar agora…

Ah, que pena.

Bem, então eu te acompanho—

Ah, não precisa.

Impedindo Alisa de se levantar, Masachika pegou rapidamente suas coisas, enquanto sentia o olhar atento de Nonoa sobre ele. Percebendo isso, Masachika evitou deliberadamente olhar em sua direção e foi até Alisa, sorrindo gentilmente.

Mais uma vez, feliz aniversário, Alya. Eu vou indo na frente, mas aproveite a noite.

Ah, sim…

Desculpa, só preciso da chave.

Com isso, Masachika se despediu de Akemi e Mikhail, que estavam limpando a cozinha, e apressou-se até a saída. Ao abrir a porta, uma brisa fria de novembro o envolveu. Caminhando rapidamente por ela, Masachika olhou o horário no celular.

"Vou esperar lá embaixo por dez minutos."

Já tinham se passado quinze minutos desde que Ayano saíra. Pensando racionalmente, ela provavelmente já estava a caminho de casa, mas se tivesse esperado só um pouco mais... talvez...

Ayano tê-lo esperado ou ter ido embora primeiro. Sem saber qual resultado desejava, Masachika entrou no elevador. Seja por nervosismo ou medo, seu coração batia acelerado. Lutando para controlar isso, ele saiu do elevador e atravessou a entrada— apenas para sentir um alívio genuíno ao não ver nenhum carro por perto.

Droga!

Praguejando contra os próprios sentimentos que acabavam de se revelar, Masachika começou a andar sem rumo pela rua deserta.

"Você está fugindo de novo."

Uma voz carregada de desprezo ecoou no fundo da mente dele. Sem forças para revidar, Masachika seguiu andando sem rumo. Então, ao se deparar com um pequeno parque, arrastou-se até lá e se jogou em um banco.

……

Ele havia fugido. Isso era certo. Mas ainda havia uma chance de se redimir. Ele sabia o endereço da mansão Suou. Poderia pegar um táxi e ir atrás dela agora mesmo. Além disso, Kyotarou ainda estava em casa. Se ele voltasse correndo e explicasse a situação, poderiam ir juntos até a casa dos Suou.

Sim, ele sabia disso. E foi justamente por saber… que estava sentado ali.

"Ainda não é tarde demais. Vai continuar sendo um inútil? Vai se arrepender se não for agora!"

"Mas o que posso fazer se eu for? No fim das contas, perdi a chance que a Ayano me deu. Como posso encará-la?"

"Esquece isso! Não é essa a questão! A Yuki está sofrendo. Você não precisa de outro motivo pra estar ao lado dela!"

"Você está exagerando. Ela está vendo um médico, e hoje em dia, com algo como uma gripe… Se ela tomar a medicação, a febre vai baixar e ela vai ficar bem."

"E daí!? Você sabe que não foi nesse sentido que eu falei! Como irmão, se sua irmã está sofrendo, você tem que estar ao lado dela, incondicionalmente! Além disso, pra alguém com asma, uma gripe comum pode—"

Duas vozes conflitantes se chocavam violentamente dentro de sua cabeça. Ele entendia. Sabia qual delas deveria ouvir. Mas, mesmo sabendo disso, seu corpo não se movia.

Permaneceu daquele jeito, deixando o tempo passar. E quanto mais tempo passava, mais difícil se tornava ir. Ele compreendia, e mesmo assim continuava desperdiçando cada segundo. Simplesmente permitia que o banco gelado e o vento cortante roubassem o calor de seu corpo imóvel.

Ah… de novo…

Mais uma vez, ele afundava no arrependimento e na autopiedade, se satisfazendo em mergulhar mais fundo, sem fazer nada. Sabia que a culpa era dele, mas achava que estava tudo bem porque já se culpava o suficiente. Usava o autojulgamento como desculpa para não enfrentar as consequências reais.

Os erros do passado. Os maiores arrependimentos da vida de Masachika. Ele sentia que não conseguiria fugir disso por muito mais tempo. Tinha prometido à Maria que enfrentaria tudo eventualmente. E ainda assim, quando chegou a hora… tentou fugir de novo—

Ugh… gaaaghh!

Apertou a cabeça com as duas mãos e arranhou o couro cabeludo com toda a força. Uma dor aguda atravessou-o, pulsando onde suas unhas haviam se cravado. Mesmo assim, ele insistia, mordendo o lábio. Sabia que era inútil, mas não tinha mais o que fazer.

Ah… por que não ficar perdido aqui até amanhecer? Se eu pegasse um resfriado ou congelasse até desmaiar, isso serviria como algum tipo de penitência?

E foi naquele momento, quando pensamentos autodestrutivos começaram a tomar forma—

Masachika-kun? É você?

Ao ouvir a voz de alguém que não deveria estar ali, Masachika congelou. Duvidou por um instante de seus próprios ouvidos, mas ao levantar os olhos, viu a ponta das botas dela no campo de visão, dissipando qualquer dúvida. Ergueu a cabeça lentamente e viu Alisa parada diante dele, segurando o casaco que Masachika havia esquecido, os olhos arregalados de surpresa ao encará-lo.

Eu… quando fui trancar a porta, percebi que você esqueceu o casaco… E, você parecia estranho, então eu fiquei preocupada, e…

É.

O que… aconteceu?

Diante da pergunta de Alisa, Masachika abaixou a cabeça em silêncio. Não havia nada que pudesse dizer. Além disso, Alisa nem sabia qual era exatamente sua relação com Yuki. E mesmo que contasse tudo… o que aconteceria? Seria apenas piorar ainda mais a situação.

Pode… fingir que não viu nada?

Hã?

Uma voz confusa respondeu às palavras murmuradas por Masachika. Sem levantar o rosto, ele cobriu os olhos com as mãos e continuou com a voz rígida.

Eu não quero estragar o seu aniversário por causa de alguém como eu… Então, por favor, apenas esqueça isso.

O quê—!? Não tem como eu fazer isso, né!?

Alisa agarrou os ombros dele com força e o levantou. Em seguida, puxou sua gola com firmeza, fitando-o bem de perto com um olhar penetrante.

O que aconteceu!? Me conta!!

……..

Masachika encarou os olhos azuis, ardentes, de Alisa com um leve olhar de surpresa. Percebendo a demora em sua resposta, Alisa cerrou os dentes e suspirou levemente, desviando o olhar para baixo.

Então, com uma voz que parecia conter algo à força—

Lembra? Daquela aposta que a gente fez antes das provas do fim do semestre passado.

— ?

A gente apostou se você conseguiria ficar entre os trinta melhores, lembra?

Diante das palavras dela, Masachika lembrou. Durante as provas finais do primeiro semestre, tinham feito uma aposta sobre se ele conseguiria ficar entre os trinta primeiros. O perdedor teria que realizar um pedido do vencedor.

Sim… lembro disso.

Vendo Masachika responder aquilo como se não fosse nada, Alisa ergueu os olhos, lançando um olhar afiado em sua direção.

Estou usando o direito de vencedora daquela aposta. Me conta o que aconteceu.

Masachika ficou sem palavras. Não esperava que ela fosse trazer à tona uma promessa de meses atrás naquela situação. Mas, ao olhar nos olhos sinceros de Alisa… as palavras começaram a sair sem que ele percebesse.

Yuki… desmaiou por causa da gripe.

Assim que começou a falar, as palavras saíram como água de uma represa prestes a romper, e Masachika não conseguiu mais parar.

Para não preocupar todo mundo… Ela disse à Ayano que tinha um compromisso urgente para atender… mas a verdade é que ela está muito doente. Mesmo agora, Yuki ainda está sofrendo, e eu… eu não pude estar lá por ela!

Enquanto falava, sentimentos de vergonha e inadequação afloraram dentro dele, e Masachika mordeu o lábio novamente, abaixando a cabeça. Das costas curvadas de Masachika, as mãos de Alisa se afastaram suavemente. Então, com uma voz suave, enquanto se endireitava, suas palavras abalaram os ouvidos de Masachika.

Essa é a razão?

A voz dela tremia de incerteza… Masachika, involuntariamente, levantou a cabeça, surpreso ao ver a expressão de Alisa, com os olhos marejados de lágrimas.

Eu me pergunto por que… Eu queria saber a razão, mas agora, eu queria não ter ouvido…

Com um sorriso fraco, Alisa murmurou com a voz trêmula em russo.

Как ужасно…

(Que terrível…)

Ao ouvir essas palavras… Masachika entendeu a razão pela qual Alisa estava chorando.

Ah, é realmente… assim que é…

Foi um mal-entendido. Não era que ele estivesse negligenciando Alisa em comparação com Yuki. Era fácil dizer isso… mas mesmo que dissesse, sabia que não seria o suficiente para satisfazer Alisa naquele momento. Os sentimentos de Masachika por Yuki eram de amor fraternal e familiar, mas ele não conseguia exatamente explicar as circunstâncias…

Não, mas… talvez esteja tudo bem agora?

Esse pensamento surgiu naturalmente em sua mente. O que importava o seu compromisso com Gensei? Seria isso um motivo para deixar a garota à sua frente à beira das lágrimas? O que era mais importante, o coração de Alisa ou a sua promessa com Gensei… Esse tipo de coisa—

Alya, eu te disse que meus pais são divorciados, não disse?

Eh? Sim…

Quando Masachika mudou de assunto de repente, com um sorriso um pouco melancólico, Alisa acenou com a cabeça, confusa. Olhando nos olhos dela, ele continuou.

O nome da minha mãe é… Yumi Suou. Meu nome original era Masachika Suou.

Hã—

Alisa olhou para ele, boquiaberta e sem palavras. Masachika anunciou.

Yuki… é minha irmã de sangue.

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