Volume 1
Capítulo 56: Demônio do Escudo
“Vamos continuar vendendo coisas.” (Naofumi)
“Eu acho. Os custos de viagem e o custo das armas podem ficar bem caros.” (Raphtalia)
“Eu também acho.” (Firo)
“Apesar dos nossos custos de comida para um certo pássaro serem os maiores.” (Naofumi)
A proporção milhas por comida do nosso pássaro não é insignificante, mas nosso Horse Power (HP) é sensacional.
Alimentar um demônio é ridículo, tamanha quantidade é impossível de se manter.
Então antes de todo o meu dinheiro ser consumido, eu preciso ganhar mais.
Nós não devemos ter problemas em vender coisas nos vilarejos e cidades que nós ficamos.
Pensando assim, nosso deleite começa. Mas……
“Eu finalmente alcancei!” (Azulzinha)(TL: Já que o Thyros decidiu chamar ela disso)
Agora é o final da tarde.
A Maldita criança da cidade do castelo nos alcançou.
Enquanto nós vendíamos, Eu decidi que iriamos ficar em uma pousada.
“Que pirralha persistente.” (Naofumi)
“Nós não acabamos de falar ainda!” (Azulzinha)
“Tanto faz. É sobre o seu pai. E daí?” (Naofumi)
“E daí!? Você não presta!” (Azulzinha)
O rosto dessa maldita criança instantaneamente ficou vermelho. Que criança sentimental.
É irritante e histérica.
“Meu pai está irritado com o escudo.” (Azulzinha)
“Ah sim, isso é ótimo.” (Naofumi)
“Não, não é!” (Azulzinha)
Essa pirralha irritante.
Depois de decidir em um lugar para ficar, a conta da pousada foi paga. Eu quero ignorar ela, mas ela é bem persistente.
Eu me pergunto até onde ela pretende me perseguir. Eu quero perguntar para ter certeza.
“O que há de errado?” (Firo)
Firo ficou entediada de brincar perto e voltou. Por acaso, mesmo que um membro da minha Party derrote um demônio longe daqui, eu ainda ganho um pouco de experiência.
As vezes, todos esses minúsculos ganhos de experiência bloqueiam minha visão enquanto eu estou vendendo.
Apesar da Firo me trazer materiais sobre o pretexto de suvenires.
“Ah……” (Azulzinha)
A maldita criança para e observa Firo de novo.
“Você é a Philo Rial que puxa a carruagem?” (Azulzinha)
“É, você entende.”
“Você é diferente de todos os Philo Riais que eu conheço. É minha primeira vez vendo um que se parece com uma criança.” (Azulzinha)
Pra ser justo, só algumas pessoas viram uma rainha Philo Rial. Nós podemos ser os únicos nesse país.
“Mestre, Você fez alguma coisa?” (Firo)
“Nós estamos falando!” (Azulzinha)
“Comece do inicio.” (Firo)
Firo estava falando com ela desde que elas se viram.
“Você não devia estar assobiando?” (Azulzinha)
“Não. Firo pode falar palavras~” (Firo)
“Wow……Incrível!” (Azulzinha)
“Ehehe Eu sou incrível.” (Firo)
A maldita criança se aproxima da Firo e toca ela.
Firo não parece se importar.
Ah as idades mentais delas são provavelmente similares.
……Eu posso usar isso.
“Se Firo concordar ela pode tomar a forma de Philo Rial e vocês duas podem sair e brincar juntas.” (Naofumi)
“Sério!?” (Azulzinha)
“É, vão brincar até vocês estarem satisfeitas e então voltem.” (Naofumi)
“Yay~!” (Firo)
A maldita criança acaricia Firo com um sorriso.
“Mestre. E quanto a Firo?” (Firo)
“Brinque com a criança. Eu te ordeno a não machucá-la.” (Naofumi)
“Yay~!” (Firo)
Firo Coloca a pequena merdinha nas costas dela.
A expressão dela instantaneamente se torna alegre.
“Yaay! Nós estamos tão alto!” (Azulzinha)
“Vamos brincar!” (Firo)
“Ok!” (Azulzinha)
Elas alegremente vão embora juntas.
Os cavaleiros correm atrás delas com expressões perplexas.
“Finalmente está quieto de novo.” (Naofumi)
“Naofumi-sama, Sua expressão agora é bem perversa.” (Raphtalia)
“Não têm problemas. Aquela maldita pirralha vai provavelmente esquecer de quaisquer rancores que ela tiver depois disso.” (Naofumi)
“Maldita Pirralha…… Naofumi-sama Você detesta crianças?” (Raphtalia)
“Não particularmente. Se eu detestasse elas eu teria abandonado você e Firo Muito tempo atrás.” (Naofumi)
“Bem, isso é verdade.” (Raphtalia)
Eu odeio ela porque ela está me acusando.
Eu gostaria de evitar deixar faíscas caindo se possível.
“Quando nós entrarmos no país vizinho, elas devem parar.” (Naofumi)
Se ela for uma entusiasta animal e só brincar com Firo, Vai ficar tudo bem.
“……Eu acho.” (Naofumi)
Aquele dia, Firo não voltou até bem tarde.
Parece que elas estavam bem felizes em ter novos amigos e brincaram até tarde. Bem, é bom que elas estão felizes com isso.
Por acaso, o nome daquela maldita criança é Mel-Chan.
Na manhã seguinte.
Depois de comer um café da manhã leve, nós deixamos a pousada rapidamente. Na estrada?
“Espeeeeeeeeeeeeeeerem!” (Azulzinha)
Eu coço minhas sobrancelhas e facepalm. (TL: Se quiserem eu traduzo essa, mas acho que todo mundo conhece essa daqui)
Eu sabia que isso ia acontecer, mas quem diria que ela seria tão rápida…
Eu já tinha esquecido dessa pessoa quando partimos essa manha.
“Ah, é a Mel-Chan.” (Firo)
Já que Firo Parou, eu sai da carruagem pra receber a maldita criança.
“Você devia ficar feliz, Firo-Chan! Eu não vou forçar o Herói do escudo a se desculpar se nós pudermos brincar!” (Azulzinha)
“Me desculpe. Estamos acertados?” (Naofumi)
“Não peça desculpas para mim, peça para meu pai!” (Azulzinha)
Tão irritante.
Eu não consigo lidar com ela.
“Se você não se desculpar, todo mundo não vai ser perdoado.” (Azulzinha)
Assim ela diz, enquanto o cavaleiro atrás dela puxa uma espada.
Você quer lutar?
Contra um herói?
Hã? O cara atrás da maldita pirralha está apontando uma bola de cristal em mim.
O que é isso?
Subitamente eu percebi.
Esse cara……ele não está olhando para mim.
Eu senti calafrios.
Essa sensação e atmosfera me lembram de quando eu fui enganado por aquela vadia.
Essa atmosfera que eu encontrei nos últimos meses tinha a intenção de levar outros ao desespero.
Eu vou pra cima do cavaleiro imediatamente.
E minha premonição vira realidade.
O cavaleiro mira a sua espada na maldita criança.
“Kyaaaaaaaaaaaa!?” (Azulzinha)
“Escudo de Ataque Aéreo!” (Naofumi)
A maldita pirralha começa a gritar. Eu imediatamente recito o Escudo de Ataque Aéreo pra interceptar.
“……Que merda você está fazendo!?” (Naofumi)
Eu fiquei na frente da maldita criança e lancei um olhar ao inimigo.
“Seu Escudo! Como ousa manter uma princesa refém!” (Cavaleiro)
“Hã?” (Naofumi)
Princesa?
Não importa quem você está tomando conta, não é esquisito chamar ela de princesa?
A maldita criança parece saber o que está acontecendo e o rosto dela fica azul.
“O escudo é mau! Eu sabia desde o inicio.” (Cavaleiro)
Os inimigos estão nos atacando enquanto dizem isso.
Eu protejo a maldita criança puxando ela pra perto.
Gakin, O som de metal ressoa na área.
“Merda……” (Naofumi)
O inimigo começa a recitar magia que chove fogo.
Não dá pra evitar. Eu vou cobrir a maldita criança com meu manto pra proteger ela da mágica.
“Seu……Demônio do escudo!” (Cavaleiro)
“Firo, Raphtalia!” (Naofumi)
“Okay!” (Raphtalia)
“Okay~!” (Firo)
Como em minhas instruções. Raphtalia e Firo partem pra cima do inimigo.
Enquanto nós contra-atacamos, o inimigo bate em retirada à cavalo.
“Tolos.” (Firo)
A força das pernas da Firo superam e muito cavalos. um deles foi instantaneamente estourado. (TL: Blown off, alguém tem uma tradução melhor?)
“Guaaaaaaaaaaa!” (???)
“Ah, é o demônio!” (Cavaleiro)
Adicionalmente, nós perseguimos o inimigo e continuamos a atacar.
Um, dois, muitos foram capturados, mas alguns deles conseguiram escapar.
“Qual é o problema desses caras?” (Naofumi)
Eles não eram os guardiões dessa maldita pirralha?
Uma princesa Huh.
Eu não tenho escolha senão fazer algumas interrogações aqui.
Eu pergunto aos inimigos que estão amarrados com uma corda.
“Agora então, seus babacas, me digam porque vocês estão tentando matar uma criança. Só a razão.” (Naofumi)
“Como se eu tivesse que dizer algo pra um demônio.” (Cavaleiro)
“Hooh……” (Naofumi)
Demônio, huh. Faz algum tempo desde que eu fui chamado disso.
Não importa quem, é sempre Herói do Escudo.
“Você. Você entende o que está acontecendo com você?” (Naofumi)
Eu dou instruções a Firo.
“Comida?” (Firo)
O rosto do inimigo fica azul.
“Eu vou me sacrificar por deus…… Deus vai me levar ao paraíso.” (Cavaleiro)
……Religião.
Contra esses tipos de fanáticos ameaças não vão funcionar.
“Ei pirralha, Você têm alguma ideia?” (Naofumi)
A maldita pirralha sacode a cabeça em medo.
“Diga, que religião você acredita? Provavelmente é algum deus estúpido mesmo.” (Naofumi)
“A igreja dos três heróis! Seu maldito diabo! Você ousa zombar de deus?” (Cavaleiro)
Como eu pensava. Esses tolos não conseguem aguentar quando sua religião é ridicularizada.
Agora, se eu puder habilmente manipular ele com insultos eu posso conseguir alguma informação.
“A religião desse país.” (Raphtalia)
Raphtalia murmura sozinha.
“Você sabe dela?” (Naofumi)
“Esse país na maior parte acredita nos ensinamentos dos três heróis. Eu não acreditei já que meus pais eram de uma religião diferente.” (Raphtalia)
“……Então esse cara só está usando a religião como uma ferramenta para ganhos pessoais.” (Naofumi)
“Ah, sim.” (Raphtalia)
Eu encontrei um rosário com as pessoas que Raphtalia amarrou.
“Eu vou colocar isso no chão.” (Naofumi)
“Hah……” (Cavaleiro)
Que simbolo estranho. Três armas uma em cima da outra.
Espada, Lança, e arco?
Uma seleção desagradável de armas.
“Agora, Eu vou pisar nisso daqui se vocês não falarem obedientemente.” (Naofumi)
“Pa-Paaaaaaaaaaare!” (Cavaleiro)
O grito do inimigo me impediu.
Isso foi bem rápido……
Esse pedaço de metal é tão importante assim?
Em vez de algo especial, ele só me lembra de um acessório de moda, ele nem tem efeitos especiais. Mas pode ser só o meu caso já que pessoas no meu mundo começam guerras por religião.
“Olhe para isso.” (Naofumi)
Eu repetidamente piso no símbolo estranho com o meu pé.
“Seu demônio do escudo! Deus nunca vai perdoar tais atos!” (Cavaleiro)
“Eu sei, Agora me diga rápido porque você estava tentando matar ela. Ou é só esse o grau da sua fé? Huh?” (Naofumi)
“Merda……” (Cavaleiro)
“Quem diria que teria um demônio pisando no símbolo de Deus bem a sua frente. Deus não deveria estar do seu lado?” (Naofumi)
Isso é o oposto do teste de lealdade.
Já que esse cara me reconhece como o demônio, ele não vai ficar parado enquanto eu faço atos barbáricos.
“Se você falar eu paro.” (Naofumi)
“Eu não vou escutar nada que um De-demônio tem a dizer.” (Cavaleiro)
“Ah, sim.” (Naofumi)
Eu piso no símbolo o suficiente pra ele afundar no chão.
“Seu bastaaaaaaaaaaaaaaaaaaardo!” (Cavaleiro)
Hmm…… Eu me pergunto o que aconteceu.
Ele finalmente percebeu a posição que ele está?
“Ei pirralha, quem é esse cara mesmo?” (Naofumi)
“Aau……” (Azulzinha)
A maldita pirralha ainda parece estar se recuperando do medo te quase ter morrido.
“Mel-Chan. Mestre e Firo estão aqui então vai ficar tudo bem.” (Firo)
“……Firo-Chan.” (Azulzinha)
A maldita criança se recupera, olha para mim, e sussurra.
“Uhm. Essas pessoas são os cavaleiros do meu pai.” (Azulzinha)
“Isso me lembra, quem é o seu pai?” (Naofumi)
“Pai?” (Azulzinha)
“É, de que família nobre você é?” (Naofumi)
“Uhm.” (Azulzinha)
Não é nobreza? Então o que é?
Ela parece consideravelmente well-bred, por acaso ela é a filha de algum mercador famoso? (TL: Well-bred significa que ela tem boa aparência, que ela tem genes bons)
Filha do mercador de acessórios? Mas não teria motivo para malícia se esse fosse o motivo.
……Da fala e conduta dessa criança, o pai dela deve ser alguém poderoso e respeitado. Ainda acho que ela é filha de algum nobre.
“Pai é o rei desse país.” (Azulzinha)
“……O quê?” (Naofumi)
“Holt Clay = Merlot Mark o trigésimo segundo. Eu sou Melty…… A princesa desse país.
E assim, eu de algum jeito fiquei no meio de uma ridícula conspiração.